Caloiros 2009/2010

[xhavokx]

Mas qual todo lixado... Era o que faltava nas universidades públicas e em democracia, um aluno aplicado ser prejudicado porque não alinhou em jogos idiotas.

Acho que os putos que entram para a universidade estão demasiado condicionados por lendas urbanas e deixam-se levar demasiado facilmente pelos ritos. Por um lado recusando agressiva e radicalmente e fazendo disso bandeira ideológica, por outro aceitando acéfalamente tido o que um gordo inútil e fardado com um traje de mau gosto lhe diz para fazer.

Vocês são cidadãos, pagam propinas. É o pagar as propinas que lhes dá direito ao acesso ao ensino, às salas de aula, aos professores, ao uso do equipamento e recinto da faculdade e não o fazerem as imbecilidades que lhes mandam fazer numa semana ou duas de festas e outras parolices pós adolescentes.

"Ai sou ignorado, não me emprestam apontamentos..." VAI ÀS AULAS E ESTUDA CALÃO, QUE NÃO PRECISAS DE APONTAMENTOS DE OUTROS CALÕES!

Vocês são adultos, emancipados e conhecem os vossos direitos e deveres. Um ano lectivo dura 3 anos, a praxe dura uma semana. Têm medo do quê? São contra o quê? São a favor do quê?

A faculdade é para aprender e estudar, não se resume a uma semana de brincadeiras idiotas. Quando essas brincadeiras idiotas ultrapassam os limites deixaram de estar dentro do foro académico para passarem estar dentro do foro criminal.

Se não conseguem perceber isto meus amigos, então se calhar merecem ser praxados e enxovalhados.

Concordo plenamente.
Até deu gosto ler.

[Nando]

Jebus... Desculpem-me lá a sinceridade mas o que pareceu a ler este tópico e que existe muita gente frustrada por aqui. Fodass.

[xhavokx]

Jebus... Desculpem-me lá a sinceridade mas o que pareceu a ler este tópico e que existe muita gente frustrada por aqui. Fodass.

E referes-te, por acaso, a quem é contra as praxes?

[Inmist]

Acho que os putos que entram para a universidade estão demasiado condicionados por lendas urbanas e deixam-se levar demasiado facilmente pelos ritos. Por um lado recusando agressiva e radicalmente e fazendo disso bandeira ideológica, por outro aceitando acéfalamente tido o que um gordo inútil e fardado com um traje de mau gosto lhe diz para fazer.

Toda a discussão resume-se a isso. Parece que não há meio termo para muita gente...

[MeninaDoCore]

Esta conversa da Praxe já se torna aborrecida. Todos os anos é sempre a mesma lenga-lenga.

Foda-se.


QUEM QUER VAI, QUEM NÃO QUER NÃO VAI.


E acho que acabei de resumir a ideia central da questão.

[Inmist]

Exacto, é tão simples

[solidimpact]

Esta conversa da Praxe já se torna aborrecida. Todos os anos é sempre a mesma lenga-lenga.

Foda-se.


QUEM QUER VAI, QUEM NÃO QUER NÃO VAI.


E acho que acabei de resumir a ideia central da questão.

Eu bloqueava aqui o topico já

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Isso é muito P/B!
Há que ver o cinza da coisa

[Sun_Crusher]

Há quem goste de andar de quatro, há quem não goste. Eu gosto de quem gosta de andar de quatro.

[Death Sailor]

Caloiros da FEUP? Chungosos pá :p LETRAS! LETRAS!

Uma conterrânea.

Também já lá andei na FLUP há dois anos

Andei na praxe umas semanas só por andar, para experimentar mas rapidamente deixei aquilo porque era uma palhaçada...
Andava em Ciências da Linguagem e éramos praxados pelo pessoal do antigo curso LLC.

Digo que era uma palhaçada porque, embora não abusassem no que nos mandavam fazer, não fazíamos nada de útil: rebolar em chão de paralelo e pó, bater com a testa em paralelo (esta pelos vistos era para fingir que batíamos ou bater devagar, eu percebi que era a sério e abri a testa até fazer sangue sem doer, apenas do simples acto do bater contínuo - e depois lá os "doutores" ficaram preocupados comigo...), mandarem-nos ir correr para um lado "à caça de gambuzinos", jogarem Mikado humano connosco (aquele jogo chinês dos pauzinhos às cores)... Merdas assim, só para fazer perder tempo. Por isso, deixei de ir à praxe, uso o tempo para fazer algo proveitoso e que goste. E o pessoal de Letras era todo muito "dull", sem interesse.

A praxe de Letras é um lulz pegado. O ano passado, quando entrei, disseram-me três coisas: "não precisas faltar às aulas se fores à praxe", "podes trajar caso não vás" e "a praxe é boa porque conheces muita gente". Assim sendo, decidi experimentar. Passado 3 horas desisti.

Porquê? Simples.
Obrigavam-nos a faltar às aulas na primeira quinzena, era uma praxe essencialmente psicológica e humilhante e com forte componente de violência verbal (acho dispensável os insultos que envolvam membros da família dos caloiros).

Assim sendo, desisti, não comprei traje (dinheiro deitado fora a meu ver) mas tenho colegas que na mesma situação que eu trajam. Para além disso conheci todos os elementos da minha turma, dou-me bem com todos, há troca de apontamentos e até ajudo a traçar as capas se for preciso (modéstia à parte, é um trabalho que faço exemplarmente).

O pessoal de Letras tem todo a mania que é intelectual.

[spiegelman]

Assim sendo, desisti, não comprei traje (dinheiro deitado fora a meu ver) mas tenho colegas que na mesma situação que eu trajam. Para além disso conheci todos os elementos da minha turma, dou-me bem com todos, há troca de apontamentos e até ajudo a traçar as capas se for preciso (modéstia à parte, é um trabalho que faço exemplarmente).

O pessoal de Letras tem todo a mania que é intelectual.

Pessoal sensata

Há quem goste de andar de quatro, há quem não goste. Eu gosto de quem gosta de andar de quatro.

A pessoa sensata.

[Raen Yrtham]

@Death Sailor:
Ora aí está

É, na primeira quinzena eles querem que andes sempre com eles que até mete nojo. Passado isso era só 2 dias por semana ou algo assim. Mas também depende do curso em que estás, porque os "doutores" que praxam são diferentes (já me esqueci do nome que se dá a estas divisões de cursos quando chega a hora da praxe) e definem regras diferentes...
Chega a parecer o programa da SIC, o "Salve-se quem puder!" em que dizem que há regras mas deixam de haver ou mudam-nas de repente quando lhes apetece

Eu também não quis comprar traje porque estar a gastar €150 ou mais numa coisa que usaria uma ou duas vezes por ano, que é desconfortável (para mim que não gosto de fardas e fatos) e é um forno quando está calor (é quente no inverno, vá lá), não é para o meu bolso.
Além disso não gosto de cerimónias de qualquer estilo - quer sejam missas, cortejos ou queima das fitas - e a praxe tem merdas dessas a dar com um pau.

Mas compreendo que muita gente goste, eu é que não sou um tipo sociável e de "festinhas" por aí além.

[Toretto]

Eu fui praxado e praxei. Diverti-me nas duas situações sobretudo porque o pessoal que me praxou sabia respeitar os caloiros e depois eu também soube respeitar os meus caloiros. E isso nota-se porque ainda hoje tenho grandes amigos que me praxaram e foram praxados por mim. Não há ressentimentos e quando se fala desses tempos ainda dá para rir porque felizmente calhei num grupo de pessoas inteligentes e com noção dos limites.
Claro que houve pessoal que andava ali a praxar como se aquilo fosse o exército, mas um olhar de esguelha ou um "vai-te f*der" nunca ficaram mal e têm o condão de afastar permanentemente os chicos-espertos.

Mas eu também estudei num meio pequeno (Portalegre) em que quase toda a gente se conhecia e isso facilitava a relação entre os estudantes.

[coragem]

acho que os novos musers tambem deveriam ser praxados

[Sir Sardine]

E já não são?!