Venøm Escreveu:Indigente Escreveu:Venøm Escreveu:Andam na rua com roupas que dão imenso nas vistas sabendo-o! Sabendo que correm esse risco, de serem assobiados, alvos de piropos. Têm comportamentos que chamam à atenção, reduzem-se a criaturas insignificantes em nome de sabe-se lá o que alguns até extremamente exagerados. Quando as pessoas vos dão a atenção que realmente merecem chamam-nas incultas e ortodoxas, e acham-se unicos e superiores. Pa, eu cá acho é que voces são uma cambada de palhaços em virem para aqui falar mal dos outros quando na maioria são voces que se reduzem ao que não são para tentarem que impliquem com vocês. E claro, depois é culpa da religião.
É que antes de aparecer o metal, os góticos, a roupa da tropa já havia quem tivesse problemas reais no que diz respeito a viver em sociedade, as pessoas quando tinham problemas com os outros normalmente era derivado à injustiça que se praticava a essas pessoas por serem diferentes, e aí havia razão para lutar para que fosse aceite de forma diferente. (Um bom exemplo - Heavy Metal - anos 80/70).
Agora têm tudo, ninguem vos chateia, são tratados de igual forma que os outros, são, em termos de direitos, iguais a qualquer outro cidadão. No entanto acham-se diferentes, ficam todos incomodadinhos quando um patetinha ou 2 vos manda uma boquinha e culpam a sociedade por isso quando o que deviam fazer era ou ignorar ou partir a boca aos gajos. Querem andar de preto, ganhem colhões pa isso. não se andem a exibir a frente dos outros e a reduzirem-se aos oprimidos da sociedade porque isso mete nojo!
Ponham é os olhos em miudos que todos os dias ao sairem da escola levam uma malha dos colegas sabe-se la porquê, e chegam a casa todos marcados e fodidos, como aquele miudo de 12 anos que apareceu nas noticias e não só (E olhem que nao era metaleiro!). Esses é que não se podem defender e sabem muito mais do mundo e da vida real que muitos de vocês que andam todos os dias de rabinho tremido dentro do carrinho dos papás a pensar que sabem muito da vida e das "duras regras da sociedade". vivem num Berço de ouro, podem-se dar ao luxo de comprar ropinhas caras gógós aqui e ali, depois quando andam na rua ninguem vos toca, e o mais engraçado é que não sabem nada de coisa nenhuma, e quando vos mandam uma boquinha que as vezes até é bem mandada e traduz muito do que voces são (pa ver se acordam) ficam todos irritadinhos com a sociedade.
Cresçam!
Já vi que andas de transportes públicos. É chato :/
Venom, já reparei que és um inconformista e até disse para mim, "este gajo podia escrever uma espécie de manifesto", tipo uma espécie de versão contemporânea do "Sermão de Sto. António aos peixes". Até podias seguir a mesma estrutura do pajecas Vieira. Se não te lembras das aulas de Português no liceu, eu dou uma ajudinha.
Exórdio
Capítulo 1) Introduzes o tema do sermão: “Vós sois o sal da Terra” e tal e coisa. Aqui vais fazer a apresentação da tese, ou seja, vais explicar porque é que a cena está a morrer. A culpa está no sal (metal) ou na terra (metaleiros).
Exposição
Capítulo 2) Consideras os louvores dos metaleiros em geral: podes usar aquela lenga-lenga do “antigamente é que era bom”. Começas por exemplificar como na década de 80 é que a cena estava no seu auge: havia camaradagem, o pessoal não ligava a rótulos, os concertos de metal tinham sempre casa cheia e por aí adiante (não deixes o facto de teres 18 anos ou o raio te impeça, fala como se percebesses da coisa).
Capítulo 3) Seguidamente vais contemplar os louvores dos metaleiros em particular: é o thrasher que é um porreiraço sempre pronto para a bebedeira nos concertos (apesar de ficar sempre tão bêbado que nunca chega a ver a banda a tocar); é o gajo do old-school que mantém a chama do Heavy metal viva (apesar de deitar abaixo tudo o que se fez depois de 1986); é o tipo do black metal com tanta paixão pela música que tem 20 bandas (não faz mal que soem todas ao mesmo) e por aí adiante.
Capítulo 4) Agora é que a porca torce o rabo! Agora é sempre a descascar nos metaleiros: porque já não vão aos concertos (apesar de Portugal já estar no circuito de muitas bandas que teimam em cá vir quase todos os anos, os promotores devem gostar do prejuízo); porque já não se compram cds e só ouvem música no computador (apesar de haver cada vez mais pequenas editoras e de carácter independente); porque o pessoal não é unido e andam sempre às turras por causa dos rótulos (para um perfeito exemplo disto, ver o tópico do speed metal); porque os metaleiros são todos uns meninos que se queixam de ser descriminados e que não sabem o que é a “vida dura” (lá por ainda andares a estudar não te inibas de criticar os outros, tu sabes o que a vida custa).
Capítulo 5) Bem, agora é que se torna pessoal. Repreensões de carácter particular: é o gajo que só ouve música super complexa e muito técnica mas que ao fim de contas não tem alma e isso é inadmissível no metal (se poderes explicar o que significa realmente uma música ter “alma”, é capaz de ajudar); é o gajo que só ouve música cavernosa e cheia de pregos com produção ranhosa aka “trve kvlt”e não sabe o que é música bem tocada (porque só tocar muito é que é tocar bem); é o gajo que só ouve música que nem música é, parece o vento a passar na chaminé mas ao que parece ele nem gosta daquilo, é só para se armar em intelectual (porque a música não pode ser encarada como um conceito pessoal); é o gajo que nunca está contente e está sempre a criticar o gosto musical dos outros e só o que ele ouve é que é bom; e a lista continua.
Peroração
Capítulo 6) É a despedida, Aqui supostamente dizes como as coisas se poderiam resolver, mas cheira-me que por mais que digas ou se deixes de dizer, vão haver sempre gajos a criticar tudo o que já foi feito, tudo o que se faz e tudo o que será feito. Por isso mais vale cagar para isto tudo e continuar a ouvir a música que gostes e deixares os outros em paz.
Gostei muito dessa exposição colorida, não sei é como raio é que os capítulos 3/6 têm alguma coisa a ver com aquilo que escrevi. Eu pelo menos não me ando a queixar que me doi isto e aquilo porque os outros gozam comigo. E sim, é verdade que não trabalho, e não contribuo para a sociedade, mas para lá caminho, tambem ando à boleia e gasto dinheiro ao estado, mas como já disse não me queixo, estou grato por aquilo que tenho.
Não sou thrasher, não sou nada disso que me estás a chamar. Aliás, tu não me conheces de lado nenhum e nem sabes a musica que ouço para sequer conseguires fazer uma tese válida com argumentos válidos sobre mim.
Muito bonito, mas dou-te nota 0 porque falhaste terrivelmente.
Sem me querer meter nesta discussão, mas acho que a resposta que deste agora ao Indigente, serve exactamente para o teu post anterior
Tu nem ninguem aqui conhece os outros para estar a dar sentenças de como são as pessoas e as razões de porque se vestem assim ou assado.
Não podes estar a escrever testamentos de como são as pessoas, como soubesses mais que os outros e depois levas com uma resposta bem dada, e respondes com o argumento que ninguem te conhece para estar a fazer juizos de ti.
Abraço [[]]