Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

[Graveyard]

Subterranean Masquerade - Suspended Animation Dreams



Um álbum progressivo/psicadélico/avant-garde(?) que merece ser ouvido. Depois da saída de um EP bem interessante, chega finalmente este álbum, longe de ser um clássico devido ao pouco tempo que tem, não deixa de ser uma proposta agradável. Com o vocalista dos Novembers Doom que vai alternado entre as vozes limpas e os "guturais". Surge um CD que mistura de elementos 70´s rock, com jazz e instrumentos menos "convencionais" como violino, flauta. Se querem uma proposta diferente este é o álbum certo.

[Ricardo Reis]

muito bom!

[Déjà loin]

Subterranean Masquerade - Suspended Animation Dreams



Um álbum progressivo/psicadélico/avant-garde(?) que merece ser ouvido. Depois da saída de um EP bem interessante, chega finalmente este álbum, longe de ser um clássico devido ao pouco tempo que tem, não deixa de ser uma proposta agradável. Com o vocalista dos Novembers Doom que vai alternado entre as vozes limpas e os "guturais". Surge um CD que mistura de elementos 70´s rock, com jazz e instrumentos menos "convencionais" como violino, flauta. Se querem uma proposta diferente este é o álbum certo.

Comprei esse álbum por 2€ no caos de 2008 .

[Graveyard]

2€? Qualidade não se vé no preço.

[Ricardo Reis]

In-Canto: Luisa Amaro foi a primeira mulher a gravar em guitarra portuguesa, editado em Novembro de 2004. Canção para Carlos Paredes inicia um percurso corajoso de uma mulher enamorada por um instrumento até então masculino.
A tocar em duo com Miguel Carvalhinho há três anos, Luisa Amaro continua o seu trabalho na procura de novos caminhos para a guitarra portuguesa. Assim nasce IN-CANTO - um projecto onde a guitarra portuguesa, e a sua habitual companheira guitarra clássica, se cruzam com outros sons, quiçá remontando às suas origens. Juntam-se aqui à percussão árabe, descobrindo novos timbres e envolvências musicais ilustrados e interpretados por uma outra arte ancestral: a dança oriental.

[Demoniac]

Artista: David Bowie
Álbum: Heathen (2002)



Ontem ao ouvir este CD no carro, relembrei-me o quanto ele é especial. A magia de outros tempos (alguns não muito distantes também) está presente e foi considerado um grande regresso deste génio multi-instrumentista.
Para mim é sempre interessante ouvir música de alguém(com talento) que está entre a barreira dos 55-60(idade do DB na altura). Existe uma maturidade e uma coerência, que são complicadas de explicar. O ambiente é meio drone, a maioria das músicas são frias com uma voz bastante serena e algo sofrida por de trás. A percussão é lenta e compassada, normalmente conduz as musicas juntamente com o baixo, deixando as guitarras um bocado em segundo plano, especialmente na melhor música do álbum: "I would be your slave". Esta música é provavelmente a melhor música de David Bowie nos últimos 20 anos, não pq ele fez músicas fracas, mas pq esta música é uma verdadeira lição sobre este tipo de arte. Sem grandes momentos virtuosos e fluente! Cortante na sua brilhante simplicidade.
Ao lado desta estão também outras que adoro como: "Slow Burn", "Afraid", "Sunday", "Everybody Says 'Hi'" e "Cactus" (cover de Pixies).
A temática destes temas é bastante diferente para o que se espera de um homem com praticamente 60 anos. Pelos menos aos meus olhos não me parece que qualquer pessoa de 3ª idade(ou finais da 2ª) tenha uma visão tão triste do mundo. Dai provém também algum conforto ao ouvir este álbum. Dado identificar-me com a decadência e a tristeza que é aqui retratada. Não existe muito que eu discorde neste álbum.
Creio que daí provem o título do álbum "Heathen", que li sempre com o significado "Não sou cristão". Aliás creio que "Heathen" pode ser lido como um politeísmo, algo que me agrada, pois embora não acredite em deuses, tenho respeito por um homem que se identifica com numerosas religiões e não só uma(especialmente a mais condenável).

Este álbum é a principal razão, pela qual eu nunca ouvi o último álbum de Bowie "Reality", este álbum é tão bom, que receio que o último seja uma má despedida.
Juntamente com o "Outside"(falar deste seria um pesadelo para mim, impossível descrever) este é o álbum pós-80's que eu mais respeito de David Bowie.

[Johnny B Goode]

no meio de tanta coisa que ainda cabia aqui, não se esqueçam destes

[Ishkur]

(...)o último, de 2008, que ainda nem ouvi...

Até dói ouvir a quem goste mesmo da banda.
O último momento "recente" que associo à banda foi vê-los no coliseu. De resto só as antiguidades. Bauhaus tornou-se uma das minhas bandas favoritas desde que os descobri. Muito mais do que Joy Division, por exemplo...
Os primeiros de Peter Murphy a solo também se comem. É o único "spin-off" dos membros que consigo gostar. Nada que o Daniel tenha feito me puxou minimamente.

Para quem goste da onda post-punk há algumas bandas recentes que valem a pena descobrir.
Gotterdammerung <3, Frank the Baptist, The Last Days of Jesus, Murder at the Registry, Voices of Masada, por exemplo, têm trabalhos muito bons. All Gone Dead também têm algumas coisas engraçadas, mas pessoalmente puxam-me menos.

Já que entrei numa de revivalismo, adoro este álbum:

The Mission Uk - Children


Esta música tem "after-taste" a Dead Can Dance que deleita o meu gosto particular (ou não fosse DCD uma das minha 2 bandas favoritas de todos os tempos).

[blutigengel]

ahahah, agora viajei no tempo

[Baalrech]

Já que ando numa de "origens do gótico".

Banda: Bauhaus
Álbum: Mask



Quando todos diziam que o rock estava a estagnar e que não existia um David Bowie em qualquer esquina, apareceram estes mangalhos. No 1º álbum(In The Flat Field) embora ainda "tradicionais", já começavam a agitar a Inglaterra. Quando ninguém esperava, caiu esta bomba de originalidade criativa.
Dizer o que isto é, para mim é complicado! Apenas posso dizer que estes senhores deram uma nova cara à musica minimalista na altura introduzida (p.e. Brian Eno). Tem um groove muito próprio, embalado por um vocalista bastante invulgar(Peter Murphy).
O álbum é bastante hipnótico e creio que é pioneiro na maneira como o baixo e a guitarra interagem, dentro do mesmo caixote que Joy Division, em termos de textura, mas mais obscuro (neste caso, p.e - "The Man With X-Ray Eyes").

Quem gostar de Bauhaus e Black Metal, aconselho vivamente a ouvir a cover de Leviathan (US), da "The Man With X-Ray Eyes".

Comprei a box há umas semanas com "Mask" e mais uns singles e out-takes e uma gravação ao vivo em 81
Vou já procurar essa cover que desconhecia.

[Lpmpp]

Eu que não tinha paciência nenhuma para hardcore, punk e por aí, resolvi pegar na discografia de Black Flag há uns meses e tem sido um vício do caraças, por isso aqui vai:



Gravado em 1981, Damaged é um marco na história do Hardcore. O primeiro longa duração da banda e o primeiro registo deles com aquele que terá sido o vocalista mais marcante da formação da banda - Henry Rollins. Desde as músicas mais festivas (ainda que repletas de ironia a meu ver) como Six Pack e TV Party até à doentíssima Damaged I o álbum varia o suficiente para não fartar e tem uma certa "sujidade" transversal a todas as músicas que me agrada bastante.

Portanto, começa assim:

e o final é:

[Demoniac]

Os pioneiros do Sludge.

Muito bom! O álbum que mais me agarra de Black Flag é mesmo o "My War", que é excelente. O 2º lado do disco/vinyl/whatever é muito à frente do seu tempo e marcante.

[Lpmpp]

Foi o primeiro que ouvi deles. A música 'my war' é viciante à brava.

[Last Light]

Tudo de Black Flag é excelente e muito à frente.
"My War" = O sludgecore

[pantufa]