E se vivêssemos na Ibéria?
Cathy Escreveu::lol:![]()
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Aleluia! Os meus esforços foram recompensados. Eu sabia que assim que a conversa descesse de nível íam aparecer mais comentadores deste tópico bolorento.![]()
ETA ou TETA, o que interessa? No que foi dito antes sobre história de Portugal curiosamente ninguém pegou. Oh pá, bolas, que seca!Blherghhh xpto bbbbbbrrrrrr...
o nível desceu coma tua fantástica saída acerca da ETA.
p.s.- apesar de não comentar até estava a gostar de ler as considerações históricas que estavam a ser discutidas.
Cathy Escreveu:Eu criava um grupo terrorista, tipo ETA mas tuga.
Cathy Escreveu:ETA ou TETA, o que interessa? No que foi dito antes sobre história de Portugal curiosamente ninguém pegou. Oh pá, bolas, que seca!Blherghhh xpto bbbbbbrrrrrr...
Esses teus post também foram extremamente relevantes para o tópico "bolorento".



Por isso mesmo é que os meus esforços foram recompensados.
Se mais alguém estiver disposto a comentar factos históricos que levam a não querer uma união com Espanha, força. Pessoalmente adoro história. So, be my guest.
Eu já cá volto com uma lista de coisas que me levam a gostar de ser Portuguesa e não querer nenhuma união ibérica...


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É engraçado...Saramago é um excelente escritor( devo dizer que ontem acabei de ler "A caverna"), mas em termos políticos é uma merd*. Eu suspeito que ele quer a união Ibérica mais por razões pessoais, uma vez ví uma notícia em que dizia que ele tinha um problema qualquer de impostos por morar em Espanha e ser Português, não sei pormenorizadamente.
Zsa Zsa Gabor Escreveu:Cathy Escreveu:Eu criava um grupo terrorista, tipo ETA mas tuga.Cathy Escreveu:ETA ou TETA, o que interessa? No que foi dito antes sobre história de Portugal curiosamente ninguém pegou. Oh pá, bolas, que seca!Blherghhh xpto bbbbbbrrrrrr...
Esses teus post também foram extremamente relevantes para o tópico "bolorento".E houve pelo menos um utilizador que mencionou os teus escritos sobre a História de Portugal, por isso já não é mau reconhecimento da tua opinião sobre o assunto.
Acho pouco provável que se dê uma Ibéria, pelo menos nas próximas décadas. Dá mais jeito aos espanhóis não terem de sustentar o irmão estróina e no entanto poderem investir no mesmo. E também é daquelas questões ciclicamente debatidas, tipo Olivença e as touradas, que não leva a lado nenhum e é quase uma falsa questão. Pelo sim pelo não tenciono aprender a falar castelhano em breve, nunca se sabe.
*shrug-olé*
Esses meus posts chamam-se sentido de humor, negro ou não, azarito. Uns compreendem, outros não. Pelo menos atraiu as atenções para o tópico em questão, nem que tenha sido por umas piadazinhas da treta.

Mas voltando ao tópico sobre a união Ibérica ou a "futura" Ibéria, como lhe chamou recentemente o José Saramago... Como disse antes de avacalhar o tópico, acho que grande parte da culpa de termos o país que temos é nossa e não há ninguém em quem pôr a culpa a não ser em nós mesmos. Logo, não há Espanha que nos safe.
Qualquer pessoa que estude sobre a nossa história, dá valor aos que os nossos antepassados conseguiram criar, sobretudo quando vemos que conseguimos sobreviver ao imperialismo de Espanha ao longo de quase 900 séculos de história!
O país está mal? Segundo os Portugueses o país está mal há dezenas ou centenas de séculos, porque parecem só ver o lado negativo das coisas.
Pergunta: «Está boa?»
Resposta: «Vai-se andando»
(Se perguntassem isto a um Português há 20 anos a resposta seria igual à de agora)
Pergunta: «Quanto custa isto? Está um bocado caro»
Resposta: «Sabe, isto está mal. Está cada vez pior»
(Se perguntassem isto a um Português há 20 anos a reposta seria igual à de agora)
Há centenas ou talvez milhares de postos de trabalho por preencher nos Centros de Emprego porque as pessoas não os aceitam. Ou seja, não há falta de trabalho, há é falta de pessoas que queiram trabalhar. Há muito trabalhao para quem quer realmente trabalhar.
E por aí adiante.
Somos o país dos «queixinhas». Nunca estamos bem. Devemos ter medo de dizer que estamos bem, com medo do mau olhado e da inveja e das mezinhas das bruxas do país todo, porque há muita gente com mentalidade mística da idade da pedra neste país. Estamos sempre «mais ou menos», «assim assim». Adoramos falar de dores, doenças, de desgraças da vizinha, do cão e do amigo da vizinha. Gostamos de nos sentir especiais nas nossas misérias pessoais e individuais e fazemos programas de televisão que nos fazem sentir melhor nas nossas desgraças porque afinal há quem esteja pior que nós e goste de se evidenciar por isso mesmo. Adoramos os pequenos nadas, a casa cheia de bibelots, as discussões estúpidas que acabam à machadada entre pessoas da mesma família e coisas afins. Isto somos nós, Portugueses, na sua generalidade! (leiam o livro “Portugal Hoje, O Medo de Existir”, do filósofo José Gil, que mostra isso mesmo de uma forma mais aprofundada e interessante que eu)
Isto para dizer que as pessoas podem desculpar o «sim» à união com Espanha com a ideia de que isto está mal e que a culpa (como sempre) é do governo. Mas a culpa de sermos quem somos é nossa, não é do governo.
A produtividade do país é baixa e põe-nos na cauda da Europa? Pois é, mas segundo os estudos que existem sobre o tema, isso deve-se à falta de mão de obra Portuguesa QUALIFICADA. A culpa é do governo? Dos nossos empresários? Ou dos trabalhadores? Acho que não é preciso dar a resposta. Temos uma grande falta de ambição pessoal enquanto povo e enquanto pessoas individuais. Contentamo-nos com coisas pequenas, não temos grandes objectivos ou missões pessoais. Agora só porque somos em geral uma cambada de irresponsáveis sem ambição na vida, isso não quer dizer que não tenhamos umas centenas ou milhares de pessoas determinadas a fazer alguma coisa boa pelo país...
A generalidade dos Portugueses parece que está à espera que alguém cuide deles. Não sei se ainda esperam pelo D. Sebastião ou pela sobrevivência do actual regime da Segurança Social, mas eu gosto de acreditar na frase do ex-presidente americano «não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas sim o que TU podes fazer pelo teu país»! Se calhar foi por isso que a América, para o bem e para o mal, se tornou no país que tornou.
Agora, só pelos nossos queixumes do costume e pela miséria consequente da nossa falta de responsabilidade pela nossa vida pessoal pôr o nosso destino, a nossa identidade, o nosso território a mando de um bando de espanhóis? NUNCA!
Cathy Escreveu:/quote]
Esses meus posts chamam-se sentido de humor, negro ou não, azarito. Uns compreendem, outros não. Pelo menos atraiu as atenções para o tópico em questão, nem que tenha sido por umas piadazinhas da treta.![]()
Eu percebi que era sentido de humor e acho que o BetinhodoSludgeDrone também, tanto que se brincou com o assunto. A tua assunção de que devíamos prestar mais atenção a umas coisas que a outras é que não tem razão de ser, daí o meu comentário sobre a falta de relevância. Já percebemos que querias era reacções aos teus posts ditos "sérios" mas a tua piada da ETA suscitou mais interesse que a História de Portugal. Uns compreendem, outros não. Azarito.

Há uns meses atrás o recentemente falecido Eduardo Prado Coelho escreveu um artigo bastante interesante sobre o estado do país. Dá que pensar.
"Precisa-se de matéria prima para construir um País"
Eduardo Prado Coelho - in Público
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser
vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios
onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os
directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco
interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois
reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é
culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até
converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade
humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente
abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer:
desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e
francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável,
não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore
seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e
ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO
PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!»
EDUARDO PRADO COELHO
"Precisa-se de matéria prima para construir um País"
Eduardo Prado Coelho - in Público
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser
vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios
onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os
directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco
interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois
reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é
culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até
converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade
humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente
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É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer:
desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e
francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável,
não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore
seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e
ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO
PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!»
EDUARDO PRADO COELHO
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Só um à parte nesse teu último post: imperialismo de Espanha durante 900 anos? Para já, Espanha é mais recente que isso. Além do mais, a história das relações entre Portugal e Espanha está cheia de conflitos mútuos entre as nações pelas mais diversas razões, desde tentativas de invasão tanto duma parte como outra até tentativas de se juntarem as duas nações por casamentos até tentativas - casamentos aliás que acabaram por resultar no Filipe II o qual, apesar de tudo, era herdeiro legítimo da coroa.
Sobre o assunto em si, cada vez mais existe um desinteresse generalizado por símbolos nacionais, cada vez mais gente pensa que diluir fronteiras é menos importante do que melhorar a qualidade de vida. Talvez daqui a uns anos, esta questão não provoque tanta celeuma.
Só um à parte nesse teu último post: imperialismo de Espanha durante 900 anos? Para já, Espanha é mais recente que isso. Além do mais, a história das relações entre Portugal e Espanha está cheia de conflitos mútuos entre as nações pelas mais diversas razões, desde tentativas de invasão tanto duma parte como outra até tentativas de se juntarem as duas nações por casamentos até tentativas - casamentos aliás que acabaram por resultar no Filipe II o qual, apesar de tudo, era herdeiro legítimo da coroa.
Sobre o assunto em si, cada vez mais existe um desinteresse generalizado por símbolos nacionais, cada vez mais gente pensa que diluir fronteiras é menos importante do que melhorar a qualidade de vida. Talvez daqui a uns anos, esta questão não provoque tanta celeuma.

Compreendo o que queres dizer e o equivoco foi meu. Vou tentar clarificar. Espanha tinha um rei no tempo de D. Afonso Henriques - Afonso VII de Leão e Castela - que se fez coroar imperador expressando assim, junto de Roma, a sua intenção em que os restantes reis da Península Ibérica lhe prestassem vassalagem, incluindo o nosso 1º rei. Com esse acto ou não, o que é facto é que se sempre se manteve um núcleo de ambição centrado no reino de Leão e Castela, no sentido de unir a península ibérica no poder de um só imperador. Era a isso que me estava a referir, porque o que disseste sobre Espanha ser um país recente está obviamente correcto. 

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Cathy Escreveu:Compreendo o que queres dizer e o equivoco foi meu. Vou tentar clarificar. Espanha tinha um rei no tempo de D. Afonso Henriques - Afonso VII de Leão e Castela - que se fez coroar imperador expressando assim, junto de Roma, a sua intenção em que os restantes reis da Península Ibérica lhe prestassem vassalagem, incluindo o nosso 1º rei. Com esse acto ou não, o que é facto é que se sempre se manteve um núcleo de ambição centrado no reino de Leão e Castela, no sentido de unir a península ibérica no poder de um só imperador. Era a isso que me estava a referir, porque o que disseste sobre Espanha ser um país recente está obviamente correcto.
Iá, para deixarmos de ser vassalos do imperador de Castela tivemos que ficar vassalos do Papa através da Bula, teoricamente não obtivemos independência em termos legais xD
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Vivemos na Península da Ibéria.
Não estou equivocado.
Da tua fonte:
"Ibéria é o nome pelo qual os gregos conheciam desde tempos remotos o que hoje chamamos Península Ibérica."
Quanto À Hispânia e da mesma fonte.
O termo Iberia é grego e o termo Hispania é latino."
Logo nome Latim e Grego para a mesma Península local onde vivemos.

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