Lingua Portuguesa unificada em 2008
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Este artigo veio no JN de hoje.
« 'Batismo' na língua
Raul M. Marques /Lusa
Os efeitos não serão imediatos, mas a disposição anunciada pelo Governo português de aprovar até ao final do ano o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa poderá ter desfeito algumas dúvidas, atenuado reticências, dissipado mesmo suspeições de "bloqueio".
O processo, de um momento para o outro, parece ter ganho um novo ímpeto. Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, disposição idêntica à de Portugal foi entretanto manifestada por Angola, Moçambique e Guiné--Bissau os três comprometeram--se a ratificar "rapidamente" o Acordo e o Protocolo Modificativo. Falta agora converter "rapidamente" em medida de tempo...
A pergunta tem sido e continuará a ser feita quando todo o processo - legal e diplomático - estiver concluído, quantos mais anos serão necessários para que todos os países falantes de português o escrevam da mesma maneira? Malaca Casteleiro, um linguísta na primeira linha da defesa do Acordo, disse à Lusa que, entrando o documento em vigor, será necessário um período de adaptação "que não deve ser inferior a quatro anos, para permitir as alterações em dicionários, manuais escolares e para a aprendizagem das alterações ortográficas".
Quatro anos em Portugal, o Brasil não deverá levar mais tempo a consegui-lo, mas quantos anos em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,São Tomé e Príncipe ou em Timor-Leste, que não solicitou ainda a adesão ao Acordo? O futuro - o que é dizer também a vontade política dos intervenientes - o dirá.
Pretende-se com o Acordo "a unidade da língua" - na escrita e só na escrita, naturalmente. Acreditam os especialistas, e não apenas eles, que, unificada, a língua portuguesa terá outra força, ganhará em "poder de afirmação" nas instâncias internacionais. Para que a unidade se efective há cedências a fazer de um lado e de outro do Atlântico. Quem cede mais? Os especialistas deitaram-se ao estudo e fizeram balanços as modificações propostas no Acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal. Os portugueses deixarão, por exemplo, de escrever "húmido" para usar a nova ortografia - "úmido".
Desaparecem também da actual grafia em Portugal o "c" e o "p" nas palavras em que estas letras não são pronunciadas, como em "acção", "acto", "baptismo" e "óptimo". Diz Malaca Casteleiro que as alterações a introduzir, "importantes para unificar e dar força" à língua, "não são dramáticas, não vão assustar as pessoas".
No Brasil, a mudança será menor, porquanto apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada. O trema utilizado pelos brasileiros desaparece completamente e ao hífen acontece o mesmo, quando o segundo elemento da palavra comece com "s" ou "r", casos em que estas consoantes devem ser dobradas, como em "antirreligioso" e "contrarregra". Apenas quando os prefixos terminam em "r" se mantém o hífen. Exemplos hiper-realista, super-resistente.
O acento circunflexo sai também de cena nas paroxítonas (palavras com acento tónico na penúltima sílaba) terminadas em "o" duplo ("voo" e "enjoo"), usado na ortografia do Brasil, mas não na de Portugal, e da terceira pessoa do presente do indicativo ou do conjuntivo de "crer", "ler", "dar", "ver" e os seus derivados. Passará a escrever-se creem, leem, deem e veem.
No Brasil, o acento agudo deixará de usar-se nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas como "assembleia" e "ideia". Com a incorporação de "k", "w" e "y", o alfabeto deixará de ter 23 letras para ter 26. »
In http://jn.sapo.pt/2007/11/12/sociedade_e_vida/batismo_lingua.html
Vai ser bonito ver a malta a escrever/dizer "indenização" em vez de "indemnização".
Perdoem-me a expressão, mas esta tropa só pode ser constituída por Bandalhos. Nem pensar que eu vou alterar drasticamente a minha cultura por um ideal ridículo e imperialista.
Sir Sardine Escreveu:Aguardo confirmação oficial.
Este artigo veio no JN de hoje.
« 'Batismo' na língua
Raul M. Marques /Lusa
Os efeitos não serão imediatos, mas a disposição anunciada pelo Governo português de aprovar até ao final do ano o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa poderá ter desfeito algumas dúvidas, atenuado reticências, dissipado mesmo suspeições de "bloqueio".
O processo, de um momento para o outro, parece ter ganho um novo ímpeto. Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, disposição idêntica à de Portugal foi entretanto manifestada por Angola, Moçambique e Guiné--Bissau os três comprometeram--se a ratificar "rapidamente" o Acordo e o Protocolo Modificativo. Falta agora converter "rapidamente" em medida de tempo...
A pergunta tem sido e continuará a ser feita quando todo o processo - legal e diplomático - estiver concluído, quantos mais anos serão necessários para que todos os países falantes de português o escrevam da mesma maneira? Malaca Casteleiro, um linguísta na primeira linha da defesa do Acordo, disse à Lusa que, entrando o documento em vigor, será necessário um período de adaptação "que não deve ser inferior a quatro anos, para permitir as alterações em dicionários, manuais escolares e para a aprendizagem das alterações ortográficas".
Quatro anos em Portugal, o Brasil não deverá levar mais tempo a consegui-lo, mas quantos anos em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,São Tomé e Príncipe ou em Timor-Leste, que não solicitou ainda a adesão ao Acordo? O futuro - o que é dizer também a vontade política dos intervenientes - o dirá.
Pretende-se com o Acordo "a unidade da língua" - na escrita e só na escrita, naturalmente. Acreditam os especialistas, e não apenas eles, que, unificada, a língua portuguesa terá outra força, ganhará em "poder de afirmação" nas instâncias internacionais. Para que a unidade se efective há cedências a fazer de um lado e de outro do Atlântico. Quem cede mais? Os especialistas deitaram-se ao estudo e fizeram balanços as modificações propostas no Acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal. Os portugueses deixarão, por exemplo, de escrever "húmido" para usar a nova ortografia - "úmido".
Desaparecem também da actual grafia em Portugal o "c" e o "p" nas palavras em que estas letras não são pronunciadas, como em "acção", "acto", "baptismo" e "óptimo". Diz Malaca Casteleiro que as alterações a introduzir, "importantes para unificar e dar força" à língua, "não são dramáticas, não vão assustar as pessoas".
No Brasil, a mudança será menor, porquanto apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada. O trema utilizado pelos brasileiros desaparece completamente e ao hífen acontece o mesmo, quando o segundo elemento da palavra comece com "s" ou "r", casos em que estas consoantes devem ser dobradas, como em "antirreligioso" e "contrarregra". Apenas quando os prefixos terminam em "r" se mantém o hífen. Exemplos hiper-realista, super-resistente.
O acento circunflexo sai também de cena nas paroxítonas (palavras com acento tónico na penúltima sílaba) terminadas em "o" duplo ("voo" e "enjoo"), usado na ortografia do Brasil, mas não na de Portugal, e da terceira pessoa do presente do indicativo ou do conjuntivo de "crer", "ler", "dar", "ver" e os seus derivados. Passará a escrever-se creem, leem, deem e veem.
No Brasil, o acento agudo deixará de usar-se nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas como "assembleia" e "ideia". Com a incorporação de "k", "w" e "y", o alfabeto deixará de ter 23 letras para ter 26. »
In http://jn.sapo.pt/2007/11/12/sociedade_e_vida/batismo_lingua.html
Vai ser bonito ver a malta a escrever/dizer "indenização" em vez de "indemnização".

Perdoem-me a expressão, mas esta tropa só pode ser constituída por Bandalhos. Nem pensar que eu vou alterar drasticamente a minha cultura por um ideal ridículo e imperialista.
RuySan: Não percebo a obsessão que certas pessoas têm com cuecas.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
Grimner: Eis o porquê.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
Grimner: Eis o porquê.
- otnemeM
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Zombie_ Escreveu:(...)
Para que a unidade se efective há cedências a fazer de um lado e de outro do Atlântico. Quem cede mais? Os especialistas deitaram-se ao estudo e fizeram balanços as modificações propostas no Acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal.
(...)
No Brasil, a mudança será menor, porquanto apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada.
(...)
Por mim está tudo dito.
- Sir Sardine
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otnemeM Escreveu:Zombie_ Escreveu:(...)
Para que a unidade se efective há cedências a fazer de um lado e de outro do Atlântico. Quem cede mais? Os especialistas deitaram-se ao estudo e fizeram balanços as modificações propostas no Acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal.
(...)
No Brasil, a mudança será menor, porquanto apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada.
(...)
Por mim está tudo dito.
Exactamente no que eu pensei.
Sir Sardine Escreveu:Sem dúvida que quem fica a "perder" somos nós. Muito também derivado da actual não utilização de "c's" nem "p's" etc, no vocabulário brasileiro.
Mas enfim, até por isto em marcha vai demorar e até lá vai haver mais polémica.
Dou quatro anos e meio/cinco anos até isto abandalhar.
E a coisa mais ridícula no meio disto tudo é mudarmos tanta coisa que está bem assim, que faz parte da nossa cultura como portugueses, e não ser adoptado o trema. No meio de tanta estupidez, podiam ter feito alguma coisa bem...
RuySan: Não percebo a obsessão que certas pessoas têm com cuecas.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
Grimner: Eis o porquê.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
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- MIDnight Killer
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Eu acho que tudo isto é uma questão de números. Só para dizerem que a língua Portuguesa (Unificada e, portanto, sem diferenças) é a mais falada em todo o mudo. Mais uma demonstração da mania das grandezas. Eu acho que as pessoas não vão mudar a sua maneira de escrever. Só os jovens que aprendam a escrever assim é que irão utilizar esta terminologia. O mesmo já se sucedeu depois do 25 de Abril.
Nos casos onde se vão retirar os "c" e os "p" de palavras onde eles aparecem GRAFICAMENTE mas não são pronunciados FONETICAMENTE, não vejo grande mal. Acção continuar-se-á a pronunciar acção, independentemente de se escrever acção ou ação.
Penso que assim se vai facilitar a escrita. Há muitos anos atrás deixámos de escrever farmácia com "ph". Não vejo por que motivo não se pode voltar a fazer o mesmo.
As línguas humanas tem a tendência a tornarem-se mais simples para os falantes, em termos fonéticos; é natural que a grafia acompanhe esta tendência.
É uma opinião...
Penso que assim se vai facilitar a escrita. Há muitos anos atrás deixámos de escrever farmácia com "ph". Não vejo por que motivo não se pode voltar a fazer o mesmo.
As línguas humanas tem a tendência a tornarem-se mais simples para os falantes, em termos fonéticos; é natural que a grafia acompanhe esta tendência.
É uma opinião...
- Maeve
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A língua portuguesa é uma das poucas coisas boas neste país e até isso querem mudar.
Não vejo qualquer vantagem nesta mudança. Os brasileiros escrevem como querem, nós escrevemos como queremos. É normal que uma língua internacional/intercontinental sofra modificações. Caso contrário, hoje ainda estaríamos todos a falar Latim. Quanto aos países de África, acho que o mais acertado era o ensino do português de Portugal, mas se querem equilibrar as coisas, façam listas de comparações, como as que existem para os vocábulos em inglês do Reino Unido e o inglês americano.
Acho uma afronta se avançarem com isso no esino português.
Maeve Escreveu::shock: Eu, pura e simplesmente, recuso-me a fazer qualquer modificação na minha ortografia. Já não bastava o sacrifício de ler os livros da faculdade em português do Brasil, agora também teria de escrever como tal? Não me parece! Já para não falar que a omissão da acentuação de todas essas palavras daria uma confusão desmedida!
A língua portuguesa é uma das poucas coisas boas neste país e até isso querem mudar.
Não vejo qualquer vantagem nesta mudança. Os brasileiros escrevem como querem, nós escrevemos como queremos. É normal que uma língua internacional/intercontinental sofra modificações. Caso contrário, hoje ainda estaríamos todos a falar Latim. Quanto aos países de África, acho que o mais acertado era o ensino do português de Portugal, mas se querem equilibrar as coisas, façam listas de comparações, como as que existem para os vocábulos em inglês do Reino Unido e o inglês americano.
Acho uma afronta se avançarem com isso no esino português.
A língua vai continuar a mesma. Esta medida serve só para a tornar mais facilmente identificável a nível mundial, penso eu.
Estão a falar muito da mudança da nossa "cultura", mas isso não vai ocorrer. O espírito português, as características intrínsecas que nos permitem dizer que somos nós e não outros, isso não vai desaparecer devido à mudança de grafia de algumas palavras ou à adopção de novos vocábulos. Qulaquer língua só tem a ganhar com a introdução de novos termos.
Quando dizes que não vais mudar a tua forma de escrever. Bem, daqui por uns anos, caso as mudanças tenham realmente efeito, isso irá resultar em erros ortográficos...
Vamos esperar para ver!
- otnemeM
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LuiSlayer Escreveu:Nos casos onde se vão retirar os "c" e os "p" de palavras onde eles aparecem GRAFICAMENTE mas não são pronunciados FONETICAMENTE, não vejo grande mal. Acção continuar-se-á a pronunciar acção, independentemente de se escrever acção ou ação.
Penso que assim se vai facilitar a escrita. Há muitos anos atrás deixámos de escrever farmácia com "ph". Não vejo por que motivo não se pode voltar a fazer o mesmo.
As línguas humanas tem a tendência a tornarem-se mais simples para os falantes, em termos fonéticos; é natural que a grafia acompanhe esta tendência.
É uma opinião...
Compreendo o teu argumento como compreendo a intenção de quem redigiu este "documento".
Acontece que as consoantes que não se lêem têm uma razão forte para lá estar: servem para abrir a vogal como se lá estivesse um acento - mas não está nem tão pouco são a silaba tónica. Sem elas, "acção"/(ação) lê-se correctamente a-ção. Não está lá um acento, a sílaba é átona, não há nada para indicar que se deve ler À em vez de A.
Se noutros países decidiram tirar, devia ser problema deles e não nosso.
p.s.- o caso do ph é diferente pois não havia diferença prática entre ph e f. É pura economia gráfica

- Maeve
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LuiSlayer Escreveu:Maeve Escreveu::shock: Eu, pura e simplesmente, recuso-me a fazer qualquer modificação na minha ortografia. Já não bastava o sacrifício de ler os livros da faculdade em português do Brasil, agora também teria de escrever como tal? Não me parece! Já para não falar que a omissão da acentuação de todas essas palavras daria uma confusão desmedida!
A língua portuguesa é uma das poucas coisas boas neste país e até isso querem mudar.
Não vejo qualquer vantagem nesta mudança. Os brasileiros escrevem como querem, nós escrevemos como queremos. É normal que uma língua internacional/intercontinental sofra modificações. Caso contrário, hoje ainda estaríamos todos a falar Latim. Quanto aos países de África, acho que o mais acertado era o ensino do português de Portugal, mas se querem equilibrar as coisas, façam listas de comparações, como as que existem para os vocábulos em inglês do Reino Unido e o inglês americano.
Acho uma afronta se avançarem com isso no esino português.
A língua vai continuar a mesma. Esta medida serve só para a tornar mais facilmente identificável a nível mundial, penso eu.
Estão a falar muito da mudança da nossa "cultura", mas isso não vai ocorrer. O espírito português, as características intrínsecas que nos permitem dizer que somos nós e não outros, isso não vai desaparecer devido à mudança de grafia de algumas palavras ou à adopção de novos vocábulos. Qulaquer língua só tem a ganhar com a introdução de novos termos.
Quando dizes que não vais mudar a tua forma de escrever. Bem, daqui por uns anos, caso as mudanças tenham realmente efeito, isso irá resultar em erros ortográficos...
Vamos esperar para ver!
A língua não faz parte da tua cultura? Da minha faz!
Para além de achar o português do Brasil muitíssimo feio. É frequente haver pessoas que preferem comprar os livros (técnicos principalmente) em inglês para não terem de ler em português do Brasil. Os brasileiros também englobam muitas palavras estrangeiras e "aportuguesam-nas", o que dá numa bimbalhice total.
Não temos nada a ganhar com essas modificações. Discordo totalmente de ti.
Quanto aos meus futuros erros ortográficos, quero ver quem lá estará para me julgar. O "ph" não foi resultado de uma globalização. Tive muitíssima pena quando acabaram com as moedas típicas de cada país, mas aí sim, havia uma grande vantagem. Agora globalizar a língua, não me parece. Isto pode ser do interesse de todos, menos do povo português.
- Grimner
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Maeve Escreveu::shock: Eu, pura e simplesmente, recuso-me a fazer qualquer modificação na minha ortografia.
e nem argumento mais nada.
Eu já vi o raxx num papo seco
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