O Luxo de Arriscar

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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor Venøm » quarta ago 27, 2008 1:23 pm

Ordos, aos quase 50 anos, achas que dá para procurar algo novo?

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Zombie_
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Mensagempor Zombie_ » quarta ago 27, 2008 1:36 pm

Venøm Escreveu:Ordos, aos quase 50 anos, achas que dá para procurar algo novo?

Dá sempre. Há quem só descubra o prazer de viver aos 70 anos ;)
RuySan: Não percebo a obsessão que certas pessoas têm com cuecas.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
Grimner: Eis o porquê.

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Re:

Mensagempor OrDoS » quarta ago 27, 2008 1:36 pm

Zombie_ Escreveu:
OrDoS Escreveu:A única pessoa que até agora respondeu à letra e cujo texto me deu todo o prazer de ler, demonstrando que compreendeu perfeitamente o meu ponto de vista e no qual me identifico com parte, foi a Zombie_.

Oh :oops:


Não digo que tenhas sido a única que percebeu, mas foste quem me respondeu melhor e como eu esperava ;)

Mas estou a gostar da discussão...
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Re:

Mensagempor OrDoS » quarta ago 27, 2008 1:39 pm

Zombie_ Escreveu:
Venøm Escreveu:Ordos, aos quase 50 anos, achas que dá para procurar algo novo?

Dá sempre. Há quem só descubra o prazer de viver aos 70 anos ;)


Acho que tens aqui a tua resposta. O único problema é como isso iria mexer com a família, e se esta estaria disposta a comportar a mudança radical na vida de um dos seus membros. Muitos lares ficam destruídos quando as pessoas não sabem lidar bem com a necessidade de mudança e procuram escapes em vez de comunicarem que querem e precisam de mudar.
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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor Venøm » quarta ago 27, 2008 1:53 pm

Não é isso que queria dizer, aos 50 e muito mais dificil seres contratada a longo prazo visto que é uma idade perto da reforma. Não se trata de dramas familiares nem nada disso.
Última edição por Venøm em quarta ago 27, 2008 2:17 pm, editado 1 vez no total.

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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor OrDoS » quarta ago 27, 2008 2:01 pm

Venøm Escreveu:Não é isso que queria dizer, aos 50 e muito mais dificil seres contratada a longo prazo visto que é uma idade perto da reforma.


Se houver vontade os preconceitos deitam-se abaixo, desânimo permanente é que não... :|
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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor raxx7 » quarta ago 27, 2008 2:07 pm

Quem arrisca a mudar é quem vê para lá do descontentamento constante do ser humano e tem uma visão dos seus objectivos e de como chegar lá.
Os outros limitam-se a chorar.
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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor Venøm » quarta ago 27, 2008 2:13 pm

OrDoS Escreveu:
Venøm Escreveu:Não é isso que queria dizer, aos 50 e muito mais dificil seres contratada a longo prazo visto que é uma idade perto da reforma.


Se houver vontade os preconceitos deitam-se abaixo, desânimo permanente é que não... :|


Mas isso já foi, ela agr está noutro cargo, já não no antigo, o que eu quis dizer com a idade não tem a ver com preconceito tem a ver com as preferencias do mercado de trabalho, falando hipoteticamente, normalmente uma empresa não vai contratar alguem que está perto da reforma.

raxx7 Escreveu:Os outros limitam-se a chorar.


Normalmente choram porque não há saida, estão metidas num inferno que será o resto das suas vidas, há muita gente assim, infelizmente e mudar não é assim tão facil como parece, é mesmo um luxo que só alguns podem ter. Para arriscar há que ter força e possibilidade para o fazer.

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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor OrDoS » quarta ago 27, 2008 2:25 pm

Venøm Escreveu:
OrDoS Escreveu:
Venøm Escreveu:Não é isso que queria dizer, aos 50 e muito mais dificil seres contratada a longo prazo visto que é uma idade perto da reforma.


Se houver vontade os preconceitos deitam-se abaixo, desânimo permanente é que não... :|


Mas isso já foi, ela agr está noutro cargo, já não no antigo, o que eu quis dizer com a idade não tem a ver com preconceito tem a ver com as preferencias do mercado de trabalho, falando hipoteticamente, normalmente uma empresa não vai contratar alguem que está perto da reforma.

raxx7 Escreveu:Os outros limitam-se a chorar.


Normalmente choram porque não há saida, estão metidas num inferno que será o resto das suas vidas, há muita gente assim, infelizmente e mudar não é assim tão facil como parece, é mesmo um luxo que só alguns podem ter. Para arriscar há que ter força e possibilidade para o fazer.



Muitas vezes é simplesmente porque não estão dispostas a abdicar de parte que já têm. Alguém que está sentado num escritório com pouco trabalho intelectual ou desafiante, que vai subindo na carreira (ou estagna) com um salário de mais de 2000€ líquidos, um nível de vida jeitoso mas uma completa insatisfação pelo trabalho, raramente é capaz de se atirar para algo radicalmente diferente e que não lhe daria metade do salário mas o realizaria 100 vezes mais e o faria sentir excelso consigo próprio (excelso é um termo muito forte, a roçar o apaixonado), nem mesmo tendo o dinheiro por vezes investe em algo com risco. É algo inerente ao ser humano moderno...

O ser humano só é extraordinário em algo quando o faz com paixão, tudo o resto é irrelevante, não chega ser bom, temos de apontar para a excelência fazendo-o com prazer!
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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor Venøm » quarta ago 27, 2008 3:10 pm

Mas o que acontece no caso em que referi atraz é que as pessoas gostam do trabalho que fazem e são eficientes nele. A única coisa que as atormenta todos os dias é o nivel de desrespeito, pressão, estúpidez e incompetencia ignorante dos dirigentes que foram lá postos nos partidos sem qualquer qualificação para fazer o trabalho.

Ao que me refiro é o esforço que os meus pais, por exemplo fizeram para chegar ao ponto onde chegaram, sem ajuda de partidos políticos, apenas estudando e trabalhando com a melhor eficiencia possivel e o maior gosto possivel, para n final chegarem ao auge da carreira e serem frustrantemente imedidos de fazer o seu trabalho porque têm uma maluca como directora que desata aos berros com tudo e todos. Mas como é que ela foi para directora? fácil, basta ser filiada no PS, lamber umas quantas botas lá dentro, ter um cursozeco de merda e está logo no bom poleiro a atacar as outras pessoas com arrogancia pondo em caus aa sua competencia. Foi um pouco o que aconteceu à minha mãe, que chegou a um ponto em que a frustração era tal que ela própria se demitiu do cargo que lá tinha para outro mais pacato, quando tinha chegado ao lugar onde estava com bastante suor e esforço. E quem é que foi lá preencher o lugar dela? Uma chefezeca de secção filiada no PS que se candidatou sem ter um pingo de experiencia nenhuma, possivelmente foi posta lá pelo pai ou pela mãe.

E isto acontece em muitas outras instituições do estado. claro que o que aconteceu foi que todos os funionarios que lá estavam de tanto sofrer com aquela mulher protestaram e escreveram para os jornais, mas o que aconteceu foi que a directora da Segurança social tinha contactos com os jornais de Setubal para onde foram fornecidas as informações e a noticia não passou de um pequeno e insignificante quadradinho no Jornal de Setubal. E no final disto tudo o governo põe ao funcionário público o carimbo de mau da fita porque a culpa é dele, como vêm é tudo uma bola de neve de hipocrisia e frustração, é um bom exemplo de como um trabalho de que gostamos se pode tornar de um dia para o outro um verdadeiro pesadelo.

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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor OrDoS » quarta ago 27, 2008 3:37 pm

Venøm Escreveu:Mas o que acontece no caso em que referi atraz é que as pessoas gostam do trabalho que fazem e são eficientes nele. A única coisa que as atormenta todos os dias é o nivel de desrespeito, pressão, estúpidez e incompetencia ignorante dos dirigentes que foram lá postos nos partidos sem qualquer qualificação para fazer o trabalho.

Ao que me refiro é o esforço que os meus pais, por exemplo fizeram para chegar ao ponto onde chegaram, sem ajuda de partidos políticos, apenas estudando e trabalhando com a melhor eficiencia possivel e o maior gosto possivel, para n final chegarem ao auge da carreira e serem frustrantemente imedidos de fazer o seu trabalho porque têm uma maluca como directora que desata aos berros com tudo e todos. Mas como é que ela foi para directora? fácil, basta ser filiada no PS, lamber umas quantas botas lá dentro, ter um cursozeco de merda e está logo no bom poleiro a atacar as outras pessoas com arrogancia pondo em caus aa sua competencia. Foi um pouco o que aconteceu à minha mãe, que chegou a um ponto em que a frustração era tal que ela própria se demitiu do cargo que lá tinha para outro mais pacato, quando tinha chegado ao lugar onde estava com bastante suor e esforço. E quem é que foi lá preencher o lugar dela? Uma chefezeca de secção filiada no PS que se candidatou sem ter um pingo de experiencia nenhuma, possivelmente foi posta lá pelo pai ou pela mãe.

E isto acontece em muitas outras instituições do estado. claro que o que aconteceu foi que todos os funionarios que lá estavam de tanto sofrer com aquela mulher protestaram e escreveram para os jornais, mas o que aconteceu foi que a directora da Segurança social tinha contactos com os jornais de Setubal para onde foram fornecidas as informações e a noticia não passou de um pequeno e insignificante quadradinho no Jornal de Setubal. E no final disto tudo o governo põe ao funcionário público o carimbo de mau da fita porque a culpa é dele, como vêm é tudo uma bola de neve de hipocrisia e frustração, é um bom exemplo de como um trabalho de que gostamos se pode tornar de um dia para o outro um verdadeiro pesadelo.



Penso que estás a fugir um pouco ao assunto alvo, o que a tua mãe fez foi abdicar de um cargo alto por causa de um obstáculo, ela enfrentou-o até ter que o contornar por não ter conseguido ultrapassá-lo, não correu riscos de nada, toda a gente conformou-se com medo de perder o emprego, até porque mandar anúncios para jornais não chega. O risco colectivo é muito mais difícil de gerir do que o risco individual.

O meu objectivo é discutir a capacidade individual de mudar (quase) radicalmente e arriscar correndo esses riscos, de um ponto de vista independente e dependente, até porque se trabalhas para o governo ou para uma multinacional, dificilmente vais mudar alguma coisa a não ser que estejas no topo e tenhas poder de decisão dentro da instituição. A capacidade de 1 grupo de trabalho dependente mudar o rumo é assunto para outro tipo de tópico diferente.
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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor 21poison » sexta ago 29, 2008 9:20 pm

Ordos, infelizmente, a felicidade real parece sempre bastante mais sórdida quando comparada com as largas compensações que se encontram na miséria.

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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor OrDoS » sexta ago 29, 2008 9:28 pm

21poison Escreveu:Ordos, infelizmente, a felicidade real parece sempre bastante mais sórdida quando comparada com as largas compensações que se encontram na miséria.


Muito poético, mas demasiado sintético....
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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor Venøm » sexta ago 29, 2008 10:03 pm

OrDoS Escreveu:
O meu objectivo é discutir a capacidade individual de mudar (quase) radicalmente e arriscar correndo esses riscos, de um ponto de vista independente e dependente, até porque se trabalhas para o governo ou para uma multinacional, dificilmente vais mudar alguma coisa a não ser que estejas no topo e tenhas poder de decisão dentro da instituição. A capacidade de 1 grupo de trabalho dependente mudar o rumo é assunto para outro tipo de tópico diferente.


Capacidade individual de mudar, isso é muito bonito, libertarmo-nos de todas as correntes, quem nos dera a todos.
E sinceramente, a capacidade varia de pessoa para pessoa, mas infelizmente muita gente não consegue nem sequer pensar nesse luxo, devido às repercussões. Perda de Emprego, despromoção, falta de dinheiro, descontentamento.
Toda a gente quer o impossível, e sinceramente libertarmo-nos de tudo faz com que abalem sobre nós inumeras consequências se falharmos, sendo a probabilidade de falhar bastante elevada.

Há que arriscar na nossa vida, obviamente, muitas vezes para irmos ao encontro daquilo que nos faz falta, das nossas convicções, mas de um ponto de vista pessoal e mais realista, na minha opinião, podemos obter aquilo que precisamos sem arriscar, temos que escolher o nosso caminho na vida e pensarmos constantemente naquilo que estamos a fazer, porque todos os nossos actos têm consequências, e muitas delas perseguem-nos para o resto da vida e mais tarde servem-nos de travão a grandes arriscanços.

Há mesmo que viver um dia de cada vez conscientes de que o tempo perdido nunca mais será recuperado e sermos prudentes naquilo que fazemos, para quem sabe no futuro não precisemos de tentar a nossa sorte a dar saltos por cima de grandes abismos. Isto porque arriscar ou não depende muito das escolhas que fizémos no passado às quais não podemos voltar atraz.

Ordos, não sei se é disto que queres que fale, mas achei pertinente dizer isto, se não for agradecia que te explicasses melhor em relação ao tema central do tópico porque acho que sinceramente posso não estar a chegar lá. :wink:

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Re: O Luxo de Arriscar

Mensagempor OrDoS » sexta ago 29, 2008 11:03 pm

Venøm Escreveu:
OrDoS Escreveu:
O meu objectivo é discutir a capacidade individual de mudar (quase) radicalmente e arriscar correndo esses riscos, de um ponto de vista independente e dependente, até porque se trabalhas para o governo ou para uma multinacional, dificilmente vais mudar alguma coisa a não ser que estejas no topo e tenhas poder de decisão dentro da instituição. A capacidade de 1 grupo de trabalho dependente mudar o rumo é assunto para outro tipo de tópico diferente.


Capacidade individual de mudar, isso é muito bonito, libertarmo-nos de todas as correntes, quem nos dera a todos.
E sinceramente, a capacidade varia de pessoa para pessoa, mas infelizmente muita gente não consegue nem sequer pensar nesse luxo, devido às repercussões. Perda de Emprego, despromoção, falta de dinheiro, descontentamento.
Toda a gente quer o impossível, e sinceramente libertarmo-nos de tudo faz com que abalem sobre nós inumeras consequências se falharmos, sendo a probabilidade de falhar bastante elevada.

Há que arriscar na nossa vida, obviamente, muitas vezes para irmos ao encontro daquilo que nos faz falta, das nossas convicções, mas de um ponto de vista pessoal e mais realista, na minha opinião, podemos obter aquilo que precisamos sem arriscar, temos que escolher o nosso caminho na vida e pensarmos constantemente naquilo que estamos a fazer, porque todos os nossos actos têm consequências, e muitas delas perseguem-nos para o resto da vida e mais tarde servem-nos de travão a grandes arriscanços.

Há mesmo que viver um dia de cada vez conscientes de que o tempo perdido nunca mais será recuperado e sermos prudentes naquilo que fazemos, para quem sabe no futuro não precisemos de tentar a nossa sorte a dar saltos por cima de grandes abismos. Isto porque arriscar ou não depende muito das escolhas que fizémos no passado às quais não podemos voltar atraz.

Ordos, não sei se é disto que queres que fale, mas achei pertinente dizer isto, se não for agradecia que te explicasses melhor em relação ao tema central do tópico porque acho que sinceramente posso não estar a chegar lá. :wink:


Sim, é nessa orientação que eu quero falar.

O teu discurso é muito derrotista, mas também não tens experiência de vida suficiente para compreender o que é ter um emprego e não te sentires bem nele, mesmo tendo um bom ordenado, trabalho q.b., etc... O que quero dizer com isso é que há factores que muitas vezes levam as pessoas a mudar completamente de vida, às vezes mudam de ramo, outras vezes mudam a região onde trabalham, etc..., e há outras que se deixam ficar mesmo sabendo que não vão ser felizes. Não conheço muita gente que seja feliz a fazer o que não gostam, e mesmo tendo mais de um carro por agregado, um bom ordenado e tudo de material na vida que precisam, as pessoas sentem-se infelizes mas não mudam porque se acomodam.

Por isso, quando estiveres a decidir o teu futuro, decide bem. Se conseguires conciliar os teus dons com as tuas paixões, melhor ainda, agora quem não o faz devia tentar, pode é claro, arriscar mas tentar minimizar os riscos de tal mudança, pode arriscar radicalmente mas não precisa de mudar a vida toda à sua volta, isto é, se fizer um plano para tal. Cada um tem os seus sonhos, é certo que a maioria só pensa em coisas materiais e dinheiro para conseguir realizá-los, o ser humano hoje em dia está muito desligado do que realmente conta no fundo.

Mas digo-te que eu próprio penso arriscar um dia, mas com cabecinha, também tenho os meus ideais materiais, mas são coisas que se calhar são acessíveis à minha pessoa num futuro a médio prazo, mas gostava de conseguir fazê-lo segundo as minhas ideias e ideais. E se arriscar e não conseguir, tenho sempre a experiência e o currículo do que fiz no passado para me suportar, mesmo que custe voltar a arranjar emprego ou actuar no ramo.
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