Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Do que vi e do que ouvi, sou obrigado a votar BE, porque são os únicos que creio terem convicções morais e sociais realmente sérias.
When all else fails, "tás a amealhar pontos de metaleiro" will get you through the day.
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Bem, acabei agora de ver a candidata, 2a na lista do Bloco às europeias na tv e fiquei marabilhado!!! Acho que bate a concorrência por ko.
Sem dúvida a candidata mais boa.


Marisa tens o meu voto pá!!
Sem dúvida a candidata mais boa.



Marisa tens o meu voto pá!!
Mas livrai-nos do Malamén
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Não metam as urnas lá ao lado do meu sofá da sala, não ...

- misanthropy666
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
parece que houve surpresa nas eleiçoes na Holanda
minha honra e a lealdade
- Nando
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Yap. Ganhou o Partido Democrata Cristão!
- Audiokollaps
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Em vez da Europa
Podem os europeus acreditar numa Europa que, ao manter Barroso, mostra mais dificuldades em se libertar da herança Bush que os EUA?
9:52 Quinta-feira, 4 de Jun de 2009 (Boaventura Sousa Santos)
Num período em que os governos nacionais se mostram reféns do modelo de (des)regulação neoliberal e da pequena elite financeira que causou a profunda crise económica e social em que nos encontramos, o próximo acto eleitoral bem poderia ser a vez da Europa. Pelo seu voto, os cidadãos europeus teriam a oportunidade de se manifestar a favor de uma outra política e de um outro modelo económico e social. Esta oportunidade pareceria particularmente imperdível para os portugueses, em cuja memória está bem vincada a profunda transformação, em larga medida positiva, por que passou a sociedade portuguesa em resultado da adesão à União Europeia (UE).
Porque não é assim? Porque é que as próximas eleições, longe de serem a vez da Europa, têm lugar em vez da Europa? Porque é que, em vez da Europa, o que vai a votos é tão-só a resignação ou a revolta dos cidadãos europeus perante as políticas dos governos nacionais? Porque é que o provável alto grau de abstenção será uma mistura envenenada e paradoxal de altos níveis de resignação e de altos níveis de revolta?
A resposta é complexa, mas os seus traços principais são os seguintes. A UE é hoje um fantasma da Europa. Existe em vez da Europa em que os cidadãos europeus acreditavam e para ocultar a verdadeira dimensão da "substituição". Um exemplo apenas. A UE foi um dos mais fascinantes processos plurinacionais contemporâneos, inspirado numa lógica de inclusão social transnacional, assente num círculo virtuoso entre altos níveis de competitividade e de protecção social, portadora de uma concepção avançada de cidadania em cujo cerne se alojavam os direitos económicos e sociais dos trabalhadores. Foi este, em suma, o célebre modelo social europeu.
Nos últimos 15 anos, este modelo foi minado por dentro e por fora, através de uma insidiosa convergência entre o neoliberalismo imposto pelos EUA e as elites económicas e financeiras europeias, desejosas de se verem livres da regulação estatal forte e dos custos das políticas sociais. Paulatinamente, os cidadãos europeus foram sendo "convencidos" de que o Estado era um problema e que o mercado era a solução, que a segurança social era insustentável, que a educação e a saúde públicas eram cerceadoras da autonomia do cidadão-consumidor, que os imigrantes eram um fardo e um factor de insegurança, que, no plano internacional, a Europa devia deixar de ser uma alternativa à globalização predadora protagonizada pelos EUA para ser um seu parceiro incondicional.
Tudo isto se foi convertendo na obsessão pela contenção do défice orçamental, condensada no Pacto de Estabilidade e Crescimento que nos legou uma cultura de travagem da economia real e de destravada aceleração da economia de casino da alta finança. Foram estas políticas europeias que geraram a crise e que, ao converterem os governos nacionais em mini-europas, os deixaram com pouca margem de manobra para reagir quando a crise estalou.
Durão Barroso foi a imagem mais fársica desta Europa-em-vez-da-Europa, nos últimos anos, e por isso o Plano Barroso para enfrentar a crise não podia deixar de ser um embuste: dos 400 mil milhões de euros anunciados para ajudas às políticas de resposta, só 35 mil milhões eram dinheiro fresco; o resto era dinheiro já afectado aos planos nacionais. Podem os cidadãos europeus acreditar numa Europa que, ao manter Durão Barroso, mostra mais dificuldades em se libertar da herança Bush que os próprios EUA?
Nestas eleições, os cidadãos vão ter de esperar pela vez da Europa. A Europa da solidariedade e da interculturalidade; da democracia de alta intensidade; do controlo público e participativo dos sectores-chave, como o sector financeiro e da energia; da defesa; do direito ao ambiente, à saúde e à educação e do direito ao trabalho com direitos; da política de imigração anti-racista; da política de investigação e de desenvolvimento tecnológico ao serviço dos cidadãos; da política externa assente na cooperação fraterna com os países do Sul global e na recusa da imposição unilateral e da guerra.
Muito bom!
Podem os europeus acreditar numa Europa que, ao manter Barroso, mostra mais dificuldades em se libertar da herança Bush que os EUA?
9:52 Quinta-feira, 4 de Jun de 2009 (Boaventura Sousa Santos)
Num período em que os governos nacionais se mostram reféns do modelo de (des)regulação neoliberal e da pequena elite financeira que causou a profunda crise económica e social em que nos encontramos, o próximo acto eleitoral bem poderia ser a vez da Europa. Pelo seu voto, os cidadãos europeus teriam a oportunidade de se manifestar a favor de uma outra política e de um outro modelo económico e social. Esta oportunidade pareceria particularmente imperdível para os portugueses, em cuja memória está bem vincada a profunda transformação, em larga medida positiva, por que passou a sociedade portuguesa em resultado da adesão à União Europeia (UE).
Porque não é assim? Porque é que as próximas eleições, longe de serem a vez da Europa, têm lugar em vez da Europa? Porque é que, em vez da Europa, o que vai a votos é tão-só a resignação ou a revolta dos cidadãos europeus perante as políticas dos governos nacionais? Porque é que o provável alto grau de abstenção será uma mistura envenenada e paradoxal de altos níveis de resignação e de altos níveis de revolta?
A resposta é complexa, mas os seus traços principais são os seguintes. A UE é hoje um fantasma da Europa. Existe em vez da Europa em que os cidadãos europeus acreditavam e para ocultar a verdadeira dimensão da "substituição". Um exemplo apenas. A UE foi um dos mais fascinantes processos plurinacionais contemporâneos, inspirado numa lógica de inclusão social transnacional, assente num círculo virtuoso entre altos níveis de competitividade e de protecção social, portadora de uma concepção avançada de cidadania em cujo cerne se alojavam os direitos económicos e sociais dos trabalhadores. Foi este, em suma, o célebre modelo social europeu.
Nos últimos 15 anos, este modelo foi minado por dentro e por fora, através de uma insidiosa convergência entre o neoliberalismo imposto pelos EUA e as elites económicas e financeiras europeias, desejosas de se verem livres da regulação estatal forte e dos custos das políticas sociais. Paulatinamente, os cidadãos europeus foram sendo "convencidos" de que o Estado era um problema e que o mercado era a solução, que a segurança social era insustentável, que a educação e a saúde públicas eram cerceadoras da autonomia do cidadão-consumidor, que os imigrantes eram um fardo e um factor de insegurança, que, no plano internacional, a Europa devia deixar de ser uma alternativa à globalização predadora protagonizada pelos EUA para ser um seu parceiro incondicional.
Tudo isto se foi convertendo na obsessão pela contenção do défice orçamental, condensada no Pacto de Estabilidade e Crescimento que nos legou uma cultura de travagem da economia real e de destravada aceleração da economia de casino da alta finança. Foram estas políticas europeias que geraram a crise e que, ao converterem os governos nacionais em mini-europas, os deixaram com pouca margem de manobra para reagir quando a crise estalou.
Durão Barroso foi a imagem mais fársica desta Europa-em-vez-da-Europa, nos últimos anos, e por isso o Plano Barroso para enfrentar a crise não podia deixar de ser um embuste: dos 400 mil milhões de euros anunciados para ajudas às políticas de resposta, só 35 mil milhões eram dinheiro fresco; o resto era dinheiro já afectado aos planos nacionais. Podem os cidadãos europeus acreditar numa Europa que, ao manter Durão Barroso, mostra mais dificuldades em se libertar da herança Bush que os próprios EUA?
Nestas eleições, os cidadãos vão ter de esperar pela vez da Europa. A Europa da solidariedade e da interculturalidade; da democracia de alta intensidade; do controlo público e participativo dos sectores-chave, como o sector financeiro e da energia; da defesa; do direito ao ambiente, à saúde e à educação e do direito ao trabalho com direitos; da política de imigração anti-racista; da política de investigação e de desenvolvimento tecnológico ao serviço dos cidadãos; da política externa assente na cooperação fraterna com os países do Sul global e na recusa da imposição unilateral e da guerra.
Muito bom!
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Nando Escreveu:Yap. Ganhou o Partido Democrata Cristão!
essa nao foi a surpresa, ja que se nao estou enganado e o partido que esta no poder, a surpresa foi quem ficou 2º
minha honra e a lealdade
- KonigLowe
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Audiokollaps Escreveu:Em vez da Europa
Podem os europeus acreditar numa Europa que, ao manter Barroso, mostra mais dificuldades em se libertar da herança Bush que os EUA?
O mais estranho é a Ferreira Leite dizer que a familia socialista europeira se está a unir ...ui para nos tirar a maioria, e depois termos dois primeiros-ministros da Iberia que apoiam para presidente da comissão um gaijo da familia política de direita. Faz isto algum sentido???
Mas livrai-nos do Malamén
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Se fosse possivel votava num Nero. Ao menos era diversão garantida.
Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
KonigLowe Escreveu:Bem, acabei agora de ver a candidata, 2a na lista do Bloco às europeias na tv e fiquei marabilhado!!! Acho que bate a concorrência por ko.
Sem dúvida a candidata mais boa.![]()
Marisa tens o meu voto pá!!
eláaaaaaaaa
qual é o partido da menina pra eu ir lá votar?

- otnemeM
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
"Bloco" devia ser pista suficiente...
Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
pois é!!
nem reparei

por isso que o psd com a ferreira leite e a cdu com odete santos não se safam

nem reparei


por isso que o psd com a ferreira leite e a cdu com odete santos não se safam



Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Coitada da rapariga...anda enganada no partido 

Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
O BE no gajedo não dá abébias.


- jp soturno
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Re: Eleições para o Parlamento Europeu - 7 de Junho
Gajedo com a mania que é intelectual (algumas são frescas são, ai se os podres...)…drogados, ops…haha
Bom, tenho de ver se ainda consigo descobrir onde é para ir votar, só mudei a residência no BI mais ou menos no fim do ano, ou um pouco antes ou um pouco depois, haha nem me lembro…
Pronto e como aqui em Marrocos não tive tempo de me ir informar, estou desconfiado que não vou conseguir votar…
Bom, tenho de ver se ainda consigo descobrir onde é para ir votar, só mudei a residência no BI mais ou menos no fim do ano, ou um pouco antes ou um pouco depois, haha nem me lembro…
Pronto e como aqui em Marrocos não tive tempo de me ir informar, estou desconfiado que não vou conseguir votar…
Hail to thee! É só copiões, haha e imitações!!! Tb quero disto...e vende... Tanto carneirinho e lambe cu...
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