Vasco Granja R.I.P.

[BloodTells]

Menos um comuna.

Vais-me desculpar, mas nunca o teu avatar esteve tão certo ao escreveres esse post.

On:

[BRANN]

Menos um comuna.

um espécie em extinção, ao contrário dos idiotas.

BetinhoDoSludgeDrone
já devias saber que em "democracia" não podes criticar ou atacar a Esquerda, seja a ideologia, partidos, qualquer militante ou apoiante!

Já agora pergunto se conheces algum comuna de entre o povo (não figura pública) que tenha feito muita, mas mesmo muita merda contra alguém do povo?
Se não conheceres, dou-te 1 exemplo:
Alguns membros da minha familia! Muita violência física e psícologica, principalmente em casa (óbvio e para não dar nas vistas!), e se eu contasse à vizinhança ou ao resto da minha familia ainda ia parar ao Júlio de Matos!

Foi só 1 desabafo!

Regresso ao tópico!

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Por isso estás solidário com as vitimas da PIDE né?

[BloodTells]

Bem...

[Alvin Karpis]

Conheci o gajo hoje. R.I.P. anyway.

[BRANN]

:ninja:
Por isso estás solidário com as vitimas da PIDE né?

Bem, se a pergunta for para mim apenas tenho a dizer que estou solidário com todas as vítimas dos hipócritas, sejam lá eles quem forem!

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Concordo, e eu também estou solidário com as vitimas dos idiotas, no fundo...com todas as vitímas.

[spiegelman]

Ahh a previsibilidade certeira do anti-comunismo prim(ata)ário. Adiante.

Agente propagandista da STASI ou velhinho pedófilo, o Vasco Granja foi um dos ícones televisivos dos anos 80 e uma figura incontornável da cultura da 9ª arte animada. Todos falam das animações alternativas da europa de leste mas ninguém se lembra do entusiasmo equivalente com que apresentava os Looney Toones, subproduto das atrocidades propagandistas do grande capital

O homem só apresentava desenhos animados, nada mais.
E até tinha capacidade para se rir de si próprio:

[Zyklon]

Agente propagandista da STASI ou velhinho pedófilo, o Vasco Granja foi um dos ícones televisivos dos anos 80 e uma figura incontornável da cultura da 9ª arte animada. Todos falam das animações alternativas da europa de leste mas ninguém se lembra do entusiasmo equivalente com que apresentava os Looney Toones, subproduto das atrocidades propagandistas do grande capital

O homem só apresentava desenhos animados, nada mais.
E até tinha capacidade para se rir de si próprio:

Tudo dito.

[meninobesta]

diga-se de passagem se nós hoje em dia vissemos as animações que ele passava naquela altura davamos-lhes ainda mais valor!

[BRANN]

Menos um comuna.

E parabéns pela escolha do teu avatar, só agora reparei nisso!
Por mim até podias meter a foto de Hitler, o símbolo da anarquia ou até a foto de Estaline!
Como exemplo do símbolo da anarquia há uns anos conheci 1 gajo que era anarca de "alma e coração"(LOL!) até que o dinheiro falou mais alto e hoje esse anarquista de "alma e coração" é apoiante do PSD (LOOOL!)!

[Old_Skull]

Ahh a previsibilidade certeira do anti-comunismo prim(ata)ário. Adiante.

Agente propagandista da STASI ou velhinho pedófilo, o Vasco Granja foi um dos ícones televisivos dos anos 80 e uma figura incontornável da cultura da 9ª arte animada. Todos falam das animações alternativas da europa de leste mas ninguém se lembra do entusiasmo equivalente com que apresentava os Looney Toones, subproduto das atrocidades propagandistas do grande capital

O homem só apresentava desenhos animados, nada mais.
E até tinha capacidade para se rir de si próprio:

Permite-me que discorde apenas com o nada mais.
Nesse tempo, os media ainda eram bem mais que mero entretenimento. Havia a convicção generalizada que eram um instrumento pedagógico, informativo... mesmo doutrinário, imprescindível a qualquer intuito progressista. Recusar o consumo e o entretenimento como finalidade única, exclusiva e absoluta da difusão e consumo mediático.
Neste caso, a apresentação do desenho animado era sempre acompanhada com informações bastante detalhadas que ajudavam o telespectador a familiarizar-se com o contexto da produção do objecto que consumia. Por muita seca que desse a quem, como eu, aguardava desesperadamente pelos Cartoons, haviam sempre pormenores que iam ficando.
Mais que o conhecimento enciclopédico, creio que sobretudo se pretendia incutir nas novas gerações de consumidores a sofreguidão e a gratificação da própria acção de conhecer. Este é também o meu conceito de Serviço Público de Televisão!

[spiegelman]

Permite-me que discorde apenas com o nada mais.
Nesse tempo, os media ainda eram bem mais que mero entretenimento. Havia a convicção generalizada que eram um instrumento pedagógico, informativo... mesmo doutrinário, imprescindível a qualquer intuito progressista. Recusar o consumo e o entretenimento como finalidade única, exclusiva e absoluta da difusão e consumo mediático.
Neste caso, a apresentação do desenho animado era sempre acompanhada com informações bastante detalhadas que ajudavam o telespectador a familiarizar-se com o contexto da produção do objecto que consumia. Por muita seca que desse a quem, como eu, aguardava desesperadamente pelos Cartoons, haviam sempre pormenores que iam ficando.
Mais que o conhecimento enciclopédico, creio que sobretudo se pretendia incutir nas novas gerações de consumidores a sofreguidão e a gratificação da própria acção de conhecer. Este é também o meu conceito de Serviço Público de Televisão!

Fala o sociólogo Tens toda a razão. O nada mais aqui foi apenas para despolitizar o rumo da discussão. Pois o Vasco Granja não se limitava a dar uns bonecos para que os engolíssemos acefalamente. Foi por exemplo através do Vasco Granja que fiquei a saber o processo de vocalização da maior parte dos personagens do Looney Toones e como metade da alma desses bonecos era o Mel Blanc.

Hoje a bonecada é engolida como um produto de consumo descartável. Antes, mesmo que metade da informação fosse esquecida no imediato o que é facto é que ela ficava retida na memória.

[Old_Skull]

Na minha cabeça, desde muito cedo, nomes como o de Friz Freleng eram algo familar. Mesmo que não soubesse sequer pronunciá-los.

Por palerma que possa parecer, sempre achei no trabalho do António Sérgio muitas afinidades com o do Vasco Granja. São ambos minhas referências incontornáveis, e como tal, ambos influenciaram determinantemente a forma como ainda hoje me relaciono com a arte e a cultura.

Desenho Animado, Música ou qualquer outra forma de expressão artística têm outro gosto quando não se esgotam no consumo e entretenimento bacoco!

[Zyklon]

Muita vez nos dias de hoje se fala em paixão por algo seja na musica no cinema ou em qualquer outra arte mas levar uma vida inteira quase totalmente dedicada a algo que se gosta muito sinceramente não está ao alcance de todos.
Ouvi esta tarde uma entrevista dele na TSF antiga e podendo parecer cliché acho que se perdeu um dos grandes vultos da cultura em Portugal sendo ele ou não comunista ou capitalista.
Os jovens/crianças dos dias de hoje praticamente não tem referencias na TV nacional para a sua idade e nós ainda falamos de pessoas com carisma a nova geração daqui ha uns anos falará do quê?
Lucy?
Acho que isto diz tudo.