Criticas destrutivas / construtivas - reflexão

[Grimner]

Tendo em conta a recepção internacional do álbum de the Firstborn, não merecerem a cobertura (não digo o álbum do mês, pois tal já seria questão de gosto) seria no mínimo escandaloso, também, creio.

[Eclair]

The Firstborn merecem todo o respeito, hoje em dia a maioria das bandas querem soar como "aquele projecto" como aquela banda, com um Cd hyper kitado, com um som super potente! The Firstborn pelo contrario procuram um som próprio e uma atitude própria.
Quanto tiverem com os ouvidos a zumbir depois de ouvir os ruidosos sons das bandas da "Moda", ouçam The Firstborn irão sentir-se muito melhor!

[Nhec]

Ouch

[Rikhard]

Tendo em conta a recepção internacional do álbum de the Firstborn, não merecerem a cobertura (não digo o álbum do mês, pois tal já seria questão de gosto) seria no mínimo escandaloso, também, creio.

Mesmo assim, quantas bandas ( não me restrinjo ao panorama nacional ) é que merecem uma cobertura melhor, talvez até maior, do que aquela que têm obtido?

Acho que é um facto em que todos concordamos, os media musicais acabam por ter um peso na opinião dos ouvintes, seja ele de 1% ou de 80%.Basicamente, se por qualquer razão existir uma banda X que lhes agrade, mesmo que essa banda lance álbuns semelhantes até à infinitude dos tempos, vão ser sempre considerados um fenómeno ou coisa que o valha.

A menos que aconteça o que aconteceu aos Morbid Angel, mas aí a conversa é outra...

Indo direito às questãos críticas, acho que todas as críticas devem tentar ser o mais objectivas possíveis e construídas de um modo que não seja destrutivo.É mais fácil dizer que uma qualquer banda soa a X, Y ou Z e que são péssimos, que o artwork é nojento, etc, do que tentar ( já só falo do tentar ) perceber o que a banda quer transmitir e o porquê de soarem como soam.Não se trata de uma questão de paninhos quentes nem de ser politicamente correcto, trata-se de boa educação e de ser o mais justo possivel.Ainda assim, convém lembrar que o jornalismo de opinião é prática usual e felizmente permitida, por isso até convém que nos lembremos que a verdade de uma unidade não é a verdade da globalidade.

Posto isto, encerro por aqui a ideia.

[Lucie Ferr]

muito bem dito.