TRADITIONAL "oldschool" METAL (NWOBHM, Epic, etc.) - Call to Arms!!

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Surtr
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Mensagempor Surtr » quinta jun 28, 2007 6:12 pm

meninobesta Escreveu:
Surtr Escreveu:Já alguém ouviu Fight... É a banda a que o Rob Halford se juntou depois de deixar os Judas Priest... Ouvi recentemente o "A Small Deadly Space" e tenho a dizer que fiquei impressionado....


no youtube deves apanhar o into the pit... pelo menos era o video que passavam num antigo programa da RTP2 (salvo erro) apresentado pela xana e pelo zé pedro

de old school os que mais gosto são mesmo os angel witch ... comprei o cd deles às cegas só porque me lembrei que o mustaine no cliff 'em all dizer que gostava deles! :D a Sorcerers tem aquela parte com teclados antes do fim mesmo potente! :metal:

outros old school do meu gosto são so Merciful Fate! o Evil é daquelas musicas impossíveis de resistir!

Mercyful Fate... Pois é... O "9" foi o primeiro álbum de Heavy Metal que eu ouvi... Lindo!!!!

Mordred
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Mensagempor Mordred » quinta jun 28, 2007 9:21 pm

Sacred-Steel Escreveu:Fiquei há dias a saber que os Steel Assassin vão editar um álbum, que já está gravado.


"War of the Eight Saints", que supostamente já deveria ter saído dia 5 de Junho... Já ouvi umas malhas! Surpreendeu-me bastante... Embora me custe a engolir porque é que o Phil Grasso resolveu acabar com os MADD HUNTER (que tem 2 CD's excelentes)!

Mordred
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Mensagempor Mordred » sexta jun 29, 2007 9:36 am

Vinha agora a caminho do trabalho e lembrei-me de uma banda que ainda não foi louvada o suficiente.... De tal modo que muito pouca gente a conhece, o que é um crime!
São de S.Francisco - Califórnia, berço do Thrash 80's e que hoje em dia ainda continua a ter bandas de eleição (BROCAS HELM, SLOUGH FEG, BIBLE OF THE DEVIL, ULYSSES SIREN)...
Estou a falar, obviamente, dos KILLING'S WORTH
http://www.myspace.com/killingsworth
Metal testosteronado (vocais másculos! hehehe) e para mim um dos melhores, senão o melhor, album de 2006.
Eram para vir ao Headbangers Open Air na Alemanha, mas tiveram que cancelar por problemas pessoais... Vejam o site do myspace que tem lá 3 musicas.

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Sacred-Steel
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Mensagempor Sacred-Steel » sexta jun 29, 2007 10:50 am

Mordred não conhecia estes tipos, mas só posso dizer:

Killing's Worth mercem uma audição!!!
Heavy Metal He-Man vs Heavy Metal do Francisco Louçã do Metal Português

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Wanderer
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Mensagempor Wanderer » sexta jun 29, 2007 11:24 am

No fim dos anos 80, conheci uma banda que me acompanhou até aos dias de hoje e nunca tiveram o destaque merecido por nossas terras: Loudness, grande banda japonesa. Outra grande banda que ainda hoje me cativa bastante é Girlschool.
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Lusitano
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Mensagempor Lusitano » sexta jun 29, 2007 1:11 pm

De muitas e boas bandas se fala neste tópico, mas também queria deixar aqui uma recomendação para o álbum dos Mythra – The Death and Destiny, uma das bandas mais obscuras da N.W.O.B.H.M. e também um os melhores álbuns que já tive o prazer de ouvir. Aproveito também para lembrar mais uma grande banda, os Holocaust, a música Death or Glory continua a ser um must!
So everytime I scream I'm killing pain...

fms [RIP]

Mensagempor fms [RIP] » sexta jun 29, 2007 2:07 pm

Mordred Escreveu:Vinha agora a caminho do trabalho e lembrei-me de uma banda que ainda não foi louvada o suficiente.... De tal modo que muito pouca gente a conhece, o que é um crime!
São de S.Francisco - Califórnia, berço do Thrash 80's e que hoje em dia ainda continua a ter bandas de eleição (BROCAS HELM, SLOUGH FEG, BIBLE OF THE DEVIL, ULYSSES SIREN)...
Estou a falar, obviamente, dos KILLING'S WORTH
http://www.myspace.com/killingsworth
Metal testosteronado (vocais másculos! hehehe) e para mim um dos melhores, senão o melhor, album de 2006.
Eram para vir ao Headbangers Open Air na Alemanha, mas tiveram que cancelar por problemas pessoais... Vejam o site do myspace que tem lá 3 musicas.

They rape and they pillage plunder with spite :twisted:


ah! bom album. E ja agora uma curiosidade, quem toca baixo nessa banda é o vocalista dos Ulysses Siren.

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Sacred-Steel
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Mensagempor Sacred-Steel » sexta jun 29, 2007 3:35 pm

Aproveito também para lembrar mais uma grande banda, os Holocaust, a música Death or Glory continua a ser um must!


Sing a song of death and glory
Sing a song of spite
Sing a song of good and evil
I'm gonna win my fight
I just wanna flush the shit from the street...
Murder on my mind


Para não falar nesta:

Inside the power cage
I can feel the music of my age
It's paranoid...first degree
Tellin' me that I'm not free

I've got Heavy Metal music in my blood
And I'd like to give it to you if I could

As I lie in the shroud of darkness
The wings of light remove the veil
It's Heavy, Heavy, Heavy
Heavy Metal Mania all the way
Rock 'n roll...far too slow
So the adrenaline just doesn't flow
Where is the power, where is the glory?
Heavy Metal is my story
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Rick
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Mensagempor Rick » sexta jun 29, 2007 5:54 pm

Segue um comentário a todo o debate que se tem vindo a desenvolver no tópico “DOOM METAL - Topico exclusivo para assuntos relacionados (TAKE 2)” e que resolvi meter aqui porque realmente já nos estávamos a desviar demasiadamente do âmbito do Doom e a resvalar demasiado para a questão do Heavy Metal tradicional.
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Mensagempor Rick » sexta jun 29, 2007 5:54 pm

Opiniões são opiniões. A minha é esta:

É claro que um puto que hoje entra na cena a ouvir as bandas que há actualmente, se ainda se orgulhar disso mais tarde, terá por elas a mesma nostalgia que pessoas como eu têm pelo Metal dos anos 80. E tudo bem. No entanto, isso será uma outra cena. Não me chateia que assim seja, como não me chateia que haja pessoal que goste de Britney Spears ou de Julio Iglesias. No entanto, eu venho de um tempo em que os metálicos eram de facto uma tribo à parte, e bem o sentiam. De acordo com os padrões científicos actuais, pode com propriedade dizer-se que eram uma etnia, que como todas as etnias se definia culturalmente e em oposição a uma realidade que entendiam como diferente. Como tal, era um estilo que, apesar de extremamente e surpreendentemente versátil, tinha fronteiras e definições. Tinha marcadores culturais que o definiam.

Como entidade cultural não era uma coisa estática (o que acontece com todas as etnias) e estava sujeito a evoluções e alterações. Mas havia uma clara e forte consciência de grupo.

Depois, o sistema social activou uma das suas mais recorrentes formas de lidar com fenómenos marginais: absorvê-los e, ao fazê-lo, torná-los desprovidos de sentido. Tal como aconteceu com o movimento Hippie, tal como aconteceu com o Punk, etc., a grande exposição que a mensagem original acabou por ter foi desvirtuada e o fenómeno tornou-se uma moda. Todo o valor contestatário ficava assim subvertido e a voz original deixava de se ouvir, sufocada pelo ataque dos clones apoiados pela indústria de massas.

Mas o Metal tinha uma mensagem social menos vincada que outros fenómenos, centrando-se sobretudo na música e não em manifestos bem definidos ou em posicionamentos políticos. Porém, havia um estilo de vida subjacente que era facilmente discernível e que se podia caracterizar de uma forma geral a partir dos seus marcadores étnicos.

Hoje esses tempos estão já distantes e, como sempre sucede com as etnias, com maior ou menor rapidez, as coisas estão muito diferentes. E a dinâmica própria do grupo original levou a uma subdivisão acentuada que deu origem a novos grupos. No entanto, isto causa actualmente um certo choque de conceitos, uma vez que por um lado estas novas etnias provêm de um mesmo grupo inicial e relativamente próximo no passado, mas por outro as diferenças entre elas geram novas concepções de identidade. Para além, claro está, dos “visitantes” que não se definem etnicamente uma vez que tanto ouvem Metal como outra coisa qualquer, ou que estão agora na onda mas para a semana que vem já estão noutra, e que não se identificam com definições culturais rígidas, não pertencendo a “tribos urbanas” ou fazendo-o de forma volúvel. Estes, aliás, sempre existiram e sempre existirão.

É claro que é possível tomar o Metal com ligeireza, e não falta aliás quem o faça. As fronteiras do estilo esbatem-se cada vez mais, e há cada vez mais derivações para outros campos. No entanto, o Metal como estilo sempre teve fronteiras, mal ou bem, apesar de dentro do seu âmbito haver lugar a uma variação imensa. Lembro-me bem de um tempo em que essas fronteiras se estavam a definir, através do arrojo e da individualidade, através da exploração dos limites. Havia lançamentos que surgiam e revolucionavam toda uma cena, como foi o caso do “Epicus Doomicus Metallicus” e, mais tarde, do “Forest of Equilibrium”, e também de muitos outros como o “Symphonies of Sickness”, o “Slowly We Rot”, o “Hammerheart”, o “Left Hand Path”, etc. Foram tempos bastante entusiasmantes porque nunca se sabia o que poderia surgir a seguir, para onde ainda se poderia ir. Mas tudo isto era Metal, indubitavelmente e sem reservas.

Hoje, é natural que eu desperte alguma hostilidade quando digo que o Nu-Metal não é Metal, que o Metalcore não é Metal, etc. Isso faz parte do processo que descrevi. Acho que não faz muito sentido entrar pela via da legitimidade. A minha posição conservadora neste caso será tão válida para mim quanto outras posições, que poderão ser vistas como progressistas, para outros.

Poderia ser estranho para mim assumir-me como “conservador” seja no que for, mas tendo em vista aquilo que expus, o processo de transfiguração da mensagem de contestação social do Metal para uma moda de massas inane, inofensiva, e socialmente aceitável, faz parte de um processo social reaccionário que não aceito. Logo, a carga do próprio termo subverte-se.

Isto para mim é fundamental no Metal, e define o estilo tal como eu o entendo. Não sou o único, e como tal pertenço a um conjunto de indivíduos que é cada vez mais restrito não por elitismo mas meramente por força das contingências. Um conjunto de indivíduos que mantém uma consciência de grupo e que se está perfeitamente nas tintas para fenómenos de pseudo-Metal que nunca terão qualquer validade dentro do âmbito cultural interno desse grupo.

Não gostei da colagem do Gótico ao Metal, e odiei o fenómeno Nu-Metal, sobretudo por ter “Metal” no nome. Se lhe tivessem chamado “Heavy Pop” já me teria sido indiferente. Hoje em dia esta questão já interessa menos porque os termos estão de tal forma adulterados que já nem vale a pena ir por aí.

Aceito e compreendo a inevitabilidade das mutações. Aceito e regozijo-me com o facto de haver opiniões diferentes (e até opostas) da minha. Tudo isso é natural e expectável. Admito pontos de vista sobre o Metal diferentes do meu. Que sirvam a quem servirem.

Todavia, alguns de nós ainda andam aqui. O conceito de True Metal pode não significar nada para mais ninguém senão para nós. Mas isso é um dos marcadores culturais que nos definem. Porventura o mais importante.
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Mensagempor Ripping Corpse » sexta jun 29, 2007 6:21 pm

Wanderer Escreveu:No fim dos anos 80, conheci uma banda que me acompanhou até aos dias de hoje e nunca tiveram o destaque merecido por nossas terras: Loudness, grande banda japonesa. Outra grande banda que ainda hoje me cativa bastante é Girlschool.


...bem visto de facto, Loudness, muito bom, bem relembrado :wink: ...
..."HEAVY METAL"...

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Mensagempor Ripping Corpse » sexta jun 29, 2007 7:03 pm

Rick Escreveu:Opiniões são opiniões. A minha é esta:

É claro que um puto que hoje entra na cena a ouvir as bandas que há actualmente, se ainda se orgulhar disso mais tarde, terá por elas a mesma nostalgia que pessoas como eu têm pelo Metal dos anos 80. E tudo bem. No entanto, isso será uma outra cena. Não me chateia que assim seja, como não me chateia que haja pessoal que goste de Britney Spears ou de Julio Iglesias. No entanto, eu venho de um tempo em que os metálicos eram de facto uma tribo à parte, e bem o sentiam. De acordo com os padrões científicos actuais, pode com propriedade dizer-se que eram uma etnia, que como todas as etnias se definia culturalmente e em oposição a uma realidade que entendiam como diferente. Como tal, era um estilo que, apesar de extremamente e surpreendentemente versátil, tinha fronteiras e definições. Tinha marcadores culturais que o definiam.

Como entidade cultural não era uma coisa estática (o que acontece com todas as etnias) e estava sujeito a evoluções e alterações. Mas havia uma clara e forte consciência de grupo.

Depois, o sistema social activou uma das suas mais recorrentes formas de lidar com fenómenos marginais: absorvê-los e, ao fazê-lo, torná-los desprovidos de sentido. Tal como aconteceu com o movimento Hippie, tal como aconteceu com o Punk, etc., a grande exposição que a mensagem original acabou por ter foi desvirtuada e o fenómeno tornou-se uma moda. Todo o valor contestatário ficava assim subvertido e a voz original deixava de se ouvir, sufocada pelo ataque dos clones apoiados pela indústria de massas.

Mas o Metal tinha uma mensagem social menos vincada que outros fenómenos, centrando-se sobretudo na música e não em manifestos bem definidos ou em posicionamentos políticos. Porém, havia um estilo de vida subjacente que era facilmente discernível e que se podia caracterizar de uma forma geral a partir dos seus marcadores étnicos.

Hoje esses tempos estão já distantes e, como sempre sucede com as etnias, com maior ou menor rapidez, as coisas estão muito diferentes. E a dinâmica própria do grupo original levou a uma subdivisão acentuada que deu origem a novos grupos. No entanto, isto causa actualmente um certo choque de conceitos, uma vez que por um lado estas novas etnias provêm de um mesmo grupo inicial e relativamente próximo no passado, mas por outro as diferenças entre elas geram novas concepções de identidade. Para além, claro está, dos “visitantes” que não se definem etnicamente uma vez que tanto ouvem Metal como outra coisa qualquer, ou que estão agora na onda mas para a semana que vem já estão noutra, e que não se identificam com definições culturais rígidas, não pertencendo a “tribos urbanas” ou fazendo-o de forma volúvel. Estes, aliás, sempre existiram e sempre existirão.

É claro que é possível tomar o Metal com ligeireza, e não falta aliás quem o faça. As fronteiras do estilo esbatem-se cada vez mais, e há cada vez mais derivações para outros campos. No entanto, o Metal como estilo sempre teve fronteiras, mal ou bem, apesar de dentro do seu âmbito haver lugar a uma variação imensa. Lembro-me bem de um tempo em que essas fronteiras se estavam a definir, através do arrojo e da individualidade, através da exploração dos limites. Havia lançamentos que surgiam e revolucionavam toda uma cena, como foi o caso do “Epicus Doomicus Metallicus” e, mais tarde, do “Forest of Equilibrium”, e também de muitos outros como o “Symphonies of Sickness”, o “Slowly We Rot”, o “Hammerheart”, o “Left Hand Path”, etc. Foram tempos bastante entusiasmantes porque nunca se sabia o que poderia surgir a seguir, para onde ainda se poderia ir. Mas tudo isto era Metal, indubitavelmente e sem reservas.

Hoje, é natural que eu desperte alguma hostilidade quando digo que o Nu-Metal não é Metal, que o Metalcore não é Metal, etc. Isso faz parte do processo que descrevi. Acho que não faz muito sentido entrar pela via da legitimidade. A minha posição conservadora neste caso será tão válida para mim quanto outras posições, que poderão ser vistas como progressistas, para outros.

Poderia ser estranho para mim assumir-me como “conservador” seja no que for, mas tendo em vista aquilo que expus, o processo de transfiguração da mensagem de contestação social do Metal para uma moda de massas inane, inofensiva, e socialmente aceitável, faz parte de um processo social reaccionário que não aceito. Logo, a carga do próprio termo subverte-se.

Isto para mim é fundamental no Metal, e define o estilo tal como eu o entendo. Não sou o único, e como tal pertenço a um conjunto de indivíduos que é cada vez mais restrito não por elitismo mas meramente por força das contingências. Um conjunto de indivíduos que mantém uma consciência de grupo e que se está perfeitamente nas tintas para fenómenos de pseudo-Metal que nunca terão qualquer validade dentro do âmbito cultural interno desse grupo.

Não gostei da colagem do Gótico ao Metal, e odiei o fenómeno Nu-Metal, sobretudo por ter “Metal” no nome. Se lhe tivessem chamado “Heavy Pop” já me teria sido indiferente. Hoje em dia esta questão já interessa menos porque os termos estão de tal forma adulterados que já nem vale a pena ir por aí.

Aceito e compreendo a inevitabilidade das mutações. Aceito e regozijo-me com o facto de haver opiniões diferentes (e até opostas) da minha. Tudo isso é natural e expectável. Admito pontos de vista sobre o Metal diferentes do meu. Que sirvam a quem servirem.

Todavia, alguns de nós ainda andam aqui. O conceito de True Metal pode não significar nada para mais ninguém senão para nós. Mas isso é um dos marcadores culturais que nos definem. Porventura o mais importante.


...caro bro rick, concordo plenamente contigo, e ate te digo, que isso tudo que referiste esta muito a frente, destas gentes (alguma, desta nova geraçao) que so sabem criticar o pessoal da dita velha guarda :wink: :metal:


p.s- ja agora ve isso, como quem diz, quem nao tem cao caça com gato :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
tomara ele fazer melhor que o original :lol: :lol: :lol:
:arrow: http://www.youtube.com/watch?v=GhrUH5hZo5o

:cheers:
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Mensagempor Gornoth » sexta jun 29, 2007 7:07 pm

Rick, e se te dissesse que não só compreendo como até subscrevo quase na íntegra tudo o que disseste*?

Não digo que este teu post seja uma resposta ao que eu disse no tópico sobre o Doom, mas aí nem era sobre essa perspectiva - tua e de muita gente - da evolução do género que estava a insurgir-me. Estava, sim, a comentar a falta de respeito com que membros dessa tal suposta etnia se referem a tudo o que saia do seu espectro restrito de sonoridades, mesmo que o alvo da "crítica" seja algo que, com mais ou menos validade na identidade dessa mesma etnia, leva por tabela ao ser enfiado no mesmo saco que tudo o resto que, como tu dizes, possa não ter nada que ver com a coisa.

Acaba por acontecer, na minha opinião, que é muito mais ameaçador à integridade do tão badalado espírito da velha guarda, a tal irmandade, consciência de grupo, e por aí fora, não qualquer fenómeno de popularidade, comercialismo ou evolução e ramificação do género, mas sim a atitude dos próprios que tanto apregoam querer mantê-lo vivo!

*excepto, por exemplo, sobre a tal aproximação do gótico ao metal, da qual acho que saíram projectos muitíssimo bons - e, aliás, gosto de ambos os géneros, portanto não me chateia nada.

Edit: Acabo eu de submeter o post, e aparece logo acima dele um exemplo do que eu dizia exactamente... :lol:

Mas RippingCorpse, *qual* gente nova que só critica a velha guarda? Aqui no fórum, julgo que quem tem sido mais vocal nessas críticas até tenho sido eu, nos últimos tempos - e estou longe de pertencer a novas gerações seja do que for, no contexto. Antes pelo contrário, o que vejo é cada vez mais a "velha guarda" a maldizer tudo o resto!

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Mensagempor Ripping Corpse » sexta jun 29, 2007 7:20 pm

Gornoth Escreveu:Rick, e se te dissesse que não só compreendo como até subscrevo quase na íntegra tudo o que disseste*?

Não digo que este teu post seja uma resposta ao que eu disse no tópico sobre o Doom, mas aí nem era sobre essa perspectiva - tua e de muita gente - da evolução do género que estava a insurgir-me. Estava, sim, a comentar a falta de respeito com que membros dessa tal suposta etnia se referem a tudo o que saia do seu espectro restrito de sonoridades, mesmo que o alvo da "crítica" seja algo que, com mais ou menos validade na identidade dessa mesma etnia, leva por tabela ao ser enfiado no mesmo saco que tudo o resto que, como tu dizes, possa não ter nada que ver com a coisa.

Acaba por acontecer, na minha opinião, que é muito mais ameaçador à integridade do tão badalado espírito da velha guarda, a tal irmandade, consciência de grupo, e por aí fora, não qualquer fenómeno de popularidade, comercialismo ou evolução e ramificação do género, mas sim a atitude dos próprios que tanto apregoam querer mantê-lo vivo!

*excepto, por exemplo, sobre a tal aproximação do gótico ao metal, da qual acho que saíram projectos muitíssimo bons - e, aliás, gosto de ambos os géneros, portanto não me chateia nada.

Edit: Acabo eu de submeter o post, e aparece logo acima dele um exemplo do que eu dizia exactamente... :lol:

Mas RippingCorpse, *qual* gente nova que só critica a velha guarda? Aqui no fórum, julgo que quem tem sido mais vocal nessas críticas até tenho sido eu, nos últimos tempos - e estou longe de pertencer a novas gerações seja do que for, no contexto. Antes pelo contrário, o que vejo é cada vez mais a "velha guarda" a maldizer tudo o resto!


...nao eras tu, meu caro :wink: , eu falo de alguns , nao so aqui como fora deste forum, por acaso comento muito com certo pessoal aqui no forum, que vai de encontro ao que escrevi, mas nunca referi a tua pessoal nada disso nem de longe :wink:, falo de alguns com 17, 18 anos, percebeste agora..... :wink: :cheers:
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Mensagempor Gornoth » sexta jun 29, 2007 7:25 pm

Continuam sem perceber o que estou a dizer... nunca disse que era contra mim que falavam, mas isso não muda em nada o que eu disse.

Deixem-me trocar por miúdos:
Apoiar o que de bom se faz no Metal -> sobrevivência do mesmo;
Desancar a torto e direito em tudo o que já não nos agrada tanto -> má ideia.

É que, por exemplo, conheço pessoal com 17, 18 anos que considero ter espírito MUITO mais parecido com os ideais da "velha guarda" que os próprios "velha guardas"...

Edit: Acho também importante ressalvar, já agora, que não estou aqui a a) tentar chatear-me com ninguém nem muito menos b) tentar mudar mentalidades à força. Mas acho que com a discussão bem fundamentada de ideias e perspectivas diferentes, todos aprendemos qualquer coisa, e isso é sempre bom.

Edit 2: Rick, agora que reli o teu post, lembrei-me de outra coisa; acho que é péssima ideia definir arbitrariamente uma altura em que as fronteiras do género que há uns anos, como dizes, estavam em pleno processo de definição, pudessem estar definitivamente delineadas e dizer "pronto, já chega, o Metal é isto e não se fala mais no assunto". No meu ponto de vista, a paragem na evolução seja de que sistema for só leva a um resultado inexorável: a extinção por completo. Ainda por cima estando nós a falar de um género musical, em que não vejo grandes hipóteses de deixarem de existir de repente todos os fãs de um qualquer sub-género do mesmo, e não há quaisquer impeditivos de o velho coexistir com o novo... para quê tanto medo?

Façam mas é o que gostam, dêem-lhe tanta qualidade quanto possível, e havendo esforço, dedicação e sorte para isso, há-de sobreviver pelos próprios méritos. O resto é conversa.


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