
ZA
Os ZA são um grupo formado por três pessoas e nove instrumentos. Ainda que a sua sonoridade nasça de baixos espessos e distorções pesadas, as suas composições nutrem-se tanto dos ritmos ancestrais como do free-jazz, o noise, a psicodelia, os cantos dos pastores de Tuva, Monty Python, o pós-rock de camadas sobre camadas, os drones, ou incluso a electrónica analógica, além de uma percentagem elevada de cada canção a completar em palco, cada dia.
Os ZA compuseram e recompuseram as suas composições através de uma centena de concertos, até chegar a “Macumba o Muerte” (Acuarela, 2009).
“Macumba o Muerte” são nove canções gravadas por Santi Garcia e martirizadas por Bob Weston (Shellac). Cada musica é única e diferente das demais, todas interpretadas baixo a mesma filosofia. Uma mixórdia de géneros, velocidades e sons que convivem numa desordem perfeitamente ordenada.
Os ZA já tocaram nos melhores festivais de musica independente de Espanha (Primavera Sound, Sónar Festival, Tanned Tin, Sant Feliu Fest) e tocaram ao lado de artistas como The Yellow Swans ou Lightning Bolt.
A sua prestação no Sonar em 2008 foi considerada o melhor concerto do festival e o melhor concerto espanhol de 2008.
Ver e ouvir:
http://www.myspace.com/putosza
AU
Os AU são provavelmente a banda noise mais provocante do planeta. Autênticos mestres da arte de fazer ruído.
Fica a crónica sobre uma actuação dos AU num Festival de improvisação, ruído y novas músicas, que deixa perceber melhor o que se pode esperar dum concerto de AU:
Uma banda que leva torres de som entre o seu backline, não vá a ser que o volume não fosse suficiente para o seu show e resulta que fazem concertos que costumam durar entre 5 a20 minutos e entre a energia que desprendem e o volume que sacam, um fica com a sensação que fazem bem dar concertos pequenos…
10 minutos mais de AU e atiro-me pela janela. De verdade que estes músicos me destrocaram. Eu, na verdade, com 5 minutos já tinha o suficiente; não podia mais, estava-me a entrar um mau feeling que flipas, energia negativa e tive de me pirar. Fizeram-me sentir muita raiva. Os outros grupos eram ruidosos (ou não), experimentavam (ou não), mas terminavam o concerto de forma bonita, com todos ficavam com uma boa sensação. Não era o caso, odiei-os e tudo…
Mais tarde tive de reconhecer que me haviam causado uma grande impressão, que me tinham tocado em pleno. E é que se a sua arte pretende fazer sentir ódio, violência e má vibrações, conseguem. Não me deslocarei nunca para ir ver um concerto de AU. Agora, se coincido num lugar ou outro, estarei impaciente para velos na primeira fila.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!
A anedota é que o baixista, enquanto dava cacetadas ao seu instrumento contra o amplificador, partiu-o. Isto foi ao minuto 3 da sua actuação e escutei dizer que não era a sua intenção parti-lo.
Ver e ouvir:
http://www.myspace.com/xxauxxcom
http://WWW.XXAUXX.COM
As bandas viajam no dia seguinte para Bragança para um concerto no CENTRAL PUB