Epica - "Requiem for the Indifferent" (2012)

[Miguel Linkin [RIP 2012/09/25]]

1. Karma
2. Monopoly on Truth
3. Storm the Sorrow
4. Delirium
5. Internal Warfare
6. Requiem for the Indifferent
7. Anima
8. Guilty Demeanor
9. Deep Water Horizon
10. Stay the Course
11. Deter the Tyrant
12. Avalanche
13. Serenade of Self-Destruction



Ora bem, o 6º álbum destes holandeses apresenta uma sonoridade na linha dos 2 anteriores. Pessoalmente achei este álbum o pior deles todos, mesmo assim é bom o suficiente para ouvir e passar um bom momento. Acho que o principal defeito deste álbum é ter algumas faixas que embora soem a Epica, acabam por não ter nada de fascinante. Por outro lado, o álbum apresenta ainda bastantes faixas muito boas, mantendo algum peso e melodia características. Fico acima de tudo contente por ser das poucas do género que ainda não virou pop rock, fica aqui um excelente exemplo:

[X-FrEaK]

Tem sido o meu go to album desta semana, mas por acaso não o achei nada de especial, também me parece o mais fraquinho dos senhores e senhora

[devastate]

Muito fraquinho.

[HrodwolfOdinson]

gostei, comprei e tive direito a um tema instrumental

[Wolfheart66]

Tem sido o album mais rodado cá no covil desde que o adquiri. Não o julgo fraco, antes pelo contrário. Acho o diferente, mais progressivo, com umas nuances mais subtis do que um fã dos trabalhos mais antigos está habituado arriscar-me-ia a dizer.
Ate agora a self titled, a Internal Warfare, Deep Water Horizon e as já conhecidas Storm the Sorrow e Monopoly of Truth tem sido excelentes adições ao catálogo da banda.

[Duberdicus]

Eu achei o album muito bom! Melhores músicas, na minha opinião: Internal warfare, Deter the tyrant, Requiem for the indifferent...

[SolitudeAeternus]

Epica – "Requiem for the Indifferent" Review

"Era no mínimo utópico num ano que promete vir a ser inesquecível ao nível de lançamentos de música pesada, que não houvesse uma ou outra “baixa” pelo caminho. Da mesma maneira que Mark Jansen, guitarrista fundador, e principal fonte criativa dos Epica, terá pensado ser insustentável continuar a lançar discos análogos, sem que as pessoas mais tarde ou mais cedo se fartassem, por melhores que sejam.
À partida o desafio não se apresentava facilitado. Sendo os Epica uma banda com um som tão próprio e vincado, uma mudança radical viria alterar toda a filosofia da banda. Como tal, se pudéssemos representar graficamente aquilo que a banda faz numa tarte sonora, claramente a fatia referente à parte progressiva ganhou especial preponderância face a todas as outras, especialmente a sinfónica. O que no papel não é de todo uma má ideia, afinal de contas as estruturas das canções destes holandeses sempre estiveram bem longe de serem básicas, salvo uma ou outra excepção. E com isto em mente, a banda lá parte para o seu álbum mais complexo e ambicioso até hoje.
Após a normal introdução clássica "Karma", o riff Principal de "Monopoly of Truth" assalta-nos os speakers, seguido pelo coro e uma descarga de bateria típica da banda. Nestes 7 minutos os Epica exploram mudanças de tempo, intercalando entre peso, momentos épicos, e suaves como quem muda de camisa, terminando com um solo bem conseguido. Alias, não deixa de ser admirável o quanto os Epica evoluíram no campo das guitarras desde "The Phantom Agony", com riffs e solos bem mais interessantes e criativos.(...)"

Ler a review completa em: http://www.metalimperium.com/2012/03/ep ... eview.html

[Wolfheart66]

Discordo com essa review infelizmente...
Em Portugal só li até agora reviews que não fazem absolutamente juz ao álbum.
Fala-se em falta de originalidade e que a banda estagnou na loud. E nesta review fala-se na indiferença de certas musicas do álbum.
Não compreendo mas pronto, Epica já provou que é mais que uma mera banda de metal sinfónico e que tem evoluído e inovado de album para álbum e tem vindo a construir uma identidade característica. Este álbum prova isso. Mas pronto ... opiniões.

[Enigma]

Também discordo por completo com a review (ao menos reconheça-se que é uma review no verdadeiro sentido da palavra, ao contrário de muitas outras que tenho lido em publicações/blogs portugueses).
Concordo apenas com a constataão (óbvia) de que neste álbum a banda apostou mais na vertente progressiva (que sempre existiu, diga-se) e menos na componente sinfónica. Quanto ao resto, parece-me que, desde logo, é necessário conhecer um bocadinho melhor a(s) banda(s) antes de se retirarem ilações.
Desde logo, a banda evoluiu tremendamente na composição de guitarra (tanto riffs como solos) devido à saída do Ad e entrada do Isaac (ex-God Dethroned) que, não só é um excelente guitarrista, como também teve um papel preponderante na composição deste álbum. Relativamente à bateria, os Epica não tiveram sempre um som tão bombástico como o têm nestes últimos 3 álbuns porque, simplesmente, o Arien é muito melhor baterista do que o seu antecessor Jeroen Simmons. Basta ouvir uma música do Consign to Oblivion, por exemplo, e comparar com qualquer música dos últimos 3 álbuns.
Finalmente, quanto à nota do álbum, isso cada qual tem a sua opinião (legítima), mas não deixa de ser curioso que o reviewer dê crédito à banda por experimentar novos terrenos (que não são assim tão diferentes ao que a banda já tinha feito anteriormente) e depois diga que a primeira parte do álbum (que é a que onde se notam menos diferenças) seja a melhor do álbum.
Eu, pelo contrário, embora goste bastante da Monopoly on Truth, considero que a segunda parte do álbum, a partir da Anima, está muito boa e é mesmo a minha parte favorita do álbum. Todos os temas (exceptuando talvez a Guilty Demeanor) têm excelentes partes instrumentais, com excelentes riffs e solos pelo meio e a cereja no topo do bolo são, quanto a mim, os 2 temas mais longos - a Requiem for the Indifferent e a estupenda (com vocais ainda melhor...lol) Serenade of Self-Destruction.
Só para terminar, realmente a Simone neste álbum tem provavelmente a sua melhor prestação e os temas ao vivo ganham uma dimensão ainda superior, como pude comprovar em Tilburg, sendo que aí até o alinhamento dos temas foi melhor do que a própria sequência do álbum (especialmente por não introduzirem a balada tão cedo). Para quem gostar da banda, é mesmo de não perder os concertos na Incrível e/ou Hardclub.

[aki42]

A última vez que ouvi um álbum dos Epica todas as canções soavam o mesmo. Fez-me impressão depois de ter gostado tanto do The Phantom Agony.

Acho que era o The Divine Conspiracy...

[PeiXotO]

Depois de mais umas audições admito que o album já me soa melhor do que no inicio. Ao contrário da review da Metal Imperium a segunda metade do album é a que mais gosto.
No entanto há certas componentes que já me massam um bocado, nomeadamente as vozes do Mark e os coros que, a meu ver, já não trazem nada de novo ou emocionante às musicas. Por outro lado a Simone continua no topo das suas habilidades.
Lamento que tenham descartado um pouco a vertente mais sinfónica, no entanto acho que as bandas devem experimentar novos caminhos de forma a não estagnar o seu som. Apesar de não ser o caminho que eu mais goste pode ser que isso os leve a fazer um próximo album melhor.

No próximo mês lá estarei na Incrivel Almadense para ver que vida este album tem ao vivo.

[joaonuno2009]

Depois de mais umas audições admito que o album já me soa melhor do que no inicio. Ao contrário da review da Metal Imperium a segunda metade do album é a que mais gosto.

No próximo mês lá estarei na Incrivel Almadense para ver que vida este album tem ao vivo.

isto