Eu cá adorei, não estava à espera de um album homogéneo como o anterior, mas é evidente que há uma transição desse para este.
É giro ver estas opiniões contrárias (se bem que o único que o apreciou até agora foi o Ele), eu ponho o album a rodar, e apesar de ser bem longo, acho-o dinâmico q.b., às vezes sinto que há praí 2 músicas a encher chouriços tipo "I Want To Kill You Like They Do In the Movies", mas logo a seguir vem uma continuação melhor, já há muito que quando um disco acabava, eu não o colocava a rodar de novo, com este isso não acontece.
O que me agrada imenso aqui é que as melhores músicas estão espalhadas por todo o album, não há aquela sensação actual da maioria dos discos que é o factor "tesão do mijo" pondo as melhores 2/3 músicas no início e o resto vem por aí fora até atingirem o declínio, praí com uma música melhorzita no meio e pronto...
Todo o album demonstra que o Twiggy aproveitou bem a sua estadia com os NIN, a 1ª música é excelente, faz-me lembrar os crescendos típico do fim das (curiosamente) últimas músicas de alguns dos últimos albuns de NIN tipo a "Right Were It Belongs" e aquele STOP no fim que faz pensar que é um corte, não tenho muitas dúvidas que é propositado. Há excelentes malhas rock e, tal como eu tinha referido no tópico do concerto, um retorno às sonoridades mid-tempo mais antigas, principalmente na 2ª parte do album, com introdução de algumas cenas refrescantes mais psicadélicas/stoner que me fazem lembrar as coisas antigas deles e algumas cenas dos 3 primeiros albuns de Monster Magnet tipo a Wight Spider (grandessíma parte final) e outras que especifico mais tarde, o CD tá no carro

Há coisas muito porreiras e diferentes mas com aquele cunho do Manson e companhia, como, por exemplo, a WOW, pessoalmente acho que está muito bem conseguida, a balada da "Running To The Edge Of The World" faz-me lembrar as baladas do Mechanical.
As malhas "mais" eléctricas são boas, não são agressivas como muita gente desejaria que fossem, mas são o suficiente para darem um pouco de groove e de dinâmica, a "Pretty as a Swastika", a "Arma-goddamn-motherfuckin-geddon" e a "We're from America", são 3 exemplos de músicas inspiradas, de certa forma, nas mais rockeiras do TGAOG, Holywood e Antichrist.
Tenho lido algumas críticas quanto ao som "fuzzy", eu não o queria de outra maneira, está perfeito.
Não me impressionei nada no início, mas como de costume com os albums dele, dei-lhe uma oportunidade, quem gosta de Manson deve dar-lhe algumas oportunidades, e não esperar um disco agressivo, mas algo que cresce, e bem.
PS- O disco de bonus contém umas faixas bónus com um remix, e umas versões acústicas muito bem conseguidas de algumas das músicas do album.
misanthropy666 Escreveu:ja o ouvi varias vezes chega a meio do album e cansa, estava a espera de melhor
Eu acho que é precisamente a meio do album que nasce outro completamente diferente, sendo que a música que cansa é a "I Want to Kill You..." e a WOW sendo o ponto de viragem
