Samael - "Above"

[Wisdoom]

Ao 8º album de originais,os Suiços Samael parecem ter rejuvenescido com este album Above,depois de alguns discos menos inspirados e mais maquinais,eis que a banda volta a optar por uma abordagem bem mais pesada e a soar mais como uma verdadeira banda.
Temas rápidos,com pouco espaço para respirar mas sempre com a sua melodia caracteristica.Bom uso dos teclados por parte de Xy e a voz do seu irmao Vorph a soar mais poderosa que nunca,em alguns temas mesmo irreconhecivel o seu sotaque
Em termos de comparaçao,pode-se dizer que Samael fez o que os nossos Moonspell fizeram na transiçao do Antidote para o Memorial.Relactivamente á discografia da própria banda,poderá se incluir este album entre um Ceremony Of Opposities e os albuns mais recentes,mas soando a algo refrescantes,novo,diria.
Um bom regresso vindo da terra dos deuses Celtic Frost

http://www.myspace.com/samael

[diabox]

Ao 8º album de originais,os Suiços Samael parecem ter rejuvenescido...a banda volta a optar por uma abordagem bem mais pesada

[Grimner]

Continuo sem ver onde está aqui o "regresso ao passado". Bem longe disso na sonoridade e no feeling.

À terceira ou quarta audição, e cada vez me desiludo mais. Bem que podem trazer as guitarras mais distorcidas, e as vozes mais rasgadas, estes Samael de hoje esqueceram-se completamente daquilo que os fez bons na sua fase BM: o sentido de ritmo, o groove tremendo, uma batida que ressoava tão mais por ser lenta e ponderada e conferia às musicas um tom majestoso por um lado, e uma "urgência" de abanar a cabeça em consonância por outro.

E ouvimos aqui muito menos que isso. Um regresso ao passado em que quase das musicas são blast beats ou riffs roubados a cradle of filth???? Será que estes senhores ainda têm as mesmas copias do Worship Him, Blood Ritual, e Ceremony of Opposites que eu tenho? Perderam por (quase) completo o sentido do groove que era a sua "marca de água", para se dissolver no mesmo Black metal pop à lá Moonspell, felizmente, sem o Fernando Ribeiro a tentar cantar (concedam-nos essa mercê, ao menos).

Como álbum destacado da "mística" da banda, ouve-se. Como álbum de Samael, está complacente. E a outra marca de água destes senhores era, o que quer que fizesem, fazê-lo com qualidade, e aqui esta está muito disforme. Ouve-se alguns ecos da qualidade aqui e ali, bons momentos de guitarra completamente abafados pela péssima programação de bateria (o semi afastamento do estilo fez o Xy esquecer-se de como se fazia? Para Samael, mesmo em alturas do Passage e após isso, menos sempre foi muito mais.), e a Earth Country, a Illumination, a On top of it all e a God's Snake até são boas faixas. Mas são meio album. As outras são sexo oral mal feito. precisamente quando nos recostamos e começamos a apreciar, arranham com os dentes e estragam tudo. A polygames tem momentos excelentes que são completamente estragados pela compulsividade de, uma vez mais meter ali blasts completamente desnecesárias, e que não são inovação, são mesmo metidas a martelo por quem nesta fase da carreita tem, ou devia ter, traquejo suficiente para saber bem aquilo que resulta e o que não resulta.

Sugestão aos senhores, comprem o Memoria Vetusta de Blut aus Nord para saber como se dá realmente um passo atrás para dar dois em frente. Este regresso peca por insípido, e se nas mãos de uma banda inferior seria um álbum acima da média, para uns Samael, é um claro flop.

[[BR11]]

Deve estar mesmo horrível este disco com um conselho desses para ir ouvir BAN... é que deve ser das bandas que mais detesto, a par de uns sunn o))) ou xasthur

Quanto ao álbum dos Samael, é um facto que deixaram a música de discoteca e embruteceram o som mas sem muito do feeling de outrora.

[Sir Sardine]

Não estou a gostar tanto como prometia... Esperava mais.

[Grimner]

Deve estar mesmo horrível este disco com um conselho desses para ir ouvir BAN... é que deve ser das bandas que mais detesto, a par de uns sunn o))) ou xasthur

A) Este album não está horrível. Simplesmente muitos furos abaixo daquilo que se pode e deve exigir de Samael. Tem partes boas, outras muito boas, até, mas há falta de coesão na composição, e há muitos riffs bons a perderem-se no meio de outros muito mais mediocres, ou então arruinados pelos arranjos. É como se os Samael, 13 anos volvidos, já não entendessem a sua própria música, e acertassem só a meio.

B) BAN foi citado precisamente porque foi uma banda que começou com um determinado estilo (o Black Metal mais épico e melódico), saltou para o estilo completamente dissonante que meio mundo adora e meio mundo detesta, e regressou às origens mais melódicas e épicas num album que tendo vincada a sonoridade do passado, a expande com mestria. É um exemplo de um passo atrás para dois à frente. Este above... é um à frente para alguns atrás.

[Hrödulf]

Já sigo os Samael desde o Worship him, e posso dizer que até agora o único álbum que me desiludiu foi o Reign of Light, este Above a cada audição cresce mais e não concordo com o que foi dito acima, pois apesar de não ter nada a ver com o passado, acho que é um album inovador e refrescante. Falta o groove e o feeling do Ceremony of Opposites, mas quem é que quer 2 álbuns iguais???
Apesar de tudo continua a soar a Samael...
Vejo o Above como um salto, tal como Abigor e outras bandas do que chamam Post-Black fizeram recentemente.

[Grimner]

Não queria uma fotocópia. Mas quando se apregoa aos 4 ventos e mais algum que o álbum é um regresso às origens da banda, criam-se expectativas, que ficaram muito aquém.


Quanto à inovação, este album limita-se a trilhar caminhos já trilhados há muito tempo. Quando soa a fotocópia do Passage é quando está no seu melhor. O resto do tempo, não há nada neste album que não se oiça em dezenas de outros. Infelizmente. Abigor, ou B.A.N. quando deram esse salto, fizeram-no respeitando o feeling, e acima de tudo, mantendo os padrões na composição. Já Samael, nunca os ouvi tanto às aranhas.

[Joe]

E eu aqui a pensar que tavam a falar dos Ban Portugueses, já estava meio confuso, só depois se fez luz... a idade não perdoa..

[Ricardo Reis]

eu gosto do album, comparando-o com o solar soul ouve-se muito melhor...

ps: eu devo ser o unico gajo neste mundo que não dá valor ao blood ritual

[kuthulu]

Os Samael sempre foram das minhas bandas preferidas e depois de apenas ouvir este disco uma única vez, estou em choque! Estas músicas estavam preparadas há algum tempo para integrar um projecto chamado precisamente ABOVE, entretanto acharam por bem, colocá-las com a designação de SAMAEL, só as reacções do público dirão se fizeram ou não asneira. Ainda vou tentar ouvir isto mais vezes antes de formar uma opinião. Parece-me que as bandas de metal dos anos 90 estão todas empenhadas em fazer discos pesados, é uma tendência da moda !

[Zyklon]

Estas músicas estavam preparadas há algum tempo para integrar um projecto chamado precisamente ABOVE

Sim tambem me pareceu.
Ouvi o album mas sinceramente não gostei,mais uma tentativa de refrescar uma sonoridade que para eles tinha chegado ao fim ainda que a espaços.
Existem aqui coisas muito mazinhas e mais uma vez confirma-se o sindroma do e agora?
Parece maldição mas das bandas que pertenceram a CM todas eles andam á deriva.

[Tin Tin Metaleiro]

Começo por dizer que sou um grande fã de Samael e gosto muito de todos os trabalhos anteriores (sim, todos).
Em relação a este último álbum, ouve-se mas não é algo que eu associe a Samael... O ritmo frenético que dá forma às várias músicas é repetitivo e cansativo. Também não acho que seja um regresso ao passado... Falta-lhe Alma e Sentimento...
"Above" desilude-me...

[Grimner]

"Bendita" Nuclear Blast e o punho de ferro que impõe às bandas para soar o menos criativas possível.

[Inmist]

Em relação a este último álbum, ouve-se mas não é algo que eu associe a Samael...

Concordo com esse ponto, parece outra banda até...

Para 1ª impressão não desgostei, mas também não me pareceu nada de muito bom. Nem old stuff, nem electro stuff, nem solar soul bem feito - o que é pena, pois eu desejava isso. Parece-me que a bateria é o ponto mais fraco, repetindo-se muito e fazendo com que as músicas pareçam muito semelhantes, tal como Moonspell fez no memorial e no seguinte. A comparação realmente foi bem feita.

Só a black hole sobressai