Guia para álbuns "clássicos"
Guia para álbuns "clássicos"
Ora bem, surgiu-me a ideia de criar um guia para álbuns clássicos. Penso que já devem existir tópicos sobre clássicos, mas eu vou explicar melhor a minha ideia. Cada pessoa aconselhava um clássico e metia pela seguinte ordem:
--» capa;
--» tracklist;
--» lineup da banda em questão;
--» explicar a razão porque é um clássico;
--» quais eram as suas inspirações;
--» como foi recebido na altura;
--» quão importante foi o artwork;
--» que influência tem nos dias de hoje.
Como já devem ter percebido, isto é tal e qual o guia para clássicos que há na Terrorizer. Podem sugerir álbuns de todos os sub-géneros de metal.
--» capa;
--» tracklist;
--» lineup da banda em questão;
--» explicar a razão porque é um clássico;
--» quais eram as suas inspirações;
--» como foi recebido na altura;
--» quão importante foi o artwork;
--» que influência tem nos dias de hoje.
Como já devem ter percebido, isto é tal e qual o guia para clássicos que há na Terrorizer. Podem sugerir álbuns de todos os sub-géneros de metal.
Re: Guia para álbuns clássicos

Tracklist:
1-"Invaders" (Harris) 3:22
2-"Children Of The Damned" (Harris) 4:33
3-"The Prisoner" (Harris/Smith) 6:00
4-"22 Acacia Avenue" (Harris/Smith) 6:34
5-"The Number Of The Beast" (Harris) 4:49
6-"Run To The Hills" (Harris) 3:50
7-"Gangland" (Smith/Burr) 3:47
8-"Hallowed Be Thy Name" (Harris) 7:10
Lineup:
Steve Harris - baixo
Bruce Dickinson - vocal
Dave Murray - guitarra
Adrian Smith - guitarra
Clive Burr - bateria
Foi o inicio Dos Golden Years da mais influente banda de Heavy Metal de toda a historia do genero. So isto chega.
As suas influencias eram Deep Purple, Jethro Tull, Yes, Judas Priest, Wishbone Ash e Black Sabbath.
Este album foi recebido incrivelmente com o Heavy Metal a passar um dos seu grandes momentos pela altura do lançamento deste album. A marca de mais de 25 milhoes de copias vendidas diz tudo.
O melhor album de Maiden e um dos melhores de Heavy Metal de sempre ainda hoje continua a maravilhar os fans da banda e é um album indispensave para qualquer fa de Heavy Metal..
(Isto ficou mais ou menos...)
SOD, keep up...
- Sobral
- Ultra-Metálico(a)
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Re: Guia para álbuns clássicos


SARCOFAGO
INRI
1. Satanic Lust
2. Desecration Of Virgin
3. Nightmare
4. Inri
5. Christ's Death
6. Satanas
7. Ready To Fucky
8. Deathrash
9. Last Slaughter
10. Recrucify The Black Vomit
11. Satanas
Antichrist - vomits
Incubus - bass
Butcher - guitars
DD Crazy - drums
Este foi provavelmente o primeiro album de black metal, tal como o genero é visto hoje em dia. Pegando nas influencias obvias (Venom, Hellhammer...), levaram o genero ao extremo juntando-lhe a vivacidade do punk, criando uma obra morbida e brutal que talvez ainda não tenha sido superada. Muitas bandas tentam simplesmente tocar rapido ou ser pesadas, mas aqui há uma conjugação de partes rapidas com lentas e letras das mais blasfemas de sempre. Por outro lado, este é tambem um dos melhores exemplos de metalenglish, pois é notória a inaptidão da banda em escrever letras em inglês, notando-se que eram escritas em português e traduzidas à letra, o que nos leva a dar umas gargalhadas ao ler o booklet (ie: "if you are a false don't entry", "i will lick of the feets till the head").
A imagem tambem foi inovadora, pois misturava referencias anticistâs com estilo punk. Eles eram black metal sem o saber, pois a cena não existia, seja lá o que isso fôr. O proprio Euronymos referia Sarcofago como uma das influencias para o corpse-paint e uma das poucas bandas trve.
Todas as bandas de brutal black/death como Morbosidad ou Nifelheim têm como referencia directa Sarcofago e este album em particular.
Ao procurar este album para comprar, é preciso ter atenção pois há uma re-edição americana com uma capa diferente, que retira o feeling ao album.
Pena que a banda não mantivesse a qualidade nos seus lançamentos e, na minha opinião, a unica outra coisa que vale a pena deles é o EP seguinte Rotting.
- DarkCapricorn
- Metálico(a) Supremo(a)
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Re: Guia para álbuns clássicos
excelente tópico, i must say... e vou abrir as hostilidades apenas com albuns dos quais tenho o original, e que sem eles, não ouvia o que oiço hoje, pois são o pilar e fonte de enorme inspiração.
Black Sabbath - Paranoid

1. "War Pigs" - 7:57
2. "Paranoid" - 2:52
3. "Planet Caravan" - 4:34
4. "Iron Man " - 5:56
5. "Electric Funeral " - 4:52
6. "Hand of Doom " - 7:09
7. "Rat Salad" - 2:30
8. "Fairies Wear Boots" - 6:14
Todas as letras escritas por (Iommi/Osbourne/Ward/Butler)
* Tony Iommi - Guitarra e Teclados
* Geezer Butler - Baixo
* Ozzy Osbourne - Vocais
* Bill Ward - Bateria
Foi o primeiro grande album de heavy metal, apesar de alguns mais poucos, terem sido editados anteriormente. Talvez, e para mim seguramente, um dos albuns mais geniais da história da música. contexto, 1970 e o nosso movimento ganhava forma depois do punk, não havia nada nem sequer parecido a não ser o rock, o doom foi exposto na sua excelência, os ambientes muito intensos e estranhos, o som e a qualidade dos simples solos e riffs de Tony Iommi, a voz inconfundível de Ozzy Osbourne, um album que chocou mentes, abanou o underground, e até a própria editora, que não acreditou muito no sucesso que a banda acabou por ter. ainda hoje oiço este album e penso, quem me dera ter rasgos de génio como estes, fazer coisas que marquem e fiquem na cabeça como simbolos de um movimento, que tantas bandas influênciou e continua (felizmente, os fans de BS perceberam) a influenciar
por falar em influências, acho que black sabbath ganha inspiração de... black sabbath! e o resto é história...
um dos albuns mais geniais de sempre...
Black Sabbath - Paranoid

1. "War Pigs" - 7:57
2. "Paranoid" - 2:52
3. "Planet Caravan" - 4:34
4. "Iron Man " - 5:56
5. "Electric Funeral " - 4:52
6. "Hand of Doom " - 7:09
7. "Rat Salad" - 2:30
8. "Fairies Wear Boots" - 6:14
Todas as letras escritas por (Iommi/Osbourne/Ward/Butler)
* Tony Iommi - Guitarra e Teclados
* Geezer Butler - Baixo
* Ozzy Osbourne - Vocais
* Bill Ward - Bateria
Foi o primeiro grande album de heavy metal, apesar de alguns mais poucos, terem sido editados anteriormente. Talvez, e para mim seguramente, um dos albuns mais geniais da história da música. contexto, 1970 e o nosso movimento ganhava forma depois do punk, não havia nada nem sequer parecido a não ser o rock, o doom foi exposto na sua excelência, os ambientes muito intensos e estranhos, o som e a qualidade dos simples solos e riffs de Tony Iommi, a voz inconfundível de Ozzy Osbourne, um album que chocou mentes, abanou o underground, e até a própria editora, que não acreditou muito no sucesso que a banda acabou por ter. ainda hoje oiço este album e penso, quem me dera ter rasgos de génio como estes, fazer coisas que marquem e fiquem na cabeça como simbolos de um movimento, que tantas bandas influênciou e continua (felizmente, os fans de BS perceberam) a influenciar

por falar em influências, acho que black sabbath ganha inspiração de... black sabbath! e o resto é história...

um dos albuns mais geniais de sempre...

Re: Guia para álbuns clássicos
Mayhem (Nor) - De Mysteriis Dom Sathanas

Full-length, Deathlike Silence Productions
May 24th, 1994
Este trabalho tal como a banda,no ano de 1994 tornou-se um dos grandes pilares do Black metal,sendo até hoje uma das principais influências de qualquer banda do genero.
DE MISTERIIS DOM SATHANAS significa "Lord Satan's Secret Rites", e tornou-se um trabalho emblemático pois foi o último trabalho de Mayhem que contou com a presença de Euronymous,assassinado pelo seu melhor amigo Varg que também participa neste album,enfim,historietas à parte, é um dos albuns que melhor concentra o sentimento cru e necro do black metal da primeira metade dos anos noventa.Os temas baseavam-se no satanismo e na misantropia que tanto caracterizava o grande músico Euronymous ou até o primeiro vocalista tão conhecido entre nós Dead (R.I.P) que se suicidou muito antes deste album que aqui destaco como um clássico no seu género.
Ora o line up neste album era o seguinte:
-Euronymous : Guitars
-Varg Vikernes : Bass
-Hellhammer : Drums
-Attila Csihar : Vocals
Track list:
1. Funeral Fog
2. Freezing Moon
3. Cursed In Eternity
4. Pagan Fears
5. Life Eternal
6. From the Dark Past
7. Buried by Time and Dust
8. De Mysteriis Dom Sathanas
Albuns como este,no presente século,será um milagre...

Full-length, Deathlike Silence Productions
May 24th, 1994
Este trabalho tal como a banda,no ano de 1994 tornou-se um dos grandes pilares do Black metal,sendo até hoje uma das principais influências de qualquer banda do genero.
DE MISTERIIS DOM SATHANAS significa "Lord Satan's Secret Rites", e tornou-se um trabalho emblemático pois foi o último trabalho de Mayhem que contou com a presença de Euronymous,assassinado pelo seu melhor amigo Varg que também participa neste album,enfim,historietas à parte, é um dos albuns que melhor concentra o sentimento cru e necro do black metal da primeira metade dos anos noventa.Os temas baseavam-se no satanismo e na misantropia que tanto caracterizava o grande músico Euronymous ou até o primeiro vocalista tão conhecido entre nós Dead (R.I.P) que se suicidou muito antes deste album que aqui destaco como um clássico no seu género.
Ora o line up neste album era o seguinte:
-Euronymous : Guitars
-Varg Vikernes : Bass
-Hellhammer : Drums
-Attila Csihar : Vocals
Track list:
1. Funeral Fog
2. Freezing Moon
3. Cursed In Eternity
4. Pagan Fears
5. Life Eternal
6. From the Dark Past
7. Buried by Time and Dust
8. De Mysteriis Dom Sathanas
Albuns como este,no presente século,será um milagre...
- bella-morte
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Re: Guia para álbuns clássicos
SINISTER- diabolical summoning (HOLANDA)

Full-length, Nuclear Blast (1993)
Line-up:
Mike van Mastrigt : Vocals
Aad Kloosterwaard : Drums
Andre Tolhuizen : guitar
Bart Van Wallenburg: bass
Recorded and TNT Studios, Gelsenkirchen Germany
Produced by Colin Richardson and SINISTER
Engineered by Colin Richardson
cover art: Wes Benscoter
1. Sadistic Intent 04:11
2. Magnified Wrath 04:08
3. Diabolical Summoning 03:50
4. Sense of Demise 04:15
5. Leviathan 05:28
6. Desecrated Flesh 04:10
7. Tribes of the Moon 03:15
8. Mystical Illusions 03:55
Total playing time 33:13
Os SINISTER iniciaram a sua carreira em 1989 durante o grande boom do death metal e lançaram o seu álbum de estreia "Cross the Styx" em 1992 valendo-lhes espectáculos juntamente com bandas como Suffocation, Cannibal Corpse e Deicide. Espectáculos esses que lhes deram uma crescente popularidade no meio metálico mais brutal e agressivo servindo-lhes de ponte para este espectacular álbum "Diabolical Summoning"! É um conjunto de oito devastadoras faixas com riffs poderosos e demolidores que não ficam nada a dever a bandas de renome do meio death metal da altura. Para quem começou agora a reconhecer o death metal como género metálico de eleição só ficam a perder se deixam passar esta preciosidade. Sim, porque para quem pensa que antigamente só se faziam álbuns com fracas produções e teimam em seguir os trabalhos mais recentes: YOU FAIL!


Full-length, Nuclear Blast (1993)
Line-up:
Mike van Mastrigt : Vocals
Aad Kloosterwaard : Drums
Andre Tolhuizen : guitar
Bart Van Wallenburg: bass
Recorded and TNT Studios, Gelsenkirchen Germany
Produced by Colin Richardson and SINISTER
Engineered by Colin Richardson
cover art: Wes Benscoter
1. Sadistic Intent 04:11
2. Magnified Wrath 04:08
3. Diabolical Summoning 03:50
4. Sense of Demise 04:15
5. Leviathan 05:28
6. Desecrated Flesh 04:10
7. Tribes of the Moon 03:15
8. Mystical Illusions 03:55
Total playing time 33:13
Os SINISTER iniciaram a sua carreira em 1989 durante o grande boom do death metal e lançaram o seu álbum de estreia "Cross the Styx" em 1992 valendo-lhes espectáculos juntamente com bandas como Suffocation, Cannibal Corpse e Deicide. Espectáculos esses que lhes deram uma crescente popularidade no meio metálico mais brutal e agressivo servindo-lhes de ponte para este espectacular álbum "Diabolical Summoning"! É um conjunto de oito devastadoras faixas com riffs poderosos e demolidores que não ficam nada a dever a bandas de renome do meio death metal da altura. Para quem começou agora a reconhecer o death metal como género metálico de eleição só ficam a perder se deixam passar esta preciosidade. Sim, porque para quem pensa que antigamente só se faziam álbuns com fracas produções e teimam em seguir os trabalhos mais recentes: YOU FAIL!






Última edição por bella-morte em domingo mai 25, 2008 2:14 pm, editado 1 vez no total.
O Grande Bode procura uma Grande Cabra 

-
- Metálico(a) Compulsivo(a)
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Re: Guia para álbuns clássicos
Metallica - Master Of Puppets

Full-length, Elektra 1986
Line-up:
James hetfield - Rhythm Guitar, Vocals
Lars Ulrich - Drums
Cliff Burton - Bass, Backing Vocals
Kirk Hammett - Lead Guitar
Produced by Metallica & Flemming Rasmussen.
Recorded, Sept. - Dec. 1985 at Sweet Silence Studios,
Copenhagen, Denmark
Mixed by Michael Wagener at Amigo Studios,
North Hollywood, CA.
Assistant mixing engineer: Mark Wilzcak
Mastered at George Marino at Sterling Sound
Cover concept by Metallica & Peter Mensch.
Cover Illustration by Don Brautigam.
1. Battery 05:12 [Hetfield, Ulrich]
2. Master of Puppets 08:35 [Hetfield, Ulrich, Burton, Hammett]
3. The Thing That Should Not Be 06:36 [Hetfield, Ulrich, Hammett]
4. Welcome Home (Sanitarium) 06:27 [Hetfield, Ulrich, Hammett]
5. Disposable Heroes 08:16 [Hetfield, Ulrich, Hammett]
6. Leper Messiah 05:40 [Hetfield, Ulrich]
7. Orion 08:27 (Instrumental) [Hetfield, Ulrich, Burton]
8. Damage, Inc. 05:32 [Hetfield, Ulrich, Burton, Hammett]
Bom, dentro do panorama do metal que não conhece a "Master Of Puppets" ou a "Battery"?, estas e outras ficaram na história com o lançamento dos norte-americanos Metallica em 1986 do albúm Master Of Puppets, sucessor do Ride The Lightning.
Já com nome dentro do espectro do Metal, e sim, este albúm para mim não é totalmente Thrash, ao que muitas pessoas erradamente catalogam, mas sim uma sóbria mistura entre o Heavy/Thrash. Com músicas que ficam definitivamente no ouvido, os Metallica brindam-nos com quase 55 minutos de grande qualidade sonora. Temas mais velozes como a "Battery" ou a "Disposable Heroes" põe-nos a pensar como pode haver tanta violência/agressividade vinda de umas colunas, a debitar um excelente thrash. Ora em outras mais trabalhadas como é a música que dá nome ao albúm "Master Of Puppets", que tem uma letra formidável, e também uma parte mais melódica que encaixa que nem uma luva no andamento da música. "The Thing That Should Not Be" também é um exemplo da qualidade de execução destes senhores, tendo a música um ritmo soberbo, onde não falta o peso. "Welcome Home (Sanitarium)", é uma música melodiosa, que nos transporta, e também nos faz reflectir, uma música também de grande qualidade. "Leper Messiah" outra que transpira agressividade, igualmente muito boa. E o que dizer da pérola "Orion"? Cliff Burton e a sua enorme criatividade musical não deixam a mínima dúvida que estamos perante uma música bastante completa dentro do espectro, mas a presença de algumas influências clássicas é bem notória, também. A finalizar o albúm temos a "Damage, Inc" em que a agressividade é bem expressa, ora através de riffs bem rasgadinhos, ora em partes mais pujantes de baixo.
Sim, estamos perante um clássico, e de enorme qualidade.

Full-length, Elektra 1986
Line-up:
James hetfield - Rhythm Guitar, Vocals
Lars Ulrich - Drums
Cliff Burton - Bass, Backing Vocals
Kirk Hammett - Lead Guitar
Produced by Metallica & Flemming Rasmussen.
Recorded, Sept. - Dec. 1985 at Sweet Silence Studios,
Copenhagen, Denmark
Mixed by Michael Wagener at Amigo Studios,
North Hollywood, CA.
Assistant mixing engineer: Mark Wilzcak
Mastered at George Marino at Sterling Sound
Cover concept by Metallica & Peter Mensch.
Cover Illustration by Don Brautigam.
1. Battery 05:12 [Hetfield, Ulrich]
2. Master of Puppets 08:35 [Hetfield, Ulrich, Burton, Hammett]
3. The Thing That Should Not Be 06:36 [Hetfield, Ulrich, Hammett]
4. Welcome Home (Sanitarium) 06:27 [Hetfield, Ulrich, Hammett]
5. Disposable Heroes 08:16 [Hetfield, Ulrich, Hammett]
6. Leper Messiah 05:40 [Hetfield, Ulrich]
7. Orion 08:27 (Instrumental) [Hetfield, Ulrich, Burton]
8. Damage, Inc. 05:32 [Hetfield, Ulrich, Burton, Hammett]
Bom, dentro do panorama do metal que não conhece a "Master Of Puppets" ou a "Battery"?, estas e outras ficaram na história com o lançamento dos norte-americanos Metallica em 1986 do albúm Master Of Puppets, sucessor do Ride The Lightning.
Já com nome dentro do espectro do Metal, e sim, este albúm para mim não é totalmente Thrash, ao que muitas pessoas erradamente catalogam, mas sim uma sóbria mistura entre o Heavy/Thrash. Com músicas que ficam definitivamente no ouvido, os Metallica brindam-nos com quase 55 minutos de grande qualidade sonora. Temas mais velozes como a "Battery" ou a "Disposable Heroes" põe-nos a pensar como pode haver tanta violência/agressividade vinda de umas colunas, a debitar um excelente thrash. Ora em outras mais trabalhadas como é a música que dá nome ao albúm "Master Of Puppets", que tem uma letra formidável, e também uma parte mais melódica que encaixa que nem uma luva no andamento da música. "The Thing That Should Not Be" também é um exemplo da qualidade de execução destes senhores, tendo a música um ritmo soberbo, onde não falta o peso. "Welcome Home (Sanitarium)", é uma música melodiosa, que nos transporta, e também nos faz reflectir, uma música também de grande qualidade. "Leper Messiah" outra que transpira agressividade, igualmente muito boa. E o que dizer da pérola "Orion"? Cliff Burton e a sua enorme criatividade musical não deixam a mínima dúvida que estamos perante uma música bastante completa dentro do espectro, mas a presença de algumas influências clássicas é bem notória, também. A finalizar o albúm temos a "Damage, Inc" em que a agressividade é bem expressa, ora através de riffs bem rasgadinhos, ora em partes mais pujantes de baixo.
Sim, estamos perante um clássico, e de enorme qualidade.
- death in geres
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Re: Guia para álbuns clássicos
Cannibal Corpse - Tomb Of The Mutilated
1992

Capa alternativa:

Tracklist:
1. Hammer Smashed Face
2. I Cum Blood
3. Addicted to Vaginal Skin
4. Split Wide Open
5. Necropedophile
6. The Cryptic Stench
7. Entrails Ripped from a Virgin's Cunt
8. Post Mortal Ejaculation
9. Beyond the Cemetery
Line Up:
Chris Barnes [voz]
Alex Webster [baixo]
Bob Rusay [guitarra]
Jack Owen [guitarra]
Paul Mazurkiewicz [bateria]
Mais info:
All Music Written & Arranged By CANNIBAL CORPSE.
All Lyrics & Vocal Arrangements By Chris Barnes.
Produced By Scott Burns. Engineered,Recorded & Mixed By Scott Burns.
At Morrisound Recording -Tampa,Florida June 1-15,92. Mastered At Fuller Sound -Miami,Florida.
Electronic Harmonizer Was Not Used To Create Any Vocals On This Album.
Cover Artwork By Vincent Locke
É um clássico porque:
Apesar de este não ser o primeiro álbum de Cannibal Corpse, e por isso não ser tão surpreendente como os seus antecessores, é em Tomb Of The Mutilated que os Cannibal Corpse assumem definitivamente um lugar de destaque no trono da musica mais extrema...
Podemos dizer que Cannibal Corpse está para o Death Metal como Iron Maiden para o Heavy Metal... Há os Cannibal Corpse, e há os outros!
Hammer Smashed Face e I Cum Blood são dois hinos incontornáveis da musica pesada, qualquer pessoa com o minimo de conhecimento nos meandros metálicos concerteza já ouviu estas duas malhas... provavelmente os dois maiores clássicos dentro deste grande clássico!
Só por curiosidade, passados tantos anos e algumas mudanças de formação, Hammer Smashed Face é normalmente a musica com que Cannibal Corpse terminam as suas actuações!
Na passagem do detective 'Ace Ventura' [filme com Jim Carey] num concerto de Cannibal Corpse é precisamente essa a faixa que podemos escutar...
Talvez este facto os tenha ajudado a ser a primeira banda de Death Metal a entrar no Top 200 da Billboard...
Cannibal Corpse e todo o conceito a eles associado era diferente de tudo que havia por aí na altura!
As letras, as capas, a brutalidade, a técnica, o sangue, o sexo, a morte, a insanidade...
Influência
Não será muito fácil falar sobre as inspirações de uma banda que, mais que inspirada por outros, é uma inspiração para os outros...
No entanto musicalmente podemos falar de influência de thrash metal [Slayer, Kreator, Sodom, Anthrax...] e também death metal [Autopsy, Death, Obituary, Morbid Angel].
O imaginario gore é também uma influência bem presente em Cannibal Corpse...
Temas relacionados com a morte, masoquismo, violações, tortura, necrofilia... sendo ficção ou histórias reais também exercem uma grande influência na banda e neste álbum em particular...
O medo! O pânico! O sofrimento! tudo bem presente neste álbum!
O esporrar de sangue! A insaniedade de um criminoso... Lindo!
Como foi recebido na altura
Não sou a melhor pessoa para responder a isso, mas creio, e pelo que vou ouvindo e lendo, que Cannibal Corpse quando apareceu era a verdadeira revolução...
Apesar de já haver umas quantas bandas de Death Metal, Cannibal Corpse levava a coisa a um ponto demasiado extremo...
A brutalidade das vocalizações, os grunhidos bem graves e brutais...
A técnica das guitarras, umas vezes sempre a abrir como se não houvesse amanhã, outras vezes mais lentas mas igualmente com um peso brutal... uma das imagens de marca do grupo é precisamente a mestria com que misturam técnica e brutalidade!
O baixita, é, muito provavelmente, dos melhores musicos da musica extrema... acompanha com grande potência e versatilidade, sendo bem audivel, coisa que neste tipo de som nem sempre acontecia...
A tudo isto somando o imaginário sangrento e perverso, o imaginário da morte, o culto a serial-killers que podemos encontrar neste álbum temos aqui a receita para o grande sucesso que a banda ainda hoje mantém!
E o facto de ter entrado no Top da Billboard só faz concluir que tenha sido mesmo muito bem recebido, melhor que o que os mais optimistas estariam a contar...
Importância do Artwork
A capa deste álbum é um dos seus pontos de interesse, acaba por ser um chamariz para o álbum...
Dois cadaveres mutilados a fazerem sexo oral... olha-se para a capa e fica-se com uma ideia do que se vai encontrar lá dentro...
E não engana nem por um bocadinho... todo o sangue, brutalidade e perversidade que se vê por fora, ouve-se por dentro!
O desenho é da autoria de Vincent Locke, e valeu-lhes a censura em muitos países, tais como Autrália, Nova Zelandia, Alemanha e mais uma série deles... [na Alemanha estiveram mesmo muitos anos sem poder tocar musicas deste álbum...]
Que influência tem nos dias de hoje
A mesma importância que a banda tem nos dias de hoje...
São os reis da musica extrema!!
São a tal banda de musica underground que já vendeu mais de um milhão de discos...
penso que isso diz tudo sobre a importância da banda... eu se não os tivesse conhecido muito provavelmente hoje não ouviria muito do que ouço...
Milhares e milhares de bandas tentam e tentaram soar como Cannibal Corpse, algumas até conseguiram trilhar um caminho próprio e conseguiram um lugar... outras nunca passaram de mais uma banda de Death Metal a soar a Cannibal Corpse...
Se há alguém que seja fã de Death Metal e nunca ouviu este álbum... que o faça com toda a urgência...
Se há alguém que se queira iniciar no Death Metal... este é 'O' álbum!
Hammer Smashed Face ao vivo em 1993
1992

Capa alternativa:

Tracklist:
1. Hammer Smashed Face
2. I Cum Blood
3. Addicted to Vaginal Skin
4. Split Wide Open
5. Necropedophile
6. The Cryptic Stench
7. Entrails Ripped from a Virgin's Cunt
8. Post Mortal Ejaculation
9. Beyond the Cemetery
Line Up:
Chris Barnes [voz]
Alex Webster [baixo]
Bob Rusay [guitarra]
Jack Owen [guitarra]
Paul Mazurkiewicz [bateria]
Mais info:
All Music Written & Arranged By CANNIBAL CORPSE.
All Lyrics & Vocal Arrangements By Chris Barnes.
Produced By Scott Burns. Engineered,Recorded & Mixed By Scott Burns.
At Morrisound Recording -Tampa,Florida June 1-15,92. Mastered At Fuller Sound -Miami,Florida.
Electronic Harmonizer Was Not Used To Create Any Vocals On This Album.
Cover Artwork By Vincent Locke
É um clássico porque:
Apesar de este não ser o primeiro álbum de Cannibal Corpse, e por isso não ser tão surpreendente como os seus antecessores, é em Tomb Of The Mutilated que os Cannibal Corpse assumem definitivamente um lugar de destaque no trono da musica mais extrema...
Podemos dizer que Cannibal Corpse está para o Death Metal como Iron Maiden para o Heavy Metal... Há os Cannibal Corpse, e há os outros!
Hammer Smashed Face e I Cum Blood são dois hinos incontornáveis da musica pesada, qualquer pessoa com o minimo de conhecimento nos meandros metálicos concerteza já ouviu estas duas malhas... provavelmente os dois maiores clássicos dentro deste grande clássico!
Só por curiosidade, passados tantos anos e algumas mudanças de formação, Hammer Smashed Face é normalmente a musica com que Cannibal Corpse terminam as suas actuações!
Na passagem do detective 'Ace Ventura' [filme com Jim Carey] num concerto de Cannibal Corpse é precisamente essa a faixa que podemos escutar...
Talvez este facto os tenha ajudado a ser a primeira banda de Death Metal a entrar no Top 200 da Billboard...
Cannibal Corpse e todo o conceito a eles associado era diferente de tudo que havia por aí na altura!
As letras, as capas, a brutalidade, a técnica, o sangue, o sexo, a morte, a insanidade...
Influência
Não será muito fácil falar sobre as inspirações de uma banda que, mais que inspirada por outros, é uma inspiração para os outros...
No entanto musicalmente podemos falar de influência de thrash metal [Slayer, Kreator, Sodom, Anthrax...] e também death metal [Autopsy, Death, Obituary, Morbid Angel].
O imaginario gore é também uma influência bem presente em Cannibal Corpse...
Temas relacionados com a morte, masoquismo, violações, tortura, necrofilia... sendo ficção ou histórias reais também exercem uma grande influência na banda e neste álbum em particular...
O medo! O pânico! O sofrimento! tudo bem presente neste álbum!
O esporrar de sangue! A insaniedade de um criminoso... Lindo!
Como foi recebido na altura
Não sou a melhor pessoa para responder a isso, mas creio, e pelo que vou ouvindo e lendo, que Cannibal Corpse quando apareceu era a verdadeira revolução...
Apesar de já haver umas quantas bandas de Death Metal, Cannibal Corpse levava a coisa a um ponto demasiado extremo...
A brutalidade das vocalizações, os grunhidos bem graves e brutais...
A técnica das guitarras, umas vezes sempre a abrir como se não houvesse amanhã, outras vezes mais lentas mas igualmente com um peso brutal... uma das imagens de marca do grupo é precisamente a mestria com que misturam técnica e brutalidade!
O baixita, é, muito provavelmente, dos melhores musicos da musica extrema... acompanha com grande potência e versatilidade, sendo bem audivel, coisa que neste tipo de som nem sempre acontecia...
A tudo isto somando o imaginário sangrento e perverso, o imaginário da morte, o culto a serial-killers que podemos encontrar neste álbum temos aqui a receita para o grande sucesso que a banda ainda hoje mantém!
E o facto de ter entrado no Top da Billboard só faz concluir que tenha sido mesmo muito bem recebido, melhor que o que os mais optimistas estariam a contar...
Importância do Artwork
A capa deste álbum é um dos seus pontos de interesse, acaba por ser um chamariz para o álbum...
Dois cadaveres mutilados a fazerem sexo oral... olha-se para a capa e fica-se com uma ideia do que se vai encontrar lá dentro...
E não engana nem por um bocadinho... todo o sangue, brutalidade e perversidade que se vê por fora, ouve-se por dentro!
O desenho é da autoria de Vincent Locke, e valeu-lhes a censura em muitos países, tais como Autrália, Nova Zelandia, Alemanha e mais uma série deles... [na Alemanha estiveram mesmo muitos anos sem poder tocar musicas deste álbum...]
Que influência tem nos dias de hoje
A mesma importância que a banda tem nos dias de hoje...
São os reis da musica extrema!!
São a tal banda de musica underground que já vendeu mais de um milhão de discos...
penso que isso diz tudo sobre a importância da banda... eu se não os tivesse conhecido muito provavelmente hoje não ouviria muito do que ouço...
Milhares e milhares de bandas tentam e tentaram soar como Cannibal Corpse, algumas até conseguiram trilhar um caminho próprio e conseguiram um lugar... outras nunca passaram de mais uma banda de Death Metal a soar a Cannibal Corpse...
Se há alguém que seja fã de Death Metal e nunca ouviu este álbum... que o faça com toda a urgência...
Se há alguém que se queira iniciar no Death Metal... este é 'O' álbum!

Até Morrer! BENFICA Até Morrer!
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- Inmist
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Re: Guia para álbuns clássicos
Mais virado para clássicos sim. Acho ambos os tópicos relevantes, sendo o da cura um bom "local" para descobrir bandas pouco conhecidas.
Agora só para desconversar, deixo um clássico dos tempos modernos, a meu ver.
Mastodon - Leviathan

Capa externa de algumas edições (incluindo a minha
)

1.Blood and Thunder
2.I Am Ahab
3.Seabeast
4.Island
5.Iron Tusk
6.Megalodon
7.Naked Burn
8.Aqua Dementia
9.Hearts Alive
10.Joseph Merrick
Line up:
Troy Sanders - Bass & Vocals
Brent Hinds - Guitar, Vocals
Bill Kelliher - Guitar
Brann Dailor - Drums
Porque é um clássico
Penso que, além de ser um album revolucionário no panorama musical, consegue captar a atenção de muita gente, principalmente pessoal mais novo, tornando o metal mais abrangente e acessível.
Inspirações
Eles dizem sempre em entrevistas que Neurosis foi a grande influencia (e olhando para o passado desta notam-se influencias). High on fire também me parece ter sido.
Como foi recebido
Como metallica esteve para os 80s
Importância do Artwork
Todo o album gira à volta de um tema base, que também está presente em grande escala nas páginas e imagens do livro que acompanha o álbum.
Interior
Influência nos dias de hoje
Fonte de inspiração para inúmeras bandas.
Relativo ao artwork, o quadro do Paul Romano

Agora só para desconversar, deixo um clássico dos tempos modernos, a meu ver.
Mastodon - Leviathan

Capa externa de algumas edições (incluindo a minha


1.Blood and Thunder
2.I Am Ahab
3.Seabeast
4.Island
5.Iron Tusk
6.Megalodon
7.Naked Burn
8.Aqua Dementia
9.Hearts Alive
10.Joseph Merrick
Line up:
Troy Sanders - Bass & Vocals
Brent Hinds - Guitar, Vocals

Bill Kelliher - Guitar
Brann Dailor - Drums
Porque é um clássico
Penso que, além de ser um album revolucionário no panorama musical, consegue captar a atenção de muita gente, principalmente pessoal mais novo, tornando o metal mais abrangente e acessível.
Inspirações
Eles dizem sempre em entrevistas que Neurosis foi a grande influencia (e olhando para o passado desta notam-se influencias). High on fire também me parece ter sido.
Como foi recebido
Como metallica esteve para os 80s
Importância do Artwork
Todo o album gira à volta de um tema base, que também está presente em grande escala nas páginas e imagens do livro que acompanha o álbum.
Interior
Influência nos dias de hoje
Fonte de inspiração para inúmeras bandas.
Relativo ao artwork, o quadro do Paul Romano

"Hate the ones who bring you down"
Re: Guia para álbuns clássicos

Sepultura - Beneath the Remains [1989, Roadrunner Records]
Lista de faixas:
1. Beneath the Remains [05:14]
2. Inner Self [05:10]
3. Stronger Than Hate [05:54]
4. Mass Hypnosis [04:26]
5. Sarcastic Existence [04:46]
6. Slaves of Pain [04:04]
7. Lobotomy [04:59]
8. Hungry [04:31]
9. Primitive Future [03:10]
A versão remasterizada contém as seguintes faixas bónus:
10. A Hora E A Vez Do Cabelo Nascer (Mutantes cover)
11. Inner Self (Drum Tracks)
12. Mass Hypnosis (Drum Tracks)
Alinhamento:
Vocalista/guitarrista: Max Cavalera
Guitarrista: Andreas Kisser
Baixista: Paulo Jr.
Baterista: Igor Cavalera
Porque é um clássico?
Para mim, é um clássico. Para ti, poderá não ser.
Na minha opinião, este é o álbum mais bem conseguido pelos Sepultura, mostrando-nos aqui um dos pontos mais altos da história do Thrash.
Inspirações?
Sinceramente, não faço ideia. Não consigo ver outra inspiração que não tudo aquilo que eles ouviam na altura, a destreza técnica dos músicos e as suas brilhantes ideias de composição.
Como foi recebido na altura?
Não sei, não era vivo. Possivelmente, muito bem!
Artwork:
O artwork é apenas um chamariz para a obra-prima que está dentro do CD, que neste caso até está bem conseguido (o artwork), do meu ponto de vista.
Influências nos dias de hoje:
Sem dúvida que ouvir os álbuns antigos de Sepultura, e este em particular, é uma enorme fonte de inspiração para qualquer banda de Thrash.
- DarkCapricorn
- Metálico(a) Supremo(a)
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- Registado: segunda mar 24, 2008 2:38 pm
- Localização: Asgard
Re: Guia para álbuns clássicos
como já felizmente falaram aqui no number of the beast e no master of puppets, proseguimos...
AC/DC - Highway to Hell

1. "Highway to Hell" – 3:32
2. "Girls Got Rhythm" – 3:27
3. "Walk All Over You" – 5:13
4. "Touch Too Much" – 4:30
5. "Beating Around the Bush" – 4:00
6. "Shot Down in Flames" – 3:26
7. "Get It Hot" – 2:38
8. "If You Want Blood (You've Got It)" – 4:40
9. "Love Hungry Man" – 4:20
10. "Night Prowler" – 6:27
Todas as canções foram compostas por Angus Young, Malcolm Young, and Bon Scott.
é daqueles albuns que deixa qualquer amante de hard rock bem disposto. grandes riffs (talvez dos melhores de sempre da banda) podem ser encontrados aqui, letras com muita pica e sentido de humor, o album perfeito para se ouvir antes de uma grande noite de sábado. de fazer também referência ao Bon Scott, um dos melhores vocalistas de sempre e dos frontmans com mais carisma que já vi em cima de um palco (infelizmente só em video). De resto... os irmãos Young, principalmente o Angus (um dos melhores guitarristas de todos os tempos), encarregam-se de nos oferecer grandes solos e um feeling inigualável. espero que um dia, alguém em Portugal que organize festivais ganhe um pouco de tempo a traga cá estes senhores, antes que seja tarde demais.
um album indispensável para qualquer fan de rock/hard rock/metal.
AC/DC - Highway to Hell

1. "Highway to Hell" – 3:32
2. "Girls Got Rhythm" – 3:27
3. "Walk All Over You" – 5:13
4. "Touch Too Much" – 4:30
5. "Beating Around the Bush" – 4:00
6. "Shot Down in Flames" – 3:26
7. "Get It Hot" – 2:38
8. "If You Want Blood (You've Got It)" – 4:40
9. "Love Hungry Man" – 4:20
10. "Night Prowler" – 6:27
Todas as canções foram compostas por Angus Young, Malcolm Young, and Bon Scott.

é daqueles albuns que deixa qualquer amante de hard rock bem disposto. grandes riffs (talvez dos melhores de sempre da banda) podem ser encontrados aqui, letras com muita pica e sentido de humor, o album perfeito para se ouvir antes de uma grande noite de sábado. de fazer também referência ao Bon Scott, um dos melhores vocalistas de sempre e dos frontmans com mais carisma que já vi em cima de um palco (infelizmente só em video). De resto... os irmãos Young, principalmente o Angus (um dos melhores guitarristas de todos os tempos), encarregam-se de nos oferecer grandes solos e um feeling inigualável. espero que um dia, alguém em Portugal que organize festivais ganhe um pouco de tempo a traga cá estes senhores, antes que seja tarde demais.

um album indispensável para qualquer fan de rock/hard rock/metal.

Re: Guia para álbuns clássicos
My Dying Bride - Turn Loose the Swans [1993, Peaceville Records]

Lista de faixas:
01. Sear Me MCMXCIII 7:25
02. Your River 9:18
03. The Songless Bird 6:57
04. The Snow in My Hand 7:05
05. The Crown of Sympathy 12:13
06. Turn Loose the Swans 10:06
07. Black God 4:50
Alinhamento:
Vocalista: Aaron Stainthorpe
Guitarrista: Andrew Craighan
Guitarrista: Calvin Robertshaw
Baixista: Ade Jackson
Baterista: Rick Miah
Violino/ Keys: Martin Powell
http://www.mydyingbride.org
Porque é um clássico?
Para os mais distraídos, os My Dying Bride fizeram parte do famoso triunvirato do doom/death britânico que surgiu no inicio da década de 90, juntamente com os Paradise Lost e os Anathema. «Turn Loose the Swans» destaca-se pela utilização soberba de violinos em canções que tinham tanto de romantismo como de agressividade. Liricamente abordam-se temas como religião, sexo e amor, com letras enigmáticas e poéticamente sublimes. É também um trabalho para se ter em conta como um todo, um ritual. Começa com uma música simplíssima apenas com Aaron na voz, teclados e violinos. Mas apontamentos geniais não faltam: seja no épico e arrepiante inicio de «The Crown of Sympathy»: "See the light and feel my warm desire". Na raivosa «Turn Loose the Swans»: "Turn loose the swans that drew my poets craft.". No omnipresente violino de «The Songless Bird», ou aquela que considero uma das mais obscuras músicas alguma vez escritas: «Black God».
«Turn Loose the Swans» é um autêntico manifesto de dark romanticism, sem nunca se tornar lamechas ou HIM (se é que me entendem...). É em síntese, um álbum perfeito.
Inspirações?
Depende. O vocalista é fã de Swans e Portishead, mas também de Celtic Frost. Andrew e Ade são fãs de Morbid Angel que também foi uma grande influência. Candlemass é inegável. Aliás a música «Black Voyage» ( do álbum seguinte) é uma homenagem à música dos suecos, «Under the Oak».
Como foi recebido na altura?
Falo por mim: com um misto de estranheza e admiração. Rapidamente tornou-se no meu álbum de eleição a par do black album dos Metallica. Tinha então 13 anos....
No geral, e pelo que ainda hoje leio, deixou a cena metaleira literalmente de queixo caído.
Artwork:
Idealizada pelo vocalista a quem são reconhecidos dotes de fotografia e pintura. Na capa trata-se da cabeça um cisne. Por dentro: o mais minimalista possível. Páginas a fundo preto e letras em branco. Na parte de trás, algum trabalho de artes plásticas com Aaron a utilizar folhas secas, papel de cor e alguns pregos com ferrugem.
Influências nos dias de hoje:
Enumerar as bandas influenciadas por este álbum e pelos MDB é praticamente impossível. isto porque se existem bandas que os admiram, copiam e outros que fizeram bandas originais por causa deles, outras rejeitam esta influência, com medo de parecer lamechas. Penso que influenciaram decisivamente todos aqueles que os ouviram. Do triunvirato, apenas os MDB mantém-se dentro da sonoridade que os tornou famosos. Mesmo com a experiência do «34.788%...Complete» (equivalente ao «The Butterfly Effect» para os Moonspell), nunca deixaram de fazer som pesado e depressivo, e sempre com classe. Falar de doom/death metal é falar de My Dying Bride e claro de «Turn Loose the Swans».
Rubrica 100 Discos de Metal: http://www.eventhorizon-space.blogspot.com

Lista de faixas:
01. Sear Me MCMXCIII 7:25
02. Your River 9:18
03. The Songless Bird 6:57
04. The Snow in My Hand 7:05
05. The Crown of Sympathy 12:13
06. Turn Loose the Swans 10:06
07. Black God 4:50
Alinhamento:
Vocalista: Aaron Stainthorpe
Guitarrista: Andrew Craighan
Guitarrista: Calvin Robertshaw
Baixista: Ade Jackson
Baterista: Rick Miah
Violino/ Keys: Martin Powell
http://www.mydyingbride.org
Porque é um clássico?
Para os mais distraídos, os My Dying Bride fizeram parte do famoso triunvirato do doom/death britânico que surgiu no inicio da década de 90, juntamente com os Paradise Lost e os Anathema. «Turn Loose the Swans» destaca-se pela utilização soberba de violinos em canções que tinham tanto de romantismo como de agressividade. Liricamente abordam-se temas como religião, sexo e amor, com letras enigmáticas e poéticamente sublimes. É também um trabalho para se ter em conta como um todo, um ritual. Começa com uma música simplíssima apenas com Aaron na voz, teclados e violinos. Mas apontamentos geniais não faltam: seja no épico e arrepiante inicio de «The Crown of Sympathy»: "See the light and feel my warm desire". Na raivosa «Turn Loose the Swans»: "Turn loose the swans that drew my poets craft.". No omnipresente violino de «The Songless Bird», ou aquela que considero uma das mais obscuras músicas alguma vez escritas: «Black God».
«Turn Loose the Swans» é um autêntico manifesto de dark romanticism, sem nunca se tornar lamechas ou HIM (se é que me entendem...). É em síntese, um álbum perfeito.
Inspirações?
Depende. O vocalista é fã de Swans e Portishead, mas também de Celtic Frost. Andrew e Ade são fãs de Morbid Angel que também foi uma grande influência. Candlemass é inegável. Aliás a música «Black Voyage» ( do álbum seguinte) é uma homenagem à música dos suecos, «Under the Oak».
Como foi recebido na altura?
Falo por mim: com um misto de estranheza e admiração. Rapidamente tornou-se no meu álbum de eleição a par do black album dos Metallica. Tinha então 13 anos....
No geral, e pelo que ainda hoje leio, deixou a cena metaleira literalmente de queixo caído.
Artwork:
Idealizada pelo vocalista a quem são reconhecidos dotes de fotografia e pintura. Na capa trata-se da cabeça um cisne. Por dentro: o mais minimalista possível. Páginas a fundo preto e letras em branco. Na parte de trás, algum trabalho de artes plásticas com Aaron a utilizar folhas secas, papel de cor e alguns pregos com ferrugem.
Influências nos dias de hoje:
Enumerar as bandas influenciadas por este álbum e pelos MDB é praticamente impossível. isto porque se existem bandas que os admiram, copiam e outros que fizeram bandas originais por causa deles, outras rejeitam esta influência, com medo de parecer lamechas. Penso que influenciaram decisivamente todos aqueles que os ouviram. Do triunvirato, apenas os MDB mantém-se dentro da sonoridade que os tornou famosos. Mesmo com a experiência do «34.788%...Complete» (equivalente ao «The Butterfly Effect» para os Moonspell), nunca deixaram de fazer som pesado e depressivo, e sempre com classe. Falar de doom/death metal é falar de My Dying Bride e claro de «Turn Loose the Swans».
Rubrica 100 Discos de Metal: http://www.eventhorizon-space.blogspot.com
Re: Guia para álbuns clássicos

Candlemass - Epicus Doomicus Metallicus [Black Dragon / 1986]
Faixas:
1. Solitude 05:37
2. Demons Gate 09:13
3. Crystal Ball 05:23
4. Black Stone Wielder 07:35
5. Under the Oak 06:56
6. A Sorcerer's Pledge 08:18
Total playing time 43:02
Line up:
Johan Lanquist - vocals
Leif Edling - bass
Mats "Mappe" Björkman - rhythm guitars
Klas Bergwall - lead guitars
Matz Ekström - drums
Porque é um clássico:
É o primeiro álbum de Candlemass, que se iria tornar numa das maiores bandas de heavy/doom de sempre. O início, com o seu dedilhar acústico, enquanto Lanquist se lamenta é um dos mais reconhecidos momentos "doom". O resto das músicas tem sempre uma toada bem pesadona, com grandes doses de momentos épicos que fazem deste um álbum verdadeiramente arrepiante. Algo que adoro neste álbum é a bateria: lenta, mas genial.
Inspirações:
Provavelmente Black Sabbath, Pentagram e anteriores bandas de heavy metal e doom. Apesar das influências, conseguíram encontrar um estilo bem próprio que fez deles uma grande banda.
Como foi recebido:
Não sei, tinha acabado de nascer

Importância do Artwork
Simples, apenas com o símbolo da banda e o nome do álbum. Mas apesar disso tem em si toda a essência do conteúdo da rodela.
Influência nos dias de hoje
Qualquer apreciador de doom tem de ouvir o EDM. Se não ouviu ainda não sabe o que é o verdadeiro doom.
Sem dúvida um dos álbuns da minha vida

- a tua prima
- Metálico(a) Compulsivo(a)
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- Localização: Black Mesa
- Contacto:
Re: Guia para álbuns clássicos

1 Multinational Corporations
2 Instinct Of Survival
3 The Kill
4 Scum
5 Caught In A Dream
6 Polluted Minds
7 Sacrificed
8 Siege Of Power
9 Control
10 Born On Your Knees
11 Human Garbage
12 You Suffer
13 Life?
14 Prison Without Walls
15 Point Of No Return
16 Negative Approach
17 Success?
18 Deceiver
19 C.S.
20 Parasites
21 Pseudo Youth
22 Divine Death
23 As The Machine Rolls On
24 Common Enemy
25 Moral Crusade
26 Stigmatized
27 M.A.D.
28 Dragnet
Da faixa 1 até á 12 o line up consiste em Mick Harris(bateria), Nick Bullen(baixo,voz) e Justin Broadrick(guitarra).
Da faixa 13 e restantes o line up é Mick Harris(bateria), Lee Dorian (voz), Bill Steer(guitarra) e Jim(baixo).
Um album que além de defenir um género que estava ainda a dar os primeiros passos no underground, foi um marco a nivel musical.Como é que algo tão simples e raivoso pode ter o efeito que teve na época ( e ainda agora com centenas de bandas a fazerem rip-offs deste album e a não conseguirem), levando uma obscura banda de punk á tabela de mais vendidos da BBC1.
Letras politizadas, com forte incidencia no social e no ambiental, directas in-your-face.
Produção cavernosa e meio "difusa" ajudando ainda mais ao caos e amálgama sonora daqueles riffs catatónicos, desarmónicos e batidas fustigantes com uma voz rasgada.
Como fã deste album posso dizer que quando o ouço dá-me vontade de trepar as paredes, atirar-me ao tecto, partir a puta da loiça toda.
Influênciados pelo hardcore de bandas como Larm, Asocial e afins, com uma veia punk extremamente saliente e pelo thrash europeu.(Joy Division consta como influência numa demo deles).
Ora em 1986 nunca se tinha ouvido nada assim atingindo todo o mundo musical de rompante.
A capa foi feita pelo Jeff Walker pelo método de colagem.Brutal e directa ao que se esperava ao comprar o LP ou k7.
Hoje em dia a influência do Scum é enorme, dentro e fora da musica extrema.Um álbum impar e marcante na história da musica...
praise satan praise satan praise satan praise satan
- Old_Skull
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 3131
- Registado: quinta nov 08, 2007 9:35 pm
- Localização: Viseu
Re: Guia para álbuns clássicos

1. Martha Splatterhead
2. Wrong Side of the Grave
3. Take My Time
4. Distractions
5. Buried Alive
6. Show No Mercy
7. Slow Death
8. Autopsy
9. She's the Killer
10. In a Death Bed
11. Lonely Place
12. Fuckin' 4 Bucks
13. Martha's Revenge
Lineup
Blaine Cook - vocals
Tommy Niemeyer - guitars
Alex Sibbald - bass
Dana Collins - drums
Porque é um Clássico:
Depois de uma primeira edição pela Subcore Records limitada a 2500 cópias, em 1987 The Return of… Martha Splatterhead tornou-se o primeiro lançamento oficial da recém criada Earache Records. O simples facto de ser o vinil titular da mítica referência MOSH 1 bastaria para o fazer clássico. Contudo, na minha humilde opinião, essa será a menor das razões.
A banda de Seattle apresenta um som que cruza o melhor da primeira vaga de Hardcore Norte-americano (Bad Brains, Black Flag, D.I., Cro Mags, Minor Threat) com o peso e agressividade do Metal e a sujidão do Crust e Brit-Core. O resultado é um Crossover rápido, ritmado e cadenciado (deve ler-se: propício à Good Friendly Violent Fun) directo, pesado e sujo. Como se não bastasse, o aspecto que mais se destaca neste álbum é a vocalização demente de Blaine Cook. Entre gemidos de prazer sádico, melodias infantis entoadas de forma tenebrosa e grunhidos animalescos, a performance vocal confere uma componente ainda mais grotesca às composições, e faz dos The Accused uma banda absolutamente única.
Referências:
As referências musicais são um cocktail de toda a espécie de extremismos sonoros, a atitude é assumidamente Punk/Hardcore, a estética lírica inspira-se no Shock e Horror Rock e segue uma linha traçada algures entre os Misfits e Alice Cooper. A personagem principal das estorinhas de terror é Martha. Uma Zombie assassina que se diverte a perseguir e executar as suas vitimas com requintes de sadismo, malvadez e humor mórbido.
Como foi recebido na altura/Que influência tem nos dias de hoje
A ideia com que eu sempre fiquei, foi que os The Accused nunca foram talhados para qualquer tipo de sucesso mainstram (mesmo dentro do Metal). Os The Accused são por excelência uma banda Underground, sempre mantiveram uma legião de fãs humilde em número (quando comparada com as de Slayer ou Sepultura) mas acérrima e fidelíssima. Acontece que alguns desses fãs têm também bandas... e a influência que os The Accused exerceram e exercem ainda hoje pode observar-se, mais que no meu comentário, em covers como a de "Wrong Side of The Grave" pelos Benediction, ou na quantidade de músicos (dos mais diversos géneros musicais) que ostentam Tshirts desta banda (sobretudo deste álbum) em fotografias promocionais.
Pela sua singularidade os Accused fundaram uma tendência genérica, geralmente designada por Splattercore, que, de uma forma mais ou menos discreta, viria a demonstrar-se bastante influente por todo universo da música extrema.
Finalmente, apenas o alerta para o facto dos dois primeiros álbuns dos The Accused, The Return of... Martha Splatterhead e More Fun Than An Open Casket Funeral serem re-editados pela Dis-Order no próximo mês de Junho
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