Guia para álbuns "clássicos"

[Last Light]

Um senhor!

[pluribus]

Ano: 1980

Line-up :
Ronnie James Dio - Vocals
Tony Iommi - Guitars
Terrance "Geezer" Butler - Bass
Bill Ward - Drums

All tracks by Dio, Iommi, Butler, Ward.

Tracklist:
1. Neon Knights
2. Children of the Sea
3. Lady Evil
4. Heaven and Hell
5. Wishing Well
6. Die Young
7. Walk Away
8. Lonely is the Word


Pessoalmente, a minha formação favorita de Sabbath. Não pondo em causa todo o trabalho feito com o Ozzy, o Dio veio, na minha modesta opinião, dar outra vida a Black Sabbath. E este album é a prova viva disso. Temos aqui uma abordagem mais virada para o Heavy tradicional (a Kneon Knights a abrir é bom exemplo disso) e não tanto para o Doom (apesar de continuar lá bem presente, como por exemplo na Children of the Grave). Citando o amigo Odinson este album é uma "bíblia de como fazer bom Heavy Metal". Aconselho vivamente, especialmente a quem acha q Black Sabbath é só Doom lento, arrastado e a Paranoid
Dou grande destaque também ao grande trabalho de guitarra do senhor Iommi neste album, a mostrar a muito boa gente q achava q ele n dava para mais, precisamente o contrário.
Na altura não foi um album "consensual" por, como já referi acima, estar mais virado para o Heavy e não tanto para o Doom, mas há tb q relembrar que o vocalista escolhido para substituir o Ozzy foi o senhor Ronnie James Dio. Mas, verdade é que, tornou-se num marco na longa carreira desta banda, pela inovação, com marcas nitidas e fortes das suas origens. Um perfeito exemplo de como se pode criar um estilo e passado uma década conseguir supreender.

Um dos verdadeiros clássicos deste guia

[bLACKLOTUS90]

Bom fórum e bom tópico.
Eu não sei, mas o pessoal anda a dormir obviamente. Não me lembro de ver ninguém a mencionar o que consideram muitos, o Pai do Death Metal: Chuck Schuldiner, ou seja, a banda DEATH! As suas composições são mais que perfeitas, e sinceramente não consigo atingir "Orgasmo Auditivo " com outras bandas do mesmo género. Desde do Human até ao Sound of Perseverance são álbuns de passares o dia inteiro a ouvi-los.
Recentemente, comecei a ter atenção aos Obituary (também ninguém mencionou) devidos aos seus slows tempos. E estou a gostar...

Também não vi ninguem a mencionar um outro grande album de Death Metal (mais estilo balada): Orchid dos Opeth.

Mas pá, Beneath the Remains é um dos meus albuns preferidos como o Leviathan dos Mastodon. É difícil passar despercebido à bateria de ambos. Ouve também muitos nomes que desconhecia que vou ter agora a oportunidade de ouvir.

Mais uma vez, bom tópico.

[Raddz]

A maior parte dos "clássicos" que ouvi acabaram por revelar-se álbuns bons ou razoáveis, overrated e nada de especial, que por vezes só têm certo status porque foram relevantes num determinado género, numa determinada altura, e o pessoal decide muitas vezes venerar esses álbuns só porque sim e fazer deles a best thing ever... só assim de cabeça, lembro-me de vários álbuns de Maiden, Priest, Death, Black Sabbath e por aí...

[Wolfheart66]

Tracklist:
Brave
Murder
Day
Rainroom
12
Endtime

Line-up
Anders Nyström (Blakkheim) – guitars, bass guitar
Jonas Renkse – drums & clean vocals (on tracks 3, 4 & 6)
Fredrik Norrman – guitars

Guests
Mikael Åkerfeldt – harsh vocals
Dan Swanö - audio engineering

O porquê de ser um clássico?
Bem, apesar de ser grande apreciador da cena Death/Doom e da sua Santa Trindade metálica composta por Anathema, My Dying Bride e Paradise Lost, penso que Katatonia tem um registo que merece ser considerado entre os clássicos desta vertente, estando ao nível de um Turn Loose the Swans ou um Silent Enigma.
Penso que o álbum mostra um death doom de qualidade, que apesar de já nao possuir a potência vocal do Jonas Renske, foi substituído e bem pelo Mikael Akerfeldt e isso salvou o álbum não fazendo Katatonia não perder a sua identidade. A faixa Brave e a Rainroom são das mais brutais e intensas do álbum, sendo das melhores músicas do Estilo que já ouvi. Até a faixa Day apesar da sua simplicidade é uma bela malha, que marca o regresso do Renske aos vocais e marca também o anúncio da proxima sonoridade da banda em lançamentos futuros.

Influências
Bem penso que a nível de influências o álbum está um pouco mais melódico que o seu antecessor, podendo ser dedinho de certas influências de Opethianas que em nada prejudicam o produto final. E também como o próprio Anders afirmou a banda neste lançamento foi influênciada por uma banda que para ele guiou os Katatonia dali à sua sonoridade actual, Slowdive.

Recepção
Recepção na altura, não faço ideia, mas penso que hoje em dia é reconhecido como um dos melhores álbuns do Death/Doom de sempre

Influência nos Dias de Hoje
Penso que qualquer fã de Death Doom que se interesse em aprofundar este estilo, há álbuns que forçosamente que ouvir, e na minha opinião este é um deles, posso ser o único a pensar tal coisa, mas é a minha modesta opinião.