Dimmu Borgir - "Abrahadabra" (2010)

[CultOfTheDead]

Este tópico vai dar merda...fala-se de DB não falha....

O próximo a dar merda será o do novo álbum de COF.

Realmente já estou a imaginar o dos Cralde...

[Krom]

Continuo a achar o album uma valente merda, nao consigo perceber o que lhes passou pela cabeça, mais valia terem recomeçado de onde tinham ficado no DET, e eu nao tenho nada a ver com essas merdas de trvismo e afins.

[Doclino]

Eu adquiri esta luxuosa edição e gosto do álbum!!!!


O VOID tambem adquiriu mas não se vai acusar!!!!

[Brunhu]

E fotos do conteúdo disso?

[SamuraiRui]

Continuo a achar o album uma valente merda, nao consigo perceber o que lhes passou pela cabeça, mais valia terem recomeçado de onde tinham ficado no EDT, e eu nao tenho nada a ver com essas merdas de trvismo e afins.

Fixed

E fotos do conteúdo disso?

x2

[Doclino]

A pedido de muitas famílias......

[Demoniac]

Bem eu só ouvi o single e posso dizer que achei mau = aquele mediano e chato que pronto.

Não vou falar muito mais sem ouvir o álbum, mas até fiquei com curiosidade. Os Dimmu Borgir quando se "venderam" ao menos ainda tinham alguma qualidade - Embora eu não goste nada do Puritanical... (ou lá como se chama) não posso negar que o álbum tinha os seus momentos bem trabalhados e interessantes, na altura fez-me conhecer Twisted Sister com aquela cover bem executada.

Acho que a partir do DCA as coisas caíram em mediocridade, dado que o Enthrone e o Spiritual Black Dimensions até são bons álbuns, menos coisas do meu agrado mas admito que são bons álbuns.

A banda parece é estar a gozar com o mercado ou então são mais parolos do que eu pensava. Com este titulo/capa e imagem(o casaco de peles do Galder então....é o amor aquilo) eles não podem esperar ser levados a sério.......

Após ter lido a critica do Br11, algo que costumo ter em atenção pq acho que espelha bastante bem um tipo de mentalidade mais conservadora dentro do metal português - o típico metaleiro com idade para ter juízo (sem qualquer tipo de ironia).

Acho que devo dar a imagem de gajo que os acha vendidos após a 2ª demo (whatever that means) e só posso dizer que o "vender-se" dos Dimmu Borgir foi um bocado triste pelo simples facto de terem quase mudado tudo para terem mais.
Algo que se notou até em pequenos detalhes:

- A mudança de logo, talvez um dos logos mais bonitos e interessantes de Black Metal. Tinha bastante identidade e mística. Mudaram logo para umas letras grossas para todos lerem e espalharem o nome (my 2 cents)

- Não vou falar da produção nem da mudança algo drástica em termos de sonoridade, aliás se virmos bem a mudança até foi algo para o suave(em comparação com muitas bandas). Embora tenham posto os momentos épicos e geniais do Stormblast de lado e perdido metade do ambiente. o Enthrone pareceu-me um For All Tid com melhor produção e mais comercial claro em termos de letras e imagem.
Contudo não achei uma mudança 100% natural e muito tb pelo Spiritual BD que acabou por apenas explorar o lado mais comercial do anterior.

Dado que o underground existe (para qualquer estilo musical) como uma forma de liberdade de expressão! Algo como uma contra-cultura. É natural que atitudes como esta sejam condenáveis por pessoas que vivem do underground.

Se queres um exemplo de uma banda bastante conhecida que nunca se "vendeu" e vende consideravelmente e enche pavilhões, sempre tens os Depeche Mode. Quem ouvir o último álbum não pode considerar aquilo comercial.

Mas pronto era só um exemplo, não vá o tópico cair em parvoíce pq mencionei uma banda que nada tem a ver com o mundo do Metal.


Só acho estranho é não existir respeito algum pelo gosto dos outros. Pq um diz que isto é Scotch tem que ser para os outros ? e vice-versa claro.
Para mim este tópico só valeu a pena (até agora) pela referência à musica de Emperor, que sinceramente já tinha caído no esquecimento. Talvez me faça levantar da cadeira e ir por o LP a tocar antes de ir dormir.

PS: essa versão especial é realmente algo desnecessária e um bocado para o kitch.

[paulo figueiredo [RIP 2011/02/27]]

- A mudança de logo, talvez um dos logos mais bonitos e interessantes de Black Metal. Tinha bastante identidade e mística. Mudaram logo para umas letras grossas para todos lerem e espalharem o nome (my 2 cents)

Estou a lembrar-me dos Immortal que fizeram o mesmo.

De resto, creio que os Dimmu Borgir ainda continuam a fazer música suficientemente agressiva para que possamos dizer que se venderam. Penso que o público que aprecia metal tornou-se nos últimos dez anos bem mais vasto, e acaba por se repercutir no "tamanho" / fama que as bandas mais underground têm, por exemplo: hoje um fã de Dimmu Borgir ouve também Nightwish, Linkin Park e Marduk. O público está hoje bem mais aberto a este tipo de sonoridade do que há dez anos atrás, o que também transfigura a própria natureza do que é underground ou não. Para mais acho que os Dimmu Borgir até nem mudaram assim tanto de sonoridade ao longo dos anos. Basta ir ouvir o EDT e depois colocar este Abrahadabra a tocar e perceber que não existem assim tantas diferenças. Apenas as que referi na minha review: encontraram uma forma de equilibrar as facetas sinfónica/agressiva numa fórmula mais simples e directa. Isso na minha opinião beneficia a sonoridade dos Dimmu Borgir.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Este álbum de Dimmu Borgir coloca a anos luz muita da suposta maravilha que por ai anda com o selo "Trve qualquer coisa" que nem uma produção decente se digna a apresentar, quanto mais qualidade na composição e execução. Nos tempos que correm e com os meios que as bandas têm ao seu alcance, porque raio tenho de andar a ouvir uma bosta sonora gravada na garagem com o pretexto de ser a "real thing" quando há por ai muita musica feita e gravada com qualidade?

Essa velha conversa das produções soa-me sempre um pouco descabida. Faço uma analogia simples com a pintura. O motivo que leva muitas bandas a optarem por um som com menos "qualidade" sonora é o mesmo que leva a que a pintura não se cinja só ao realismo ou ao hiper-realismo. E/ou que não se limite a apenas uma técnica de pintura. É uma opção artística, nada mais. Parece-me simples mas afinal não deve ser.

Mais, também é verdade que existe uma ideia errada no que toca ao porquê das bandas mais antigas terem um som mais podre. Repetem até à exaustão que antigamente as bandas como Darkthrone soavam mal pq não tinham possibilidade para gravar com mais qualidade, quando isso é mentira. As bandas soavam como soavam por opção.

[jonihc]

Eu gosto é desta malta que acha que "qualidade" é aquilo que eles acham ser bom e o que não gostam é "mau", como se a classificação universal das coisas fosse fruto de tão só e apenas das brilhantes cabecinhas deles e tivesse de ficar eternamente assim estabelecida e aceite pelos outros.

[Kustu Rica]

Só falta falarem em hype, em vez da batida: "isto é uma m*rda, não gosto" (ou será ao contrário?).

[X-FrEaK]

Bem isto vai praqui umas flame wars descomunais lol.

Bem...Dimmu Borgir e Cradle of Filth foram basicamente as duas bandas que me introduziram ao mundo mais profundo do metal, que não Slipknot, Korn, etc etc. Lembro-me bastante bem de ter ouvido a Progenies of the Great Apocalypse e de ter ficado na altura um bocado assustado comigo mesmo, por ter gostado da musica enquanto no ecrã da MTV passava um deboche de gajos do demónio cheios de picos(na altura aos olhos de um teenager inocente, era big deal). Anyway, gosto de Dimmu Borgir e gosto de Cradle of Filth, não ligo nem nunca liguei aos "trves" e se eles acham que banda X se vendeu ou não é a opiniao deles, eu gosto do que gosto e não do que os outros gostam ou não.

Seja como for, independentemente disso, este album de Dimmu Borgir é um bocado sem sal, é o que já foi dito aqui, se tirássemos as orquestrações acabariamos por ter riffs desinspiradissimos, algo que já acontecia no In Sorte Diaboli. Eu adorei o Death Cult Armageddon, que para muitos já faz parte da fase decadente de Dimmu Borgir, no entanto este album não me conseguiu conquistar. Há qualidade, as orquestrações são muito boas, mas não há nada de muito memorável(as in Progenies of the Great Apocalypse).

Dito isto, percebo a review do Bronze, só não acho que mereça essa nota, mas lá está, juizos de valor são e sempre serão juizos de valor, como tal, respeito a 100%

[Opuskulo]

Este álbum de Dimmu Borgir coloca a anos luz muita da suposta maravilha que por ai anda com o selo "Trve qualquer coisa" que nem uma produção decente se digna a apresentar, quanto mais qualidade na composição e execução. Nos tempos que correm e com os meios que as bandas têm ao seu alcance, porque raio tenho de andar a ouvir uma bosta sonora gravada na garagem com o pretexto de ser a "real thing" quando há por ai muita musica feita e gravada com qualidade?

Essa velha conversa das produções soa-me sempre um pouco descabida. Faço uma analogia simples com a pintura. O motivo que leva muitas bandas a optarem por um som com menos "qualidade" sonora é o mesmo que leva a que a pintura não se cinja só ao realismo ou ao hiper-realismo. E/ou que não se limite a apenas uma técnica de pintura. É uma opção artística, nada mais. Parece-me simples mas afinal não deve ser.

Mais, também é verdade que existe uma ideia errada no que toca ao porquê das bandas mais antigas terem um som mais podre. Repetem até à exaustão que antigamente as bandas como Darkthrone soavam mal pq não tinham possibilidade para gravar com mais qualidade, quando isso é mentira. As bandas soavam como soavam por opção.

Atenção, quando foquei o assunto da produção estou a basear-me numa questão de gosto meramente pessoal! Não gosto nem nunca gostei de discos com sons abafados e produções fracas...quer tenha sido propositado ou não, quer venha da parte dos Darkthrone ou da banda de putos lá do bairro. Mas, volto a sublinhar, isto é uma questão de gosto pessoal! E da mesma forma que eu retiro mais prazer de música com uma sonoridade mais limpa, outros retirarão de sonoridades sujas e lamacentas sob o pretexto do sentimento da coisa. São gostos e há que respeitá-los. Pegando na tua analogia com a pintura, se calhar sou gajo para gostar do realismo ou do hiper-realismo...outros certamente gostarão de outras técnicas...são opções e há espaço para tudo.
Quanto ao disco de Dimmu Borgir, é dele que aqui estamos a falar, no meu comentário anterior talvez tenha passado a ideia de ser um fan boy da banda e deste trabalho. Nada disso, discordo com a nota do BR11 e acho um disco verdadeiramente mediano...concordo apenas com alguns pontos de vista que a sua crítica refere.

[Brunhu]

A pedido de muitas famílias......

Hummm...Prefiro a caixinha!!

[Grimner]

O que acho "cómico" nestas coisas é a tendência para se entrar em discussões onde só se permite os dois extremos do argumento. Não será inteiramente possível não odiar um álbum, apenas achá-lo tremendamente banal comparado com muito do que por aí se faz e muito fraquinhos e vazios de ideias ao ponto de a orquestração ser uma muleta, mais que um "bónus" ?