
Cinematógrafo
Re: Cinematógrafo
A propósito de cinema de terror francês. Vi recenemente o "Ils", recomendo.


Re: Cinematógrafo
DeadHorizon Escreveu:Bem, falando de clássicos, os meus favoritos continuam a ser o "The Fall of the House of Usher", "O Fosso e o Pêndulo".
poe

tinha que ser bom

"where would we be without black sabbath?" justin E.W. MAD FER IT! dowhatthouwiltshallbethewholeofthelaw
http://www.myspace.com/paranoyadesign http://www.paranoyadesign.deviantart.com
repressão política... só para alguns...
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Re: Cinematógrafo
DeadHorizon Escreveu:A propósito de cinema de terror francês. Vi recenemente o "Ils", recomendo.

anda tudo ai com a onda francesa...um exploitation do silencio com um plot twist final arrasador.
http://www.imdb.com/title/tt0338095/
praise satan praise satan praise satan praise satan
Re: Cinematógrafo
Esse "Haute Tension" também é um grande filme, ainda me recordo da carga de violencia de algumas cenas.
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Re: Cinematógrafo
Por acaso o gajo que tratou das prostéticas era o mesmo que trabalhou anos a fio com o Fulcio, aliás foi ele e a filha que trataram da parte estética toda do filme...mas gosto mais das partes onde não se passa um pisso em que o velho anda atrás delas em casa.spooky!
praise satan praise satan praise satan praise satan
Re: Cinematógrafo
No seguimento do cinema de terror europeu, deixo aqui mais duas sugestões, desta vez vindas do Reino Unido.
"The Descent", (não confundir com aquele filme foleiro "The Cave") foi um dos filmes que mais me arrepiou até hoje.
O ambiente claustrofóbico aliado ao constante sentimento de ameaça, torna este filme uma experiência de medo bem intensa e aliciante.

"Creep" foi uma agradável surpresa. É um filme que mantém sempre um certo secretismo, mesmo após o final . O ambiente escolhido foi labiríntico metro Londrino, o que resultou na perfeição. A sensação de desconforto vai nos percorrendo ao longo do filme, e o facto de durante grande parte do filme, lidarmos apenas com um personagem, perdido numa situação angustiante, acaba por aumentar ainda mais a tensão.

"The Descent", (não confundir com aquele filme foleiro "The Cave") foi um dos filmes que mais me arrepiou até hoje.
O ambiente claustrofóbico aliado ao constante sentimento de ameaça, torna este filme uma experiência de medo bem intensa e aliciante.

"Creep" foi uma agradável surpresa. É um filme que mantém sempre um certo secretismo, mesmo após o final . O ambiente escolhido foi labiríntico metro Londrino, o que resultou na perfeição. A sensação de desconforto vai nos percorrendo ao longo do filme, e o facto de durante grande parte do filme, lidarmos apenas com um personagem, perdido numa situação angustiante, acaba por aumentar ainda mais a tensão.

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Re: Cinematógrafo
Finalmente fui ver o No Country for Old Man.
Adorei! A terminar com a clássica metáfora dos Irmãos Coen. Gostei muito como eles "cortaram" o clássico enredo "eu vou atrás de ti e o final do filme és tu a matar-me ou a morreres". Adorei a personagem Anton, acho que o Javier Bardem saiu-se mais que bem! Adorei todo o ambiente que paira no filme, very 70's, muito tradicional. O filme está feito para agradar a gregos e a troianos, com um humor muito negro e fácil de apanhar desde a momentos mais intelectuais na 2ª parte do filme.
Gostei tanto que irei ver de novo! Estou é surpreendido de este filme ter ganho Oscares, um género que não costuma vencer muito. Ainda bem que isso mudou!
Into The Wild e No Country For Old Man......só pode significar que o Halloween pode ser uma merda (Ver 3 bons filmes seguídos no cinema nesta década é obra).
Adorei! A terminar com a clássica metáfora dos Irmãos Coen. Gostei muito como eles "cortaram" o clássico enredo "eu vou atrás de ti e o final do filme és tu a matar-me ou a morreres". Adorei a personagem Anton, acho que o Javier Bardem saiu-se mais que bem! Adorei todo o ambiente que paira no filme, very 70's, muito tradicional. O filme está feito para agradar a gregos e a troianos, com um humor muito negro e fácil de apanhar desde a momentos mais intelectuais na 2ª parte do filme.
Gostei tanto que irei ver de novo! Estou é surpreendido de este filme ter ganho Oscares, um género que não costuma vencer muito. Ainda bem que isso mudou!
Into The Wild e No Country For Old Man......só pode significar que o Halloween pode ser uma merda (Ver 3 bons filmes seguídos no cinema nesta década é obra).
Re: Cinematógrafo
Perdi o 'Persepolis' na 8ª. Festa de Cinema Francês (e tinha bilhetes!), mas felizmente foi colocado em cartaz. Adorei.
O filme é um retrato autobiográfico de Marjane Strapis, uma menina iraniana, com a revolução islâmica como tema principal: a queda/renúncia de Xá e a tomada de poder por parte da direita religiosa. Um filme trágico, revoltante e ao mesmo tempo com uma boa dose de humor inteligente. Excelente.
O filme é um retrato autobiográfico de Marjane Strapis, uma menina iraniana, com a revolução islâmica como tema principal: a queda/renúncia de Xá e a tomada de poder por parte da direita religiosa. Um filme trágico, revoltante e ao mesmo tempo com uma boa dose de humor inteligente. Excelente.
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Re: Cinematógrafo
Uma boa desculpa para ver a Naomi Watts nua de novo..........mas só mm isso

Re: Cinematógrafo
Demoniac Escreveu:Também adorei!! Podia criticar o filme por todos os seus podres, mas não o faço, pois um facto é que o filme é incrivelmente honesto e integro.
O maior podre talvez seja mesmo a banda sonora. Não que esta influencie negativamente o filme, mas acaba, na minha opinião, por não se integrar completamente na ambiência desse.
Re: Cinematógrafo
«OS FALSIFICADORES»
Nota: 4/5
“Vencedor do Óscar de melhor filme estrangeiro, «Os Falsificadores» leva-nos até ao auge da 2ª Guerra Mundial, em que seguimos os passos de um falsificador de dinheiro condenado aos campos de concentração em Auschwitz, que por força da sua perícia é repescado pelas SS, para produzir libras e dólares falsos que ajudem a financiar o Reich.
O que parece um filme recuperador de um cenário já batido e ultra explorado, o facto é que consegue conjugar em si a capacidade de revisitar filões de cinema à muito esquecidos ou ignorados constantemente nas grandes produções americanas, como o carácter expressionista dos grandes planos em que a face do actor vale mil diálogos, ou ainda o magnífico trabalho de reconstituição de época com cenários que iludem o diminuto espaço em que o filme é rodado.
Magnífica direcção de Stefan Ruzowitzky, que com poucos meios realiza uma pequena grande obra-prima.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Nota: 4/5
“Vencedor do Óscar de melhor filme estrangeiro, «Os Falsificadores» leva-nos até ao auge da 2ª Guerra Mundial, em que seguimos os passos de um falsificador de dinheiro condenado aos campos de concentração em Auschwitz, que por força da sua perícia é repescado pelas SS, para produzir libras e dólares falsos que ajudem a financiar o Reich.
O que parece um filme recuperador de um cenário já batido e ultra explorado, o facto é que consegue conjugar em si a capacidade de revisitar filões de cinema à muito esquecidos ou ignorados constantemente nas grandes produções americanas, como o carácter expressionista dos grandes planos em que a face do actor vale mil diálogos, ou ainda o magnífico trabalho de reconstituição de época com cenários que iludem o diminuto espaço em que o filme é rodado.
Magnífica direcção de Stefan Ruzowitzky, que com poucos meios realiza uma pequena grande obra-prima.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Re: Cinematógrafo
«NA SOMBRA DO CAÇADOR»
Nota: 1/5
“O regresso de Richard Gere faz-se pela porta pequena, num filme que utiliza a guerra da Bósnia como cenário para os traumas pessoais do costume, camaradagem plástica, humor fraquíssimo e muitas teorias da conspiração. Salva-se Terrence Howard cuja carreira se encontra em franca ascensão desde do oscarizado «Colisão».”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Nota: 1/5
“O regresso de Richard Gere faz-se pela porta pequena, num filme que utiliza a guerra da Bósnia como cenário para os traumas pessoais do costume, camaradagem plástica, humor fraquíssimo e muitas teorias da conspiração. Salva-se Terrence Howard cuja carreira se encontra em franca ascensão desde do oscarizado «Colisão».”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Re: Cinematógrafo
«DUAS IRMÃS, UM REI»
Nota: 2/5
“Num contexto histórico que de original nada tem, Justin Chadwick realiza um filme sustentado em vedetas, que parecem forçadas a desempenhar os seus papéis e por isso ausentes em alma. Ponto único positivo para a reconstrução de época e para o exuberante guarda-roupa, mas de resto, tão previsível quanto vulgar. Não ajuda em nada a sugestão de prequela a «Elizabeth» de Shekar Kapur, que o final pretende atingir.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Nota: 2/5
“Num contexto histórico que de original nada tem, Justin Chadwick realiza um filme sustentado em vedetas, que parecem forçadas a desempenhar os seus papéis e por isso ausentes em alma. Ponto único positivo para a reconstrução de época e para o exuberante guarda-roupa, mas de resto, tão previsível quanto vulgar. Não ajuda em nada a sugestão de prequela a «Elizabeth» de Shekar Kapur, que o final pretende atingir.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Re: Cinematógrafo
«HALLOWEEN»
Nota: 3/5
“Rob Zombie revitaliza um dos mais importantes filmes de terror e, mesmo sem mexer demasiado no argumento original, consegue deixar a sua marca registada, explorada em «A Casa dos 1.000 Cadáveres» e «Os Renegados do Diabo», que inclui laivos de referência musical e cultura white-trash.
O resultado é sem dúvida mais negro e violento do que à partida se poderia esperar, introduzindo forte carga psicológica, e sublinhando Rob Zombie como genuíno apreciador de bom cinema de horror. Uma realização competente, mas nunca deslumbrante.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
Nota: 3/5
“Rob Zombie revitaliza um dos mais importantes filmes de terror e, mesmo sem mexer demasiado no argumento original, consegue deixar a sua marca registada, explorada em «A Casa dos 1.000 Cadáveres» e «Os Renegados do Diabo», que inclui laivos de referência musical e cultura white-trash.
O resultado é sem dúvida mais negro e violento do que à partida se poderia esperar, introduzindo forte carga psicológica, e sublinhando Rob Zombie como genuíno apreciador de bom cinema de horror. Uma realização competente, mas nunca deslumbrante.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
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