Sepultura - "A-Lex" (2009)

[under666taker]

As musicas não puxam, é a minha opinião... tens que admitir que sepultura perdeu mauita qualidade... mas vou ouvir o album masi vezes, pode ser que mude de opinião

Será que querias dizer inspiração???? Porque qualidade (e de diferente para altura do Roots) só mesmo a não presença do Igor(que acho ter sido muito bem substituído pelo Jean) e do Max(que só toca com 4 cordas)... Penso que deves estar-te mesmo a referir a falta de inspiração.... que tb, por sinal, discordo. As pessoas têm de definitivamente pensar que os Sepultura de hoje são Paulo, Andreas, Green (e ponho Green pq o pessoal costuma chamar-lhe outra coisa) e Jean. Andar sempre a bater na mesma tecla já chateia..... as reuniões todos os anos, as birras do Max desde '96, etc..etc.... Eu a única pergunta que deixo no ar é a seguinte: QUEM é que abandonou os Sepultura (sim, que eu saiba, ninguém foi corrido a osso) e quis fazer outras cenas??? Saiu o Jairo, saiu o Max e saiu o Igor..... algum deles foi despedido da banda???? Foram opções conscientes (ou não) que tomaram, e agora queixam-se de quê??? Já chega....

[under666taker]

Video com balanço da 1ª metade da "A-LEX Winter Tour 2009"

http://www.vimeo.com/3226809

[Grin]

o video está altamente

quem me dera que eles dessem um saltinho de novo ali a Corroios!

[Granadas]

Já ouvi o album... fds que fraquinho... não gostei nada..

fraquinho?!
poderias argumentar antes com, diferente, para o facto de não gostares.

agora dizeres que é fraco?!?
é fraco onde?
a bateria é programada e soa igual a milhentas bandas?
o baixo não se ouve?
as guitarras são agudas?!?
define fraco, sff! para eu entender o porquê de usares essa "palavra".

curiosamente este novo album de Sepultura é aclamado por toda a critica mundial!
gerou uma opinião unanime, o album está excelente.


é curioso tambem ver que só neste forum é o album de cénibal córpse é bom, o de lambe ov góde tambem e o DM de Metallica é pessimp e este A-Lex tambem....

algo está errado, sabes-me dizer o que é?

Instrumentalmente está intocável. 5*

Vocalmente... não consigo me habituar à voz do Green. Epá, irrita-me de morte. Como tal, sou obrigado a dar nota negativa ao album.

[under666taker]

quem me dera que eles dessem um saltinho de novo ali a Corroios!

Em Corroios, e para já, é difícil de acontecer porque esta "A-Lex Winter Tour 2009" já está toda marcada (sem datas em Portugal, Espanha; França, Inglaterra, etc....). Após a terminarem, partem para os States (entre mes e meio a dois meses), voltam ao Brasil para uma mini-tour promocional (mes Maio), regressando à Europa para os Festivais de Verão (passa no link abaixo e submete o teu desejo de ter-mos SEPULTURA em Portugal, pode ser que se lembrem de os colocar no Alive). Depois, é quase certo, que na 2ª parte da tour Europeia, essa sim, passe por Portugal. A ver vamos...

http://www.everythingisnew.pt/#

Abraço!!!

[under666taker]

http://www.metal-archives.com/review.php?id=217798

Sepultura: A-Lex
Rating: 91/100

Written by Chainedown

Fuck the naysayers, A-Lex might be one of the best albums of this year. In fact it might be one of the best albums in Sepultura's entire career.

Yeah that's right, I think A-Lex is just that good.

The album is a concept album for Anthony Burgess's A Clockwork Orange (I've read the book, and watched half of the movie). It's base is aggressive groove. But from time to time, the band varies their groove by blending everything they've explored before. Sometimes it is thrash ("Forceful Behavior" almost sounds like Slayer), sometimes it's hardcore ("Enough Said"), and sometimes it's their past - "Strike" strongly reminds of Roots, as if it was an outtake from Roots. "Ludwig Van" is also worth a mention because, oddly enough, it's one of the several highlights, yet it's the weakest link at the same time. Usually the fusion of metal and classical music ends up being meaningless and disposable, but "Ludwig Van" is a bit of an exception. Sepultura's arrangement of Beethoven's 9th Symphony comes unexpected towards the end, and shows a trace of insanity. The middle section, right about from when Kisser's solo starts, is quite shmalzy to me, and hence the weakest moment of the album, but it starts and ends well like an appropriate and psychotic tribute to A Clockwork Orange (but certainly not to Beethoven himself).

In other moments, "A-Lex" I ~ IV serves to mark the beginning of each section, but they are unpredictably successful at segueing the dynamics of the music without being a silly filler. A-Lex also has a similar progression like Roots and Chaos A.D. where the latter tracks get less memorable, but in A-Lex, the music flows with ease, and with much more consistency than Sep's mid-90s outputs. Unlike their past groove-aggression albums, A-Lex storms through as if this is the musical equivalent of beautiful and highly skilled performance of capoeira. Overall, it does a superb job of recreating the "concept" of A Clockwork Orange, making it an enjoyable listen not only as a metalhead, but also someone familiar with the book (or the movie).

After few listens of A-Lex, I cannot help but to be convinced that Max Cavalera is overrated as a creative force of Sepultura. Too many times does the credit to Sepultura masterpieces of Beneath the Remains - Roots era go to Max alone, and without any regard to Andreas Kisser. But the truth is that Sepultura always sounded like Sepultura, even after Derrick came in (by now, Max's vocals aren't realy missed on Sepultura albums to many open-minded people because Derrick proved himself to be a great vocalist). Departure of Igor Cavalera might be a great thing for Sep after all; it's not that Jean Donabella is better than Igor (but definitely a worthy replacement), but Sepultura should finally be judged fairly without any "Cavaleras" (ok, Igor's wife produced the album, but that doesn't count!). A-Lex should make people realize that Sepultura is Sepultura, with or without the Cavaleras.

All these years, Sepultura has worked hard to become one-of-a-kind metal band once again. Like their national football team, they are a group of stars that really wins by being team players. A-Lex is the proof. And this time they rightfully created their uniqueness by just the band members, and without high-profile nu-metal guests or exotic Brazilian tribal musicians.

[under666taker]

http://www.metal-archives.com/review.php?id=217798

Sepultura: A-Lex
Rating: 88/100
Written by halfassed

I guess that I am one of the few (and the proud) who actually likes Sepultura post-Max (I also like Max-era Sepultura and Soulfly). I thought that Against and Dante XXI were great albums, and A-Lex is of similar quality. In fact, the only post-Max Sepultura album that I was disappointed with was Roorback. I’ll admit that Max Cavalera was a better vocalist than Derrick Green because of his personality and charisma (and talent). However, Green is no slouch. His vocals on A-Lex (and previous releases) are of high quality. The range of his vocals on A-Lex is quite impressive. He often sounds fairly similar to Max Cavalera (like Max without a thick accent), but he also employs occasional death metal-style vocals and other types of singing.

A-Lex is a concept album, but I don’t care about that. What matters is if it is enjoyable, compelling, and interesting. It is. A-Lex is dynamic. It includes dramatic variations in tempo, musical style, and volume. As a result, it is never boring. Every instrument is employed with abundant variation. Andreas Kisser’s guitar performances are particularly impressive. His best guitar work on the album occur when he employs simple riffs inside a heavy groove. Although this album does provide occasional surprises, it is comprised primarily of straight-forward metal that is fast, heavy, and intense. In fact, if it wasn’t for the five instrumental tracks (out of 18 tracks total), I would have had no idea that this was a concept album at all. Although the instrumentals are quite good and are strategically sequenced on the album, they sometimes do more harm than good by breaking the flow and momentum of the songs with vocals (which are faster and heavier).

The lengthiest instrumental track is dramatically different than the rest of the album. It is comprised of music composed by Beethoven and is given a (partial) metal makeover, reminiscent of the classical/metal sections of Savatage’s Dead Winter Dead album. Overall, A-Lex is a very satisfying slab of post-Max Sepultura that should appeal to those who enjoyed Dante XXI and other Derrick Green albums.

[under666taker]

http://www.metalclube.com/index.php?opt ... eu+voto%21

Sepultura: A-Lex
Por Reynaldo Trombini

Quando se fala de Sepultura é certo que se ouvirá da boca de algum fã conservadorista algo como: “O Sepultura já morreu” ou “Sepultura só com os irmãos Cavalera”. Teoria que durante anos vem sendo contra argumentada através de discos como “Roorback” (2003) e do conceitual “Dante XXI” (2006).

Para eliminar de vez esse incômodo paradigma, o Sepultura traz em 2009 seu mais novo trabalho, o disco “A-Lex”. A idéia de álbuns conceituais novamente é a temática da temporada, tanto que “A-Lex” é baseado em Laranja Mecânica, livro do escritor inglês Anthony Burgess. Em outra oportunidade, quando lançou Dante XXI em 2006, Andreas Kisser e Cia. apostaram em "A Divina Comédia" (de Dante Alighieri). Outra peculiaridade do recente disco é a estréia do baterista Jean Dolabella em um registro de estúdio, o ex-Udora está com o Sepultura desde 2006, substituindo Igor Cavalera.

Tantas informações em meio a dezoito faixas em aproximadamente 1 hora de um vigoroso Thrash Metal com algumas características já conhecidas pelos fãs do Sepultura. Um grande ponto a favor de “A-lex” fica nas mãos do guitarrista Andreas Kisser, que angariou riffs potentes, sujos e que se encaixaram de forma voraz no decorrer das canções. Tanto que o material se inicia com um instrumental: ‘A-lex I’.

Mas a surpresa mesmo estaria na próxima faixa, aonde a banda se mostra ligada, moderna e com muita criatividade. Em ‘Moloko Lesto’ um prato cheio para os amantes de uma boa distorção, bons solos e momentos “brutais”. Logo em seu início o disco já causaria excelente impressão sobre o desempenho de Kisser, Derrick, Paulo Jr. e Dolabella. Toda a “quebradeira” ainda evidenciou a boa fase da banda em faixas como ‘Filthy Rot’ e ‘We’ve Lost You’, que se inicia com violões!

Na quinta canção, ‘What I Do!’, uma das mais conceituadas do disco! Dona de um instrumental vigoroso a canção possui bom trabalho das guitarras, com o conhecido timbre de Andreas Kisser se revezando entre contagiantes arranjos da bateria de Dolabella. E por falar em Dolabella, quem ainda duvidava da categoria do músico já não tem mais motivo para tal. Quem não conhecia seu trabalho à frente de seus antigos grupos ou até mesmo nunca viu o batera ao vivo, certamente se sentiu atraído pelo felling agressivo que (felizmente!) se enquadra bem nos padrões da sonoridade atual do Sepultura.

Mesmo em um álbum com dezoito faixas, o quarteto composto por Andréas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Jean Dolabella (bateria) e Paulo Jr. (baixo) conseguiu manter a regularidade durante todo o disco. Tanto que após a instrumental ‘Alex II’ era chegada à hora de um grande momento, com um seqüencial para os “batedores de cabeça” agitarem ao máximo. ‘The Treatment’, ‘Metamorphosis’ e a longa ‘Sadistic Values’ são uma verdadeira avalanche de Thrash Metal com muita qualidade.

Ora impulsionados pelos tradicionais urros de Derrick no vocal, ora pelas velozes viradas da bateria de Jean ou até mesmo pela tradicional fúria de Kisser nas seis cordas, as canções fluem de forma positiva e chegam a dar menções que, de fato, “A-Lex” é um dos melhores trabalhos da fase de Derrick Green. Em mais uma oportunidade o debutante Jean Dolabella impressiona com passagens turbinadas, assim como Andreas Kisser, que despeja um solo em ‘Forceful Behavior’ e em ‘Conform’ que faz lembrar os velhos tempos de Sepultura, em discos como “Chaos A.D.” e “Beneath the Remais”, por exemplo.

Após outro breve instrumental, ‘Alex III’, uma nova sessão de faixas que certamente empolgarão. Paulo Jr. agora é quem aparece na dobradinha ‘The Experiment’ e ‘Strike’, mas se engana que achava que Kisser pouco aparecia na ocasião. Mais uma vez, a guitarra foi o carro chefe de toda química sonora, com bons solos e bases criativas e empolgantes! Inclusive, empolgante parece ser o termo que mais se adequa a nova bolachinha. Mas não termina por aqui, já em sua reta final, o lançamento ainda possui gratas surpresas, como ‘Ludwig Van’ e ‘Paradox’, por exemplo.

Quem imaginava que o Sepultura se limitaria apenas a compor e cantar em comerciais de TV, se enganou. A banda se mostra madura, estabilizada e com muita criatividade em “A-lex”, além de novamente mostrar o quanto Andreas Kisser está em forma. Um trabalho produzido de forma louvável e um dos mais conceituados da nova fase do Sepultura. Portanto, acompanhe sem arrependimentos e aguarde a repercussão!

[under666taker]

Já roda o novo clip "We've Lost You" extraído do álbum "A-Lex".... enjoy!!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=SxF-aKNgcV0

[under666taker]

Já roda o novo clip "We've Lost You" extraído do álbum "A-Lex".... enjoy!!!!!

[Grin]

curti o video!

se tiveres ai á mão mais links para outros videos, ao vivo ou assim, vai postando

[Brujo [RIP 2009/08/10]]

A terrorizer deu um excelente 8. Não sei se foi dito já.

[under666taker]

07.02.2009 Bucharest - Romania : Polivalent Hall

http://www.metalhead.ro/tv/TV82/7.php
http://www.metalhead.ro/tv/TV82/8.php

Existem muitos mais no Youtube.... é só passar por lá.

[under666taker]

http://zfantasma.blogspot.com/2008/12/r ... a-lex.html

Sepultura: A-Lex
Rating: 9/10
Por Why So Serious Man


Dizer que o Sepultura já morreu já virou lenda urbana. É mais ou menos como falar que tomar banho depois de comer a pessoa morre, ou seja, todo mundo fala, mas não se justifica.

E para os falsos profetas de plantão, o Sepa está colocando nas prateleiras “A-Lex”, baseado na obra “Laranja Mecânica”de Anthony Burgess e imortalizado nas telas pelo gênio Stanley Kubrick. A bolacha segue a tradição de seu antecessor “Dante XXI”, um disco conceitual que conta as peripécias de um protagonista atormentado que apronta muitas confusões (modo sessão da tarde ON).

Se na opinião deste humilde redator, “Dante XXI” era um dos melhores discos lançados pela banda mineira, “A-Lex” é uma evolução natural, vitaminada e sem escrúpulos da obra de Alighieri.

E desculpem-me os puristas de plantão, mas falar que Igor Cavalera faz falta neste disco, é no mínimo procurar pêlo em ovo. Jean Dolabella injeta sangue novo nas baquetas, enterrando de vez a relação mais que problemática de seus integrantes.

“Moloko Mesto” é a porrada que abre o disco, com um riff aos 0:55 que vai quebrar o pescoço de muito marmanjo. Seguida por “Filthy Rot” e “We've Lost You”, primeiro single que traz todos os elementos sepultarianos da última década. Pedradas como “The Treatment” é um atestado de peso e vida da banda. Impossível destacar uma faixa, mas “Sadistic Values” tem um riff marcante que só começa a empolgar depois do terceiro minuto.”Strike”, “Paradox” reforçam a qualidade e a satisfação de ouvir que o metal em terra brasilis ainda urra.

Ouça “A-Lex” da mesma maneira que se degusta uma iguaria nobre. Descubra as nuances de um álbum que a cada audição fica mais encorpado e redondo.

O grande barato de ser uma banda veterana é reconhecermos a sua assinatura em cada nota. Andreas Kisser está lá, com sua afinação baixa e seu timbre primitivo característico, levando qualidade aos nossos ouvidos, acima de nomes e integrantes famosos.

Derrick chega ao ponto alto de sua carreira, cantando agressivo como nunca, levando um groove à música pesada como nenhuma outra banda extrema consegue. A história da música nos prova que todos os cantores negros possuem uma magia na voz, um suingue afro, que nenhuma banda de metal se atreve a mostrar. Sepultura faz.

Para quem é saudosista e espera um “Arise II”, esqueça. Das duas uma: cresça com a banda ou se lambuze com canções escritas há 20 anos atrás.

OBS: Como não sou adivinho, baixei o álbum na net, mas comprarei o original quando sair. Façam o mesmo.

[under666taker]

http://blog.meiapalavra.com.br/2009/01/ ... a-e-a-lex/

Sepultura: A-Lex
Por Breno

Criar um álbum musical baseado em um livro não é um feito que possamos chamar de novidade. Algumas bandas já tiveram essa iniciativa de musicar os livros preferidos, mas a verdade é que poucas conseguiram passar algo parecido com as obras que homenageavam. Um grande exemplo de sucesso é o álbum Nightfall in Middlhe-Eart do Blind Guardian, que consegue transmitir para o ouvinte toda a atmosfera tolkieniana em suas faixas. Dia 23 de janeiro, mais um álbum baseado em uma obra literária foi apresentado ao mundo.

A-Lex é o mais novo CD da banda de “thrash” Sepultura e, para a felicidade dos fãs, ele é inteiramente baseado no livro Laranja Mecânica do escritor Anthony Burgess. São ao todo 18 faixas que tem a intenção de “cantar” um pouco da história do livro ou abordar o assunto mais recorrente da obra: a violência. Eu considero esse CD em questão um marco na carreira da banda, mesmo não sendo o primeiro álbum baseado em um clássico literário. O Sepultura já havia experimentado essa temática literária em Dante XXI, quando usou o livro A Divina Comédia como base para seu trabalho. Existem algumas controvérsias que vão marcar A-Lex na memória musical de alguns críticos do gênero, talvez elas passem despercebidas pelos simples ouvintes, mas vou salientá-las nos próximos parágrafos.


Sai Igor Cavalera entre Jean Dollabela

A primeira notícia bombástica sobre o novo trabalho do Sepultura é que ele não conta com a participação de Igor Cavalera no comando da bateria. Não vou explorar muito o fato, porque ele não tem um valor muito grande para esse artigo e pode causar certo descontentamento por parte dos fãs mais antigos da banda. Porém achei que deveria citá-lo, pois acredito que seja uma notícia importante.

Visão musical

Quem já conhece os outros trabalhos do Sepultura vai perceber logo nos primeiros minutos escutando A-Lex que a banda manteve o foco na inovação e redimensionamento das musicais. Desde Against (primeiro álbum do Derrick Green na frente do vocal) que eles vem mantendo o critério originalidade como ponto forte da banda, sempre buscando agregar às músicas novos instrumentos e ritmos; mas nem tudo são flores em A-Lex.

O CD tem pontos fracos que podem atrasar seu sucesso, algumas músicas são extremante repetitivas, causando aquela pergunta “ué, mas eu já não ouvi isso na faixa anterior?”. A tentativa de misturar música clássica com o som característico da banda também não pode ser vista como total sucesso, mas isso vai de acordo com o gosto de cada um que ouvir o CD, no meu caso achei que ficou um pouco forçado. O destaque mesmo vai para The Treatment, Metamorphosis e The Experiment, além das faixas intitulados A-Lex, que vão do I Até o IV.

Relação com o livro


Li Laranja Mecânica há um tempo e admito que não me lembro muito do livro, até mesmo porque o filme ocupa quase todas as referências mentais que eu tenho com esse nome. Lembro que o autor ressalta o fator violência durante o livro e meio que “vomita” em cima do leitor uma série de conflitos étnicos e sociais em uma Londres (se não em um mundo) falida moral e financeiramente. Burgess também brinca com as gírias e faz com que boa parte do livro tenha que ser lida mais de uma vez para que aja um entendimento correto.

A-Lex é tão violento quanto o livro Laranja Mecânica e os riffes de guitarra são de um peso que eu já considerava esquecido pela banda. As letras também têm seu forte na acidez dos comentários. A segunda música traz o nome de uma das drogas psicotrópica do filme, Moloko Mesto, que é basicamente um leite batizado2. Obviamente A-Lex não seria uma boa trilha sonora para o filme que também é baseado no livro, dirigido pelo Stanley Kubrick, mas em momento nenhum o álbum tem essa pretensão.

Minha conclusão como pseudo crítico

A-Lex é realmente um álbum de boa qualidade, até mesmo pela liberdade que a banda teve para fazer sua gravação e os deuses do Rock sabem como isso é de vital importância. Não é o tipo de trabalho que eu recomendaria para todos os tipos de ouvinte, mas quem curte metal e seus afluentes, vai se interessar em ouvir o CD pelo menos em nível de curiosidade. Eu já comprei o meu e acho que vou dar de presente para um amigo. No final das contas o que importa mesmo é ouvir o CD antes de dar a opinião sobre ele.