Guia para álbuns "clássicos"

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Sanguessuga
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Sanguessuga » quinta jun 12, 2008 7:09 am

mortician-house by the cemetery (1994)


Imagem

faixas:
1-Intro / Defiler Of The Dead
2-Barbaric Cruelties
3-World Damnation
4-Driller Killer
5-House By The Cemetery / Outro
6-Procreation (Of The Wicked)
7-Scum
8-Intro / Gateway To Beyond
9-Flesheaters
10-Noturam Demondo / Outro

nota este album contem 2 covers:uma de napalm dead"scum" e "procreation of the wicked" the celtic frost :shock:

composto por apenas 2 musicos
baixo \voz e guitarra\bateria
ao vivo tinham um baterista convidado

musica

o seu death\grindcore\gore ainda influencia mtas bandas
a introdução de filmes de terror especialmente em zombies e psicopatas ;) nas suas musicas ja e banal em varias bandas da actualidade axo esta banda mto curiosa apesar de terem mtos temas nos seus albuns (em alguns)e teem um album ao vivo!por acaso tb ja os vi...
axei interessante mas suas musicas sao mto basicas mas nao cansativas

albuns:
mortal massacre-1993-20 temas
house by the cemetery-1994-10 temas
hacked up for barbecue-1996-24 temas
zombie apocalypse-1998-10 temas
chansaw dismemberment-1999-28 temas
domain of death-2001-17 temas
darkest day of horror-2003-20 temas
final bloodbath-2005-27 temas
zombie massacre live-este n tenho conhecimento :?
re-animated dead flesh-2006-24 temas

:beer:

nyah
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor nyah » quarta jun 18, 2008 12:40 pm

:cheers:
Última edição por nyah em quarta jun 18, 2008 6:06 pm, editado 8 vezes no total.
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jaymz
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor jaymz » quarta jun 18, 2008 3:09 pm

Slayer - Reign In Blood

Imagem

Faixas:

1. "Angel of Death" Jeff Hanneman 4:51
2. "Piece by Piece" Kerry King 2:02
3. "Necrophobic" Hanneman, King 1:40
4. "Altar of Sacrifice" King Hanneman 2:50
5. "Jesus Saves" King Hanneman, King 2:54
6. "Criminally Insane" Hanneman, King 2:23
7. "Reborn" King Hanneman 2:11
8. "Epidemic" King Hanneman, King 2:23
9. "Postmortem" Hanneman 3:27 (On CD version mistyped as 2:45)
10. "Raining Blood" Hanneman, King Hanneman 4:17 (On CD version mistyped as 4:58)

Alinhamento:

Jeff Hanneman - Lead & Rhythm Guitars
Kerry King - Lead & Rhythm Guitars
Tom Araya - Bass & Vocals
Dave Lombardo - Drums

Porque é um clássico?:

É uma das bandas seminais do thrash metal de que falo. Juntamente com os Megadeth, Anthrax e Metallica faz parte do tão polémico "big 4" do thrash e apenas por esse papel como uma das bandas que trouxe o estilo para a ribalta merecia ter alguns dos seus trabalhos neste tópico. Mas o Reign In Blood é muito mais do que apenas um álbum de uma grande banda, este é o álbum que mostrou ao mundo e particularmente ao mainstream quão agressivo e violento o heavy metal podia ser. Este álbum foi lançado antes do boom do death metal, antes do boom do black metal também (apenas 4 anos após o lançamento do "Black Metal" dos Venom). Foi com este álbum que nasceu o metal extremo. O impacto dos Slayer foi extrondoso na cena underground norte-americana que nunca tinha ouvido nada assim. Recordo uma citação de um fan da altura que disse qualquer coisa como "Slayer's Reign In Blood changed the way we saw everything, metal and otherwise". Só isto chega e sobra para que o álbum seja considerado um clássico.

Inspirações:

Kerry King fala que na altura os Slayer estavam a ouvir principalmente Metallica e Megadeth na altura. E foi precisamente daí que nasceu o seu som. As influências dessas duas bandas são óbvias, afinal todas as três cabem dentro do mesmo estilo, o thrash metal, mas foi precisamente ao adaptar as influências ao seu próprio som que nasceu a inconfundível sonoridade de Slayer. Os guitarristas da banda achavam que a repetição dos riffs (constante tanto em MetallicA como em Megadeth) se tornava aborrecida e não pretendiam que isso acontecesse no seu trabalho. Assim, sendo que não estavam a tentar fazer músicas mais curtas, o resultado foi esse mesmo. Músicas mais curtas, mais rápidas e mais agressivas do que as dos seus contemporâneos e influências.

Como foi recebido na altura?:

O álbum foi fantásticamente recebido na altura, sendo considerado tanto pela imprensa mainstream como pelo underground como um "instant classic".

Artwork:

100% Slayer. É só o que há a dizer. Os Slayer sempre primaram pela sua capacidade de chocar com tudo o que produzem, tanto musicalmente, como em termos de letras, como até em termos de imagem (a capa do seu mais recente foi inclusivamente substituida). A imagem é negra, opaca e perturbante. Típica da banda.

Influências nos dias de hoje:

Total. Absolutamente total. Ninguém faz thrash metal hoje em dia sem beber muito de alguns dos clássicos contidos nesta obra-prima como a "Angel Of Death" ou a "Raining Blood". Os riffs rápidos e agressivos dos Slayer são uma absoluta referência em tudo o que é metal com groove e agressividade. Desde bandas de Death Metal como Decapitated, a bandas de Groove Metal como Lamb Of God ou Pantera, passando por bandas mais intimamente ligadas ao thrash como Machine Head ou Evile, toda a gente aprendeu algo com este que é um dos mais fantásticos momentos do heavy metal mundial.

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Krumhûr
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Krumhûr » sexta jun 20, 2008 10:38 pm

Judas Priest : Sad Wings Of Destiny (1975)

Capa

Imagem

tracklist

1. "Victim of Changes" (Atkins, Halford, Downing, Tipton) – 7:47
2. "The Ripper" (Tipton) – 2:50
3. "Dreamer Deceiver" (Atkins, Halford, Downing, Tipton) – 5:51
4. "Deceiver" (Halford, Downing, Tipton) – 2:40
5. "Prelude" (Tipton) – 2:02
6. "Tyrant" (Halford, Tipton) – 4:28
7. "Genocide" (Halford, Downing, Tipton) – 5:51
8. "Epitaph" (Tipton) – 3:08
9. "Island of Domination" (Halford, Downing, Tipton) – 4:32

lineup

Rob Halford: Vocals
K.K. Downing: Guitar
Glenn Tipton: Guitar, Piano
Ian Hill: Bass Guitar
Alan Moore: Drums

Porque é que é um Clássico?

Este album foi o segundo álbum dos Judas Priest, mas é por muitos e por eles próprios o primeiro álbum dos Judas Priest como Judas Priest, os pais do metal, juntamente com Black Sabbath. Este álbum trouxe a dupla de guitarras em riffadas inventivas, originais e imponentes do par Glenn Tipton e K.K. Downing (veja-se a Victim of Changes). O outro grande trunfo é a voz inconfundível do Rob Halford, o Metal God aqui na sua estreia e num dos registos em que nos mostra o que a sua voz consegue fazer, indo tanto às alturas como descendo às tonalidades mais graves (um bom exemplo disso é a "Dreamer Deceiver"). Este álbum é um dos pilares do que viria a ser o Heavy Metal, e é também o ponto de partida para o percurso dos Metal Gods como os conhecemos até hoje.
De salientar que um álbum com faixas como a "Victim of Changes", a "Tyrant" ou a "Ripper" fica para a eternidade gravado na história do metal.

Quais eram as suas inspirações

Este álbum não tem influências directas na sua totalidade, mas conseguem-se percebem laivos da sonoriadade Black Sabbath, juntando-se-lhe até umas músicas com fortes influências de Queen (de quem eles se declaravam fãs na época). Apesar de se notarem estas influências, o Sad Wings of Destiny foi uma pérola saída da cena de Birmingham, e foi a injecção de inovação e garra que iria gerar e alimentar a vaga de NWOBHM que se seguiria, juntamente com os seguintes albums de Priest.

Como foi recebido na altura

Quem andava atento, deu a este álbum o louvor que merece já na altura, mas quando saiu, a banda ainda estava na alçada da Gull Records, a sua primeira e mais nefasta editora. Foi em grande parte devido à falta de apoio e promoção da editora que este álbum passou ao lado de muita gente, durante muitos anos.

Quão importante foi o artwork

A imagem do anjo no inferno já de si dava um toque mais abertamente dramático às capas de LPs que se lançavam... Mas a verdadeira importância da capa foi a introdução modesta do que viria a ser a "Cruz" dos Judas Priest, na forma de colar pendente do anjo.

Que influência tem nos dias de hoje

Omnipresente. Este álbum, esta época da sonoridade Priest deu o impulso e o empurrão para bandas como Iron Maiden, e incontáveis outras... Dentro do Heavy Metal, e nos dias de hoje o Power Metal, não há nenhuma banda que não tenha ido buscar influências, mesmo que indirectas a este álbum. Como já o disse antes, isto foi o pilar do heavy metal.
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Count Raven
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Re: Guia para álbuns clássicos

Mensagempor Count Raven » sexta set 12, 2008 1:56 am

Arcturus - La Masquerade Infernale
27 de outubro de 1997


Imagem


Tracklist:
0. "Hidden Track" (apenas na primeira prensagem; rewind da faixa 1 para ouvir) – 1:27
1. "Master of Disguise" – 6:43
2. "Ad Astra" – 7:36
3. "The Chaos Path" – 5:34
4. "La Masquerade Infernale" – 2:00
5. "Alone" – 4:42
6. "The Throne of Tragedy" – 6:34
7. "Painting My Horror" – 5:59
8. "Of Nails and Sinners" – 6:03


Line Up:
G. "Garm" Wolf [Vocals, samples]
Steinar Sverd Johnsen [Keyboards]
Hellhammer [Drums]
Knut M. Valle [Guitars]
Hugh Steven James Mingay aka "Skoll" [Bass]


Guests:
Simen "ICS Vortex" Hestnæs [Lead vocals on "The Chaos Path", backing vocals on "Master Of Disguise" and "Painting My Horror"]
Carl August Tidemann [Additional lead guitars on "Ad Astra" and "Of Nails And Sinners"]
Idun Felberg [Cornet on "Ad Astra"]
Erik Olivier Lancelot aka "AiwarikiaR" [Flute on "Ad Astra"]
Svein Haugen [Double bass]
Vegard Johnsen [Violin]
Dorthe Dreier [Viola]
Hans Josef Groh [Cello]

É um clássico porque:

Pessoalmente, divido a história do metal de uma forma simples: antes de "La Masquerade" e depois de "La Masquerade". Exagero??? Então mais vale nem continuar a ler, para a frente há pior. :lol: É um clássico por causa da improbabilidade e visionarismo singular necessários que, em conjunto, pariram este marco basilar da história do metal (sim, do METAL! Neste caso, as vertentes pouco importam.). Ainda acham exagero??? Bom, então não vou mencionar o facto de eu considerar esta obra o disco mais importante do Século XX, senão ainda me chamam maluco... acho que, principalmente, é um clássico por ainda não haver nada, mas ABSOLUTAMENTE NADA, por mais anos-luz de distância, que se pareça com isto.

Influência

Vamos ver as coisas por este prisma: por mais que muitos desejem, acho que ninguém consegue fazer música inspirado em Arcturus ou no "La Masquerade Infernale", de modo que das duas uma: ou resultaria em algo extremamente diluído ou então não há coragem suficiente para tentar mimar algo como isto, porque é simplesmente ridículo pensar sequer nisso. Este álbum é um óptimo exemplo da arte de frustrar, não consigo imaginar um ajuntamento de músicos capaz de produzir algo nestes moldes à excepção desta formação. Assim, concluo que citar as influências musicais dessa é não aplicável. Sim, sente-se a mão de Dante Alighieri aqui e ali. Até o espírito imundo de um Fausto. Mas, musicalmente, ignoro qualquer influência.

Como foi recebido na altura

Da mesma forma que é recebido hoje em dia: com perplexidade. Os próprios críticos musicais da imprensa especializada sentiram-se uma personagem de um qualquer cartoon, da qual sai um balão com um ponto de interrogação. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Ficam alguns comentários:

"To label this ambitious would be an understatement; to call it avantgarde would be an insult."
(Nick Terry, Terrorizer)

"How thin is the line that divides simple music and art?
How can you define a work of art?
I will not solve these questions, questions posed through the centuries by many artists and philosophers. This is a work of art: a classic that has never finished to say what it has to say, a paradigmatic opus."
(Sephiroth, Metal Storm)

"La Masquerade Infernale is a revolutionary Hell draped in velvet and silvery stars, a landscape of golden masks and arabesques, with the Devil of a 1000 faces hiding behind every corner, never to reveal His true identity. In the Darkness, which is the sheep, and which is the Goat? You will never know..."
(aVoid, Avantgarde Metal)



Importância do Artwork

A capa deste álbum , bem como a artwork interior, é comparável à Influência musical: nada disto foi feito até hoje! Logo,é importante para os olhos, e nada importante em relação a mais nada, visto que até nisto há singularidade.

Que influência tem nos dias de hoje

Como disse anteriormente, e em tom de paradoxo: muita e nenhuma. Os ouvintes de metal avantgarde consideram quase em uníssono que este álbum pertence ao Top 3 dos seus álbuns de eleição, um trabalho inigualado, visionário, inquantificável. Em termos de seguidores, infelizmente (ou felizmente) a influência é inexistente. Pessoalmente, este trabalho fez com que eu começasse a ouvir jazz, world music, musica étnica, Bach, Gorécki, Grieg, Tricky, Massive Attack, Portishead, Mussorgsky, ...; as lendas são feitas disto.
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Brilhando » sexta set 12, 2008 1:27 pm

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Viriatus
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Viriatus » sexta set 12, 2008 1:33 pm

Bathory - Blood Fire Death

Imagem

1. "Odens Ride over Nordland" – 2:59
2. "A Fine Day to Die" – 8:35
3. "The Golden Walls of Heaven" – 5:22
4. "Pace 'till Death" – 3:39
5. "Holocaust" – 3:25
6. "For All Those Who Died" – 4:57
7. "Dies Irae" – 5:11
8. "Blood Fire Death" – 10:28
9. "Outro" – 0:58

lançado em Outubro de 1988

Line-up:
Quorthon – guitarra eléctrica, percussão, vocalizações e letras
Kothaar – baixo
Vvornth – bateria

Sem negar a grande influência que foram os três primeiros álbuns na génese do Black Metal foi este álbum que acabou com os temas satânicos e introduziu toda a mitologia nórdica na música influenciando grandemente as bandas norueguesas da segunda geração do Black Metal, principalmente os Enslaved e também os Ulver e Satyricon. Criou o género conhecido actualmente como Viking Metal. Influenciado por bandas mais épicas como os Manowar, aqui foram recriadas épicas melodias que apesar não estarem em todo o álbum, foram o primeiro passo para a criação de obras-primas como Hammerheart e Blood on Ice desta mesma banda.

A artwork do álbum é uma obra de Peter Nicolai Arbo que retrata a "The Wild Hunt of Odin" (Åsgårdsreien), 1872, ou em português "A Caçada de Odin".

Na altura foi uma surpresa a adição de melodias mais épicas e de letras sobre mitologia nórdica, alguns fãs não gostaram da mudança. Mas por outro lado inspirou muita gente a escrever letras sobre velhas estórias sobre os seus antepassados nórdicos mais antigos. Hoje, continua a ser um álbum emblemático e objecto de culto.
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Krumhûr » sexta set 12, 2008 6:59 pm

Viriatus... :metal:
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Count Raven » sexta set 12, 2008 8:51 pm

Brilhando Escreveu:Google Devil Doll for fanboyness kool-aid :awesome:


Isso é mvito cvlt e trve.
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor skorzen » quinta set 18, 2008 12:27 am

Hail, Viriatus! Grande álbum, sim senhor.

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Nadasdy
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Nadasdy » quinta set 18, 2008 12:42 pm

AC/DC - Back in Black Atco, 1980
Imagem

Depois de toda a controvérsia sobre quem era melhor cantor - se Bon Scott ou Brain Johnson - o que hoje, a distância, mais impressiona é como são parecidos: a mesma aspereza de papel de lixa, entoação via blues, alcance incrivél. Mas Johnson, dos dois, é quem tem mais profundidade, e se nao fosse o extremo mau gosto (se bem que estamos a falar de AC/DC), poderia dizer-se que há males que vêm por bem. Back in Black tem já 28 anos e continua em grande - no que permanece como o único critério universal de sobrevivência do rock, não há adolescente no mundo inteiro que o possa achar fora de moda. Eram já estrelas, graças a Highway to Hell, e há pelo menos 5 anos que abusavam da voltagem prescrita na lei, mas após a morte de Bon Scott estiveram quase a disistir. Com o novo vocalista a bordo e pronto a gritar até cair, os irmão Young voltaram a produzir daqueles hinos ("Shook me all night long", "Hell´s Bells", etc.) capazes de sugerir serem a razão pela qual há bares na beira das estradas. Suficientemente musculado para refundar alicerces de Sabbath, Zeppelin ou Hendrix haviam deixado mais que sólidos, é a derradeira festa rock e esgotou os foguetes à banda. Sobre as letras já esta tudo dito e a maioria é verdade. Mas o discurso machista é tão parecido à bazófia daqueles miúdos que nunca tiveram namorada que "Given the Dog a Bone" ou "Let Me Put my Love Into You" acabam por ser hilariantes - como resistir a "Stop your grinning and drop the linnen"? É o segundo album mais vendido da História e não terão sido só rapazes a comprá-lo. 8)

Tracklist:
1 - Hell´s Bells
2 - Shoot to Thrill
3 - What Do You Do For Money
4 - Givin The Dog A Bone
5 - Let Me Put My Love Into You
6 - Back in Black
7 - You Shook Me All Night Long
8 - Have a Drink On Me
9 - Shake a Leg
10 - Rock and Roll Ain´t Noise Pollution

Line Up:
Angus Young (guitarra solo)
Malcolm Young (guitarra base)
Brian Johnson (vocalista)
Phil Rudd (bateria)
Cliff Williams (baixo)




:beer:
Última edição por Nadasdy em terça set 23, 2008 8:20 pm, editado 2 vezes no total.
Death solves all problems — no man, no problem. - Иосиф Виссарионович Сталин

anonimo
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor anonimo » sexta set 19, 2008 10:27 am

Anaal Nathrakh - The Codex Necro (2001)

Imagem

Tracklist:
1 - The Supreme Necrotic Audnance
2 - When Humanity Is Cancer
3 - Submission Is for the Weak
4 - Pandemonic Hyperblast
5 - Paradigm Shift - Annihilation
6 - The Technogoat
7 - Incipid Flock
8 - Human, All Too Fucking Human
9 - The Codex Necro

Line Up:
Michael Kenney - Multi-instrumentista
Dave Hunt - Vocalista

É um clássico porque:
A conjugação de sentimentos sóbrios, a crueldade de um black/death metal insano, com um industrial flamejante. A inovação que estes senhores nos presenciaram em 2001 foi impar! Um álbum indispensável em qualquer discografia! Foi o ponto de partida para uma abordagem bastante diferente do que ate aqui se tinha presenciado. Abalaram consciências, provocaram arrepios, deixaram tudo e todos infinitamente influenciados! Porque se trata de um álbum único! Irrepetível!

Importância do Artwork:
É algo simples, mas que transmite sentimentos sombrios que se podem encontrar no álbum, o sufoco, a prisão, dor divina!

Como foi recebido na altura:
:shock:

Que influência tem nos dias de hoje:
As influências são variadas, mesmo de quem não tenha o som aproximado. Mas a principal influência é naqueles que fazem algo dentro do género! Uns tentam, outros andam lá perto, mas superar é uma tarefa muito difícil!

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Viriatus
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Viriatus » terça set 23, 2008 1:17 pm

anonimo: eu não quero parecer um chato mas acho que os Anaal Nathrakh não são uma banda influente. Até porque esse álbum que referes é muito semelhante ao "Wolf's Lair Abyss" (lançado em 1997) e até ao "De Mysteriis Dom Sathanas"(lançado em 1994) dos noruegueses Mayhem. Eles até têm umas covers deles no album "Total Fucking Necro". É a minha opinião.

:wink:
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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor anonimo » terça set 23, 2008 5:34 pm

Viriatus Escreveu:anonimo: eu não quero parecer um chato mas acho que os Anaal Nathrakh não são uma banda influente. Até porque esse álbum que referes é muito semelhante ao "Wolf's Lair Abyss" (lançado em 1997) e até ao "De Mysteriis Dom Sathanas"(lançado em 1994) dos noruegueses Mayhem. Eles até têm umas covers deles no album "Total Fucking Necro". É a minha opinião.

:wink:


Respeito a tua opinião, mas permite-me discordar em alguns pontos:
As semelhanças que referes, tanto um como outro, partem de um Black Metal. A diferença reside na abordagem que cada um faz dele. Anaal Nathrakh fazem uma abordagem mais polivalente e que explora mais o Industrial(entre outras abordagens), e os Mayhem num Black Metal, digamos, mais tradicional. No que diz respeito as influencias, são uma banda influente, principalmente nos últimos anos, com o aparecimento de alguns álbuns com misturas aproximadas deste "The Codex Necro". Agora, a principal influencia está na criatividade e genialidade da banda, o que pode provocar nos outros a médio-longo prazo é mais questionável. Mas isso é próprio do som! :metal:

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Re: Guia para álbuns "clássicos"

Mensagempor Count Raven » quarta set 24, 2008 1:35 am

KREATOR - RENEWAL - 1992


Imagem



Tracklist:


1. Winter Martyrium
2. Renewal
3. Reflection
4. Brainseed
5. Karmic Wheel
6. Realitatskontrolle
7. Zero To None
8. Europe After The Rain
9. Depression Unrest



Line Up:
Mille Petrozza [Vocals, Guitar]
Jürgen Reil [Drums]
Frank Gosdzik [Guitars]
Rob Fioretti [Bass]



É um clássico porque:

Poucas bandas hoje em dia têm a coragem de tomar um caminho como o que Petrozza & CIA tomaram em 1992, aliando o mais puro e refinado thrash a uma toada industrial desoladora, fria, inorgânica e depressiva. Com um ínicio tão ameaçador como "Winter Martyrium", nada faria prever que a próxima pérola fosse a faixa-título, um "Renewal" lento, inteligente e esmagadoramente pesado, com guitarras poderosas a lembrar os contemporâneos Rammstein. Também é um clássico pelo motivo do costume: péssimas reviews, péssimas vendas, péssimas compreensões e péssimos espíritos abertos. Fora isto, e como disse outro user do fórum, é "um álbum à frente do seu tempo, progressivo, visionário". Subscrevo.

Influência

Os kreator influenciam ao invés de serem influenciados, mas neste caso a coisa muda um pouco. As influências deste álbum passam por algumas bandas industriais alemãs, caso de Ooomph! ou Einsturzend Neubauten, aliadas ao thrash marca registada dos Kreator.

Como foi recebido na altura

Da mesma forma que é recebido hoje em dia: uns dizem que é uma merda, outros que é genial. É provavelmente o álbum mais traiçoeiro de kreator em termos de gostos e de compreensão, pois se maior parte dos fans antigos quer sempre a mesma coisa, outra parte minoritária há que deseja algo mais: progressão por parte da banda que adoram. Pessoalmente, situo-me na parte minoritária, acho este registo genial.

Importância do Artwork

A capa deste álbum retrata bem o que se pode esperar: arte industrial do mais alto nível, sendo que até nesta tentaram mudar para melhor. Gosto da capa, dá a ideia que os Kreator não precisam sempre do seu pet na capa para serem os Kreator.

Que influência tem nos dias de hoje
Não me parece que este álbum tenha despertado alguma influência em banda alguma, geralmente este tipo de álbuns são feitos por bandas que se estão plenamente borrifando se vende ou não (como é o caso), e poucos são os que o compreendem quanto mais os que o seguem.
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