Triptykon - "Eparistera Daimones"

[Lpmpp]

E porque é que é triste?

[Demoniac]

E porque é que é triste?

oh Luís pq será ? Sem falar da Recital....que pronto...todos sabem como isso funciona. O melhor álbum do mês é um álbum que consiste em auto-plagiar-se e ser musicalmente fraco e sem grande direcção........olha compara-o com o de Virus por exemplo....(não as bandas mas o valor musical do álbum).

[Lpmpp]

Sabes que pode haver quem realmente goste muito do álbum. Possivelmente naquilo que tu vez um auto-plagiar desenfreado outros vêm:

"Eparistera Daimones sees Thomas Gabriel Fischer delving even further down into his personal blackened abyss of grief and dismay",

"Yes, Eparistera Daimones sounds like Monotheist, but only in theory. The guitar and bass tones are largely the same and Fischer has decided to continue down the doom/gothic path he and Martin Eric Ain had begun on Monotheist. However, Eparistera Daimones is also very different from the previous album to bear Fischer’s name."

"This is not even Monotheist-era Celtic Frost, nor the remains of a dying idea. This is everything that made that band an essential taken to the next level."

Sim, só estou a colar reviews ultra elogiosas. O meu único ponto é que há quem realmente goste muito do álbum.
A mim também me fez confusão o tratamento que o álbum de Orthodox recebeu o ano passado na mesma revista e certamente haverão muitos outros álbuns que adoro(detesto) que receberão notas e críticas espetacularmente negativas(positivas). Isso não é triste, se eu conseguisse prever exactamente aquilo que diziam sobre os cds (ou fosse exactamente igual ao que eu acho) não tinha grande piada.
Ser álbum do mês nem interessa muito em termos de qualidade, mais em termos de importância. O regresso do sr G. Warrior com os Triptykon será sempre um marco importante, seja por continuar o seu brilhante trajecto seja por o estragar ruinosamente (ou algo mais moderado para outros). O ano passado por exemplo, o de Mastodon não foi álbum do mês mas só álbum do ano.

[Demoniac]

Entendo o que queres dizer. Contudo isso é tudo refutável, com alguma facilidade.

1º - Criticas boas é a norma geral. A maioria dos ditos "críticos" ouvem na diagonal (90% dos casos). Até o último de Immortal que pronto não é terrivel, mas sinceramente ser considerado por muitos críticos e "experts" (viva a aspite) como algo revolucionário no mundo do BM (grande lol) e blablbla......isso é o pão do dia a dia.
Normalmente não ligo nada a estas coisas, só quando é um caso (como este) que eu acho completamente incrédulo - mas fui à procura de criticas a este álbum e só encontrei umas 2 que tocam na minha verdade. Mas claro isto tudo é relativo.

Ser álbum do mês nem interessa muito em termos de qualidade, mais em termos de importância.

2º - Aqui tocaste num ponto muito forte. Sendo o homem inteligente como eu sei que és, deves entender o que eu tb quero dizer com isto. Para mim importância, significa ter IMPACTO.....este álbum só tem impacto na história da musica pq este senhor vive da fama que ganhou quando eu ainda tinha 2-3 anos (leia-se 1987). Depois de 13 anos de silêncio (e bem merecido pelo lixo que fez) lá saiu algo incrível e que restaurou no mínimo a minha fé na banda(egocêntrico como eu sou, tou-me a fazer passar por figura tipo de todos os fãs de CF/HH que tinham perdido a esperança no senhor Tomás Guerreiro)

Isto que aqui está apresentado só tem IMPACTO negativo....e a meu ver nas revistas passa-se um filtro "passa-alto" (eletronic-nerd-reference) na importância....

Tal como tu disseste e muito bem, isto não é um álbum do ano (mas acredita vai chegar é só vender bem na recital). E realmente a importância é pelo simples reencarnar (das birras melodramáticas do senhor Fisher - LIIIES) de CF, mas ai é que está a verdadeira tristeza. É um marco à lá "cold lake" (nc nada na vida será assim tão mau....mas pronto é um ponto de referência ao terrível e ao banal...ao clássico "não faças isso pá!").

Dai eu achar triste sequer ser mencionado para além de uma entrevista...ou pequena noticia naquele canto para encher, algo que só pq tem uma produção mais suja é considerado "um abismo de dor e negritude" ....se isto é negro pá...o "Remains of a Ruined, Dead, Cursed Soul" é basalto a ser sugado por um buraco negro(referência ao mundo da fisica para n ficares muito chateado comigo) e pronto o "Nocturnal Poisoning" é pronto.......coitado.... carvão!
Se este álbum tem cor.....eu dou-lhe a cor de um nescafé...amargo e sem açúcar que o salve.

PS:

E para deixar isto bem claro. Eu não aceito o álbum por ser semelhante ao Monotheist.....eu não aceito o álbum pq para além de 70% SER o Monotheist (sim os MESMOS riffs...e sim as mm frases com um sinónimo ou outro em lugar diferente). e os restantes 30% serem uma ofensa a quem tenha mais que 10 discos na prateleira (originais ou não).
Para mim é chocante e intolerável um musico com 25 anos de carreira que sempre teve a sua identidade, auto-plagiar-se de forma tão barata e ainda plagiar outras bandas tão pouco conhecidas como Alice In Chains (e mal já agora).

Um gajo tem que delinear os contornos do inaceitável (para não os pisar). Aliás algo que eu considero ridículo é que se fosse uma banda zé ng a copiar desta forma o Monotheist eram chamados de copiões banais......mas pronto como é o senhor TGW já é aceitável.

Eu não sou assim. E para deixar ainda mais claro não me entendam mal....eu n me importava de uma continuação lógica do Monotheist...que o ambiente fosse igual mas que não tivesse os mm RIFFS....não creio ser um conceito complicado de explicar.

Darkthrone e Carpathian Forest viveram da mesma formula durante ANOS, mas não usavam os mesmos riffs!(literalmente!). Existe uma diferença.....e eram bastante humildes não diziam que iam fazer algo de novo e aqui o TGW ganha pontos pq ao menos foi honesto e disse "I wanted something very close to CF" ....ele conseguiu.....até demais!

Não sei se foi pelo meu TOM agressivo/arrogante/gozão no 1º post que não me fiz entender........ mas creio que aqui fica tudo muito bem explicadinho

[paulo figueiredo [RIP 2011/02/27]]

Confesso que preferia ver o novo de Immolation como disco do mês, mas não acho que o de Triptykon seja assim tão má escolha.
Para além da inegável qualidade musical, acrescenta-se um simbolismo especial por ser um álbum composto pelo Tom.
O ponto menos positivo deste disco é saber-se que era suposto ser o sucessor do Monotheist, isso retira-lhe alguma credibilidade.
Fica-se no entanto com um acréscimo de curiosidade relativamente ao próximo trabalho.

[CYCLOPS]

nada de novo..

[Stabbed]

nada de novo..

..e chato

[paulo figueiredo [RIP 2011/02/27]]

nada de novo..

..e chato

Concordo, há músicas verdadeiramente chatas neste disco..

[Bastard]

nada de novo..

..e chato

Concordo, há músicas verdadeiramente chatas neste disco..

Concordo,chato.

[Count Raven]

nada de novo..

..e chato

Concordo, há músicas verdadeiramente chatas neste disco..

Concordo,chato.

lembro-me de ouvir este tipo de comentários quando foi lançado o "Into the Pandemonium".

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Pois, a diferença é que hoje é ouvir (mp3) e apagar ou nunca mais ouvir, não se dando muitas oportunidades ao que não nos cai imediatamente no goto!

[Bastard]

Pois, a diferença é que hoje é ouvir (mp3) e apagar ou nunca mais ouvir, não se dando muitas oportunidades ao que não nos cai imediatamente no goto!

Ouvi o album repetidas vezes,acho um album sem nada de mais,musicas razoaveis e outras chatas,não vou elogiar so porque é o sr Tom warior,existem bandas do género muito superiores.

[Stabbed]

Epa eu ouvi ja vezes que chega-se!!!! Enjoa mesmo...a mim pelo menos.
A bastantes momentos que parece uma reciclagem do monotheist

[paulo figueiredo [RIP 2011/02/27]]

Não obstante das músicas chatas, gosto bastante da Goetia e da Descendant (que caberia facilmente num álbum de Evoken, por exemplo).

[Count Raven]

Pois, a diferença é que hoje é ouvir (mp3) e apagar ou nunca mais ouvir, não se dando muitas oportunidades ao que não nos cai imediatamente no goto!

Ora aí está. Não deixar um álbum crescer e rotular automaticamente de chato é um erro.