Metal Underground

Depois de terem surpreendido o público nacional com uma explosiva atuação na V Edição do Festival Vagos Open Air, os ICED EARTH vão estar de volta a Portugal já no início do próximo ano, para um concerto único a 18 de Janeiro, no Paradise Garage, em Lisboa. Este regresso a solo lusitano, desta vez em nome próprio, insere-se na primeira parte da digressão europeia de promoção ao novo «Plagues of Babylon», o décimo álbum da banda liderada pelo incansável Jon Schaffer numa carreira que, por esta altura, está prestes a atingir as três décadas de existência. O novo lançamento de originais sucede a «Live in Ancient Kourion» e inclui temas com títulos como «Democide», «The Resistance», «Among The Living Dead» e «Parasite», sendo já o segundo registo dos norte-americanos com Stu Block como vocalista e marcando a estreia em estúdio do novo baterista Raphael Saini, dos Chaoswave. Segundo as palavras do mentor do coletivo da Florida, «Plagues of Babylon» afirma-se como um registo que “marca outro passo na direção certa. É muito pesado, muito melódico e, em geral, as canções têm um ambiente muito épico”. Fanáticos de heavy/power metal, preparem-se!

“It's a long way to the top if you want to rock'n'roll”. Essa linha clássica dos AC/DC, cantada por Bon Scott em «It's A Long Way To The Top», em 1975, ainda hoje soa verdadeira para muitas bandas de rock e heavy metal. Músicos que perseveraram e ultrapassaram anos de adversidades, só para atingir o merecido reconhecimento à escala mundial. Infelizmente, como é do conhecimento geral, escrever boa música é apenas uma parcela de uma equação que poderá, ou não, levar ao sucesso. Por muito difícil que seja aceitar isso, criar ou aderir a uma estratégia de marketing acaba por ser uma componente tão (ou mais) importante que o talento para o êxito de um músico. Desafios diferentes, que devem ser contabilizados na visão de um criador, se este quiser realmente ter uma hipótese, por muito remota que seja, de ganhar a vida com a música que faz. Daí que, quanto mais clara for a visão, mais claro seja o caminho a tomar, embora isso jamais seja garantia de um percurso bem sucedido seja para quem for. Uma miríade de intangíveis entram em jogo nos momentos cruciais e os poucos músicos intransigentes, que se orgulham da sua integridade, muitas vezes têm de enfrentar um caminho bem mais acidentado que a auto-estrada palmilhada a alta velocidade pelas hordas de camaleões que nem por um momento se coíbem de sacrificar a sua visão para lucrar com as modas atuais.

Com inúmeras mudanças de formação ao longo dos anos, mais que uma banda, os ICED EARTH são o reflexo da tenacidade e do talento de John Schaffer, uma expressão da enorme vontade que o músico norte-americano tem de fazer heavy/power metal de excelência. Formado pelo guitarrista e compositor – na altura um miúdo apenas com vontade de fazer música que deixasse orgulhosos os seus heróis Judas Priest, Kiss e Iron Maiden – o grupo lançou um álbum de estreia carregado de riffs pesados e composição exemplar em 1990 e, desde então, não mais voltou a olhar para trás. Uma sequência de álbuns de estúdio recebidos com aplausos unânimes pela comunidade metaleira consolidou-lhes a reputação como um grupo excecionalmente talentoso para escrever grandes canções, alicerçadas no estilo de ritmo muito poderoso de Schaffer e nas suas elaboradas letras, que tanto abordam o tema da auto-suficiência, a ficção científica ou o horror como uma saudável desconfiança da história. Contando com a ajuda de alguns dos mais talentosos músicos do mundo do metal – incluindo algumas das vozes mais emblemáticas das últimas décadas neste espectro, como são os casos dos lendários Matt Barlow e Tim “Ripper” Owens – a visão torna-se real com uma consistência tremenda e, hoje em dia, são um nome de referência para toda uma geração.

18 de Janeiro - PARADISE GARAGE (Lisboa)
Abertura de portas: 20h00 - Início do espetáculo: 21h00

1ª parte: tba

Os bilhetes para o concerto custam 22€, à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (1820 - http://www.ticketline.sapo.pt). Em Espanha: Break Point.

Steel&Chains Escreveu:Outra vez arroz!! Até gosto de Iced Earth, mas voltarem para um concerto meio ano depois de teram cá estado, porque não apostar noutras bandas andam muitas em tour!

Depois de terem surpreendido o público nacional com uma explosiva atuação na V Edição do Festival Vagos Open Air, os ICED EARTH vão estar de volta a Portugal já no início do próximo ano, para um concerto único a 18 de Janeiro, no Paradise Garage, em Lisboa. Este regresso a solo lusitano, desta vez em nome próprio, insere-se na primeira parte da digressão europeia de promoção ao novo «Plagues of Babylon», o décimo álbum da banda liderada pelo incansável Jon Schaffer numa carreira que, por esta altura, está prestes a atingir as três décadas de existência. O novo lançamento de originais sucede a «Live in Ancient Kourion» e inclui temas com títulos como «Democide», «The Resistance», «Among The Living Dead» e «Parasite», sendo já o segundo registo dos norte-americanos com Stu Block como vocalista e marcando a estreia em estúdio do novo baterista Raphael Saini, dos Chaoswave. Segundo as palavras do mentor do coletivo da Florida, «Plagues of Babylon» afirma-se como um registo que “marca outro passo na direção certa. É muito pesado, muito melódico e, em geral, as canções têm um ambiente muito épico”. Fanáticos de heavy/power metal, preparem-se!

faz parte dos contratos que as bandas estabelecem com as promotoras, como já vieram ao vagos fica mais barato virem cá em janeiro do que se, por exemplo, não viessem ao vagos e os contratassem apenas para janeiro. Trazer uma banda pela primeira vez é sempre mais complicado, a partir daí fica sempre mais fácil, olha a quantidade de vezes que Amorphis, Dark Tranquillity, Anathema, vieram(vêm) depois de terem estado no vagos.

JVELHAGUARDA Escreveu:

faz parte dos contratos que as bandas estabelecem com as promotoras, como já vieram ao vagos fica mais barato virem cá em janeiro do que se, por exemplo, não viessem ao vagos e os contratassem apenas para janeiro. Trazer uma banda pela primeira vez é sempre mais complicado, a partir daí fica sempre mais fácil, olha a quantidade de vezes que Amorphis, Dark Tranquillity, Anathema, vieram(vêm) depois de terem estado no vagos.

Anathema, amorphis, opeth, dark tranquility, iced earth, etc, já cá estiveram antes, vagos só vem reavivar a memória...
É uma aposta pelo seguro da amostra vagos, risco zero e assim muitas continuam sem cá meter os pés, a continuação de repetições até há exaustão, é uma opção discutivel...

Tens de ter em conta que algumas dessas bandas que voltam cá depois do Vagos não o faziam há muito tempo antes do fest ou mesmo, nalguns casos, nunca cá tinham vindo.