2007.09.06 a 08 - 1º Festival Lagoa Burning Live - Parque de Feiras e Exposições, Lagoa

senzafine
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Mensagempor senzafine » sábado ago 18, 2007 10:27 pm

HuoR pelo que sei de Coimbra não vai ninguém... não é por falta de vontade, é mesmo por ser num dia em que se sai tarde do trabalho e é lixado para chegar lá!!! O pessoal do Norte que está a trabalhar nesta altura, ou falta ao trabalho ou chega tarde demais :?
Boa sorte com o festival, adorava que houvessem mais iniciativas destas em Portugal... era meu objectivo fazer também coisas destas por isso fiquei surpreendida pela positiva com a iniciativa! Assim como adorei saber que uma junta de freguesia apoiou :D Cheers!

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BKD.
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Mensagempor BKD. » domingo ago 26, 2007 8:43 pm

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shombos
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Mensagempor shombos » segunda ago 27, 2007 11:06 am

Boas!

Os bilhetes para o festival já se encontram à venda, podem adquirí-los online no site http://www.ticketline.pt, ou em qualquer posto Ticketline como as Lojas Fnac ou Worten.
Podem também adqurí-los no museu/bilblioteca de Estombar a partir do dia 03 de Setembro (Segunda-Feira), ou nos próprios dias no recinto dos espectáculos, o Parque de Feiras e Exposições de Estombar a partir das 14h, hora que as bilheteiras irão abrir.

Um abraço e até lá,

João Vieira

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Omidark
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Mensagempor Omidark » segunda ago 27, 2007 9:29 pm

A ROCK CATHEDRAL é a rádio oficial e tem bilhetes para distribuir aos ouvintes. Estejam atentos!

Para mais info: http://rock-cathedral.blogspot.com/
Festival Âncora

shombos
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Mensagempor shombos » sábado set 01, 2007 12:23 pm

Olá!

Em http://www.chiarapellegriniagency.com saibam como ganhar bilhetes para o festival,

um abraço!

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Mistweaver
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Mensagempor Mistweaver » quinta set 06, 2007 9:50 am

Como é que se sabe quem ganhou?

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lldevil
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Mensagempor lldevil » quinta set 06, 2007 11:14 am

mais uma vez ´pena a coincidência e proximidade com o caos mas desejo um excelente festival pra quem se deslocar a lagoa e muita pena tenho em NAO ir ver Destruction e Primal Fear :evil:


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DO YOU WANNA DIE?! :mrgreen:

Marco
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Mensagempor Marco » domingo set 09, 2007 3:33 am

Não é que eu não andasse por este fórum há muito, pois trata-se de um ponto de encontro incontornável do panorama metálico nacional. Mas hoje realmente tive que falar.

E faço-o com algo atravessado na garganta por tudo o que se passou no Lagoa Burning Live.

Quem lá esteve pode sentir-se privilegiado, pois assistiram a oito grandes concertos por um preço que nunca na vida terão visto. A 20€ os dois dias, cada banda saíu a 2,5€ e pagaram mais que isso para ver Moonspell e Kreator... mas prioridades são prioridades, não é?

O Lagoa Burning Live trouxe a Portugal seis bandas de renome internacional, das quais cinco nunca cá tinham estado, algumas que as pessoas nem conhecem apesar de lá fora estarem muito bem cotadas há muito tempo. E não vieram para cá pobres ou de mãos a abanar: os ilustres desconhecidos DGM, tipos de uma simpatia inqualificável, tinham tido como último concerto a actuação no Gods of Metal onde partilharam o palco com bandas tão "desconhecidas", se me permitem a antífrase, como Symphony X, Blind Guardian e Dream Theater, e agora vão para o ProgPower!

Os Adagio saiem de Portugal para ir para Paris, Marselha, e depois uma digressão pelo Japão onde o Fabian disse estarem os últimos grandes fãs de metal.

E poderia eu dizer-lhe "não, não", mas a verdade é que para concertos fantásticos e memoráveis onde DC Cooper puxou pela multidão como poucos vocalistas por cá terão feito em muito tempo, ou Ralph Scheepers galvanizou os participantes com o seu estilo inconfundível e carisma, Portugal conseguiu oferecer umas escassas centenas de "metaleiros" capazes de fazer em vez de falar.

A desculpa da distância até colaria facilmente se eu não tivesse ido do Porto a Estômbar. Como fui, não compreendo como é que os metaleiros no Algarve e região do Sul do Tejo foram incapazes de se mobilizarem em força para assistirem a um evento com um cartaz imbatível, a um preço impressionante, depois de tantos anos de queixumes, de protestos por só lá fora existirem eventos deste calibre.

É que se as bandas foram impecáveis e profissionais, ainda assim não têm bem noção da infrastrutura ali montada, tão boa que a Chiara - grande mulher, grande metaleira, uma força viva deste festival - me confessava que esperavam mais público, mas não um palco tão bom. Não houve um único músico, de uma única banda que me tivesse mostrado qualquer tipo de desapontamento com o que lhes foi oferecido e vários mostraram o desejo claro de cá voltarem, como o caso tanto do Gustavo Monsanto dos ADAGIO como o próprio Stéphan.

Tanto um como o outro perfeitos cavalheiros, o Stéphan foi uma pessoa interessantíssima com quem se conversar e lá perguntou "porquê? O que se passou?". E a sua surpresa pela falta de público não foi maior que a de uns SILENT FORCE que se deparam à chegada ao recinto com alguns gatos pingados. E ainda assim, oh que espectáculo que nos ofereceram!

E porquê afinal?

Podemos acenar tudo, e tudo é legítimo, mas a verdade é que muitas pessoas dessa suposta "irmandade" do metal simplesmente não se deram ao trabalho. Não quiseram, não tentaram. E se compreendo as pessoas do Porto seduzidas por uma série de grandes concertos por lá, as pessoas do Sul não podem desculpar-se com distâncias e despesas. Com 50€, compravam um bilhete e ainda bebiam 30 cervejas, porque cerveja a 1€... é barato, porra!

E podem queixar-se da falta de divulgação: a organização fez o que podia e deveria ter podido mais, é certo. Mas a não ser que este e outros fóruns sejam visitados por dois ou três tipos confusos, muita gente tinha de saber. A não ser que toda a gente tenha ficado disléxica no fim da edição de Agosto da Loud!, pelo menos alguns milhares de metaleiros teriam de ter visto o cartaz!

Mas vi muita gente que não conhecia DGM ou Silent Force. Será que não conhecerem fez muita gente ficar de pé atrás?

Mas nesta altura do campeonato será que ainda há quem em Portugal se não lê a Loud! ou a Metal Heart, nem nenhuma outra revista de referência estrangeira, seja incapaz de ler as webzines que existem por aí? Não precisam de gostar daquela pela qual dou a cara e me esfalfo: existem outras, à vontade do freguês. Existe o MySpace, no limite o Google: será que ainda há quem falte a concertos porque vê uns nomes desconhecidos e não tem capacidade para pensar nas dez maneiras diferentes de conhecer o som da banda?

Eu não acredito que haja tais pessoas.

Há que encarar a triste realidade que quando chegou a hora da comunidade metaleira Portuguesa se unir para um evento ao nível de qualquer outro na Europa, se calhar faltou aquilo de que afinal tantas vezes são acusados os fãs de Power Metal: falta de "uevos". Porque garganta não faltou e depois tudo se desmoronou rapidamente e não acredito que os fãs do metal extremo deixassem caír um festival como o Lagoa se em vez de Primal Fear, Silent Force, Adagio, tivéssemos Behemoth, Dark Funeral ou Darkthrone. Ou teria sido a mesma coisa?

E gente, eu compreendo-vos: segunda feira às três da manhã, escrevia ao João porque ficara sem alojamento e todos os hoteis estavam esgotados e precisava de algo sólido por causa das máquinas e computador. Mas lá me safei com a ajuda de um amigo daqueles que são mesmo para as ocasiões. E sei o que é falta de dinheiro porque despejei 200 contos num doutoramento há dois meses, sei isso tudo.

Com esta aposta tive dois dias em que conheci gente excepcional, desde o João, a Marisa, o pai, ou a Chiara Pellegrini, uma rapariga muito mais nova que alguns destes rebarbados que não arranjaram tempo nem dinheiro para ir do ponto A ao ponto B de Portugal, e que arriscou tudo, para vir de Itália com uma legião de grandes bandas. E se algo me custou foi ver primeiro a esperança desta gente toda que sacrificou dias e dias a dar-nos um espectáculo como aqueles que por vezes vamos ver a Espanha para voltarmos para cá a remoer que por cá não há quem tenha o arrojo de os imitar, para depois ver como uma ou outra face mostrava cansaço e desalento. E a Chiara em particular, por momentos quem a via só queria dizer-lhe "ouve lá, tiveste coragem para esta coisa. Tem orgulho nisto. Nunca tivemos algo assim!".

Mas depois era preciso dizer outra coisa, algo que tive de dizer a gente como o GRANDE Titta Tani, e à própria Chiara: deram-nos algo memorável, deram-nos algo do qual se podem orgulhar sem restrições, e por favor acreditem em nós, voltem a apostar em nós para o ano.

Mas enquanto o Stéphan Forté dizia que adorava voltar a tocar ali, num palco fantástico como aquele, perguntava-me "mas será que para o ano voltam a fazer?".

Eu acredito na capacidade daquela gente esforçada e empreendedora, mas não sei se acredito na capacidade de mobilização desta coisa a que chamamos uma "comunidade" metaleira, mas que afinal é mas é algo de "cada um por si" e pernas para que te quero. É que bastava que cada pequena aldeiazeca do mais profundo Algarve tivesse lá enviado uma dúzia de metaleiros e o Festival teria bem mais de 1000 pessoas lá!

Mas dizia-me alguém "nem de Faro! Não está aí ninguém de Faro!". Eu fiz 700Km numa viagem de oito horas! Que raio custaria às pessoas de Faro, Lagos, Albufeira, Olhão, Aljezur, etc., meterem-se num autocarro, num comboio, num carro, para uma viagem de uma hora ou menos para lá irem mostrar que nós os Portugueses sabemos apoiar quem merece em vez fazermos o choradinho do costume.

É que nem sei se hei-de acreditar que a comunidade metaleira do Sul do Tejo é mais difícil de avistar que uma garça, ou que está lá, mas alguma bicada de mosquito ou doença súbita lhes fez mirrar a espinha vertebral. Não sei qual prefiro.

Muitos ou poucos metaleiros que aqui por baixo haja, os que se deslocaram ao Lagoa tiveram amor à camisola. Podiam ter sido mais arrojados na presença de bandas desconhecidas, mas foram exemplares no apoio às bandas mais conhecidas que por lá andavam e podem bem gabar-se de terem sido dos primeiros tipos da Europa a ouvirem ao vivo os Primal Fear a tocar uma música do novo álbum. É privilégio que eu me pergunto se merecemos que se repita para o ano. Desafio alguém que se tenha deslocado ao local a apontar um concerto mau, ou sequer fraco.

Quem o merece são as bandas, todas elas profissionalíssimas e dedicadas, aqueles Italianos em particular de um empenho e simpatia que seria muito difícil explicar-vos. Teriam de lá ter estado. Metade do público eram eles, a fazer claque uns aos outros, a apoiar as bandas que estavam no palco, a assistir como fãs e apoiar colegas músicos que davam o seu melhor lá em palco.

Os DGM só não foram melhores por causa da impossibilidade de fazerem um sound check e terem de início um amplificador avariado. Os Moonlight Comedy surpreenderam pelo modo como passaram para o palco com uma energia impressionante um álbum de uma complexidade musical impressionante com um baixista a dar um grande espectáculo e o Simone Fiorletta a mostrar tão somente porque é que já é apontado como um dos virtuosos dós próximos anos. E perguntava aquele humilde Emiliano "conseguias ouvir-me?". Sim! Eu, e toda a gente ali, pois como dizia aquele excelente indivíduo que é o João Vieira pai, "pensei que o microfone ia ficar sem pilhas antes dele ficar sem pulmões".

Scheepers foi um senhor, um monstro lá em cima, a puxar pelo público como se fosse rei do mundo, com Holner a dar o espectáculo do costume. O Gustavo Monsanto soube usar o seu Português para falar a língua daquele público e cativá-lo para um show que apesar de feito quase de improviso e sem ensaio, resultou muito bom e memorável.

Nada a apontar a Silent Force, a força viva do metal que já todos deveríamos conhecer e com um espectacular show-off daquele muito sociável Beyrodt.

Destruction... que dizer? Com os seus altos e baixos, acabam por nunca desiludir e um dos grandes momentos da noite foi mesmo uma longa conversa com Schmier e uma garrafa de tinto.

As bandas Portuguesas souberam usar o palco com dignidade, os In Tha Umbra a abrirem as hostilidades. e os Deathland foram particularmente impressionantes, a mostrar que o futuro do metal em Portugal tem herdeiros dignos e promissores.

E ao fim de dois dias de muito trabalho, posso prometer-vos a todos que durante as próximas semanas vamos disponibilizar na Rock Heavy Loud diversos conteúdos audiovisuais sobre a nossa participação no festival, com a minha sincera esperança de sermos capazes de mostrar competentemente a dimensão daquilo que perderam. Não foi perfeito, talvez porque não tinha uma máquina potente com uma objectiva maior que o meu membro viríl, e talvez porque tentasse fazer um headbanging leve enquanto tirava fotos, mudava pilhas, apagava fotos, mudava configurações. Mas eu não tenho pretensões de ser um profissional empinado; e desde já um grande abraço à dupla do heavymetalPT, com quem acabamos por fazer duas entrevistas conjuntas, mais duas pessoas que arriscaram e se atiraram de cabeça mesmo perante o legítimo nervosismo de cobrir algo como não tínhamos alguma vez visto em Portugal.

Caraças... com o Inglês a arrastar-se por falta de treino, pela intimidação de falar com bandas Francesas, Italianas, Alemãs, ali no poço com "pros" calculistas e robóticos, foi tão difícil como foi recompensador, ainda que metade das fotos acabem por ser uma treta. Mas saímos dali com momentos que jamais esqueceremos, com um abraço do Stéphan, com as palmadas nas costas do Titta, os apertos de mão do Cooper, o fervilhar adrenalínico do Gustavo que aflito por não podermos falar com ele anteriormente nos dá uma entrevista a caminho do autocarro, o companheirismo dos DGM, a humildade de um Emiliano, a gratidão da Chiara, dos Moonlight Comedy, sei lá que mais. Foi difícil, foi esforçado, e parece que há três dias que me deito depois do sol nascer (não imagino como andarão o João e companhia), mas meti-me nisto porque quis.

A uns tantos milhares... só precisavam ter aparecido e abanado a cabeça! Nada mais vos era pedido. Porque foi tão impossível fazê-lo?

Não valendo chorar por leite derramado, tenho de pedir a todos aqueles que se chamam "metaleiros" que se unam hoje mesmo e não deixem de expressar ao João Vieira, um puto de 24 anos com mais cojones que muita gente bem mais velha e supostamente mais "metaleira" que conheço, que fez o inimaginável e conseguiu o imperdível. Se não querem continuar a ir ver este tipo de espectáculos ao outro lado da fronteira como parentes pobres e desnudados da comunidade metaleira Europeia, esta é a hora para manifestarem todo o vosso apoio e agradecimento por esta iniciativa.

É importante que cada um daqueles fãs dedicados que pisaram o solo reverberante de Estômbar digam agora, amanhã e depois "eu estive lá e quero voltar. Eu quero a segunda edição!". A organização sabe que as bandas gostaram e querem mais - porque elas o disseram - mas agora é preciso saber afinal de que são feitos os metaleiros Lusitanos.

Gritem! Não fiquem calados! Cada um que lá tenha estado, é agora que têm de se fazer ouvir, é agora nesta hora muito complicada para o João e para a sua família e amigos que eles precisam saber que o que fizeram teve impacto e criou JÁ um movimento de pessoas que querem mais, pessoas que têm o metal a correr-lhes nas veias, e que se podem gabar de terem sacado dois encores. E se os satisfaz sabê-lo, é preciso que saibam que voltar para um encore era o desejo dos ADAGIO, e só não o fizeram pela necessidade dos PRIMAL FEAR iniciarem de imediato o seu próprio concerto.

Foram poucos mas bons. Orgulhem-se. Orgulhem-se, mas façam-se ouvir: façam-no pelo João. Ele fez por o merecer. Não o desiludam.

Marco Trigo

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Boas!!!

Mensagempor Perverter » domingo set 09, 2007 5:53 pm

Sou algarvio, estive lá na quinta-feira, e posso dizer que fui lá apenas com o intuito de ver Destruction. Tal como eu muita gente. O problema é que foram muitas bandas ligadas ao mesmo género, género esse que não me atrai minimamente, e que é para mim enjoativo e irritante. Foi uma espécie de "vazio" que se apoderou de mim entre a actuação inicial de In Tha Umbra até ao início de Destruction, que só não foi mais devido ao constante recurso às barracas de cerveja para preencher esse "vazio". Não sou adepto nem nunca serei de PM e portanto só comprei bilhete para quinta, não gosto, não vou! É de ver que foi precisamente na presença dessas bandas no palco que a maior parte do pessoal se dividiu: uns a ver as ditas cujas, outros pacientemente à espera de Destruction sentados nas mesas a beber ou a apreciar as bancas.
Aliás, como o Marco referiu, tenho a certeza que se fossem Behemoth, Dark Funeral ou Darkthrone no lugar de quelquer destas bandas, o recinto estaria sem dúvida bem mais composto.

Para não me alongar, defendo a continuação deste festival sim, mas com uma aposta mais diversificada em termos de bandas,pois as condições oferecidas foram excelentes a todos os outros níveis. Felizmente ouvi falar em contactos com outras bandas para o próximo ano, essas sim, até bastante interessantes, e espero que a coisa se componha. Este primeiro ano foi o ano "0", é preciso ganhar algum estatuto e isso só se consegue com qualidade, diversidade e persistência! Vejam o caso de Barroselas e Caos Emergente. Já eles tivessem as condições que tivémos por cá! Agora, diversifiquempessoal que era pena ver este festival morrer apenas pelo gosto pessoal dos organizadores!

Saudações especiais Marco pela tua força e empenho na defesa deste festival. Embora com algumas diferenças de opinião, penso que concordamos que este festival se deve manterpor muitos e bons anos!

MissDevilie
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Mensagempor MissDevilie » domingo set 09, 2007 8:16 pm

Fico chateada, fico seriamente chateada pq nao soube nada do evento. Sabia q os Adagio vinham a Portugal, e iam actuar em Faro na 5ª, mas nao sabia desse festival! Dor... mta dor...

Desde ja os meus parabens aos organizadores do evento, pq conseguiram reunir bandas fantasticas q eu gostava de ter visto ao vivo. Buahhhh

Marco
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Mensagempor Marco » segunda set 10, 2007 3:24 am

Hmmm... lamento MissDevilie, que não tenhas sabido. Para o que conta, os Adágio deram um concerto sem ensaio prévio e por isso foi uma grande pressão para eles, mas saíram-se muito bem e o Gustavo soube galvanizar o público. Tinha muita esperança neles e de facto não desiludiram. Aliás... todas as bandas foram de altíssima qualidade.

Em abono da verdade, a divulgação podia ser melhor, mas a culpa não foi realmente da organização. Pelo que bem percebi, melhor era realmente impossível, perante a velha ideia que se o vizinho compra um carro melhor que o nosso por trabalhar mais, temos mais é que lhe vazar o pneu, se é que me entendem.

Marco

n0n4m3
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Mensagempor n0n4m3 » segunda set 10, 2007 2:04 pm

Boas,
eu sou de Olhão mas trabalho em Lisboa e foi com muita pena minha que não pude ir na quinta-feira (até tinha pedido a sexta como folga mas depois à última não deu para tirar.) Na sexta sai do trabalho às 18h e fui directamente para o festival onde ainda cheguei a tempo de ver a actuação de todas as bandas.

Os portugueses Deathland surpreenderam-me pela positiva (não os conhecia.) Moonlight Comedy estiveram muito bem no palco mas não é bem o meu estilo. Adagio, essa grande banda, estiveram excepcionais. Falei com todos os membros da banda após o concerto e (tal como foi dito pelo Marco), o Gustavo e o Stephan mostraram mesmo interesse em cá voltar. Primal Fear também foi bastante bom mas eu tinha ido mesmo era por causa de Adagio.

Por um lado foi triste ter tão pouca gente a assistir, o único ponto positivo disto foi poder ter falado com membros das bandas (além dos membros de Adagio também cheguei a falar com o vocalista dos DGM, Titta Tani, todos excelentes e sempre bem dispostos para falar e conviver com a malta) e tal teria sido mais difícil, senão impossível, se o recinto estivesse estado cheio.

Pessoalmente acho que a única coisa que talvez tenha falhado da parte da organização tenha sido a publicidade, ou melhor, a falta dela. De resto esteve tudo cinco estrelas. O som estava espectacular, as bandas deram tudo o que podiam, os bilhetes tinham um preço mais que acessível e também não compreendo como é que teve tão pouca afluência talvez só mesmo explicada pela falta de publicidade e/ou também alguma preguiça de se deslocarem a Estombar.

Espalhei a notícia do festival pelo pessoal que conheço e que gosta deste tipo de música e pelo menos 4 pessoas de Olhão da minha família foram comigo. O meu pai até gostava de ter ido ver Adagio mas pensava que ia estar o recinto cheio e não foi (pois não é pessoa de estar metido em multidões ou filas de espera), depois ficou arrependido de não ter ido. De Lisboa não puderam ir várias pessoas a quem falei do concerto.


Espero sinceramente que o pessoal das bandas não tenham ficado desiludido e pensado que não têm adeptos em Portugal, pois era uma pena não voltarmos a vê-los por cá. Gostava que para o ano houvesse mais um Lagoa Burning Live mas infelizmente não fiquei muito optimista depois de ter visto aquilo vazio.

Cumprimentos,
Ricardo Sabino.

MissDevilie
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Mensagempor MissDevilie » quarta set 12, 2007 9:40 pm

Aconteceu um pouco como o caso dos Angra em Corroios esta ano. Nao foi propriamente mto divulgado, e esperava ter visto mais gente no concerto. Mas foi brutal e penso q a banda percebeu isso.

Temos e de organizar o maximo q podermos e querer cada vez mais e melhor, um dia quem sabe se nao temos bandas impensaveis na nossa terrinha :D

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nazgul
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Mensagempor nazgul » quarta set 12, 2007 10:54 pm

Mês senhores: existe a secção de críticas e comentários, onde aliás já está um tópico aberto.

Passem os vossos textos pra lá porque este mais 5seg menos 5 seg será bloqueado.


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