Garbage Escreveu:
Epá, lá está! São opiniões que não se discutem.
Arsis tem belas melodias! Se tu não aprecias, isso quer dizer que outros não possam sentir? Quem é que define o que tem alma ou não? Tu não serás decerteza. Isso é um facto.
Naturalmente que cada um de nós tem por cada disco percepções diferentes. É exactamente isso que está em causa. O jornalista da Loud que critica um álbum de Metal ou qualquer um dos users que faz uma critica neste forum tem o seu sentimento pessoal envolvido na critica. E é a forma como transmite aquilo que lhe vai na alma que nos faz perceber o que representa aquele disco.
Garbage Escreveu:
E o que se discute é, qual é a intenção do jornalismo?
Anyway, não são gostos que se estão a discutir aqui. São factos que devem ser apresentados e tais factos comprovam-se através de uma imparcialidade. O jornalismo requer que exista um ser abstracto, desprovido de qualquer opinião pessoal pois uma opinião não é um facto, é um devaneio de causa pessoal que é tão válido como qualquer sujeito que pense sobre determinado assunto. Por isso e segundo essa tese, até eu posso tecer uma opinião! Até o francisco que só ouve POP, pode dizer que "Arsis não vale puto, porque é só barulho"! Ou um grunho do Death Metal Brutal ouvir Necrophagist e dizer que música clássica não presta, por exemplo.
Agora imagina isso na imprensa. Achas que essas pessoas poderiam escrever para essa revista? Não achas que entraria a mesma em muitas contradições?
Meu caro
Felizmente, a musica não é um facto mas sim uma opinião que qualquer um pode tecer como é óbvio. Os factos associados a um disco têm a ver com produtores, locais de gravação, antecedentes ou ocorrências com a banda. A partir daí, entramos no campo da opinião. Não há outros factos que se possa identificar.
Além disso, qualquer jornalista da Loud é uma pessoa do Metal e está perfeitamente habilitado para tecer criticas sobre albuns de Metal. Que eu saiba ninguém está a colocar pessoal da pop a criticar discos de metal. Isso já é um devaneio teu que não tem nada a ver com a discussão.
É que existe um conceito sobre o qual me parece estares equivocado. Um jornalista não é um critico. O jornalista indica factos que são noticias. O critico pode indicar os factos associados ao disco (se assim o entender e o publico agradece) mas coloca naturalmente na sua critica aquilo que sentiu quando ouviu o disco. E tem de ser assim. Não vejo como pode ser de outra forma para que se possa considerar uma critica.