LOUD! #107 NA GRÁFICA

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Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 9:38 am

Garbage Escreveu:
Epá, lá está! São opiniões que não se discutem.

Arsis tem belas melodias! Se tu não aprecias, isso quer dizer que outros não possam sentir? Quem é que define o que tem alma ou não? Tu não serás decerteza. Isso é um facto.



Naturalmente que cada um de nós tem por cada disco percepções diferentes. É exactamente isso que está em causa. O jornalista da Loud que critica um álbum de Metal ou qualquer um dos users que faz uma critica neste forum tem o seu sentimento pessoal envolvido na critica. E é a forma como transmite aquilo que lhe vai na alma que nos faz perceber o que representa aquele disco.


Garbage Escreveu:
E o que se discute é, qual é a intenção do jornalismo?

Anyway, não são gostos que se estão a discutir aqui. São factos que devem ser apresentados e tais factos comprovam-se através de uma imparcialidade. O jornalismo requer que exista um ser abstracto, desprovido de qualquer opinião pessoal pois uma opinião não é um facto, é um devaneio de causa pessoal que é tão válido como qualquer sujeito que pense sobre determinado assunto. Por isso e segundo essa tese, até eu posso tecer uma opinião! Até o francisco que só ouve POP, pode dizer que "Arsis não vale puto, porque é só barulho"! Ou um grunho do Death Metal Brutal ouvir Necrophagist e dizer que música clássica não presta, por exemplo.

Agora imagina isso na imprensa. Achas que essas pessoas poderiam escrever para essa revista? Não achas que entraria a mesma em muitas contradições?


Meu caro

Felizmente, a musica não é um facto mas sim uma opinião que qualquer um pode tecer como é óbvio. Os factos associados a um disco têm a ver com produtores, locais de gravação, antecedentes ou ocorrências com a banda. A partir daí, entramos no campo da opinião. Não há outros factos que se possa identificar.

Além disso, qualquer jornalista da Loud é uma pessoa do Metal e está perfeitamente habilitado para tecer criticas sobre albuns de Metal. Que eu saiba ninguém está a colocar pessoal da pop a criticar discos de metal. Isso já é um devaneio teu que não tem nada a ver com a discussão.

É que existe um conceito sobre o qual me parece estares equivocado. Um jornalista não é um critico. O jornalista indica factos que são noticias. O critico pode indicar os factos associados ao disco (se assim o entender e o publico agradece) mas coloca naturalmente na sua critica aquilo que sentiu quando ouviu o disco. E tem de ser assim. Não vejo como pode ser de outra forma para que se possa considerar uma critica.
Última edição por Pedro Lopes em domingo jan 31, 2010 11:46 am, editado 1 vez no total.
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Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 9:41 am

Garbage Escreveu:
Pedro Lopes Escreveu:Confesso que começei a tentar perceber o que estava aqui a ser discutido mas fui forçado a desistir.

Fiquei com a ideia de que o que estaria em causa seriam competências para criticar musica havendo por aí exemplos de Arsis, Nightwish, Ramp entre outros.

Bem, penso que isto só lá vai com um teste para os criticos e para os criticos aos criticos.

A peça que celebrizou John Cage chama-se 4'33'' e é a seguinte:



Sendo esta peça considerada um obra prima, gostaria de saber qual a pontuação que merece utilizando os mais diversos critérios incluindo produção, técnica, qualidade na interpretação, etc.


Peço perdão mas... Isso é o teu conceito de música? É esse clip que mostraste?


Tu não sabes qual é o meu conceito de musica e não é isso que te estou a perguntar mas se esta peça é considerada uma obra prima pelo publico e pela critica especializada, pergunto-te quais são então os factos que um jornalista deve expor numa critica para informar os leitores do que esta peça representa.
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Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 9:49 am

Joao P Ferraz Escreveu:Bem, uma vez que directa ou indirectamente a única coisa que se por aqui vê é o lançamento de ofensas que não levam a lado nenhum, fica aqui a minha deixa para que não fique aparte da multidão feito anti-social:

Se paginares o Fausto página a página em frente dum burro ele não lhe vai achar alma nenhuma. Sabes porquê? Porque não sabe ler.


Meu caro

Quando falas em ofensas não deves estar seguramente a referir-te a mim.

Coloquei-te uma questão concreta que foi a de avaliares um video que deixei e referi quais os meus argumentos sobre a discussão em causa indicando-te que ainda ninguém me conseguiu explicar o que é um disco bom ou um disco mau.

Coloquei ainda em cima da mesa o conceito de alma que é a essência da musica.

Não vejo onde estão as ofensas mas...curiosamente...os unicos argumentos que vi da tua parte foi a insinuação e a ironia. Respostas não vi nenhumas.
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gambozino
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor gambozino » domingo jan 31, 2010 10:59 am

Antes de mais nada, um bombom para voces:



De resto, concordo em geral com o que o Joao disse, mas acho que esta conversa descarrilou completamente. Tal como todos aqui, ja vi notas incoerentes com a critica, criticas incoerentes com a nota, escrita formatada e cliche, entre muitos outros defeitos. Se preferia que nao existisse a loud? Nao. Se acho que é uma boa revista? Infelizmente no geral tambem nao.

O objectivo da critica é de facto a objectividade. É impossivel obte-la, seja na literatura, musica ou seja o que for. No entanto, deve-se sempre tentar atingi-la e, quando se é de facto subjectivo, admiti-lo (exemplo mais abaixo).

E concordo com o que se diz sobre o metal nacional, se ha bandas que nao estao à altura de bandas internacionais (seja em termos de tecnica, produçao, originalidade e ate a alma) porquê terem notas tao altas? Se acho que se devem apoiar e promover as bandas nacionais? Óbvio, até eu tenho uma. MAS, se existem dois pesos e duas medidas, como ja foi referido aqui (e que eu nao acho que seja uma acusação desprovida de sentido) que isso seja ao menos assumido e publico.

Como exemplo, deixo a terrorizer. E os anaal nathrakh. Grande banda, na minha opiniao. Tornaram-se conhecidos porque os gajos da terrorizer os acharam tao fantasticos que durante meses nao falaram de outra coisa. Levaram-os ao colo e admitiram-no. Chama-se a isso sponsoring, e é completamente admitido por eles. Se a loud quer apoiar mais as bandas que gosta, nada contra. Mas que o admita. Que diga que eles sao a melhor cena de sempre ou seja o que for, eu engulo, desde que me digam que o criterio é o gosto deles.

Porque minha gente, para opiniao tenho os blogs de onde saco musica. E curiosamente (ou nao) descubro la melhor musica que na loud.
progressive psychedelic post-blackgaze

Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 11:27 am

gambozino Escreveu:O objectivo da critica é de facto a objectividade. É impossivel obte-la, seja na literatura, musica ou seja o que for. No entanto, deve-se sempre tentar atingi-la e, quando se é de facto subjectivo, admiti-lo (exemplo mais abaixo).



Gambozino

O que é uma critica objectiva? Desculpa mas uma relação de factos objectivos num CD para mim não é uma critica mas uma mera descrição que se pode encontrar em qualquer lado. O que eu gosto de ler é o impacto que determinado disco provocou no critico e depende deste a capacidade de colocar por escrito esse sentimento.

Porque dizerem-me que um álbum tem notas complexas ou que é tocado em dó maior ou sol sustenido a mim não diz nada.

Já agora, o que seria uma critica objectiva relativamente à peça que colocaste do Lizeti? No fundo, o que é indicado no final da peça pela locutora é uma descrição de factos mas não é uma critica.
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Kustu Rica
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Kustu Rica » domingo jan 31, 2010 11:54 am

Mas não está implícito quando se fala em criticas, a objectividade?
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Joao P Ferraz » domingo jan 31, 2010 2:00 pm

Pedro Lopes,

Mais uma vez parece andarmos às voltas. Se o que te agrada é a capacidade de pôr por escrito o que determinado disco provocou no critico, então muito bem. Ninguém o põe em causa, acho que isso até ficou explicito com o exemplo dado pelo gambozino, agora o que se pede é que depois o "critico" diga que é a sua opinião pessoal e não se meta em devaneios sobre o que não sabe. E aí, "meu caro", eu já não me incomodo, porque já se percebe que o que o critico está a fazer não é a criticar, mas a dar a sua opinião pessoal. Agora, encontrar constantemente opiniões pessoais que são tidas como criticas e estão escritas nas pessoas do plural (o público nacional ja não pode com isto, já ninguém tem paciência para isto e seus subgéneros e afins), isso é que já não. Se querem dar o seu cunho pessoal e não estão a constatar factos, não ponham então os outros ao barulho. Mais, em relação à minha opinião ser de facto a favor do conhecimento ou da formação musical, prende-se com o facto de não termos que encontrar devaneios (os mesmos a que me referia em cima) em que vemos falar de coisas que assim não são e assim se não chamam. Já tinha dado exemplos noutros posts em relação a isso quando me perguntaram se achava que um critico de cinema também tinha de saber filmar. E claro que não tem, mas tem de saber de cinema, da mesma forma que um critico de bola não tem que saber marcar golos, mas tem de perceber de futebol para que não dê o nome de livre ao que afinal foi um golo. Agora, obviamente que isso não basta, para que se fale sobre música tem antes de mais que se gostar de música (concordo). Acontece que eu também gosto de pintura, mas não me ponho a falar das cores de um quadro. Porquê? Porque não percebo nada disso. Se querem dar opiniões dêem-nas, mas façam-no como uma opinião e não como uma critica e restrinjam-se a falar do que sabem.
Já agora e como exemplo de tudo isto, o que é uma nota complexa?

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Joao P Ferraz » domingo jan 31, 2010 2:02 pm

Morke Keiseren Skagh Escreveu:Mas não está implícito quando se fala em criticas, a objectividade?


Faço minha a tua pergunta.

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Old_Skull
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Old_Skull » domingo jan 31, 2010 2:22 pm

Imagem

Com tanto profissionalismo, esclarecimento, objectividade e sapiência latentes... já se editavam umas quantas concorrentes da Loud!


Caso contrário parece-me ser esta uma discussão tão interminável quão estéril :twisted:

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Joao P Ferraz » domingo jan 31, 2010 2:32 pm

Pelo menos no que a mim diz respeito, volto a reafirmar: Não é preciso ser-se pintor para se saber que uma casa está mal pintada. Mas não é o facto de se não se saber pintar, que invalida que quem a pintou a tenha pintado mal. Eu não escrevi que faria melhor, apenas que o que é feito não é bem feito. E se achas que a discussão é estéril, eu não acho. É através dela que as coisas mudam.Se ficarmos resignados ao medianismo que temos simplesmente porque não há melhor, estamos apenas a fazer com que esse melhor nunca nos surja. Estáticos e imutáveis no tempo...

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Old_Skull » domingo jan 31, 2010 2:48 pm

Não deves assumir como pessoais ou injuriosos todos os comentários tecidos no âmbito deste tópico.

Se o fiz foi porque acredito que as posições em relação ao tema estão a esta altura absolutamente definidas e nas últimas páginas pouco se acrescentou à discussão.

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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » domingo jan 31, 2010 3:03 pm

Pedro Lopes Escreveu:Naturalmente que cada um de nós tem por cada disco percepções diferentes. É exactamente isso que está em causa. O jornalista da Loud que critica um álbum de Metal ou qualquer um dos users que faz uma critica neste forum tem o seu sentimento pessoal envolvido na critica. E é a forma como transmite aquilo que lhe vai na alma que nos faz perceber o que representa aquele disco.


Numa revista não é a tua opinião que está em causa, nem deve ser prioridade informativa. Não é do bom senso comum! O ser-se jornalista implica imparcialidade e objectividade de forma a relatar o artigo com a maior precisão possivel, como disse o nosso amigo gambozino. Ser subjectivo até o Francisco, como disse pode ser. Terá ele capacidades para críticar? Algo que se conste alheio a um facto, deve ser assumido como algo pessoal e nunca geral. Na Loud!, não é isso que verificas.

Pedro Lopes Escreveu:Meu caro

Felizmente, a musica não é um facto mas sim uma opinião que qualquer um pode tecer como é óbvio. Os factos associados a um disco têm a ver com produtores, locais de gravação, antecedentes ou ocorrências com a banda. A partir daí, entramos no campo da opinião. Não há outros factos que se possa identificar.

Além disso, qualquer jornalista da Loud é uma pessoa do Metal e está perfeitamente habilitado para tecer criticas sobre albuns de Metal. Que eu saiba ninguém está a colocar pessoal da pop a criticar discos de metal. Isso já é um devaneio teu que não tem nada a ver com a discussão.

É que existe um conceito sobre o qual me parece estares equivocado. Um jornalista não é um critico. O jornalista indica factos que são noticias. O critico pode indicar os factos associados ao disco (se assim o entender e o publico agradece) mas coloca naturalmente na sua critica aquilo que sentiu quando ouviu o disco. E tem de ser assim. Não vejo como pode ser de outra forma para que se possa considerar uma critica.


A música não é um facto? Não existem notas? Pensei que ouvir uma escala clássica era comum em qualquer lado do mundo. Chamem-lhe a porcaria que quiser, mas o ouvido humano (normalmente) percepciona a escala clássica como ela é. Goste ou não, toda a gente pode cantar uma escala clássica e vai saír supostamente igual ao que ouve nela. Por isso, quando vais a um concerto por exemplo, pessoas de todo o mundo podem cantar uma letra sem nunca se terem visto, ouvido ou ensaiado a mesma em comum, mas formam um coro! Porquê? Porque é um facto que aquela melodia é assim... É um facto que a música é assim. Ou ouvir uma voz lírica. Ou pensei que usar um blast beat é comum a qualquer ouvido. Mas se dizes que não é um facto tudo bem.

Tudo isso são factos e não opiniões.
Última edição por Garbage em domingo jan 31, 2010 3:14 pm, editado 1 vez no total.
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Garbage » domingo jan 31, 2010 3:12 pm

Pedro Lopes Escreveu:
Garbage Escreveu:
Pedro Lopes Escreveu:Confesso que começei a tentar perceber o que estava aqui a ser discutido mas fui forçado a desistir.

Fiquei com a ideia de que o que estaria em causa seriam competências para criticar musica havendo por aí exemplos de Arsis, Nightwish, Ramp entre outros.

Bem, penso que isto só lá vai com um teste para os criticos e para os criticos aos criticos.

A peça que celebrizou John Cage chama-se 4'33'' e é a seguinte:



Sendo esta peça considerada um obra prima, gostaria de saber qual a pontuação que merece utilizando os mais diversos critérios incluindo produção, técnica, qualidade na interpretação, etc.


Peço perdão mas... Isso é o teu conceito de música? É esse clip que mostraste?


Tu não sabes qual é o meu conceito de musica e não é isso que te estou a perguntar mas se esta peça é considerada uma obra prima pelo publico e pela critica especializada, pergunto-te quais são então os factos que um jornalista deve expor numa critica para informar os leitores do que esta peça representa.


Só tenho uma palavra para essa obra prima como tu lhe chamas; Rídiculo.

Primeiro, obra prima do quê?

E eu tenho obrigatoriamente de aceitar o intelectualismo dos ressacados por algo novo? Agora quando decidirem dizer que um pedaço de merda (literalmente) está entre a 10 melhores pinturas de sempre, achas que vou acreditar? Só porque foi creditado e massificado por alguém que é igual a mim, que essa era uma verdade? Através de meios, que tendem a influenciar fácilmente outros?

Melhor, se eu não pintar um quadro. Deixa-lo exactamente como o comprei e for expor o mesmo para um museu, achas que vou merecer o prémio de melhor obra prima de sempre?

Edit: A ver se não me esqueço de levar os pinceis, tintas e respectivos adereços, de forma a que as pessoas associem que aquilo é uma pintura.
Última edição por Garbage em domingo jan 31, 2010 3:34 pm, editado 1 vez no total.
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Pedro Lopes
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 3:12 pm

Joao P Ferraz Escreveu:...agora o que se pede é que depois o "critico" diga que é a sua opinião pessoal...


Uma critica é sempre uma opinião pessoal e assumida sempre pelo critico. Por isso é que a assina.


Joao P Ferraz Escreveu:Mais, em relação à minha opinião ser de facto a favor do conhecimento ou da formação musical.


Eu não preciso de um critico que tendo formação musical me diga quais as competências técnicas da musica ou dos interpretes. É livre de o fazer, naturalmente, mas isso são os tais factos que não significam de forma alguma que o disco seja bom. Essa qualidade pode ser um critério de avaliação mas é o teu critério...pessoal. Não é o meu! Nem é o de muita gente!

É isso que tenho estado a tentar transmitir! Na tua opinião, um disco tocado com competência técnica tem necessariamente de ter uma nota mínima positiva.

Mas a música não é matemática e isso pode ser verdade mas à luz dos teus critérios pessoais. E tens de respeitar quando os críticos optam por outros critérios.

Repara que não é a competência técnica dos músicos que vai justificar o facto do disco ser bom.

Não existem discos bons! Existem os discos dos quais tu gostas! De acordo com os teus critérios!

Claro que podes sempre achar que, uma vez que percebes de música, tu é que tens competência para saber se um disco é bom ou não! Mas isso, meu amigo, é um problema teu. Eu cá, não te reconheço competência para me dizeres se a musica de que gosto é boa ou má.

Joao P Ferraz Escreveu:Já agora e como exemplo de tudo isto, o que é uma nota complexa?


Naturalmente que não sei pois tu é que o mencionaste.

Mas é como tu dizes: se dás John Cage a ouvir a um burro, este não lhe encontra a alma. Sabes porquê? Porque não sabe ouvir!
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Re: LOUD! #107 NA GRÁFICA

Mensagempor Pedro Lopes » domingo jan 31, 2010 3:17 pm

Garbage Escreveu:
Só tenho uma palavra para essa obra prima como tu lhe chamas; Rídiculo.

Primeiro, obra prima do quê?

E eu tenho obrigatoriamente de aceitar o intelectualismo dos ressacados por algo novo? Agora quando decidirem dizer que um pedaço de merda (literalmente) está entre a 10 melhores pinturas de sempre, achas que vou acreditar? Só porque foi creditado e massificado por alguém que é igual a mim, que essa era uma verdade? Através de meios, que tendem a influenciar fácilmente outros?

Melhor, se eu não pintar um quadro. Deixa-lo exactamente como o comprei e for expor o mesmo para um museu, achas que vou merecer o prémio de melhor obra prima de sempre?


Meu caro!

Não fui eu que lhe atribuí o conceito de obra prima! Vai ler um pouco sobre John Cage e sobre esta peça e assim aprendes qualquer coisa!

Mas afinal, a musica não é um facto? Não tem notas?

Com este teu comentário entraste em contradição com tudo o que escreveste antes!

Ainda me vais tentar explicar quais são as notas que uma banda precisa de tocar para que o disco seja bom.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??


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