2018.03.03 | Deathmania III - Pestilence + Sacred Sin + Pestifer | RCA Club (Lisboa)
Enviado: domingo mar 04, 2018 1:26 pm
Pestifer - já com a casa relativamente composta, começaram os portuenses Pestifer. Já os tinha visto uma vez (na altura, também a abrir para uma banda internacional, na ocasião Kampfar) e tinha gostado bastante. Desta vez confirmou-se plenamente. São certamente uma das melhores bandas de death metal nacional da atualidade. Competentes e sem muita conversa desnecessária em palco (mais ainda, quando se trata de uma banda de death metal), e com o som em boas condições (pena o problema técnico com a guitarra do vocals no melhor tema do concerto), proporcionaram um excelente início de noite!
Sacred Sin - são inegavelmente um dos grandes nomes do death metal nacional e o seu lugar na história está mais que assegurado. Deram um bom concerto mas, para mim, ficaram atrás na comparação com Pestifer. Obviamente que são bandas com abordagens distintas ao death metal, portanto o meu termo de comparação não é esse. Talvez o problema mesmo tenha sido o facto de que ainda tenho bem fresco na memória o grande concerto que deram, também no RCA, tocando o Darkside na íntegra. Como este alinhamento incluiu os diferentes momentos da banda (e que estão claramente abaixo do que fizeram no Darkside), obviamente que ficou uns furos abaixo desse grande concerto. De qualquer modo, desde que toquem alguns temas clássicos a festa está sempre garantida e assim foi mais uma vez. Pena que os temas mais recentes fiquem um bocadinho mal na fotografia (pelo menos comparativamente). Mostraram-se bem dispostos e a gostar de estar em palco, o que é sempre de saúdar.
Pestilence - já com a sala cheia (é de registar a excelente afluência de público que o RCA tem tido nos últimos tempos), foi a vez dos headliners entrarem em palco. Desde já, a minha estranheza pelo facto da banda ter optado por fazer uma tour tocando apenas temas clássicos da primeira fase da banda, não tocando nenhum tema do novo álbum. Mas não lamento essa decisão, muito pelo contrário! Em boa hora o fizeram, pois a discografia da banda até ao Spheres é simplesmente imaculada e, como só os tinha visto em Benavente uma vez (já há longos anos, na altura estavam a promover o Doctrine), esta foi realmente uma oportunidade excelente para presenciar um set com estas características. O line-up da banda foi todo renovado (com exceção do líder Mameli), e estiveram bastante bem, talvez apenas destoando o baixista por estar um bocadinho mais estático em relação aos restantes. E o Mameli aparentou pelo menos estar muito satisfeito com o concerto e com a reação (bastante entusiástica) do público. O alinhamento, como já referi, foi baseado nos primeiros quatro álbuns e os temas foram escolhidos, quase todos, por ordem cronológica do respetivo álbum. Assim, o concerto começou com temas do Malleus Maleficarum - Malleus Maleficarum / Antropomorphia, Parricide, Subordinate to the Domination e Commandments - que abriram da melhor forma o concerto. Passagem de seguida para dois temas do Consuming Impulse - Dehydrated e Chronic Infection - que iniciaram as primeiras movimentações no público. De seguida, tempo para alguns temas do Testimony of the Ancients e, se até aqui as coisas já estavam muito boas, a partir daqui até final foi brutal e o moshpit também não mais parou. Sequência incrível de temas fantásticos, começando logo por Secrecies of Horror, passando depois por Twisted Truth, Land of Tears, Prophetic Revelations e Presence of the Dead. Tocaram ainda a excelente Mind Reflections e regressaram ao palco para encerrar o concerto com a Out of the Body. Concerto fantástico a recordar uma época mágica da banda.
Sacred Sin - são inegavelmente um dos grandes nomes do death metal nacional e o seu lugar na história está mais que assegurado. Deram um bom concerto mas, para mim, ficaram atrás na comparação com Pestifer. Obviamente que são bandas com abordagens distintas ao death metal, portanto o meu termo de comparação não é esse. Talvez o problema mesmo tenha sido o facto de que ainda tenho bem fresco na memória o grande concerto que deram, também no RCA, tocando o Darkside na íntegra. Como este alinhamento incluiu os diferentes momentos da banda (e que estão claramente abaixo do que fizeram no Darkside), obviamente que ficou uns furos abaixo desse grande concerto. De qualquer modo, desde que toquem alguns temas clássicos a festa está sempre garantida e assim foi mais uma vez. Pena que os temas mais recentes fiquem um bocadinho mal na fotografia (pelo menos comparativamente). Mostraram-se bem dispostos e a gostar de estar em palco, o que é sempre de saúdar.
Pestilence - já com a sala cheia (é de registar a excelente afluência de público que o RCA tem tido nos últimos tempos), foi a vez dos headliners entrarem em palco. Desde já, a minha estranheza pelo facto da banda ter optado por fazer uma tour tocando apenas temas clássicos da primeira fase da banda, não tocando nenhum tema do novo álbum. Mas não lamento essa decisão, muito pelo contrário! Em boa hora o fizeram, pois a discografia da banda até ao Spheres é simplesmente imaculada e, como só os tinha visto em Benavente uma vez (já há longos anos, na altura estavam a promover o Doctrine), esta foi realmente uma oportunidade excelente para presenciar um set com estas características. O line-up da banda foi todo renovado (com exceção do líder Mameli), e estiveram bastante bem, talvez apenas destoando o baixista por estar um bocadinho mais estático em relação aos restantes. E o Mameli aparentou pelo menos estar muito satisfeito com o concerto e com a reação (bastante entusiástica) do público. O alinhamento, como já referi, foi baseado nos primeiros quatro álbuns e os temas foram escolhidos, quase todos, por ordem cronológica do respetivo álbum. Assim, o concerto começou com temas do Malleus Maleficarum - Malleus Maleficarum / Antropomorphia, Parricide, Subordinate to the Domination e Commandments - que abriram da melhor forma o concerto. Passagem de seguida para dois temas do Consuming Impulse - Dehydrated e Chronic Infection - que iniciaram as primeiras movimentações no público. De seguida, tempo para alguns temas do Testimony of the Ancients e, se até aqui as coisas já estavam muito boas, a partir daqui até final foi brutal e o moshpit também não mais parou. Sequência incrível de temas fantásticos, começando logo por Secrecies of Horror, passando depois por Twisted Truth, Land of Tears, Prophetic Revelations e Presence of the Dead. Tocaram ainda a excelente Mind Reflections e regressaram ao palco para encerrar o concerto com a Out of the Body. Concerto fantástico a recordar uma época mágica da banda.
