Dragged into Sunlight - a única referência que tinha deles era o bom concerto que deram no SWR já há uns bons anos. Na altura nada conhecia deles e deixaram-me boa impressão, o que se confirmou novamente. Se é verdade que das três bandas da noite foi a que não teve um som tão bom (demasiado alto, o que acaba por fazer com que se percam alguns pormenores pelo meio, tal a parede de som), mas ainda assim razoável, e se ao fim de 45/50 minutos as músicas possam não se distinguir muito umas das outras (talvez aqui faça um mea culpa por não conhecer por aí além o reportório da banda), o que é certo é que deram um bom concerto, com grande intensidade e atmosfera que criaram um excelente enquadramento para os headliners da noite.
Mayhem - se a casa ainda se estava a compor durante a atuação das bandas de abertura, aqui a sala já estava muito bem composta. Começando logo pelo único aspeto menos positivo - foi uma pena que não se ouvisse a voz do Attila durante praticamente toda a Funeral Fog (aetheria: mas o problema foi solucionado ainda a tempo para se ouvir no final FUNERAL...Fog.
). De resto, o som esteve excelente e a prestação da banda foi também imaculada. Aqui, neste particular, o destaque muito especial vai para o fenomenal frontman que é o Attila e que, só por ele, já valeria a pena pagar bilhete. Dos restantes elementos, o Teloch é aquele que mais presença tem em palco e que transporta toda a mística da banda. Lá atrás, o Hellhammer vai comandando as tropas como sempre. Destacar músicas de um álbum que é um verdadeiro compêndio do black metal não é um exercício nada fácil, pois cada uma delas é fenomenal! Ainda assim, a Buried by time anda dust e o tema-título do álbum são (e foram-no ontem em palco) verdadeiramente sublimes e encerraram um concerto muito especial de uma banda única, assinalando o álbum de black metal mais marcante da história. Grande privilégio ter lá estado. 
P.S.: desconfio que houve pessoal que deve ter pensado que ia para um concerto de thrash...mosh em Mayhem? Enfim...
