2016.09.08 - NIGHTWISH - Coliseu dos Recreios
Enviado: sexta set 09, 2016 12:09 pm
Kandia - banda de abertura (já habituada a estas andanças no Coliseu, pois abriram para WT em 2013), cumpriram bem a sua função. Pessoalmente não é som do meu agrado, mas mostraram-se competentes e empenhados em animar o público.
Nightwish - a expetativa era grande para ver a atual forma da banda e também para ver como soariam os temas antigos na voz da Floor (ou melhor, quão bem soariam, pois conheço bem o trabalho dela em bandas anteriores, nomeadamente nos After Forever). Pois bem, em qualquer um dos aspetos passaram com distinção. Concerto de 2 horas de duração (a acabar a horas ótimas para concertos de semana! - 23h), e que passou em revista tanto o material mais recente da banda (afinal a tour ainda é de promoção do Endless Forms Most Beautiful), como também de grandes temas do passado. Quanto ao material mais recente, houve claramente um regresso à boa forma depois de uma fase em que a inspiração foi menor (embora mesmo nessa fase tenham excelentes temas), e isso notou-se logo no início da atuação, com os dois primeiros (excelentes) temas Shudder Before the Beautiful e a Yours is an Empty Hope. Depois foi uma combinação de temas mais recentes (mas ainda da fase da Anette) e que resultam, claramente, muito melhor na voz da Floor - Storytime, 7 Days to the Wolves, The Poet and the Pendulum (um dos grandes momentos!) e outros temas mais antigos e que, finalmente, têm uma voz capaz de lhes fazer just - Bless the Child, The Siren e especialmente a sequência Stargazers e Sleeping Sun - foram bem a prova disso, sendo outros dos grandes momentos do concerto. Finalmente, a reta final do concerto foi mesmo a melhor, com a soberba Ghost Love Score (arrepiante), a enérgica Last Ride of the Day (como soa bem na voz da Floor) e a monstruosa The Greatest Show on Earth.
O som esteve bastante bom e a prestação da banda também em excelente nível, destacando-se a voz (e presença.
) fenomenal da Floor, que consegue cantar em qualquer registo, desde o mais operático até ao mais rockeiro. É realmente um regalo para os ouvidos (e para a vista.
) presenciar a atuação desta mulher. Top! Menção também para a prestação do grande Kai Hahto que, finalmente, está a ter oportunidade de mostrar o seu enorme talento para plateias mais vastas (e, já agora, fazer mais algum dinheiro, que isto de estar em bandas que lançam álbuns de 8 em 8 anos não está com nada...). Quanto à restante banda, todos muito animados e bem dispostos, notando-se claramente que a banda vive um excelente momento (a todos os níveis). Excelente concerto, numa simbiose perfeita entre a parte visual (com projeções sempre adequadas a cada tema) e a música (sem paragens, encores ou demasiada conversa desnecessária). 
Nightwish - a expetativa era grande para ver a atual forma da banda e também para ver como soariam os temas antigos na voz da Floor (ou melhor, quão bem soariam, pois conheço bem o trabalho dela em bandas anteriores, nomeadamente nos After Forever). Pois bem, em qualquer um dos aspetos passaram com distinção. Concerto de 2 horas de duração (a acabar a horas ótimas para concertos de semana! - 23h), e que passou em revista tanto o material mais recente da banda (afinal a tour ainda é de promoção do Endless Forms Most Beautiful), como também de grandes temas do passado. Quanto ao material mais recente, houve claramente um regresso à boa forma depois de uma fase em que a inspiração foi menor (embora mesmo nessa fase tenham excelentes temas), e isso notou-se logo no início da atuação, com os dois primeiros (excelentes) temas Shudder Before the Beautiful e a Yours is an Empty Hope. Depois foi uma combinação de temas mais recentes (mas ainda da fase da Anette) e que resultam, claramente, muito melhor na voz da Floor - Storytime, 7 Days to the Wolves, The Poet and the Pendulum (um dos grandes momentos!) e outros temas mais antigos e que, finalmente, têm uma voz capaz de lhes fazer just - Bless the Child, The Siren e especialmente a sequência Stargazers e Sleeping Sun - foram bem a prova disso, sendo outros dos grandes momentos do concerto. Finalmente, a reta final do concerto foi mesmo a melhor, com a soberba Ghost Love Score (arrepiante), a enérgica Last Ride of the Day (como soa bem na voz da Floor) e a monstruosa The Greatest Show on Earth.

O som esteve bastante bom e a prestação da banda também em excelente nível, destacando-se a voz (e presença.


