Myrath – Tendo em conta a banda que os antecedeu, as melhorias foram notórias. São claramente uma banda de outro patamar, sabendo puxar pelo público e criar uma boa atmosfera para os cabeças de cartaz.
Symphony X – a qualidade sonora nos dois primeiros temas (Nevermore e Underworld) fez-me temer o pior, soando quase a uma repetição do concerto na Incrível, em 2011, em que a péssima qualidade do som arruinou, pelo menos em boa parte, o concerto. Felizmente as coisas melhoraram razoavelmente, permitindo que o concerto atingisse mesmo um patamar de excelência. Músicos exímios, com destaque natural para o verdadeiro mestre da guitarra que é o Michael Romeo, e com um vocalista de grande nível, acabaram por criar uma simbiose perfeita com o público, tornando mesmo alguns momentos sublimes. Digno também de registo o facto de terem tocado o Underworld na íntegra. É claro que gostaria de ter ouvido mais temas antigos mas tiro o chapéu à decisão da banda, que decidiu arriscar assumindo a confiança que tem nas novas composições. E trata-se realmente de um grande álbum, que figura muito dignamente junto com a belíssima discografia da banda. De arrepiar mesmo foi a forma como o público chamou a banda para o encore. Não foi por acaso que a banda regressou com um grande sorriso nos lábios e o Russell Allen afirmou tratar-se, até agora, do melhor concerto da tour. Final do concerto em grande com a Set the World on Fire e a Legend (que grande malha do último álbum).

Setlist:
Overture
Nevermore
Underworld
Kiss of Fire
Without You
Charon
To Hell and Back
In My Darkest Hour
Run With the Devil
Swan Song
The Death of Balance / Lacrymosa
Out of the Ashes
Sea of Lies
Encore:
Set the World on Fire (The Lie of Lies)
Legend