2015.11.07 - PAX JULIA METAL FEST V - Casa da Cultura, Beja
Enviado: domingo nov 08, 2015 10:56 pm
Aqui fica o rescaldo da minha estreia no Pax Julia Metal Fest.
Gennoma - começo (com uma hora de atraso...) com uma banda de um estilo (deathcore ou, pelo menos, pelos meandros do core) que não entra propriamente na minha dieta musical.
Não tendo estado mal, denotaram ainda muita verdura em palco e uma certa falta de energia e intensidade em palco. Começo a meio gás.
Moonshade - - aqui sim, o arranque à séria do fest. Nunca os tinha visto (ou ouvido) e fiquei bastante bem impressionado com o seu melodeath com claras influências de bandas como Insomnium. Extremamente competentes e com boas vocalizações (com contribuição de alguns elementos da banda), tanto no registo limpo como gutural, deixaram muito boas indicações.
Lux Ferre - foram uma das duas bandas (a outra foi Avulsed) que me fez marcar presença no fest. Portanto, a expetativa era bastante elevada, tanto mais que o último álbum é um portento e são, claramente, das melhores bandas nacionais de BM. Ora bem, que dizer....Desde logo, a minha surpresa por terem ficado logo com o 3º slot, quando pensava que seriam os penúltimos a tocar, imediatamente antes de Avulsed. O pior foi que apenas puderam (imposição da organização) tocar uns míseros 5 temas. Ok, eu sei que é um fest, que há imprevistos mas....talvez uma hora de atraso tenha contribuído para isso... Quanto à atuação em si, excelente! Tocaram os 4 primeiros temas do último álbum (A Luz Ofuscante da Verdade, Não Há Salvação, A Lenta Adaga da Morte e Caos no meu Sangue) e, quando as coisas estavam a atingir o ponto mais elevado da atuação...tiveram de terminar abruptamente tocando uma excelente malha do 1º álbum (não me recordo agora o nome). Muito bom mas soube a muito pouco.
K-OS - banda espanhola que apresentou um thrash apunkalhado (diria antes, um punk athrashalhado) que, sinceramente, achei muito fraquinho. Têm um som que puxa pelo público e assim aconteceu mas trata-se claramente de uma aposta numa banda de 2ª divisão. Há por cá mais e melhores bandas, mesmo dentro do mesmo estilo.
Avulsed - Concertão! O Dave é um grande personagem, com grande presença em palco e a restante banda também se apresentou muito bem. Grande concerto de death metal! Temas como Dead Flesh Awakened, Breaking Hymens, Devourer of the Dead, Horrified by Repulsion ou a Gorespattered Suicide foram uma verdadeira delícia para os presentes! Não fosse a intervenção do Nuno e a organização preparava-se também para encurtar o set dos headliners.... Se já é mau em qualquer caso, quando se trata dos cabeças de cartaz é no mínimo, bizarro.
Hourswill - Apesar do adiantado da hora e do cansaço acumulado, conseguiram (ou pelo menos, bem tentaram) puxar pelo pessoal e apresentar os seus argumentos no progressive metal. Boa atuação, com excelente apontamentos instrumentais e, a nível vocal, preferi o registo gutural ao limpo. Talvez seja questão de gosto pessoal apenas.
Mindfeeder - Última banda do fest a atuar e acabou por ser uma boa escolha. Com um vocalista que é do mais animado e bem disposto que se pode encontrar, o público acabou por animar o fest encerrou da melhor forma, com uma atuação de heavy/power do mais competente que se encontra por cá. Aqui já houve tempo para tocar mais...
A questão dos horários foi claramente a minha maior queixa do fest (isso e o fumo na sala, quando o pessoal podia sair e entrar quando quisesse...). Acho que, ou começam o fest mais cedo (ainda durante a tarde), ou terão de convidar menos bandas, sob pena de algumas tocarem muito pouco tempo.
Pena também o escassíssimo público presente. Quem foi a mais edições disse-me que, infelizmente, esteve dentro do habitual de anos anteriores.
De resto, sala com excelentes condições, o som também esteve bom, e o pessoal da organização sempre prestável. Que continuem por muitos e bons anos.

Gennoma - começo (com uma hora de atraso...) com uma banda de um estilo (deathcore ou, pelo menos, pelos meandros do core) que não entra propriamente na minha dieta musical.

Moonshade - - aqui sim, o arranque à séria do fest. Nunca os tinha visto (ou ouvido) e fiquei bastante bem impressionado com o seu melodeath com claras influências de bandas como Insomnium. Extremamente competentes e com boas vocalizações (com contribuição de alguns elementos da banda), tanto no registo limpo como gutural, deixaram muito boas indicações.
Lux Ferre - foram uma das duas bandas (a outra foi Avulsed) que me fez marcar presença no fest. Portanto, a expetativa era bastante elevada, tanto mais que o último álbum é um portento e são, claramente, das melhores bandas nacionais de BM. Ora bem, que dizer....Desde logo, a minha surpresa por terem ficado logo com o 3º slot, quando pensava que seriam os penúltimos a tocar, imediatamente antes de Avulsed. O pior foi que apenas puderam (imposição da organização) tocar uns míseros 5 temas. Ok, eu sei que é um fest, que há imprevistos mas....talvez uma hora de atraso tenha contribuído para isso... Quanto à atuação em si, excelente! Tocaram os 4 primeiros temas do último álbum (A Luz Ofuscante da Verdade, Não Há Salvação, A Lenta Adaga da Morte e Caos no meu Sangue) e, quando as coisas estavam a atingir o ponto mais elevado da atuação...tiveram de terminar abruptamente tocando uma excelente malha do 1º álbum (não me recordo agora o nome). Muito bom mas soube a muito pouco.
K-OS - banda espanhola que apresentou um thrash apunkalhado (diria antes, um punk athrashalhado) que, sinceramente, achei muito fraquinho. Têm um som que puxa pelo público e assim aconteceu mas trata-se claramente de uma aposta numa banda de 2ª divisão. Há por cá mais e melhores bandas, mesmo dentro do mesmo estilo.
Avulsed - Concertão! O Dave é um grande personagem, com grande presença em palco e a restante banda também se apresentou muito bem. Grande concerto de death metal! Temas como Dead Flesh Awakened, Breaking Hymens, Devourer of the Dead, Horrified by Repulsion ou a Gorespattered Suicide foram uma verdadeira delícia para os presentes! Não fosse a intervenção do Nuno e a organização preparava-se também para encurtar o set dos headliners.... Se já é mau em qualquer caso, quando se trata dos cabeças de cartaz é no mínimo, bizarro.
Hourswill - Apesar do adiantado da hora e do cansaço acumulado, conseguiram (ou pelo menos, bem tentaram) puxar pelo pessoal e apresentar os seus argumentos no progressive metal. Boa atuação, com excelente apontamentos instrumentais e, a nível vocal, preferi o registo gutural ao limpo. Talvez seja questão de gosto pessoal apenas.
Mindfeeder - Última banda do fest a atuar e acabou por ser uma boa escolha. Com um vocalista que é do mais animado e bem disposto que se pode encontrar, o público acabou por animar o fest encerrou da melhor forma, com uma atuação de heavy/power do mais competente que se encontra por cá. Aqui já houve tempo para tocar mais...
A questão dos horários foi claramente a minha maior queixa do fest (isso e o fumo na sala, quando o pessoal podia sair e entrar quando quisesse...). Acho que, ou começam o fest mais cedo (ainda durante a tarde), ou terão de convidar menos bandas, sob pena de algumas tocarem muito pouco tempo.
Pena também o escassíssimo público presente. Quem foi a mais edições disse-me que, infelizmente, esteve dentro do habitual de anos anteriores.
De resto, sala com excelentes condições, o som também esteve bom, e o pessoal da organização sempre prestável. Que continuem por muitos e bons anos.
