
A maior parte do público (e com fila para comprar bilhete) apareceu a metade do evento, depois de Embryo. Dia de semana, 19:00, é difícil para muitos chegarem atempadamente.
Assim, em Chabtan, estariam umas 20 pessoas. É sempre confrangedor estar numa casa assim e ver uma banda a querer puxar pelo público... julgo que a banda se portou muito bem, dentro do seu deathcore, mas não sei pronunciar-me mais.
Embryo - vi-os há pouco, com Melechesh, e na altura agradaram-me bastante. Contudo, ontem perdi-me na conversa e só apanhei o último tema.
Por fim, Suffocation e Nile. Bem, meus senhores e minhas senhoras, que brutalidade de gigs!!!! Suffocation arrasou, literalmente. A mim, em particular, que foi a primeira vez que os vi e que, sequer, sou seguidora. Som impecável, músicos fabulosos, um baixista de cair o queixo, o vocalista com uma grande postura. Tivesse o concerto acabado ali e eu já sairia de alma cheia. Aqueles que já viram Suffocation antes (e cuja opinião e conhecimento considero muito), consideraram este gig o melhor deles em Portugal.
Confesso que cheguei a temer que, depois do desempenho de Suffocation, Nile já não satisfizesse completamente. Mas, não. Também foi a primeira vez que os vi, não poderei comparar, mas foi muito muito bom. Dava por mim, especada, de queixo caído, a acompanhar as guitarras ou aquela bateria demolidora. Mais uma vez, um som impecável na sala. Há quem se tenha queixado que, sem desvalorizar a qualidade do concerto, ao vivo Nile perde sempre aquela tonalidade que os caracteriza. Por mim, arrasaram. De frisar, igualmente, a grande simpatia de Karl Sanders e do sr. Dallas.
Houve um grande momento final, mas que para já não comento, para não o estragar para quem vai a Lisboa, caso se repita.