2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Críticas & Comentários a Concertos & Eventos!
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Miguel Linkin
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2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor Miguel Linkin » segunda ago 10, 2015 2:19 pm

Por motivos pessoais, acabei por só ir na Sexta e no Domingo. Foi a minha 6a vez em Vagos (só falhei em 2014, com muita pena minha).

Vildharta: Ora bem, muita técnica, mas pouquíssimo conteúdo. Preferia ver Meshuggah outra vez.

Heaven Shall Burn: Vi o concerto na fila de sessão de autógrafos de Within Temptation, depois fui comer e...resultado, só ouvi uma música em frente ao palco. Pareceu-me bem, prestarei mais atenção numa próxima.

Amorphis: Foi muito bom! Podiam era tocar mais 1 ou 2 músicas do Elegy para ser perfeito. Excelente vocalista, tenho dito.

Within Temptation: Uma das minhas favoritas da adolescência e 10 anos depois daquele mítico Vilar de Mouros em 2005, lá os revi. Segundo Melhor Concerto do Festival! Gosto dos álbuns quase todos deles. A Sharon esteve muito bem, excelente voz, excelente timbre, boa setlist, excelente som, excelente recepção do público. Ouvir a Heart of Everything, a Memories, a Mother Earth e a Ice Queen souberam-me pela vida.

Midnight Priest: Ouvi por alto, pareceu-me muito copy paste da NWOBHM. Deve ser esse o objectivo.

Ne Obliviscaris: Se tivessem tocado à hora de IronSword, teria sido interessante agora com aquele calor, foi chato.

Alestorm: Muito bom! Excelente pano de fundo, boa interacção, boa setlist, bruto festão que foi. O sotaque deles é que... prontos. :mrgreen:

Orphaned Land: Foi excelente!! Talvez o concerto que tenha passado mais depressa de todo o festival. Adorei a expressividade do vocalista e o som esteve bem melhor que em Barroselas.

Overkill: Melhor concerto do todo o festival!! Já há 3 anos também foi.

Bloodbath: Foi engraçado, mas nada mais. Muita técnica, muita frieza, muito teatro, muita qualidade no Nick Holmes, mas no fundo, tudo muito igual e até um pouco previsível.

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SYNAPSYS666
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor SYNAPSYS666 » segunda ago 10, 2015 3:28 pm

Fui apenas na sexta, para ver duas bandas: Heaven Shall Burn e Amorphis.

Tinha muita curiosidade em ver os alemães, sendo fâ dos seus trabalho de estúdio. Embora a entrega da banda seja evidente, o destaque vai sem dúvida para o vocalista Marcus Bischoff, sempre a puxar pelo público. A nível de som estava bastante bom junto à mesa de FOH, após alguns ajustes iniciais.

Momento alto sem dúvida quando a banda convida um/uma fâ com cerca de seis anos para subir ao palco...

Curiosamente, o meu reparo vai para o som das guitarras, apenas porque embora goste do som em disco, ao vivo soou-me excessivamente abrasivo e talvez com ganho a mais. Paneleirices minhas...

Quanto aos finlandeses, após um cagaço no início do concerto , em que pensei que quase seria uma reedição do que acontecera na Incrível Almadense há 20 anos atrás, a partir do terceiro tema a banda passou do confuso ao absolutamente cativante. O final da "The castaway" não foi em pregos, foi uma serralharia completa, mas a banda logo parece ter acordado. Daqui para a frente, excelente concerto, vincado essencialmente na produção discográfica até ao Elegy (A " Better Unborn" é um dos temas da minha vida), num espetáculo em que até a voz do Tomi Joutsen, de início algo tímida, se revelou no excelente vocalista que é. E estava um sol do caraças à hora em que tocaram... :mrgreen:

A nível sonoro, a "mancha" passa pelo técnico de som, que apenas ao sexto tema tornou o som no que deveria ser. Até lá, baixo em excesso, depois equilibrando-se o volume dos instrumentos, embora ache que os teclados podessem ter ficado algo mais altos.

Para terminar, foi pena o vento e o frio que se sentiu neste dia, pois num festival de verão ao ar livre o vento em excesso acaba semper por cortar um pouco a experiência auditiva...

Até para o ano!
Réu-béu-béu, pardais ao ninho.

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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor schwarze_engel » segunda ago 10, 2015 9:50 pm

Dói-me tudo.


Menos a alma.

Quando me doerem menos os dedos venho cá botar mais prosa sobre os três dias mais curtos do Verão.
Hear the words I sing,
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...ding-a-ling-a-ling.

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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor haemonculus » terça ago 11, 2015 9:25 am

Muito resumidamente:

Pontos positivos
+ Triptykon, BLS, Orphaned Land, Bloodbath
+ não apanhei filas nem para entrar nem para trocar bilhete
+ pontualidade

Pontos negativos
- não haver sitio para lavar mãos no WC dentro do recinto (até a malta das barracas lá ia)
- hidromel à pressão mudou novamente a receita para pior

Sugestões
~ podiam aproveitar alguns recantos para colocar mais mesas e cadeiras
~ introduzir o copo único como se faz em muitos festivais

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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor X-FrEaK » terça ago 11, 2015 9:52 am

Bem só fui no Domingo mais uma vez sozinho am direcção a Vagos, mas agradeço já a toda a companhia que tive por lá, inclusive o Miguel Linkin que reconheci pelo avatar. Realmente é incrivel a acessibilidade das pessoas e a facilidade com que uma pessoa faz amizades, mesmo que curtas, no Vagos.

Quanto aos concertos...

Ne Obliviscaris: Começou logo com uma das bandas que me levou a Vagos e da qual posso admitir ser quase fanboy. Esperava um bom concerto, nada mais que isso, foi uma puta dum concerto, que superou qualquer expectativa. Estava com pessoal que nao conhecia NeO e disselhes para ficarem atentos ao violinista, ao baixista, pah basicamente a tudo, dado que eles sao musicos doutro planeta, e não só esses meus amigos, mas fiquei mesmo com a sensação que muita gente estava lá não os conhecia e passou a curtir tamanha foi a qualidade do espetaculo. O som esteve muito bom e viu-se que eles ficaram genuinamente impressionados com a recepção (tal como deu para ver com os posts no FB, e a hora e meia de autografos que deram). Ficou só a faltar a Forget Not, mas acho que tiveram bastante tempo até.

Alestorm: Não conhecia antes de saber que iam a Vagos, ouvi algumas musicas antes de ir,mas foi talvez o concerto que prestei menos atenção dado que tive na sessão de autografos de NeO e depois tive a falar com uma amiga que nao via ha anos. Seja como for, do que vi pareceu-me um grande concerto, o publico tava a curtir e a entrar mesmo no espirito (literalmente: espadas e pistolas em punhos a fazer comboinho, grande ambiente).

Orphaned Land: Outra das bandas que me levou a Vagos e apesar de não conhecer a discografia toda a fundo, gostei bastante do concerto e da vibe que eles transmitem para os fãs. O som também esteve impecavel e quase de certeza que os volto a ver em Outubro.

Overkill: Não gosto, não é bem a minha onda e quase tive para ir ver o Benfas, mas pronto por lá fiquei cá atrás. Admito que custou a passar por desconhecer quase todo o set, por outro lado tenho que apontar o profissionalismo duma banda com 30 anos de estrada e a voz do vocalista em excelente forma(P H O D A S S! A performance do guitarrista loirinho nao ficou muito atrás). Gostei também do publico a gritar por Overkill, apesar de já se notar algum cansaço...

Bloodbath: A par de NeO a maior razao que me levou a Vagos a somar ao medo que tinha de não os voltar a ver. Apesar disso tinha as expectativas em baixo devido ao facto de não ter curtido nada do ultimo album e do medo que me corria nas veias do Nick Holmes estragar as musicas antigas. Acabou por resultar tudo numa carrada de mixed feelings. Se por um lado o Nick Holmes teve uma prestação vocal incrivel (a contrastar completamente com a ultima vez que o vi com Paradise Lost) e esteve bastante competente nos classicos da banda, por outro a sua prestação como frontman deixa muito a desejar. Pior que isso ainda foi o som, eu perdi a conta às vezes que me perdi a meio duma musica e deixava de conseguir reconhecer a parte da música em questão. Passei o concerto todo ao pe das grades e no encore fui lá para trás para ver se melhorava mas nem por isso. Além disso, o publico esteve miseravel e o concerto foi curtissimo (nem sei se chegou a 1h15m). No fim não acho que tenha ficado desiludido - até porque as expectativas tavam mesmo em baixo - e foi fixe poder finalmente ouvir ao vivo musicas como a Eaten, Cry My Name e Soul Evisceration, entre outras (principalmente dos dois primeiros albuns).

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kruger
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor kruger » terça ago 11, 2015 6:54 pm

Só fui no sábado e gostei. Bem acompanhado com um cota (mesmo cota que eu já passei os 40) da pesada que se fartou de contar ao pessoal os concertos que acompanhou nos anos 70 (!) e não parou de curtir desde que entrou no recinto até que chegamos a casa.
Resumidamente:
- não vi as 2 primeiras bandas
- não gostei de Destruction. Eu que até curto mto o trash, acheios fraquinhos e o som um gda bosta. Perdoem-me os fans.
- Triptykon. Corresponderam as expetativas embora a miuda parece não ser um portento musical (salva-se pela aparencia)
- Black Label Society, que não conhecia (desculpem lá qq coisinha) são do camandro. No entanto, eu gosto de ritmos mais sombrios e pesados, o que não qur dzer que não lhes reconheça muita qualidade.
- Venom, a banda que + me agradou. Os "pais" do black metal são como o vinho do porto e o baterista estava endiabrado. Se cá vierem novamente lá estarei. No HClub é que era!
- ouvi a 1º musica dos Filii Nigrantium e "basei". O maduro pos-me de rastos e não quis esperar pela operação stop da GNR :oops:
Gde abraço a todos que lá estiveram. A nossa tribo continua viva e com saude!

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DOOOOOMMMMMMMMMMM
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor DOOOOOMMMMMMMMMMM » terça ago 11, 2015 8:41 pm

Já refeito de 3 dias "a abrir", deixo aqui umas notitas singelas.

Dos concertos (os que consegui ver):

1.º dia:
- SCAR FOR LIFE: o som estava absolutamente execrável. Não gostei.
- MOONSHADE: concerto bem competente. Curti.
- VILDHJARTA: não conhecia estes gajos de lado nenhum. Grande malha. Adorei.
- HEAVEN SHALL BURN: metalcore não é a minha praia. Fui jantar (ou qualquer coisa parecida). Ouvi ao longe e do pouco que ouvi não gostei.
- AMORPHIS: a minha grande espectativa para o primeiro dia. Não me defraudaram. O "Tales from the Thousand Lakes" é imortal. Concertão.
- WITHIN TEMPTATION: à terceira música fui à minha vidinha. Música de Eurofestival da Canção não é para mim. Já estava à espera. O Vagos continua a apostar nestas ondas de Lacuna Coil, Epica, Within Temptation. Lá terão as suas razões. Para o próximo ano lá teremos qualquer coisita parecida. Do tipo Nightwish ou similar.

2.º dia:
- MUTANT SQUAD: para abrir as minhas hostilidades do 2.º dia, este trio maravilha. Que grande concerto.
- DESTRUCTION: uns senhores. Que grande malha. Concertão.
- TRIPTYKON: well, para mim era o concerto...o concerto que queria mesmo ver no Vagos 2015. Pois é. Hellhammer, Celtic Frost e Thomas Gabriel Fischer. Que puta de voz!!! Para mim o grande concertão do Vagos 2015!!! Voltem por favor!
- BLACK LABEL SOCIETY: Não gosto. Fui beber um caldo verde vagabundo e comer três cervejas (daquelas sem senha).
- VENOM: isto é como o Vinho do Porto: quanto mais velhinho, melhor. Concertão.

3.º dia:
Por razões várias (entre elas a grande ressaca, puta maldita) não consegui ver as primeiras três bandas.
- ORPHANED LAND: são experientes, bons executantes, cativaram o pessoal mas aquele death doom esquisito que praticam não é muito do meu gosto. Deu para entreter.
- OVERKILL: ora bem, para mim só Triptykon os suplantaram. Para mim, o 2.º grande concertão do festival. Sem mais.
- BLOODBATH: Nick Holmes com a sua inigualável voz dos old Paradise Lost. Ela esteve lá mas o concerto não me cativou por aí além. Foi uma média frustração. Esperava mais.

Notas soltas sobre a logística e a organização:
- Segurança, vigilância e policiamento: muito bem mais uma vez. Quando não se complicam as coisas, de parte a parte, tudo corre com
normalidade. Assim foi.
- Restauração: é verdade que não vamos para um festival destes à espera de degustarmos as melhores iguarías da culinária. Ando nisto há uns bons anos e começa a chatear-me a oferta ser reiteradamente a mesma: cachorros, hamburguers, pão com chouriço, bifanas, caldo verde. Não há nada mal nisso. O que me chateia é a má qualidade do repasto que é pago a peso de ouro. É que é mesmo muito mau e muito caro. Na Quinta do Ega não falta espaço. Onde colocaram neste ano a ridícula barraca da Red Bull, cabiam ali uma três esplanadas com oferta de comida mais tradicional. Já dentro do recinto, acho que isso também funcionaria. Entre o merch e a cabine de som/luz. Essa primeira metade do recinto está completamente subaproveitada.
- O calor e as sombras (ou a falta delas): que saudades da Lagoa do Calvão, da bancada do campo de futebol e do pinhal. Na Quinta do Ega, umas boas esplanadas com guarda-sol a ocupar a primeira metade do recinto seria maravilha.
- A puta da rampa e a puta da caminhada (em círculo) para chegar ao recinto: compreendo que aquele percurso tenha de existir para quem está a campanhar. Para todos os outros, será assim tão difícil colocar na ravina umas simples escadas entre a entrada (bilheteiras) e o corredor que leva à entrada do recinto dos concertos?

Umas notas colaterais:
- A gente de Vagos é magnífica.
- Os motoristas da Transdev são uns cromos.
- O "Ferradura" é muito bom.
- O "Cafetaria Bar" é do melhor.

VAGOS SEMPRE!!!

ATÉ PARA O ANO!!!

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eternal_champion
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor eternal_champion » quarta ago 12, 2015 3:27 pm

2º Vagos consecutivo no curriculum, e para começar a jornada, nada como o carro avariar na A8 e ter de chamar o reboque de volta para Almada e alugar uma viatura...

Após estas peripécias, só consegui chegar ao recinto a tempo de ver Vildhjarta, não foi mau, mas também não conheço muito bem e não é o meu estilo...Heaven Shall Burn também não me aqueceu, tem umas partes que até deu para abanar o capcete e pouco mais...Amorphis para mim foi o concerto do dia, porque adoro o "Tales" e ter a oportunidade de ouvir o albúm na integra e com um som apreciável, valeu mesmo muito a pena...Within Tempation é engraçadito, até tenho um DVD deles, e para fechar o dia até não estiveram mal de todo.

No Sábado, WAKO a começar não foi mau e Mutant Squad não me cativou muito, deu para abancar a beber umas e descansar um pouco, depois cheguei-me à frente para ver Destruction, 2ª vez que vi estas lendas do thrash teutónico e valeu a pena, apesar do som não me parecer estar a 100%...ainda falei com eles na zona dos autógrafos, muito simpáticos e disponíveis sem vedetismos, assim se quer...Triptykon estava curioso e realmente adorei o concerto, tocaram algumas malhas que conhecia e o som estava soberbo...5*!... BLS para mim foi o concerto do VOA 2015, ver o guitarrista a tratar a guitarra por tu foi divinal, excelente mesmo a performance desta banda, valeu! Venom foi a banda que me levaria a Vagos, mesmo se o cartaz fosse uma treta, já posso dizer que vi esta banda do mítico Cronos, e o concerto foi muito bom também, gostei dos novos elementos, o baterista tocava pa cacete e o guitarrista também não ficava atrás, muito bom relembrar alguns clássicos, são estes momentos que nos fazem regressar ao VOA...para fechar a noite, Filii deu um bom concerto, dentro do que estava à espera e parabéns ao vocalista, realmente tem um sentido de humor inigualável (aquela do Boa noite Lagos...Vagos!!), simplesmente divinal!

Domingo, notei menos público no recinto, mas o nível dos concertos não baixou, apanhei Midnight Priest já a actuar e como fã desta banda gostei do concerto, pena ter sido curto...Ne Obliviscaris não conhecia mas foi uma boa surpresa, gostei das partes do violino, acho que combina bem com os restantes instrumentos...Alestorm aproveitei para abancar e vi ao longe o concerto, tem um som festivo, é o que se quer para a malta desanuviar as ideias...Orphaned Land foi excelente, 1ª vez que vi esta banda e fiquei satisfeito com o som que praticam e com a interação com o público...Overkill deram um grande concerto, melhor que no Garage e ouvir alguns clássicos da banda é sempre um prazer, venham mais concertos como este!...Bloodbath não conhecia muito bem, mas foi um bom concerto, algumas partes gostei, apesar do Death Metal não ser bem a minha onda, mas foi positivo sem dúvida...para fechar o festival, vi Ironsword pela 1ª vez e gostei do concerto, é um estilo que aprecio bastante e reconheci 1 ou 2 malhas deles...

No cômputo geral, o festival foi o que estava à espera, já se sabe que estar ao sol ou levar com vento faz parte, mas levei chapéu e casaco just in case e rendeu, a oferta de comida e bebidas é boa, há diversidade e as bancas de merch também dão para as encomendas.

Menos positivo é ter que subir a rampa no final da noite quase sem luz pelo caminho, deveriam melhorar esse aspecto no futuro.

Frases do VOA 2015

- Um pai com 3 filhos a espreitar o recinto cá de cima pela vedação e de repente: "Epá, isto parece o fim do mundo"! (pelo menos fiquei a saber que existe!)

- Um amigo meu a falar com um elemento duma banda tuga na zona dos autógrafos que lhe disse: "a guita que fazemos é pá droga e pó alcool"!!

The end. (venham mais destes)
[b]My Strenth is in my Will...Freedom is my God...[/b]

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aetheria
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor aetheria » quarta ago 12, 2015 11:57 pm

Ui! o quanto teria que debitar aqui, depois de três dias aterrada em Vagos, entre concertos e campismo.
Por isso, vou tentar dizer pouco :wink:

Ponto de ordem: mais uma vez, e cada vez mais, constato que num festival que se enquadre no domínio do metal poderei ir, quase que às cegas. Podem ir umas bandas que conheço pouco, podem ir outras bandas que não me digam nada, mas haverá sempre alguma banda que se revela, outras que confirmam e, especialmente, haverá sempre festa. Poder usufruir de uns dias com gente que comunga dos meus gostos (mesmo que haja toda aquela infinidade de nuances que conhecemos) é já uma oportunidade que não dispenso. Além disso, a cada ano descubro alguma banda que me seduz, confirmo o talento de outras e divirto-me selvaticamente.
Possa eu ter dinheiro e a organização de Vagos que continue por largos anos com a festa. Cada vez a dispenso menos, pois cada vez encontro mais motivos para sair de lá satisfeita: e não são só as banda; perdoem o lugar-comum, é mesmo o espírito.

De resto: das bandas, destaco as que me fizeram suar e sorrir a tempo inteiro: Mutant Squad, (não cheguei a tempo de Misnight Priest, que conheço), Wako, OVERKILL, DESTRUCTION (ui!...), VENONNNNN ( aquele baterista arrasou comigo! e todo o set, aliás), TRIPTYCON (ouvir, ao vivo, a voz do Tom G... um desejo tornado realidade!), BLOODBATH (que arraso!).
Alestorm: sem dúvida, estas bandas devem SEMPRE marcar presença. Não as costumo ouvir, mas num festival dão uma alegria impagável. No mesmo sentido, a organização (Sr. Paulo Perdiz, please!) deveria levar um pouquinho de Grindcore, não? num dia folk, noutro grind... temos festa garantida.
Orphaned Land, de facto, tem muita qualidade, mas eu andava mais virada para a brutalidade e ronto... a culpa não é deles. Mas é uma muito boa banda.
WT... pronto, convidem à vontade, eu apoio a liberdade e a variedade, mas não consigo perceber como aquilo é enquadrado no metal... (e a cena não é exclusiva de Portugal). Mas, dentro do género (qualquer que ele seja), tem qualidade, sem dúvida.
BLS - uns senhores. Lamentavelmente, apanhou-me no momento do momentâneo apagamento do ser: acompanhei, mas não me envolvi. Se não me arrasta pelos cabelos, desligo :P
Amorphis: os apaixonados devem ter ficado rendidos, os saudosistas vibravam. Havia momentos em que as guitarras "cantavam" mais alto e a voz perdia-se. Mas foi melhorando com o decorrer do concerto. Não me arrancou do chão, mas porque não sigo a banda há aaaaaanos. Muito boa presença em palco e fascínio intrigado pelo secador de cabelo que o Joutsen usa como microfone...
Os Ne australianos: muito interessantes e muito bons músicos, conseguiram cativar o público, mesmo com a inclemência do sol. Para mim, soava a algo para relaxar (lá está, não me arrasta pelos cabelos) e fui curtir ao longe, sentada à sombra.


Quanto a tudo o mais... corro o risco de parafrasear o Dooooooom, pois concordo com muito do que diz.
Sim, é preciso variar a parte da restauração. Ao almoço aproveitava ir À vila, mas ao jantar, para não perder bandas, não... e perdia o apetite por falta de variedade.
Sombras: o espaço é muito bom, melhor que o Calvão, mas são precisas sombras. Uma boa zona com toldos seria muito bom, ali por onde estava a tenda redbull.
Chuveiros: 5***
Segurança: 5*** (são mesmo de louvar. Literalmente, andam connosco ao colo)
After-Party: 5*** (quem a perde não sabe o que perde... sim, eu sei que é cansativo, mas eu sou bem mais velha que a maior parte de vós e aguento-me bem :P )
Hidromel: está muito doce... não investi na cena
Limpeza: de salientar que a maior parte dos residentes no condomínio acampado tinha cuidado em não espalhar lixo. Fiquei orgulhosa! depois, pela manhã, andavam uns senhores a recolher os sacos
Copos: não querem apostar nos reutilizáveis catitas?
Civismo: a tempo inteiro.
Autógrafos: os anúncios nem sempre eram audíveis. Só me interessou ir a um, mas quem quisesse saber o que havia tinha dificuldade

Bem... e para quem queria dizer pouco já se esticou muito .

Para quem tiver curiosidade (e paciência) deixo álbum de fotos que apostam especialmente... no tal espírito :)

Dia 1: https://www.facebook.com/fatima.i.gomes ... 651&type=3
Dia 2: https://www.facebook.com/fatima.i.gomes ... 651&type=3
Dia 3: https://www.facebook.com/fatima.i.gomes ... 651&type=3
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka

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schwarze_engel
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor schwarze_engel » quinta ago 13, 2015 3:18 pm

aetheria Escreveu:mais uma vez, e cada vez mais, constato que num festival que se enquadre no domínio do metal poderei ir, quase que às cegas. Podem ir umas bandas que conheço pouco, podem ir outras bandas que não me digam nada, mas haverá sempre alguma banda que se revela, outras que confirmam e, especialmente, haverá sempre festa. Poder usufruir de uns dias com gente que comunga dos meus gostos (mesmo que haja toda aquela infinidade de nuances que conhecemos) é já uma oportunidade que não dispenso.

O meu balanço geral do Vagos pode resumir-se muito a isto, também.

Quanto a concertos, o prémio "ficava aqui a ouvir-vos o resto do festival" vai para os Triptykon. Foi uma emoção dar um bacalhau ao SENHOR Tom G. Warrior e depois poder vê-lo em acção, é um portento mesmo aos 50 e tal anos, e faz-nos sentir uns putos. "Que é que andavam a fazer há 30 anos? Olhem, eu andava a fazer isto [entra a "Messiah" dos Hellhammer]".
O prémio "sois como o vinho do Porto" fica com os Venom. Que prestação magnífica! Aquele concerto para o qual eu não ia especialmente preparada mas fiquei completamente colada a sentir.
Os Amorphis foram o melhor concerto do 1º dia, trazendo aquela onda de nostalgia tão especial para tanta gente que lá esteve a rapar um frio do caraças, mas que não arredou pé.
Bloodbath (pela violência), Alestorm (pela festa rija), Heaven Shall Burn (pela simpatia e capacidade de mobilizar o pessoal) e Destruction (pelo completo degredo daquele mosh) partilham o pódio das bandas deste Vagos.

No pólo oposto, tenho que referir Black Label Society.
Sim, eu sei que o Zakk é uma lenda e toca para caralho. Talvez o defeito seja meu, mas mesmo estando eu a vê-lo cá de trás a jantar, aquele solo de 10 minutos pareceu-me demasiado masturbatório. Chateou. Aborreceu. O que é demais é erro, basicamente. :P

Sobre Within Temptation, pouco a dizer, jantei e fui embora. Acho bem que tragam destas bandas para polvilhar o cartaz (polvilhar, que é diferente de povoar), porque assim como assim, uma pessoa não aguentava estar ali aquelas horas todas sempre de prontidão só a ver coisas de que gosta, há que fazer pausas e bandas assim são ideais para o efeito.

Depois temos os Filii, que eu contava ser um dos melhores concertos do festival mas que padeceram de dificuldades técnicas que lhes prejudicaram a actuação mais do que qualquer garrafa de vinho. Tocaram praí uma meia hora e... foi isso. Mereciam bem melhor, caramba. :?

Quanto ao espaço e organização, pontos positivos:

- rapidez e descomplicação na hora de revistar e entrar para o recinto.
- pontualidade no início dos concertos (com excepção de BLS, que não sei o que se passou mas deu tempo de ir à vila descansar um bocado, voltar e ainda apanhar a intro já na zona do campismo)
- o hidromel. Não achei mais doce.
- O mighty Jó aos comandos da after party e entre concertos. :metal:

Uma palavra especial de apreço pelo trabalho daqueles homens no fosso, pois nunca é demais referir o tanto que eles nos aguentaram nos braços, costas e pernas. E não raras vezes de sorriso rasgado. Era cada um que lhes caía em peso em cima, que eu não sei como não ficou lá um ou outro esmagado. Valiam-lhes as mocinhas, mais leves, que também lhes iam parar aos braços, para aliviar. :D

Pontos a melhorar:

- sombras, sombras, sombras. Todos os anos se refere isso e parece que estão só à espera que as árvores do campismo cresçam... mas dentro do recinto, é sempre uma torreira.
- uma torneira ou duas para uma pessoa lavar mãos e cara não custava muito a pôr no recinto. Com a poeira do mosh, dava bem jeito. E não tenham receio de que o pessoal prefira a água da torneira à cerveja para beber. Até parece que não conhecem este público... :D
- um bocadinho mais de variedade na alimentação era bem-vinda. Se é certo que um cachorro, um hambúrguer, uma bifana ou um pão com chouriço servem para tirar a fome num evento destes, a sensação de se estar a queimar um bocado de fígado com cada dentada naqueles cachorros só se aguenta por um nº limitado de vezes... Digamos que quando eram 2 dias, a coisa fazia-se; com 3 já começa a ganhar contornos de atentado à saúde. Ah, e a "zona de restauração" referida no mapa entre o campismo e o recinto era risível... Uma barraquita minúscula que tinha caldo verde e pouco mais. Por acaso não era mau de todo e sempre custava menos 1€ do que a mesma coisa lá dentro, mas para a próxima não se refiram a isso como "zona". Não era uma "zona", era quanto muito um "ponto" de restauração. Ok? :P
- não há mesmo maneira de se limparem mais vezes os WCs? Ao fim da tarde de sexta já havia mijo por todo o lado, não voltei lá para saber como estava nos outros dias. Se para os rapazes é pacífico fazer o seu serviço mesmo assim, para as mulheres já não é, e olhem que elas são cada vez mais a cada ano.
- pôr os anúncios das sessões de autógrafos audíveis no recinto todo. Não digo no campismo, mas mesmo dentro do recinto, quem não estivesse perto do canto do Jó não ouvia nada.

Posto isto, um abraço a todos quantos fazem este festival, sejam ou não da organização. E até para o ano! :metal:
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Zyklon
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor Zyklon » quinta ago 13, 2015 3:49 pm

Faltei no ano passado e regressei este ano, embora apenas só por um dia e por Triptykon.
Resumo do dia:
WAKO - Da geração do "boralácaralhometal" continuam a ser os mais interessantes por cá.
NÂO FAÇO IDEIA DE QUEM ERAM - nem quero saber!
DESTRUCTION - Nunca foi banda de eleição, mas soou "engrassade".
TRIPTYKON - Perolas a porcos basicamente, excelente concerto, excelentes musicos e finalmente vi a poucos metros um "Deus" vivo do Metal.
BLS - Uma banda daquelas com muita rodagem ao vivo e que sabe fazer a festa (line-up monstruoso).
VENOM - Sinceramente pensei que a coisa fosse mais aborrecida, mas gostei do desfile de classicos e da atitude do trio.
FNI - "Boa noite Lagos"

De resto o normal, cerveja, fumo, algumas caras conhecidas e pronto foi isto.

SATAN MADE ME DO IT
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor SATAN MADE ME DO IT » quinta ago 13, 2015 3:53 pm

fica aqui o segredo: por acaso havia lá uma torneira. atrás da roulotte do porco no espeto. com mangueira e tudo: dava para lavar as mãos e tomar duche se fosse preciso. ;-)

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schwarze_engel
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor schwarze_engel » quinta ago 13, 2015 4:25 pm

SATAN MADE ME DO IT Escreveu:fica aqui o segredo: por acaso havia lá uma torneira. atrás da roulotte do porco no espeto. com mangueira e tudo: dava para lavar as mãos e tomar duche se fosse preciso. ;-)
Ahhh, malandra! :D

Pronto, menos um ponto nos "a melhorar".
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aetheria
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor aetheria » quinta ago 13, 2015 7:32 pm

SATAN MADE ME DO IT Escreveu:fica aqui o segredo: por acaso havia lá uma torneira. atrás da roulotte do porco no espeto. com mangueira e tudo: dava para lavar as mãos e tomar duche se fosse preciso. ;-)



e só nos contas isso agora?!?!?!

schwarze_engel Escreveu:Depois temos os Filii, que eu contava ser um dos melhores concertos do festival mas que padeceram de dificuldades técnicas que lhes prejudicaram a actuação mais do que qualquer garrafa de vinho. Tocaram praí uma meia hora e... foi isso. Mereciam bem melhor, caramba. :?:



Como me esqueci de falar deles?!?!? sim, mas é isso tudo que dizes. Quem os viu no HC esperava tudo. O Bela esteve muito bem comportado. Amesa de som, nem por isso.
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Torga
A partir de um determinado ponto já não há retorno. É esse ponto que se tem que alcançar. Kafka

SATAN MADE ME DO IT
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Re: 2015.08.07-09 - Vagos Open Air 2015

Mensagempor SATAN MADE ME DO IT » sexta ago 14, 2015 10:44 am

aetheria Escreveu:
SATAN MADE ME DO IT Escreveu:fica aqui o segredo: por acaso havia lá uma torneira. atrás da roulotte do porco no espeto. com mangueira e tudo: dava para lavar as mãos e tomar duche se fosse preciso. ;-)



e só nos contas isso agora?!?!?!



sorry ;-) também só descobrimos no último dia, quando provámos o belo do porco.


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