1- Que o Garage consegue ter um som a roçar o excelente
2- Que, apesar de muita gente aqui no forum achar o contrário, a interacção de um frontman com o publico é fundamental e pode, como se assistiu hoje, mudar o rumo de um concerto.
Voltando agora ao inicio e ao choque que foi chegar ao Garage e ver a sala quase vazia, eu so pensava "bem ainda deve chegar muito pessoal...". Passei o concerto de Tristania a olhar pa tras pa ver a composiçao da sala e realmente acabou por acontecer o que eu nao previa, de todo: pouco mais de meia casa para ver Dark Tranquillity O_O.
Tristania - Um concerto completamente mediano lol. Por aqui comecei a ter esperança que hoje o Garage me proporcionasse um bom som. Quanto à banda em si, não conhecia nenhuma musica e como tal passou-me um bocado ao lado. Fica debaixo de olho a voz da menina que era bem boa (notou-se nas musicas que cantou com Dark Tranquillity), mas tirando isso é daquelas bandas que passa um bcoado ao lado.
Dark Tranquillity - Já os tinha visto em Corroios com os Insomnium em 2010 (Insomnium <-> Tristania lol) com uma sala muito mas muito mais composta do que esta hoje. Já sabia o que esperar destes senhores, um grande concerto e um Mikael Stanne a mostrar que os Suecos são um povo brutal, nada frio como o pessoal do sul da Europa tem a mania de dizer. Ao saber o que esperar as minhas espectativas até nem eram muito grandes, mas as que tinham foram estupidamente ultrapassadas. O som estava impecavel: desde 2006 que vou a concertos no Garage e penso que este figura no primeiro lugar em termos de som. Depois da desilusao que foi Hypocrisy (no qual houve pessoas que elogiaram o som, eu nao fui uma delas), estava com medo dos samples/teclados de Dark Tranquillity, mas nop, todos os instrumentos eram plenamente audiveis, excepto tipo o...baixo (eu nao estava maluco certo? O Martin e o Niklas estavam os dois nas guitarras, não sei se isto é comum, mas é provavel que seja). Quanto ao segundo ponto que referi em cima, o publico ao inicio estava completamente apático, eu juro que se fosse um vocalista ao estilo do Jonas Renkse, que é um gajo introvertido e pouco comunicativo, este concerto teria roçado o sofrivel, mas o Stanne conseguiu mesmo puxar pelo publico, eu proprio notei que se nao fosse ele, estava ali um bocado naquela.... A setlist foi espetacular, tive medo que nao tocassem a Lost to Apathy mas graças a deus que po final o fizeram (no Garage nao tivemos direito ah Uniformity como no Porto, nao percebi :X).
Venha Satyricon amanha!
P.S: Um bem haja ao metaleiro random que meteu conversa comigo, isto de um gajo ir sozinho a concertos as vezes pode tornar as coisas um bocado secantes nos intervalos
