Metal Underground

Não tenho grande jeito para abrir tópicos, mas vá, alguém tem que o fazer.

Ainda meio atordoada da noite de ontem, acho por bem deixar aqui algumas palavras:

Ca
P*ta.


Não, a sério. Ca p*ta de concerto.
Não desfazendo nos Decapitated, que também foram competentíssimos e puseram a sala quase toda a mexer, nem nos C.B.Murdoc que começaram a tocar ainda para meia dúzia de pessoas (contingências de concertos a meio da semana...) mas estiveram bem na mesma - tirando a voz que quase não se ouvia, de tão baixa que estava... Meshuggah foram absolutamente esfrangalhadores. Valha-me Nossa Senhora das Guitarras de 8 Cordas...

Há muito que não via um jogo de luzes tão bom, e um rigor de execução tão grande em palco. Talvez desde 2010 quando eles foram ao Vagos...

Estava mesmo tudo no sítio certo.
Im-pe-cá-vel.

P.S.: fiquei agradavelmente surpreendida por ver o Hard Club tão cheio, já entre Decapitated e Meshuggah. Sim senhores. O frio e o cansaço no dia seguinte não nos assustam.
Vi também muita gente na fila para comprar bilhete (e muitos galegos), mais do que em Fear Factory, mostrando que a malta cada vez mais só pode decidir à última hora. Portanto, aqueles eventos que às vezes são cancelados por vendas fracas... se calhar já geriam melhor as suas expectativas. Digo eu.

MESHUGGAH!!!! Eu ainda estou arrepiado do que presenciei ontem! Foi magistral... Eu entrei em puro transe com aqueles mens! Parecia que estava noutra dimensão ou crlh! Setlist de luxo, adorei todas! É insano o poderio sonoro daqueles mens... Quando entraram no break da future breed machine é que foi a "p*ta da estrondeira"... Parecia que me tinha transformado em "super saiyan"! Acho que nunca berrei tanto...

Decapitated também foi muito bom! Setlist mais direccionado para o ultimo album (que gosto bastante) que provou resultar muito bem live! Tocaram também a post(?) organic que é das minhas favoritas deles... nao estava à espera! Ah e curti bue o pessoal todo a fazer "headbang coordenado" na "spheres of madness"! Foi obra obra mas Meshuggah depois vareu tudo...

C.B Murdoc tive pena de tocarem tão pouco... Faltava a devon e a two in one! mas foi fixe na mesma...

Noite que vai ficar na memoria durante muito muito tempo...

C.B.Mudoc - Não vi.

Decapitated - Concerto competente, há algum tempo que não via, Spheres of Madness foi a que ficou.

Meshuggah - Apesar do "piloto automático" foi irrepreensivel!! Demiurge, Lethargica, Bleed, Rational Gaze e Future Breed Machine momentos altos. O som e luz para mim, foram dos melhores que vi naquela sala!!



(off topic - se extração de fumo não funciona, uma solução tem de ser encontrada, assim é péssimo!!!!)

(off topic - se extração de fumo não funciona, uma solução tem de ser encontrada, assim é péssimo!!!!)

Pois. Já me esquecia do bom que era ver um concerto com alguns imbecis a enrolar todo o tempo (com o dinheiro do bilhete ficavam em casa e enrolavam ainda mais) e atirar fumo para o pessoal sem ponta de respeito. Enfim. Putos.

JVELHAGUARDA Escreveu:(off topic - se extração de fumo não funciona, uma solução tem de ser encontrada, assim é péssimo!!!!)

Por acaso.
Se conseguiram pôr a funcionar devidamente a climatização (quem se lembra dos 1ºs concertos quando o HC abriu no Ferreira Borges saberá ver a diferença), era mais um bocadinho de esforço e punham a extracção a fazer um trabalho digno desse nome - já que não querem ter a chatice de impedir a malta de fumar lá dentro.

É sempre a mesma palhaçada...

Meshuggah foi um ritual Kolossal, obZeno, potente, intenso, destruidor, avassalador, demolidor.
Perfeito, melhor que no Vagos. Indoor funcionam ainda melhor, muito melhor!

O concerto foi KOLOSSAL!!! Que puta de biolência arrazaram o HC

Luzes espectaculares som ainda melhor, aquelas guitarradas jazus...e Headbang do principio ao fim

Acabado de chegar do concerto do Garage. Numa palavra...AVASSALADOR!

Há os Meshuggah...e há os outros.

CA PUTA DE SHOW !

E agora vou dormir...

Uma boa noite no Paradise Garage.

C.B Murdoc - Não achei grande piada. O som embrulhou-se um bocado e até custou a passar.

Decapitated - Grande concerto. Não sou fã da banda (aliás, nem sequer aprecio), mas um vocalista fenomenal e uns riffs do demónio fizeram o concerto. Fiquei surpreendido, tenho de ouvir mais.

Meshuggah - O melhor som que já apanhei no Paradise Garage e as melhores putas de luzes que já vi num concerto de metal. Os «roadies» deles sabem o que fazem, parabéns. Quanto à performance: a set foi excelente, mas muito esticada. Não gostei da "Do Not Look Down" nem da "I Am Colossus" ali no meio, cortaram um pouco a sequência em ambos os casos. Para além disso, vou meter como ponto negativo a duração do concerto. Eu sei, eu sei, é bom ter bandas a tocar tanto tempo.. mas prefiro apanhar os Meshuggah de estalada num abrir e fechar de olhos do que ficar temporadas a vê-los em palco. O concerto no Vagos foi de apenas 1 hora e achei muito melhor por causa desse facto, simplesmente. Cá estou eu a remar contra a maré

CB Murdoc não conhecia e não desgostei de os ver, mas provavelmente não volto a ouvir cá por casa. E foi um bocado escusado termos que ver os boxers vermelhos do vocalista sempre que este se virava
Decapitated surpreenderam-me bastante pela positiva. Não sendo grande conhecedor do trabalho deles (limito-me ao primeiro e último albuns) gostei imenso de os ver ao vivo, e com vontade enorme de ouvir mais em casa, e assim farei.
Meshuggah, já foi tudo dito! O som estava muito bom, no entanto nalgumas ocasiões dava a sensação de a voz estar demasiado baixa, ou então foi impressão minha que andava la no meio de um lado para o outro... A puta da bateria estava tão potente! As luzes estavam excelentes!

Valeu cada cêntimo (embora tenha ganho o bilhete )

O concerto de Meshuggah foi no mínimo bastante viciante, foi um excelente concerto em todos os parâmetros, presença de palco, luzes, som, público, tudo!

Relativamente à perfomance de C.B. Murdoc, foi para mim execrável o som, não gostei. No que se refere aos Decapitated, definitivamente não consigo gostar de death metal técnico ao vivo, fico sempre com uma sensação de que faltou algo. Contudo, este concerto comparado com o de Corroios em 2010 quando os vi pela primeira vez, foi bastante melhor! Mais interactivos com o público e aplicando uma boa dose de brutalidade q.b.

Voltando aos Meshuggah, foi um grande concerto! Som esteve bem quase o concerto todo, e o Jens a interagir com o público da forma como ele sabe melhor Fui lá com expectativas de um bom concerto, e saí com elas superadas!

Ora bem, mais uma daquelas noites no Paradise Garage...

Desta a vez com a companhia dos C.B. Murdoch, Decapitated e Meshuggah.

A noite teve início com os Suecos C.B. Murdoch que apesar de não os ter achado grande espingarda deram um concerto competente e com bastante pujança, uma meia-hora que acabou por deixar o pescoço bem aquecido!

Surgiram depois o meu motivo principal para marcar presença, os Decapitated.

Os polacos deram um concerto enérgico e bastante explosivo com uma banda em perfeita sintonia e com Vogg a mostrar como ainda é um guitarrista de topo! Felicitações ao novo vocalista Rafal que conseguiu ter uma presença espectacular em palco.

Segui-se depois o grande momento da noite com a entrada em palco dos Meshuggah que deram um concerto bombástico e estonteante com um set de luzes bastante expressivo.

Desde a presença de Jens Kidman, à brutalidade de Thomas Haake e os solos delirantes do Thordendal este foi um concerto extremamente destructivo!


Próxima paragem!

Cult of Luna e Process of Guilt

Grande noite no Paradise Garage (corrijo - a GRANDE noite do ano no Paradise)!

Para mim, o único ponto negativo da noite foi o som muito mau na atuação dos C. B Murdoc. No resto da noite o som esteve bom, o que dá que pensar - desgraçadas das bandas de suporte que levam sempre com um som merdoso. Tirando nada tenho a apontar de negativo.

C. B Murdoc - não conhecia e, com o som que tiveram, também não fiquei a conhecer grande coisa. Ainda assim, pareceu-me minimamente interessante, presença razoável em palco e meia hora que, não fosse o som, se teria passado bem.

Decapitated - primeira descarga brutal! Que power! Malhas do novo álbum que me soaram muito bem ao vivo (mais tarde, comprei no merch a edição limitada do Carnival is Forever) e fecho com chave de ouro com a Spheres of Madness e a Day 69! Com a entrada do Paul (não é à toa que já gravou 2 álbuns de Vader) a saída do Krimh foi muito bem colmatada. Não deixou os créditos por mãos alheias (até no soundcheck o pessoal se estava a entusiasmar ). O vocalista está muito mais confiante em palco em relação à atuação de Corroios de há 3 anos e está bem entrosado com a banda e interage bem com o público. Ah, e last but not least uma referência ao Vogg. Que senhor! O que o homem toca, e com uma postura bastante low profile, nada de rock star!

Meshuggah - 1ª vez que os vi e fiquei absolutamente estarrecido com esta máquina destruidora! Hipnótico e arrasador são os adjetivos para caracterizar a sua atuação de 1h45m, sensivelmente. Pontos altos? A atuação toda! Ainda assim, tenho que fazer especial referência a In Death - Is Life e In Death - Is Death como a cereja no topo do bolo (pena que nas partes calmas houvesse alguns indivíduos a berrar em vez de estarem simplesmente calados a sentir o momento), as malhas do obZen (não percebo como há quem não aprecie particularmente este álbum) foram extraordinárias (Combustion logo na fase inicial, Lethargica excelente também, a Bleed imediatamente a seguir In Death - Is Life e In Death - Is Death foi a escolha perfeita! A sequência final foi estrondosa, com a Rational Gaze, Future Breed Machine (o Paradise ia indo abaixo!) e finalmente com mais um tema estupendo do obZen a fechar - Dancers To A Discordant System! Relativamente às malhas do Koloss que tocaram, gostei bastante de todas (especialmente a Demiurge e a The Hurt That Finds You First - talvez com a exceção da I am Colossus que não acho nada de especial, atendendo à discografia em questão (ainda assim, ao vivo teve grande poder). Quanto aos músicos em questão, nem vale a pena tecer grandes considerações, quando se tem músicos do calibre do Fredrick e do Tomas Haake). Aliás, sem desfazer na voz do Jens (bastante eficaz para o tipo de som) a parte instrumental é simplesmente assombrosa!