Metal Underground

"O regresso dos Anathema à capital, pelas mãos da Prime Artists, é sempre motivo de festejo, depois de uma bem sucedida noite no Porto, dada a ligação entre o público nacional e a banda britânica. A tour de apoio ao álbum "Weather Systems" tem sido bem sucedida e a casa cheia do Paradise Garage comprovou isso mesmo, tal como a anterior passagem pela sala em 2005.
A abrir estiveram os Astra, banda norte-americana de rock psicadélico, progressivo e espacial. Desconhecidos para grande parte do público, os norte-americanos entraram com um instrumental, "Cocoon", e sem contemplações levaram toda a sala (ou pelo menos quase toda) para uma viagem pelas estrelas. Com um feeling muito setentista e com quatro músicas apenas ("Cocoon" e "The Black Chord" do "The Black Chord", o segundo e mais recente álbum; "The Weirding" e "The River Under" do primeiro álbum, "The Weirding") os Astra arranjaram naquela noite mais umas dezenas (se não, centenas) de fãs, com uma prestação humilde mas cheia de feeling rock clássico. Como se os Pink Floyd e os King Crimson se tivessem fundido com os Yes e os Hawkwind em cima de um palco, antes de seguirem viagem num OVNI. Quarenta e cinco minutos que passaram num ápice.
Depois do tempo ter voado enquanto os Astra tocaram, o inverso aconteceu enquanto se aguardava pela entrada dos Anathema, mas o público começou logo a entrar ao rubro com o ecoar da intro "New Machine Part 1" retirada do álbum "A Momentary Lapse Of Reason" dos Pink Floyd, eterna e incontornável referência dos Anathema. Quando as notas iniciais de "Untouchable Part 1" começaram a ser tocadas, foi inevitável a imediata resposta por parte da assistência, previsível já que esta música (e a segunda parte, que foi tocada logo imediatamente a seguir) são dos melhores momentos do mais recente álbum."
Ler a reportagem completa em: http://www.metalimperium.com/2012/10/re ... adise.html

Fui ao HC e gostei do que vi/ouvi. Dos Astra apenas apanhei 2 músicas dado que ao contrário do marcado iniciou-se bem antes das 21h. Apenas conheço o The Black Chord e é um álbum que gosto de ouvir bastante quando estou virado para essas toadas mais psicadélicas.
Quanto aos Anathema, já os tinha visto em Vilar de Mouros e tinha gostado. Sou daqueles que gostam, acima de tudo, dos Anathema pós Alternative 4 (inclusive) por isso saí de lá bastante satisfeito. Acabaram o concerto em grande estilo com a Fragile Dreams (que é a minha favorita deles). Ao longo do concerto mostraram-se bastante comunicativos e o público soube retribuir. A rever numa próxima oportunidade.

Basicamente, é a opinião do Bruxo.
Também entrei às 21h no Hard Club e só apanhei 2 músicas de Astra (que foram bastante agradáveis de se ouvir). Um bocado mau anunciarem o início a uma hora e começar mais cedo. Whatever...
Anathema, são uma enorme banda em palco, e este novo álbum, que é por si muito bem, ganha outros contornos ao vivo.
Já tinha achado isso o ano passado com o "We're here..." mas este ainda resulta melhor, imo.
Teve alguns momentos mornos mas no geral foi mais um bom concerto deles!
E vá que pelo menos continuam a incluir a Fragile Dreams (personal fav) na setlist.

Ponto negativo: palminhas e gritinhos histéricos elevados ao cubo cada vez que os gajos abriam a boca. Quer fosse para cantar, quer fosse para dizer "saltou-me a tampa da garrafa de água". Epá...

Bem eu fui ver Anathema pela já terceira vez e não me arrependi.
Estava também bastante entusiasmado para ver Astra que me deixaram de barriga cheia para o festim sonoro que se iria seguir.
Anathema mostrou que a nível de postura e atitude e ainda a nível da musicalidade estão no topo.
Poucas são as bandas que conseguem recriar uma atmosfera magica e intensa e também introspectiva e tocante como eles.
A set incidiu sobre os 2 últimos álbuns que se provaram e comprovaram resultar de forma excelente ao vivo.
É para repetir!

Adorei o concerto a todos os níveis, exceptuando a performance péssima do baterista de Anathema.

Só queria acrescentar que o Paradise Garage é insuportável quando enche. Se há coisa que detesto é ver concertos sem quase poder mexer os braços, sufocado em calor, com o meu espaço a ser constantemente invadido (e eu não sou assim tão espaçoso quanto isso...)

Nao fui ao concerto, nem sou fã da banda..no entanto fico algo triste por ver que ninguem refere e nem se congratula que actualmente
ha um musico Portugues a tocar nos Anathema, o Daniel Cardoso..mas pronto, secalhar ja é algo a que ja me devia tar habituado!

É mais um dos milhares de portugueses a ter arranjado trabalho no estrangeiro.

Sempre a chorar...

LOL!!!

Na minha terra sempre se disse: quem nao chora nao mama....

Nhec Escreveu:É mais um dos milhares de portugueses a ter arranjado trabalho no estrangeiro.

Seguiu o conselho do Passos e emigrou.

Ele foi congratulado e homenageado no próprio gig e teve direito a uma ovação!
A sorte e o orgulho são dele agora vir com complexos de inferioridade enfim

Obrigado pela tua analise de psicanalista experiente

Switchtense Escreveu:Obrigado pela tua analise de psicanalista experiente

Sempre às ordens

Só para calar o chorao de serviço!
http://www.progrockmag.com/news/daniel- ... rmanently/
Parabéns Mister Cardoso

Switchtense Escreveu:Nao fui ao concerto, nem sou fã da banda..no entanto fico algo triste por ver que ninguem refere e nem se congratula que actualmente
ha um musico Portugues a tocar nos Anathema, o Daniel Cardoso..mas pronto, secalhar ja é algo a que ja me devia tar habituado!

E antes de tocar em Anathema (e mais 35465769 bandas/projectos) o senhor já era tido em enorme consideração por ter tocado, sob o pseudónimo Vukodlack, na mui nobre e grande banda SiriuS.
Ah, e ele já acompanha Anathema há algum tempo, não é algo relativamente recente.