Chegada à entrada do recinto às 17h, com filas e revistas, entrei mesmo no recinto deviam ser umas 17h30m. Segui para o palco sunset onde os
Mão Morta tocavam, ainda assisti aos últimos temas da actuação. Não sou nem nunca fui apreciador da banda, mas fiquei por ali para esperar pela actuação dos
Ramp e de uns tais de
Teratron (que eu desconhecia, my bad...). Ramp começou à hora prevista (18h30m) e a sua actuação estava dentro dos parâmetros normais até....entrarem em palco esses Teratron...Fdx...special guests já não é bem a minha onda mas, caramba, que coisa mais deslocada e completamente fora de contexto. Bazei logo e, pelo que me apercebi, foi a debandada geral (e nessa altura o palco sunset estava bem composto).
Segui então para o Palco Mundo para ver Sepultura (por incrível que pareça, era a 1ª vez que os vi ao vivo).A curiosidade era apenas q.b., pois se por um lado Sepultura já foi das minhas all time favourite bands (até ao Chaos A.D.), hoje em dia são uma caricatura da banda que já foram e tinham também (para não variar) uns convidados que tocavam tambor...A actuação, pelo menos para mim, foi do mais morno que se possa imaginar, a Refuse/Resist foi menos que sofrível e a própria presença e postura do vocalista não é nada do meu agrado. Nem sequer fiquei a ver até ao fim, pois
Kreator seguia-se no palco sunset e estes sim, não queria perder.
Concertão, setlist excelente e o som também estava impecável! Já tinha saudades de os rever (desde o Barroselas 2010), e estão em plena forma, não haja dúvidas! O palco sunset apesar de estar bem composto, tinha espaço suficiente para se curtir o som sem grandes apertos o que foi um bónus. A setlist foi isto, mais ou menos: Violent Revolution, Hordes of Chaos, Phobia, Phantom Antichrist, Extreme Agression, People of the Lie (estas com a presença do Kisser), Enemy of God, Voices of the dead, Terrible Certainty, Endless Pain, Flag of Hate, Pleasure to Kill, Tormentor (final estrondoso com clássico atrás de clássico). Já teria valido bem a pena ter ido a este RiR para ver estes senhores! E sim, o Petrozza disse que voltariam ainda este ano com Morbid Angel e Nile (que cartaz!

).
Fui então comer alguma coisa e segui para o Palco Mundo pensando que ia bem a horas de ver Mastodon...Fiquei um bocado lixado quando me apercebi que afinal eram os Evanescence. Mesmo se soubesse que os iria perder, nunca iria perder Kreator, mas foi chato na mesma já que até tinha curiosidade em vê-los (a última vez foi no Optimus Alive 09 e o concerto até nem deixou grandes saudades).
Fiquei então a ver a banda da menina Amy Lee. Concerto um bocado morno mas, mesmo assim, acho que Sepultura conseguiu ser pior.
Chegou então a hora para ver os Metallica. Entrada demolidora com a Hit the Lights e a Master of Puppets que pôr o público em loucura. Seguiu-se a Fuel (teria dispensado bem por outro clássico), a sempre excelente For Whom the Bell Tolls e a Hell and Back (não sendo má de todo, acho que foi um tiro bem ao lado na setlist). Seguiu-se então o Black Album na íntegra (tocado pela ordem inversa) e, para mim que não sou dos maiores fãs deste álbum, acabou por ter alguns excelentes momentos - my friend of misery (excelente!), the god that failed, of wolf and man - com outros momentos mais chatinhos para mim (por já ter ouvido determinados temas demasiadas vezes e/ou outros por nunca os ter achado particularmente bons, pelo menos comparando com a discografia anterior a este álbum). A Enter Sandman (que até é das tais músicas que eu já não suporto ouvir (lol) acabou por resultar muito bem e fechar da melhor forma esta parte do concerto. No encore tocaram a excelente Fight Fire with Fire, a One e fecharam com a Seek and Destroy. Já vi concertos melhores deles (melhor dizendo, com setlists melhores para o meu gosto) mas, ainda assim, Metallica nunca desilude ao vivo e deram mais um muito bom concerto.
Valeu a noite por Kreator e Metallica.
P.S: fechar o metro à 1h30m quando o cabeça de cartaz termina depois dessa hora é mesmo de génio...