Depois do concerto de hoje no Hardclub só me vem à cabeça uma frase: Puta que pariu, do caralhão mesmo.
Apesar da noite chuvosa que se fez sentir no Porto, o ambiente estava potente.
Fiquei fdd por não ter conseguido trocar o bilhete da ticketline por 1 original, mas fdd mesmo!!!

Anyway, entrada na sala e poucos minutos depois começam os primeiros sons de Septic Flesh. The Vampire from Nazareth a abrir e a despertar o pessoal. Seguiu-se communion, pyramid god e de facto aquilo que tinha lido acerca do concerto em Almada não tinha nada a ver com este. Grande som, boa atitude do vocalista, apesar de exagerar nos "com'on modafoquerse" mas a deixar o pessoal viciado no headbanging. Músicas como Anubis, Persepolis, we, the gods não deixaram o pessoal indiferente, bem pelo contrário. Fez-se notar a ausência do Sotiris sem dúvida, e a banda precisa de alguém que faça vibrar o ambiente, e não apenas puxando os "hey hey hey hey" como foi habitual, aliás, só mesmo o Spiros é que tentava qualquer coisa, de resto não havia atitude por parte de mais ninguém, tirando isso a cada música que iam tocando iam conquistando o público. Five-pointed star e A great mass of death tb foram mt bem conseguidas. Resumindo, tirando a "apatia" dos guitarristas e a ausência do Sotiris, o concerto foi brutal, e gostava de vê-los mais uma vez, agora em nome próprio.

Compasso de espera até chegar a banda que me fez gastar 20 paus!
Nem sei o que dizer, estes suecos têm uma presença e uma atitude fora do normal. Se já antes tinha gostado de Septic Flesh, que até superou as expectativas, depois do concerto de AA, fica a impressão que qualquer banda que toque com eles é dimunuida, pra não dizer "esmagada" com a brutalidade do som apresentada por estes vikings. Não quero com isto desconsiderar Septic Flesh, mas esqueci-os rapidamente, mal começa War of the Gods. Johan Egg encheu o palco e a sala com aquele ronco característico e foi o centro das atenções. Uma setlist bem elaborada, (embora fizesse uma ou outra troca) para apresentação do recente álbum Surtur Rising. Grande empatia e consideração de toda a banda com o público notando-se que queriam agradar. Para mim não houve músicas mais lentas, ou que me fizessem "desacelerar", porque qq música tocada por eles transcende-se com o ambiente criado e atitude demonstrada. Mas sem dúvida que desde a A Beast Am I foi difícil parar

Ride for vengeance , free will sacrifice, asator, death in fire, pelo meio embrace of the endless ocean deixaram o pessoal ao rubro e colados à banda. Encore espectacular, com trovões a abrir para twilight of the thunder god, grande resposta do people todo. Guardians of asgard finalizou um grande concerto, memorável e brutal. Que Odin os guie rapidamente até Portugal, outra vez.
De enaltecer a grande atitude de Johan Egg com o público durante todo o concerto, não só filmando o pessoal com uma câmara, como nos brindes consecutivos que ia fazendo sempre q a sede o obrigava a isso, e de ficar sozinho no palco uns 5 minutos no fim do concerto, já depois de toda a banda ter ido embora, agradecendo e mostrando a bandeira portuguesa, repetindo várias vezes que deseja voltar a Portugal, o mais depressa possível. É aquele tipo de coisas q a malta gosta de ouvir!
Concluindo, já vi concertos mais caros que estes e nem 1/3 foram tão bons!
Noite do caralhão!
