31.10.2009 - Divine Lust, Witchbreed, Burning Memories - Side B, Benavente
Enviado: terça nov 03, 2009 2:04 am
Foi num Side B onde se notou algum desleixo com a limpeza, notando-se vastas teias de aranha um pouco por toda a parte (estou a brincar na parte do desleixo, obviamente) que se passou uma boa noite de Halloween.
O publico, em geral, estático. Eu e mais 5 ou 6 amigos fizemos a festa, lançamos os foguetes e apanhamos as canas. Há malta que prefere curtir o metal pesado de braço cruzado e sentadinho, eu pessoalmente não consigo.
O meu jantar, foi farto e apetitoso. Bem regado, com um jarrinho do tinto da casa no Santo André. 12€ por pessoa, sem sobremesas, foi carote. Para a próxima, experimenta-se outro local.
Burning Memories começaram as hostilidades em palco, e eu inchado que nem um balão, ainda a deglutir as belas peças de porco e a pensar na bela vinhaça que deixei para trás. Os Burning deram um concerto competente, sem falhas, com personalidade e garra que pedia publico lá à frente, e como assim pedia, eu lá arrotei de mansinho, bebi umas aguas de cevada, e fui juntar-me aos 2 ou 3 ilustres apreciadores do som sagrado que em frente ao palco compunham o bailarico. O que é bom dura pouco, e o death metal com laivos melódicos e pinceladas downtempo aqui e ali, que os Burning Memories impõem dos palcos, terminou.
Witchbreed ficou marcado por algumas atribulações de teor mais técnico. Os músicos são bons, as musicas são boas, o som estava alto demais, com muita pena minha, porque é uma banda que aprecio. Lá para o meio do concerto já não aguentava, apesar de querer ver Witchbreed, nos momentos em que a vocalista entrava em tons mais agudos, os meus tímpanos choravam e pediam clemencia. Não fui o único a dar clemencia à audição... os Witchbreed também pareciam descontentes com o som (eu não vi, mas reza a lenda que a vocalista exibiu o dedo do meio ao paciente técnico de som, por razões que se desconhecem), mas não fizeram sound check, não sei se poderá ser derivado disso. Numa próxima oportunidade, penso que as coisas serão melhores.
Divine Lust foi a estocada final. Os meus músculos ainda gritam por descanso, após uma hora seguida de bailarico, headbanging downtempo, midtempo, uptempo e fora de tempo por vezes. Os incansaveis seis ou sete lá à frente puxaram pela banda (entretanto os Burning Memories, refeitos do seu concerto, juntaram-se a nós para compor o ramalhete...), a banda puxou pelo publico em geral e por nós em especial, acho que esta foi uma verdadeira lição de heavy metal (parece que o side B é pródigo nisto) em como poucos mas bons conseguem transformar uma noite que à partida poderia ser apenas mais uma, ou mesmo apática, numa noite para recordar em bebedeiras e mesmo em momentos em que a mente não esteja entorpecida. Vamos lá deixar que "lost to apathy" seja um titulo de uma malha dos Dark Tranquility e não o ambiente em geral dos concertos da nossa "musica metálica".
Seguiu-se um adeus e até à noite de Disaffected e companhia.
O publico, em geral, estático. Eu e mais 5 ou 6 amigos fizemos a festa, lançamos os foguetes e apanhamos as canas. Há malta que prefere curtir o metal pesado de braço cruzado e sentadinho, eu pessoalmente não consigo.
O meu jantar, foi farto e apetitoso. Bem regado, com um jarrinho do tinto da casa no Santo André. 12€ por pessoa, sem sobremesas, foi carote. Para a próxima, experimenta-se outro local.
Burning Memories começaram as hostilidades em palco, e eu inchado que nem um balão, ainda a deglutir as belas peças de porco e a pensar na bela vinhaça que deixei para trás. Os Burning deram um concerto competente, sem falhas, com personalidade e garra que pedia publico lá à frente, e como assim pedia, eu lá arrotei de mansinho, bebi umas aguas de cevada, e fui juntar-me aos 2 ou 3 ilustres apreciadores do som sagrado que em frente ao palco compunham o bailarico. O que é bom dura pouco, e o death metal com laivos melódicos e pinceladas downtempo aqui e ali, que os Burning Memories impõem dos palcos, terminou.
Witchbreed ficou marcado por algumas atribulações de teor mais técnico. Os músicos são bons, as musicas são boas, o som estava alto demais, com muita pena minha, porque é uma banda que aprecio. Lá para o meio do concerto já não aguentava, apesar de querer ver Witchbreed, nos momentos em que a vocalista entrava em tons mais agudos, os meus tímpanos choravam e pediam clemencia. Não fui o único a dar clemencia à audição... os Witchbreed também pareciam descontentes com o som (eu não vi, mas reza a lenda que a vocalista exibiu o dedo do meio ao paciente técnico de som, por razões que se desconhecem), mas não fizeram sound check, não sei se poderá ser derivado disso. Numa próxima oportunidade, penso que as coisas serão melhores.
Divine Lust foi a estocada final. Os meus músculos ainda gritam por descanso, após uma hora seguida de bailarico, headbanging downtempo, midtempo, uptempo e fora de tempo por vezes. Os incansaveis seis ou sete lá à frente puxaram pela banda (entretanto os Burning Memories, refeitos do seu concerto, juntaram-se a nós para compor o ramalhete...), a banda puxou pelo publico em geral e por nós em especial, acho que esta foi uma verdadeira lição de heavy metal (parece que o side B é pródigo nisto) em como poucos mas bons conseguem transformar uma noite que à partida poderia ser apenas mais uma, ou mesmo apática, numa noite para recordar em bebedeiras e mesmo em momentos em que a mente não esteja entorpecida. Vamos lá deixar que "lost to apathy" seja um titulo de uma malha dos Dark Tranquility e não o ambiente em geral dos concertos da nossa "musica metálica".
Seguiu-se um adeus e até à noite de Disaffected e companhia.