Metal Underground

Bem, mas que noite....
Excepto o atraso de 2 horas o saldo é mais que positivo e posso dizer que a minha estreia neste fest foi do melhor e que penso fazer deste Hard Metal fest paragem obrigatória todos os anos.
Estava à espera que com 1 cartaz destes tivesse aparecido mais gente...
Quanto às bandas:
Cycles - daquilo que tinha ouvido da banda no myspace tinha uma ideia diferente do som dele mas foi uma actuação bastante competente.

Process of Guilt - Finalmente foi desta que os vi ao vivo e só tenho a dizer: O concerto dA banda ... sem palavras....

Azagatel - Nunca os tinha visto ao vivo mas pelo que tinha lido, as minhas expectativas eram bastante elevadas e por alguma razão fiquei um pouco decepcionado. O som pareceu-me um pouco confuso em alguns momentos.

Angriff - Não é bem a minha onda mas portaram-se bem.

Enthrallment - A partir daqui o som melhorou e a brutalidade aumentou significativamente. E de que maneira com estes búlgaros que descarregaram o seu death/grind com bastante energia. No fim do concerto deles estivemos no convívio...pessoal bem porreiro. E no fim do fest andavam por lá todos perdidos a pedir-nos para os levarmos a uma estação de serviço.

Rotten Sound - Mais uma dose de brutalidade da qual gostei bem mais que os anteriores. Impressão minha ou quando os finlandeses subiram ao palco a sala ficou mais cheia? (pelo menos pareceu)

Malevolent Creation - Muito boa actuação. Excelente postura em palco e notou-se que muita gente estava definitivamente à espera deles.

Rotting Christ - Bem, excedeu as minhas expectativas. Ao vivo são bem mais pesados que em estúdio (pelo menos no que toca a músicas deste último álbum). No início do concerto, do sítio onde estava o som parecia-me pouco nítido e achei que estava um pouco alto. Tirando isso, a banda mostrou que gosta do público português e deu um excelente concerto.

Pena todas as bandas (excepto os gregos) terem tido um tempo de antena de apenas 30-40mn... soube a pouco. Espero poder rever algumas delas muito em breve, mas desta vez mais que meia-hora.

Apesar do inicial atraso, foi com expectativa que me estreei neste hard metal fest e posso dizer que o resultado foi bastante positivo. Algo que se notou foi a pouca afluência de pessoal ao evento.

Cycles - Já tinha ouvido músicas destes senhores e gostei da actuação, cheia de energia.

Process Of Guilt - Bem... que espectáculo! estava desejoso de ver estes senhores, e não me desiludiram nada, adorei!

Azagatel - Fiquei um pouco desiludido, porque as músicas pareciam-me todas muito semelhantes e o som estava pouco nítido. Preciso de dar uma nova escutadela.

Angriff - Soaram sólidos e acho que têm boas ideias, apenas precisam de evoluir mais um bocado.

Enthrallment - Muito bom! gostei muito do som destes búlgaros, só brutalidade! o vocalista fazia expressões altamente o pessoal já se comecou a chegar mais para a frente para presenciar mais de perto esta descarga sónica!

Rotten Sound - Caralho! que poder! Foi o delírio, e notou-se que o público estava mais composto sim.

Malevolent Creation - Uma valente descarga de death metal, excelente!

Rotting Christ - Bem, que colosso ao vivo! excelente prestação destes gregos, grande postura! o som estava um bocado alto, mas de resto grande concerto.

Process Of Guilt








Enthrallment

Rotten Sound abafou tudo! Do caralho mesmo. Assim como Process of Guilt: Já me tinham falado muito bem dos concertos destes e ficou comprovado. Boas músicas, e uma boa presença que transpirava sentimento! A repetir com toda a certeza.

Azagatel estiveram muito bem, como já nos têm vindo a habituar.
Malevolent Creation, achei bastante aborrecido. O mesmo não se pode falar de Rotting Christ, que foi bastante intenso. Pena não terem tocado mais tempo e deixado algumas músicas fora do set.

Fui lá por Rotten Sound, e não saí nada desiludido. Balanço final muito positivo.
Parabéns ao Rocha e à organização.

Cycles - Ainda não tinha ouvido, achei um bocado plástico.

Process of Guilt - Mt bom concerto, cheio de feeling...

Azagatel - Estiveram mt bem, ( embora a actuaçao fosse ligeiramente prejudicada pelo som confuso) e os temas apresentados apresentam um nivel de qualidade mt superior ao ultimo gig k vi deles. Espero ve-los novamente breve.

Angriff - só precisam de se distanciar mais das influencias directas, estiveram bem.

Enthrallment - Não vi.

Rotten Sound - K PUTA DE BRUTALIDADE, LINDO.

Malevolent Creation - Não gostei, Achei repetitivo e sem ambiencia.

Rotting Christ - Palavras para quê? foi a treceira vez k os vi e mesmo assim supreenderam pela positiva. EXCELENTE.

Foi uma tarde/noite mt bem passada e com bom ambiente.
Venham mais assim...

Cycles - vi um pouco e sai.

Process of guilt - ja os tinha visto antes, e como nao gosto, fiquei la fora.

Azagatel - Supreenderam-me muito. Apesar de tudo, gotei da sua prestaçao.

Angriff - o que dizer... ja estou farta de os ver.....

Enthrallment - Não vi, para meu pesar. Fdx, no final da noite so andavam-me a chatear com informaçoes ermmm

Rotten Sound - Estava a espera de melhor. Falta de espirito e de ambiente.

Malevolent - Melhorou substancialmente, mas mesmo assim acho que faltou algo.

Rotting Christ - depois de os ter visto 3 ou 4 vezes (nao sei), este concerto supreendeu-me. TEnho de admitir que tiveram alta postura, cheira de sentimento, forçando-me a dizer que eles foram a banda da noite.

Uma boa tarde e noite bem passada... sem duvida! invejei a malta da tira preta.. 20 metais bem gastos.

Cycles - Não aprecio muito a banda, quase que nem me dei ao trabalho de entrar.

Azagatel - queria os ver, mas estava entretido na mata, perdi noção do tempo.

Angriff - não estava para ai virado.

Enthrallment - entretido a ver a carrinha dos búlgaros sempre a funcionar... e bem acompanhado.

Rotten Sound - anti-fascistas, la tinha umas quantas musicas que me faziam apenas bater o pe... (são bons, mas não me lembra de haver nenhum sinal no codigo da estrada com aquele feitio).

Malevolent - Mais animada a noite... Gostei.

Rotting Christ - (foi esta banda que fez mexer meu pé 350 km) foi muito bom, boa prestação e bem vivos em palco... embora os melhores da noite (posso parecer suspeito), tenho pena de não terem tocado certas musicas.

sytry Escreveu:Enthrallment - entretido a ver a carrinha dos búlgaros sempre a funcionar...

ate as 2 e tal da manha... depois ficam aflitos a procura de bombas de gasolina. E tiveram muita sorte de eu estar a falar ingles

ninguem tem fotos de angriff e rotting christ?

Rotting Christ

irreligious Escreveu:ninguem tem fotos de angriff e rotting christ?

amanhã coloco.
entretanto podem ver algumas que eu tirei (azagatel, rotten sound, enthrallment e malevolent creation) aqui: http://heavymetalphotoclub.blogspot.com/

Corvaxv Escreveu:Rotten Sound - Estava a espera de melhor. Falta de espirito e de ambiente.

Malevolent - Melhorou substancialmente, mas mesmo assim acho que faltou algo...

da maneira como te vi no moshpit, nao me pareceu que estivesses muito desanimada

13º Hard Metal Fest
CC Santo André - Mangualde
18:15
Com: Rotting Christ, Malevolent Creation, Rotten Sound, Enthrallment, Angriff, Azagatel, Process Of Guilt e Cycles

A BOLA DE ESPELHOS

Decorreu no dia 31 de Março de 2007 (sábado) mais uma edição do Hard Metal Fest na pacata aldeia de Santo André - Mangualde. Já vai na sua 13ª edição e este ano o festival resumiu-se a um só dia.

Em cartaz, 8 bandas, 4 nacionais e 4 estrangeiras, todas de grande qualidade o que de resto foi marca deste evento. Entre outras, Process Of Guilt, Malevolent Creation e Rotting Christ.

Santo André fica ali mesmo ao lado da bonita localidade que é Mangualde. O local onde se realizam os concertos é o Centro Cultural que se situa logo à entrada da aldeia. Um complexo com condições - dentro do possível - necessárias para a realização deste evento. O espaço é uma sociedade recreativa onde, concerteza, se farão os belos bailes à boa maneira antiga e onde uma bola de espelhos suspensa vigia todos os movimentos das moças casadoiras. Espaço amplo, o palco fica sensivelmente a metro e meio acima do solo sendo possível ver bem as bandas de qualquer ponto do recinto.

Cheguei por volta das 16:00 (1ª hora para começo do festival em vários flyers) e ainda estavam a descarregar algum material e a decorrerem os últimos sound-check’s. Como tal, aproveitei para dar uma volta pela aldeia e respirar aquele ar puro que só encontramos nestes sítios. É engraçado como esta aldeia - muito interessante - que fica mesmo ao lado da cidade de Mangualde, nos remete para um qualquer local em Trás-os-Montes profundo. Valeu também por este sítio acolhedor e único.

Por volta das 17:00 (2ª hora para começo do festival em vários flyers) ainda estavam os Cycles a fazer sound-check. Entretanto, as várias bancas de merchandise iam tomando forma e o pessoal ia circulando por ali, entre ilustres, num ambiente muito agradável. Com a barraquinha da cerveja (cá fora) já a funcionar, lá se iam bebendo uns finos, estando na presença do pessoal dos Malevolent, dos Rotting Christ e das outras bandas. Destaco este ambiente completamente informal, muito calmo e com grande onda.

O festival começa então às 18:15 (17:30 - 3ª hora para começo do festival em alguns flyers já era também!) e a primeira banda a actuar foram os portuenses Cycles.

Com novo vocalista, os Cycles não perderam muito tempo com discursos, visto só terem 30 minutos para tocar, e atacaram logo com o seu metal de cariz melódico e compassado. Cedo se viu que teríamos boa qualidade de som pela tarde/noite dentro (o técnico que estava na mesa era Nuno Loureiro dos Painstruck). Tocando temas do álbum “Phoenix Rising” e algumas novidades, o quinteto deu um show muito competente com um som muito coeso e cheio. Foi a 1ª vez que os vi e foram uma agradável surpresa.

De seguida, mais uma premiere para mim, com os eborenses Process Of Guilt. Estes senhores são donos de um som completamente avassalador. O castigo é lento e penoso mas sabe bem! Debitaram os temas de “Renounce” e é impressionante aquele vozeirão de Hugo Santos enquanto aquele lead afiado e sempre presente da guitarra de Nuno David nos tritura a pouco e pouco.

Os aveirenses Azagatel foram a terceira banda agendada para o final da tarde. Com o jogo de luzes já a funcionar, debitaram o seu black metal de contornos um pouco épicos sempre com uma grande alegria. Era vísivel a satisfação do grupo em palco. Temas de “Nautilus” e da última promo, marcaram presença, num som, na sua globalidade, bastante poderoso.

Para fechar o ciclo de bandas nacionais, os Angriff. A jogar em casa, a banda do organizador do festival, o baterista José Rocha, presenteou-nos com mais uma sessão de thrash teutónico e da Bay- Area. Com todos os seus clichés inerentes, foi sempre a rasgar do princípio ao fim. Numa actuação um pouco mais longa que as anteriores bandas o agora quarteto, tocou as malhas da novidade “Under The Decadence” e também do registo anterior “War Of Life”. Os Angriff, pouco a pouco, lá vão construindo a sua carreira e não deixa de ser até original o facto desta banda, ao contrário de uma grande maioria que só procura a última moda, tocar thrash na sua versão mais simples, como mandam as regras. Dois álbuns e uma extensa lista de actuações com grandes nomes da cena mundial já merece respeito por parte da comunidade metaleira.

Se a noite estava um pouco fria lá fora, a temperatura no interior iria definitivamente aquecer. Os búlgaros Enthrallment com o seu furioso death/grind de contornos gore, deram um autêntico show. É nesta altura que também começam as movimentações mais acesas no mosh-pit. Com um vocalista simpático e que estava constantemente a fazer caretas, só contaram com um guitarrista o que nos deixou a pensar como seria o som com a segunda guitarra...

Para mim, foram a grande surpresa deste festival: Rotten Sound. Foi lindo ver aquela raiva transformada em violentos blastbeats, usando uma afinação tão em baixo, numa frequência que até dava volta às tripas! Com o mais simpático frontman da noite, o senhor Keijo Niinimaa distribuia violência sonora e, ao mesmo tempo, sorrisos e cumprimentos pelos presentes. O vocalista lembrava-me Bjorn dos Soilwork, careca e com pêra, mas as semelhanças ficam por aqui . Um baterista de deixar qualquer um de queixo caído, um baixista irrequieto e um grande guitarrista completam a formação desta banda finlandesa que, após o trágico fim dos Nasum, poderão muito bem vir a ser a next big thing do grind mundial.

Os senhores que se seguiram dispensam apresentações: Malevolent Creation. Esta máquina que esteve adormecida durante alguns anos, acordou da sua hibernação e, qual Panzer ou Sherman, destrói tudo o que se depare no seu caminho. Um som quase perfeito servido em doses brutais de death metal ultra-brutal e técnico. Estes veteranos da Flórida, ícones no início dos 90, na explosão do death metal, ofereceram-nos um show sem espinhas. Uma dupla de guitarristas irrepreensível, uma secção rítmica perfeita com o baixista Jason Blachowicz a debitar notas à velocidade da luz (sem palheta!) e com o regressado frontman, Brett Hoffmann. Mais uma actuação intocável por terras lusas, nesta que já é a 3ª vez, depois da noite anterior em Corroios e no Ermal em 2004.

Os cabeças de cartaz, os gregos Rotting Christ, justificaram plenamente essa posição. O grupo de Sakis deu-nos um grande, diria até épico, espectáculo! Na sua 2ª vez neste evento (Sakis já diz “Mangualde” na perfeição...), os helénicos percorreram os seus vários trabalhos de estúdio e também a novidade “Theogonia”. Sempre muito enérgicos e a puxar pelo público, este rapidamente se rendeu ao som peculiar desta banda. Há algo de especial e de culto nesta banda. Não faltará muito tempo até serem um dos pilares do movimento black de cariz mais melódico. Já os tinha perdido no excelente espaço que foi o Rockhouse, em Alenquer, mas desta vez não poderia faltar. Ainda voltaram para um encore, tocando (se não me falha a memória...) mais dois temas. No fim, o pessoal ainda gritou por mais mas os gregos não voltaram.

Resumindo, foi um festival com uma grande onda, onde tudo correu muito bem, sem desacatos e onde se podia andar calmamente e sair/entrar à vontade, mediante a pulseira de identificação. O serviço de bar foi eficaz, os preços da comida e bebidas, dentro do normal. De salientar o preço dos bilhetes - 20 Eur - no próprio dia, que acho bastante aceitável face ao número e qualidade de bandas. Foi pena o CC de Santo André estar a meio gás num espectáculo com óbvios prejuízos para a organização. Deve valer o apoio da Câmara de Mangualde e, se assim for, cumprem com o seu dever. De qualquer maneira, uma saudação especial para o “senhor” José Rocha que tantos motivos de orgulho nos tem dado. Fiz quase 600 Km para me estrear neste festival e p’ró ano lá estarei novamente.

Sentido obrigatório!

AH.photo Escreveu:

Corvaxv Escreveu:Rotten Sound - Estava a espera de melhor. Falta de espirito e de ambiente.

Malevolent - Melhorou substancialmente, mas mesmo assim acho que faltou algo...

da maneira como te vi no moshpit, nao me pareceu que estivesses muito desanimada

lol. Tinha de ir curtir. Embora seja como disse. Estava a espera de bem melhor. Ate o mosh... parecia uma valsa. lolol

esta gente é a comédia... critica... critica... critica.... n gostavas vinhas embora.... ou demonstras a tua falta de gosto tando la a frente na molhada?

pa, tirando o cepticismo do pessoal de sempre, tenho a dizer k foi um fim de tarde / noite bem passada, a ouvir boas malhas nacionais... entao as estrangeiras.... ui ui ui... so é pena é uma coisa... ja faz lembrar o reclame da super bock sem alcool.... passao dias e dias a falar dos concertos e k vao e isto e akilo... chega o dia.... pimba.... recintos vazios....






Tau-ismo!