2016.02.07/08- MACHINE HEAD - Coliseus Porto/Lisboa

[aetheria]

Tocaram temas da fase "niggerrr"?

Not much
Do Locust tem a habitual Locust, a tal Darkness e a This is the End... que aprecio muito pelos riffs.
O álbum que continuam a tocar mais - Blackening. Through the ashes e Bloodstone, ex aequo.

E não levámos, no Porto, com a The Blood, the sweat... soooooo. Mas eu gosto dessa Dá um bailarico jeitoso.

[Enigma]

Rescaldo do concerto de Lisboa:

Casa praticamente cheia para receber o regresso dos Machine Head, quatro anos e pouco depois da última visita, precisamente na mesma sala, mas dessa vez com um alargado número de bandas a acompanhá-los. Desta vez vieram a solo e, o que se pode dizer desde logo, foi que se tratou de uma aposta mais que ganha. Pessoalmente também que agrada bastante o conceito de "An Evening with...". É uma oportunidade para apreciar um set mais longo e revisitar alguns temas menos tocados nos últimos anos.

Começo pontualmente às 21h, e logo com uma entrada em força com a Imperium, Beautiful Mourning e a Now We Die, que lançou desde logo o circle pit que praticamente não pararia até final do concerto, duas horas e meia depois. Seguiram-se alguns temas mais antigos que, não sendo (alguns deles) dos meus preferidos da banda (pelo menos em estúdio), o que é certo é que ao vivo resultaram com uma força tremenda, tal como Bite the Bullet, The Blood, The Sweat, The Tears ou a Ten Ton Hammer. Pelo meio destas a This is the End que é uma malha que, ao vivo, resulta na perfeição.

Houve tempo também para dois solos, um de bateria que resultou excelentemente e outro, o de guitarra que, lamento dizê-lo, me pareceu um bocadinho desinspirado ou, pelo menos, que não fez juz à competência do executante.

Por esta altura já o Robb, após um começo mais discreto, se tinha dirigido ao público com a sua postura característica que, como é habitual também, resulta sempre muito bem para incendiar (ainda mais) o público.

A partir da Darkness Within (inclusive) foi um desfilar de grandes temas, sem quebras de intensidade ou energia, que puseram literalmente todo o Coliseu em movimento e que resultaram em mais um grande concerto de Machine Head por paragens lusitanas. A sequência final Aesthetics of Hate (com dedicatória ao Dimebag ), Game Over, Old e Halo foi mesmo demolidora.

O som também esteve bastante bem (melhor que no concerto anterior), a provar mais uma vez que para se ter um bom som o importante, não é necessário (antes pelo contrário), furar os tímpanos ao pessoal com um volume excessivamente elevado.

Excelente concerto de uma banda que se continua a apresentar em grande forma e num formato de concerto que me agradou particularmente.

Setlist:

Spoiler: Mostrar

Imperium
Beautiful Mourning
Now We Die
Bite the Bullet
Locust
From This Day
Ten Ton Hammer
This Is the End
Elegy
The Blood, the Sweat, the Tears
Crashing Around You
Darkness Within
Bulldozer
Killers & Kings
Davidian
Descend the Shades of Night
Now I Lay Thee Down
Aesthetics of Hate
Game Over
Old
Halo

[Jorgetime]

Como é que ainda ninguém falou na From This Day? Só isso valeu o preço abusado. Penso que também não tinham tocado Now I Lay Thee Down da ultima vez, também foi muito bom, pena terem tocado menos no Porto que nos outros sitios

Destaque para o novo baixista que não só tem grande voz, como manteve a energia sempre no topo.

[PeiXotO]

Já disseram praticamente tudo. Grande concerto que apenas pecou pelo solo de guitarra meio meh. A From This Day e a The Blood, The Sweat, The Tears são hinos para o sing along!
O que me fodeu o concerto foi mesmo durante a Imperium me ter dado um jeito no pescoço que me tornou inválido para as duas horas e meia seguintes... É preciso ter azar. Em 13 anos de concertos e headbanging nunca me aconteceu tal coisa... Puta da idade ahaha

[PeiXotO]

Destaque para o novo baixista que não só tem grande voz, como manteve a energia sempre no topo.

Confere! Que animal, não parou o concerto todo! E o Phil está a ficar parecido com o Tom Araya

[aetheria]

É preciso ter azar. Em 13 anos de concertos e headbanging nunca me aconteceu tal coisa... Puta da idade ahaha

[UnknownOne]

Secalhar foi por isso que nem te vi oh Peixoto. Ou cortaste o cabelo outra vez?

[X-FrEaK]

Como é que ainda ninguém falou na From This Day? Só isso valeu o preço abusado.

Ai se o Phil Anselmo te ouve xD

[Victor Lima]

Grande, grande concerto no Porto.
De facto, pelas setlists que andava a ver esperava mais 3 músicas como pelos vistos houve em Lisboa. Gosto de todas as fases de Machine Head e tive pena de não ver a Crashing Around You ao vivo. Negro era ftw!
Entrada demolidora com a Imperium. Toda a setlist já era esperada pelo público, vi várias pessoas com os seus telemóveis a partilhar com os amigos a lista no setlist.fm do concerto em Compostela. Reparei à entrada que os bilhetes para a plateia estavam esgotados. É sempre de louvar, é desta forma que apostam em mais eventos do género.
Curiosamente, e apesar de achar que o próprio público desta banda aumentou muito depois do TTAOE, foram músicas como a Davidian, Old e From This Day que melhor reacção tiveram.
Para mim o melhor momento do show foi sem dúvida a Game Over, talvez por ser das faixas que mais rodam pelo meu MP3 e foi excelente vê-la pela primeira vez. Já referiram o preço elevado do merch. Havia uma t-shirt que era 50 euros. Seriously???
Por último, um comentário ao formato do evento. Não tenho nenhum problema com bandas de abertura, já vi Machine Head 5 vezes, duas em contexto de festival e duas como headliner. Contudo, acho que optaram bem por fazer "An evening with..." pois assim contam com o seu próprio público e assim não há merdas de "ah eu vim pelos Darkest Hour, depois vou-me embora" (yeah, I said it), o tempo de concerto é um bocado maior e acredito que a própria banda ganha mais $$$ por isso.
Espero conseguir ir a mais gigs este ano!

[aetheria]

Reparei à entrada que os bilhetes para a plateia estavam esgotados. É sempre de louvar, é desta forma que apostam em mais eventos do género.

E mais "esgotada" ficou porque não controlaram as entradas lá dentro, então muito pessoal que queria plateia e não tinha conseguido, entrou logo direto para lá

Nem fui ao Merch... de facto

[Victor Lima]

Reparei à entrada que os bilhetes para a plateia estavam esgotados. É sempre de louvar, é desta forma que apostam em mais eventos do género.

E mais "esgotada" ficou porque não controlaram as entradas lá dentro, então muito pessoal que queria plateia e não tinha conseguido, entrou logo direto para lá

Nem fui ao Merch... de facto

Quando entrei, tinha uma pessoa à frente que perguntou a um dos senhores da organização que estava à porta se, com o bilhete de 37 euros da tribuna, podia ir para a plateia. Foi-lhe dito que sim, que não havia problema pois não seria relevante o número de pessoas que iria fazer isso. Talvez pensasse que a maioria dos que compraram bilhete mais caro iria, de facto, ficar no lugar pelo qual pagaram.

[X-FrEaK]

Para mim o melhor momento do show foi sem dúvida a Game Over, talvez por ser das faixas que mais rodam pelo meu MP3 e foi excelente vê-la pela primeira vez.

Curiosamente, e pelo menos em Lisboa, penso que foi um dos piores momentos, porque quando foi a parte do Robb deixar o publico cantar, foi a unica vez que se via claramente que ninguem percebia letra xD. A musica em si é curiosa por acaso, parece punk rock on steroids, penso que é uma das musicas mais "outsiders" de toda a discografia de MH. Mas até gosto da musica, fosse todo o punk rock assim.

[aetheria]

foi a unica vez que se via claramente que ninguem percebia letra xD.

Aliás, a sequência Aethetics of Hate e Game Over é bem curiosa a esse respeito que sapo gigantesco para o Duce engolir.