Antes de mais é de registar que a organização e o SideB conseguiram dar um efectivo ambiente de festival à sala de Benavente, com elevados consumos, bancas de merchandising, comes e bebes e convívio interior e exterior.
Ainda assim, a casa não encheu em nenhum dos dias.
Quanto a concertos, na sexta-feira apenas cheguei a tempo de ver Inner Helvette, aos quais acabei por não prestar a devida atenção, e Irae, numa embriagada actuação que, no específico ambiente em que se inseriu, acabou por granjear uma adequada recepção de alguns dos presentes, ainda que, manifestamente, não tenha sido um momento para recordar para todo o sempre em termos puramente musicais…
No sábado, Balmog tiveram mais uma vez uma excelente prestação de palco, tendo Lux Ferre se apresentado como a minha escolha para a banda da noite. A bateria parece estar cada vez mais interiorizada ao vivo e a prestação global ganha uma força claramente superior. Parecem-me estar definitivamente estabelecidos como segunda banda BM nacional, o que deverá constituir óbvio motivo de orgulho para os mesmos.
Quanto aos estrangeiros Baphomet’s Blood, pareceu-me entretido mas não é a minha onda (um especial reparo para a bolsinha a tiracol do guitarrista – um bocado pró maricas, diga-se). Já Kill não me entrou, não sei bem porquê, sobretudo depois da expressão “Fuck Portugal” – prá quê meu?
Saldo amplamente positivo de um fest que em Benavente não deixou por mãos alheias o conceito “underground metal fest” com o qual se intitula.
Hail!!
