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Zsa Zsa Gabor [RIP]

Mensagempor Zsa Zsa Gabor [RIP] » segunda out 08, 2007 1:07 pm

meninobesta Escreveu:
Ish Mael Escreveu:BD, género do qual sou aficionado recomendo o já velhinho "Blood" de Kent Williams e Jim deMatteis e mais recentemente "30 days of Night", "Dark Days", "Return to Barrow" de Ben Templesmith e Steve Niles.


FVN!!!!!!!!!!!! :D

experimenta na mesma onda o Criminal Macabre salvo erro!

http://en.wikipedia.org/wiki/Criminal_Macabre


http://bizwagner.files.wordpress.com/20 ... acabre.jpg


E "The Walking Dead" também, embora seja uma série ongoing que ao que parece ainda nem chegou a meio. Mas gosto mais do TWD do que esses "30 Days..." que têm uma narrativa demasiado fraca para o meu gosto.

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meninobesta
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Mensagempor meninobesta » segunda out 08, 2007 1:17 pm

não conhecia esse TWD... mas gosto da arte da capa! acho que vou ter que passar um dia destes na Mongorhead! :P

gracias pela dica! que o grande calamare sagrado das Galapagos te agracie com sorte o resto do dia!

caso isso não aconteça toma lá uns porquinhos da india!

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em que um deles está claramente infectado por um vírus maligno
god's business, witchfinding!

Zsa Zsa Gabor [RIP]

Mensagempor Zsa Zsa Gabor [RIP] » segunda out 08, 2007 1:25 pm

meninobesta Escreveu:não conhecia esse TWD... mas gosto da arte da capa! acho que vou ter que passar um dia destes na Mongorhead! :P

gracias pela dica! que o grande calamare sagrado das Galapagos te agracie com sorte o resto do dia!

caso isso não aconteça toma lá uns porquinhos da india!

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/c ... inea_1.jpg

em que um deles está claramente infectado por um vírus maligno


Preferia os calamares, essa criatura dos olhos vermelhos foi claramente enviada por Satanás para semear o caos na Terra e quiçá pulgas. :?

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emperium
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Mensagempor emperium » segunda out 22, 2007 10:12 am

Comecei a ler o Codex Maia de Douglas Preston, parece-me um thriller muito interessante.
Podem dar uma vista de olhos no resumo.
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de momento nada me ocorre, QSF
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meninobesta
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Mensagempor meninobesta » segunda out 22, 2007 10:39 am

estou a ler o qq coiso da águia de um tipo inglês... já não me lembro do nome do autor nem do nome do livro :?

romance histórico sobre a invasão da Inglaterra pelos romanos!

wikiwiki ftw!

http://en.wikipedia.org/wiki/When_the_Eagle_Hunts

este é o terceiro livro da série! que aconselho vivamente! :wink:
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Xasthur [RIP]

Mensagempor Xasthur [RIP] » segunda out 22, 2007 12:42 pm

Li a semana passada "A Ignorância" de Milan Kundera. Agora estou a ler "A Imortalidade" do mesmo autor.

Recomendo vivamente "A Ignorância",saltou directamente para os meus favoritos:

Escrito no ano 2000 e traduzido para português a partir do manuscrito original, ainda antes de ser publicado em França – país onde reside o Autor desde 1975. A Ignorância é um romance que fala de nostalgia, de memória, de anoranza – palavra espanhola de raiz etimológica latina do verbo ignorare – e que é utilizada como equivalente a nostalgia ou até saudade; um sofrimento causado pelas reminiscências do passado onde o pathos provém da ignorância: “Tu estás longe, eu não sei o que te acontece”. Logo, sofre-se.

Com A Ignorância, Milan Kundera regressa, em Maio de 2001, às montras das livrarias, com mais um romance de carácter introspectivo e, ao mesmo tempo, analítico, do comportamento do Outro. Ao basear-se num método de observação em contexto real, ou pelo menos assim parece, o narrador parte para uma análise, com olho clínico, embora utilizando uma linguagem mais do universo literário do que técnico, dos comportamentos das personagens, entrando nas respectivas casas e caixinhas cerebrais para analisar e dissecar todas as componentes emocionais que desencadeiam atitudes aparentemente incompreensíveis.

Neste caso, existem dois protagonistas, com duas estórias paralelas que se traduzem num desdobramento de duas vertentes de um mesmo tema. Um técnica de construção utilizada também, aliás, em A Insustentável Leveza do Ser. Duas estórias onde, mais uma vez, o fio condutor é o narrador não participante.

A visão global é-nos, desta forma, facultada pelo cruzamento dos vários pontos de vista.

Em A Ignorância, o Autor aborda directamente o problema da emigração do Leste europeu antes e após o terminus da Guerra Fria, em Novembro de 1989.

Fala-se, sobretudo, de desenraizamento, de enfraquecimento dos vínculos sociais em relação ao local de origem, quando se trata de refugiados políticos.
O enfraquecimento, aliado ao crescimento das distâncias, que une o emigrado à terra onde nasceu e cresceu, faz esmorecer os laços familiares e está ligado a um certo ressentimento por parte de quem fica – salvo raríssimas excepções. Trata-se de uma consequência natural da perseguição às famílias dos emigrados por parte de um Estado que encarava o desejo de sair da terra natal como um acto de alta traição despoletando a frieza e o ressentimento por quem se sente deixado ao abandono.

Nas ligações de amizade, observa-se tanto a tentativa de apagar os anos de vida “lá fora” por parte que quem fica, como o desejo irreprimível e constantemente frustrado de relatar a própria odisseia por parte de quem regressa, ainda que esse regresso seja temporário.

A ausência de perguntas em relação aos anos passados fora do país é uma constante. Salvo uma única excepção.

No caso da camaradagem entre refugiados.

Em relação às ligações amorosas, mesmo situadas num passado longínquo, Milan Kundera cria uma interessante dicotomia, em relação ao binómio esquecimento/lembrança, particularmente nas recordações fugazes mas sempre presentes de Irena – imigrada em França – e nas diluidíssimas memórias de Josef ao reler o diário da sua adolescência…

Tudo conspira para a destruição progressiva da vontade de voltar. Apesar do amor, da nostalgia dos lugares, da História, dos poetas, das sonoridades linguísticas, da literatura…

Logo no segundo capítulo, o Autor consegue cativar-nos com um mini-ensaio sobre a nostalgia, palavra de origem grega, quase universal para a maior parte das línguas europeias. Mas as subtis declinações semânticas da palavra, desdobrada em outros signos equivalentes como por exemplo, saudade, são-nos dadas através de uma análise transversal desses sinónimos, nos vários idiomas. É então que chegamos ao conceito de ignorância como declinação de nostalgia. E ignorância é a palavra ou variante de nostalgia que melhor define a exacta coloração do estado de espírito de dois protagonistas de estórias gémeas que se cruzam num ponto de fuga, situado num passado distante: Irena e Josef.

Ignorância é, pois, a irmã siamesa da saudade, ambas filhas da nostalgia…é este o tema do livro. Uma emoção a cujo desdobramento vamos assistir em dois seres que emigraram, tal como acontece em A insustentável Leveza do Ser entre Thomas e Sabina, embora este num prisma diferente: o custo de oportunidade relativamente à decisão de emigrar ou não emigrar.
É por este motivo que A Ignorância é, de certa forma, um desenvolvimento da obra anterior.


Em seguida vou explorar o autor Haruki Murakami (ganhou o prémio Franz Kafka em 2006) que também me parece muito interessante,alguém já leu alguma coisa deste senhor?

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Mensagempor Déjà loin » segunda out 22, 2007 2:48 pm

Estou com vontade de ler "A vida não é aqui" do Kundera, mas também ainda não li esses dois. O texto que citaste abriu-me o apetite.

Acabei há pouco (no autocarro :lol: ) o Retrato de Dorian Gray. Tinha espectativas altas e não desiludiu, tem o selo de aprovado & recomendado :).

Vou começar agora Flatland: A Romance of Many Dimensions by A Square (Edwin A. Abbott)
Assez lent, si vous le voulez bien.

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Mensagempor emperium » segunda out 22, 2007 4:02 pm

Déjà loin Escreveu:Estou com vontade de ler "A vida não é aqui" do Kundera, mas também ainda não li esses dois. O texto que citaste abriu-me o apetite.

Acabei há pouco (no autocarro :lol: ) o Retrato de Dorian Gray. Tinha espectativas altas e não desiludiu, tem o selo de aprovado & recomendado :).

Vou começar agora Flatland: A Romance of Many Dimensions by A Square (Edwin A. Abbott)


O retrato de Dorian Grey é brutalissimo :) curti mesmo muito de o ler
de momento nada me ocorre, QSF
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Mensagempor Einherjer » terça out 23, 2007 9:01 am

estou a acabar de ler o The Witching Hour da Anne Rice.
nao esta mau de todo se bem que o estou a ler com mais 15 anos que os que devia ter.
"If you want a picture of the future, imagine a boot stomping on a human face. Forever." O'Brien

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Mensagempor Judy Chicago » terça out 23, 2007 1:23 pm

Land Art: A complete Guide to Landscape Environmental Earthworks Nature Sculpture and Installation Art de William Malpas e é talvez o pior livro de arte que alguma vez li.

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Mensagempor meninobesta » terça out 23, 2007 1:46 pm

Judy Çhicago? :shock:
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Mensagempor Cyberquake » terça out 23, 2007 1:53 pm

Voltou! :awe:

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Mensagempor Nebulae » terça out 23, 2007 4:44 pm

aconselho o" O remorso de Baltazar Serapião"Valter Hugo Mãe, ainda estou "perturbada" com ele :lol: .
Comecei a ler ontem os Contos de Amor" do Hermann Hessee e estou quase a quase a terminar.Nunca tinha lido nada do senhor mas já percebo o porquê da sua escrita ser tão " respeitada".
Sobre este livro:
«(…) contos que reflectem uma retrospectiva didáctica das primeiras experiências amorosas (do autor) e das divagações sobre a “natureza” das relações amorosas. O fascínio brota precisamente do esboço subtil das circunstâncias que situam o inexprimível, o aludido, a pura intencionalidade.»
Expresso
"In heaven all the interesting people are missing"

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Mensagempor Nebulae » terça out 23, 2007 4:46 pm

aconselho o" O remorso de Baltazar Serapião"Valter Hugo Mãe, ainda estou "perturbada" com ele :lol: .
Comecei a ler ontem os Contos de Amor" do Hermann Hessee e estou quase a quase a terminar.Nunca tinha lido nada do senhor mas já percebo o porquê da sua escrita ser tão " respeitada".
Sobre este livro:
«(…) contos que reflectem uma retrospectiva didáctica das primeiras experiências amorosas (do autor) e das divagações sobre a “natureza” das relações amorosas. O fascínio brota precisamente do esboço subtil das circunstâncias que situam o inexprimível, o aludido, a pura intencionalidade.»
Expresso
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Mensagempor Masterkiller » terça out 23, 2007 8:22 pm

Ando agora a ler Os filhos da droga . . .

livro engraçado, embora grande :twisted:
KEEP THE FUCKING THRASH!!


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