Embora já tenha dado a minha opinião sobre o som da banda pessoalmente ao Jeremy, vou deixar aqui a minha opinião sobre o som destes gajos.
* Realmente, acho que Death/Grind vocês não têm nada (felizmente

), acho que mais depressa descreveria o vosso somo algo como Death/Core.
* O interessante para mim nesta banda é como todo o som gravita de volta da bateria, e como a camada de guitarras e voz não esconde o excelente trabalho do Ita, mas sim o complementa criando uma textura muito fixe que não tinha ainda encontrado.
* O EP tem alguns pontos fracos. Não gosto do som sujo das guitarras (faz com que o som da banda perca imensa coesão). E a ideia de pôr a bateria à frente da mistura foi muito interessante para aumentar o feeling ritmado e sincopado de todo o som. O problema é que o próprio som da bateria está a soar com pouco headroom, e pouca dinâmica (à lá trigger), e isto dá um som um pouco artificial de mais à cena. De resto gosto imenso da voz do Ruben pois consegue dar uma aura atmosférica/Cult of Luna num estilo que costuma ser muito "in your face".
* Das música em si, gosto imenso delas (tirando um ou outro pormenor) e ressalvo mais uma vez o genial trabalho do Ita na "Close the Window", "Recall" e numa música nova que andam a tocar ao vivo (a grandalhona).
* Ao vivo estes gajos são irrepreensíveis. É raro ver bandas com tão à vontade e atitude em palco (pensem em WAKO ou EAK). Aqui as críticas vão mais para o Jeremy. Devias soltar-te uma beca mais e deixar de olhar o concerto inteiro para o braço da guitarra quando já devias tocar a música de olhos fechados à muito

.
Acho que está tudo dito. Não vim para aqui bajular a banda, pois para isso tenho as minhas. Para mim The Ladder fazem parte de um conjunto crescente de bandas com um trabalho muito consistentea tocar em Portugal. E isto é importante. Não faltam bandas que têm 3/4 temas bons e mais 3/4 temas manhoso para encher chouriços, só para que possam ir a correr dar o primeiro concerto.