(aura) | Tema e Videoclip NOVO [2]

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

(aura) | Tema e Videoclip NOVO [2]

Mensagempor Udenied » quinta fev 04, 2010 5:28 pm

(aura) é um projecto do músico e produtor Português André Fernandes, que está ligado à criação de música original para cinema e televisão. Este projecto musical é uma entidade multi-existencial onde a fusão entre vários géneros e emoções se desenrolam num espectro experimental de liberdade total. O álbum de estreia invisible landscape, é um trabalho conceptual que explora o imaginário do trabalho fotográfico de José Ramos, conhecido membro deste fórum. Para este projecto foram escolhidas dez fotografias do referido autor cuja ordem cronológica serve de cenário para dez músicas (capítulos) que se mascaram de banda sonora imaginária que insere uma nova dimensão há já riqueza das imagens. Deste modo cada receptor é convidado a traçar o seu guião a partir da música e dos cenários.

Depois de ter tido um lançamento limitado em formato digital, pela Abutre Netlabel, em 2008, este álbum será lançado (CD) em Abril de 2010 pela conceituado editora Romena de música experimental/ avantgarde Valse Sinistre, que conta com artistas nas suas fileiras como Deep-pression, Isa, Hypomanie, Funeral Veil, Bardo, Landscape, etc.

Um segundo álbum - a sair também pela Valse Sinistre - será gravado ainda este ano.

O álbum encontra-se para pré-audição no website Last FM, assim como as fotos.

Imagem


http://www.myspace.com/auraportugal
http://www.wavefactory.org/aura.htm
http://www.lastfm.com.br/music/%28aura%29
http://valsesinistre.com/
http://www.facebook.com/pages/aura/161318287223000

Última edição por Udenied em segunda jun 18, 2012 12:10 pm, editado 30 vezes no total.

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) assina pela Valse Sinistre [Deep-pression, Isa, etc) | álbum em Abril

Mensagempor Udenied » segunda fev 08, 2010 12:07 am

Acabei de criar o Myspace para (aura), quem preferir pode ouvir 4 temas, aqui:
http://www.myspace.com/auraportugal

Avatar do Utilizador
vanguarda
Metálico(a) Supremo(a)
Mensagens: 660
Registado: segunda set 05, 2005 7:12 pm
Contacto:

Re: (aura) assina pela Valse Sinistre [Deep-pression, Isa, etc) | álbum em Abril

Mensagempor vanguarda » terça fev 09, 2010 7:40 pm

Já ouvi o álbum e gosto muito! Parabéns pela editora.

Abraço!!
Imagem

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) assina pela Valse Sinistre [Deep-pression, Isa, etc) | álbum em Abril

Mensagempor Udenied » domingo fev 14, 2010 8:05 pm

vanguarda Escreveu:Já ouvi o álbum e gosto muito! Parabéns pela editora.

Abraço!!


Obrigado mate, como vão as coisas com Vanguarda? Vão gravar, não é?

Abraço.

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) assina pela Valse Sinistre [Deep-pression, Isa, Hypomanie, etc] | DATA DE LANÇAMENTO

Mensagempor Udenied » quarta mar 10, 2010 10:28 am

O primeiro álbum de (aura) - invisible landscape - sairá a 15 de Abril, pela Romena Valse Sinistre. Como tal, conto ter CDs comigo a partir da segunda quinzena.

Relembro que podem ouvir o álbum, na íntegra, na página da Last FM da editora, assim como todos os lançamentos, incluindo o novíssimo split entre Koldvoid e Deep.pression:
http://www.last.fm/label/valse+sinistre

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | CD a 7 de Julho (Valse Sinistre Rercords)

Mensagempor Udenied » terça jul 06, 2010 4:39 pm

O CD será lançado pela Valse Sinistre, amanhã. Para a semana devo ter as minhas cópias.

http://www.myspace.com/auraportugal
http://www.lastfm.com.br/music/%28aura%29
http://valsesinistre.com/

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | disco cá fora FOTOS

Mensagempor Udenied » sábado ago 14, 2010 10:15 am

Imagem

O disco já está cá fora.

Quem quiser uma cópia pode comprar à editora:
http://valsesinistre.com/

Para promos PM.

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | disco cá fora FOTOS

Mensagempor Udenied » quinta set 02, 2010 2:11 pm

O disco (CD, booklet 12 páginas em, super glossy paper) custa 12 Euros. Podem encomenda-lo directamente à editora:
http://www.valsesinistre.com
valsesinistre@gmail.com


Entretanto já seguiram packs promocionais para a imprensa nacional e internacional, vou deixando aqui as reviews, há medida que forem aparecendo.

* Cheira a novo, cheira a fresco... "Invisible Landscape", a banda sonora visual deste Outono.
Fenther.net

* It’s an interesting concept that is pulled off quite well.
Sputnikmusic.com

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | REVIEWS + ENTREVISTA

Mensagempor Udenied » quinta set 09, 2010 9:45 am

Um projecto bastante interessante tendo o Outono como horizonte. O discurso directo no Fenther por entre um imaginário fotográfico...

Fenther – Como nasceu este projecto?
(aura) – No início do ano de 2008 descobri o trabalho fotográfico do José Ramos e a força e expressão das imagens facilmente me levaram a me perder nos cenários e, inconscientemente, tomei- os como ponto de partida para viagens imaginárias. Nessa mesma altura também estava a sentir uma palpitante necessidade de criar algo verdadeiramente pessoal pois, a nível musical, estava envolvido em algumas bandas – onde o caminho é fruto de um bolo dinâmico de vontades – e compunha música para televisão e publicidade, estando muito amarrado a directivas que não dependiam (só) de mim. Essa imensa vontade de total liberdade criativa começou-se a materializar com a descoberta das fotos pois aí tive a ideia de criar um álbum conceptual inspirado nesse imaginário. Contactei o José e confrontei-o com o desafio tendo ele acedido imediatamente a ceder-me o seu espólio de onde escolhi as dez fotografias que se transformaram nos actos de invisible landscape.

Fenther – Tentaste criar algo de novo? Algo diferente?
(aura) – O objectivo nunca foi esse: deliberadamente tentar criar algo diferente ou original. Tendo como base o facto de não me querer impor barreiras criativas ou estilísticas de qualquer tipo, a fusão entre várias influências e estéticas sonoras foi algo que aconteceu de uma forma natural e orgânica. Ter, por exemplo, uma estrutura rítmica completamente mindfuck e labiríntica transvestida com um som poeirento de bateria de sótão a acompanhar uma peça clássica mesclada com um som podre de teclado não me parece uma incoerência absurda mas sim uma possibilidade com um potencial interessante. Como tal, neste disco podem sentir um pouco de tudo o que gosto e me influencia, desde peças orquestrais a Post Rock, Dubstep, Mathrock, Darkwave, Indie, World Music, Psychedelic, Shoegaze, Música Clássica, Electronica, Sound Design, etc. O grande desafio ao misturar todos estes ingredientes foi faze-lo de forma coesa e orgânica, sempre em prol das próprias músicas. Todo este processo multi-direccional tinha que ter um sentido uno e não soar como uma manta de retalhos. Claro que a produção também foi feita nesse sentido mas a nível formal e estético tentei criar um organismo mutante mas saudável e (até) funcional. Em suma, sendo este trabalho fruto de uma intensa e diversificada amálgama é natural que tenha uma sonoridade muito vincada e própria, para o bem e para o mal. A mistura de várias formas (aparentemente) antagónicas prende-se com o meu próprio mapa pessoal. No meu auto-rádio tanto sai The Dillinger Escape Plan como Vampire Weekend. De Alcest, Boyz Noiz, David Lynch, Lula Pena, Daniel Johnston, Venetian Snares ou Tiago Guillul a Nathan Larson, Beirut, Múm, MGMT, Behold… The Arctopus, Burial, Kayo Dot, Verdi ou Neurosis.

Fenther – Foi difícil editar este disco?
(aura) – Foi. Em primeiro lugar porque não é um produto etiquetado, direccionado para um determinado target. Reunir um conjunto de editoras que achasse que poderiam estar interessadas neste disco não foi fácil porque não há assim tantos selos vocacionadas para projectos experimentais e originais, especialmente que estejam a assinar artistas novos. Terminei o disco em inícios de 2009 – no pico da crise económica global – e, para além de ter recebido muitas respostas do género “…Gostávamos mesmo de edita-lo mas agora é complicado…” tive tudo quase acertado com duas editoras da cena alternativa que faliram/ ficaram em stand by antes de fecharmos o acordo. Depois de ter perdido a energia para continuar à procura de uma solução convencional para editar o disco – e vendo outros projectos e amigos, com música muito interessante, na mesma indefinição – decidi criar a netlabel Abutre, uma plataforma online que lança e promove discos, em formato digital, sendo o download gratuito. Lancei o álbum originalmente através da Abutre em 2009 e este criou imediatamente algum impacto na cena da música gratuita global tendo sido indicado pelo website Norte-Americano Sputnik Music como um dos discos mais interessantes desta nova tendência de lançamentos digitais. Por força desta visibilidade na internet a editora Romena Valse Sinistre (que se dedica a música experimental e fortemente emocional e tem um roster de artistas muito eclético e interessante) contactou-me dizendo que tinham adorado o disco e o queriam lançar. Imediatamente “cancelei” o lançamento da Abutre, tendo tornado esse lançamento digital numa espécie de edição limitada, uma vez que só esteve online perto de um mês. Cerca de quatro meses depois de assinar com a Valse Sinistre o disco está cá fora.

Fenther – Em Portugal é complicado editar discos na tua opinião?
(aura) – Sempre foi difícil haver uma verdadeira indústria musical em Portugal porque a força de sermos poucos é algo de irreversível. Para uma editora, o investimento de fabricar um disco é o mesmo em Inglaterra, nos EUA ou em Portugal mas as plataformas de venda e o número de clientes em potencial é incomensuravelmente mais pequeno no nosso país. Isto afecta a indústria mainstream – por não haver cashflow para investir em grandes manobras promocionais – mas também faz com que não haja uma cena marginal editorial que sirva de forma contínua e profissional os subgéneros mais escondidos. Mesmo quando se vendiam discos nunca tivemos muitas soluções profissionais (e um verdadeiro mercado) para bandas de Metal, Dance Music, Punk ou Hip Hop. As editoras que existiram viveram sempre em contínuo sufoco financeiro e funcionavam com o esforço dos seus criadores. Nesta fase da indústria, onde as vendas são mínimas, praticamente não temos mercado. Os artistas de top vivem dos concertos e do merchandising e as nossas majors assinam cada vez menos bandas e quando o fazem é sob condições constrangedoras. Neste cenário, é óbvio que é inviável haver editoras Portuguesas de Stoner ou de Ska, que ofereçam condições profissionais aos nossos melhores artistas. Só tenho 28 anos mas a julgar pelo espólio de vinyl do meu pai, quer-me parecer que durante os anos 70 e 80 havia uma legítima admiração e respeito pela criação nacional e os nossos discos tinham a mesma relevância comercial do que o que vinha de fora. O que me parece é que os anos 90 foram absolutamente desastrosos e a indústria arruinou esse estatuto, por dois motivos. Primeiramente porque se começou a dar primazia ao fácil e oco e se apostou em vender sempre as mesmas bandas e fórmulas banais. Segundo, porque se caricaturou as bandas nacionais ao só apostar no mais desinteressante. Convenhamos de forma honesta, se lá de fora vinham todo o tipo de propostas refrescantes, bem tocadas e desafiadoras aqui levávamos com pop tosco e insosso e com entretenimento musical de gosto absolutamente duvidoso. Essas bandas medianas foram transformadas no porta-estandarte da música nacional e creio que isso afastou o grande público das bandas e dos discos Portugueses mas felizmente essa tendência parece-me estar a mudar, até porque temos, e sempre tivemos, grandes artistas e bandas, nos mais variados estilos.

Fenther – Estás satisfeito com o resultado final?
(aura) – Sim, fiquei bastante satisfeito. Para além de ter tratado de tudo o que diz respeito ao lado musical e da produção também desenhei todo o artwork, ou seja, ficou tudo sob a minha alçada, o que torna todo o processo mais fácil e prático. Devido ao facto de terem passado vários meses desde a conclusão do disco até este ser editado em CD tive muito tempo para repensar a mistura, a masterização e o lay-out. Comparando com o lançamento original da Abutre, acabei por ter tempo para enriquecer ainda mais o desenho da capa, adicionei mais alguns layers a algumas músicas e voltei a masterizar todo o disco. Portanto, a configuração CD que agora é apresentada é quase como uma versão 2.0 de invisible landscape e aquele interregno de indefinição acabou por ser muito positivo para o trabalho poder amadurecer a um ritmo natural, em lume brando. Um pormenor que aprecio bastante é o facto do booklet – que apresenta todas as fotos – ter sido impresso em papel fotográfico, o que dá bastante brilho e força às imagens.

Fenther – Há convidados neste disco? Quem são?
(aura) – Há dois grandes amigos de infância, com os quais cresci e partilhei vários palcos e garagens, que aparecem como convidados neste disco. Roubei ao baixista Bruno Santos (aka Skimy Farrow) os tappings que podem ouvir no tema nove, warm winter, e a partir daí teci toda a malha. Queria muito incluir o Bruno neste disco porque a sua maneira de tocar e a beleza harmónica das suas composições sempre foram uma fonte de inspiração para mim. Acaba por só entrar num tema mas num próximo álbum quero usurpar-lhe muitas mais notas. O outro caso é ainda mais interessante pois tinha decidido criar um disco exclusivamente instrumental – e assim o fiz, até ao penúltimo tema – mas quando cheguei ao último capítulo senti que faltava uma presença humana, digo assombrosamente humana. Achei que daria força ao disco quebrar um pouco com um certo abstraccionismo e dar-lhe o rumo concreto de uma voz, de uma palavra. Não que a letra queira levar o ouvinte a algum lado - até porque o objectivo desta viagem é apenas fornecer cenários e Banda Sonora - mas acaba por ser um regresso a nós mesmos, depois de um mergulho em queda livre num mundo por explorar. Olhando para a foto pareceu-me claro que a voz que encaixaria na perfeição seria a de Jóni Vieira (na altura nos The Other Side e agora a solo com 1 is the Lonely Number). O processo foi muito simples, enviei-lhe a foto e disse-lhe para escrever um poema. À noite entrámos no estúdio e uma garrafa de whisky depois estávamos numa roulote a comer um kebab, com vista para o Douro, já com o tema gravado.

Fenther – Vais andar na estrada a promover "Invisible Landscape"?
(aura) – Como deves calcular, tocar este álbum ao vivo - de forma fidedigna - implicaria arranjar dezenas de músicos de áreas completamente distintas e tentar criar e coordenar esta orquestra híbrida seria um trabalho complexo e, porque não admiti-lo, extremamente dispendioso. Caso conseguisse montar toda esta estrutura e conseguíssemos interpretar o álbum com a emoção e forçaa que nele sinto, acho que seria um projecto e uma experiência fabulosa mas de uma forma realista devo admitir que isso não deverá acontecer. Já pensei em fazer algumas versões mais minimais e até reinventar um pouco os temas mas nada de muito concreto, para já. Aliás, a única reinvenção que fiz, para já, até dificultou mais a tarefa pois criei uma versão orquestral do primeiro tema do disco (the furious march) para a cena inicial do filme Português Um Funeral à Chuva. Portanto, a grande promoção que o disco terá será mesmo a imprensa escrita, a internet e (espero) as pessoas.

Fenther – Ideias para o futuro?
(aura) – Bem, a curto prazo tenho algumas coisas interessantes a acontecer. Em primeiro lugar, criei dez temas originais para a Banda Sonora do filme do realizador Telmo Martins “Um Funeral à Chuva” e a Lusomundo deverá editar o DVD (possivelmente incluindo a Banda Sonora) já em Outubro. Tenho uma banda chamada Irmãos Brothers e vamos gravar em breve 4 temas para um split CD que sairá por uma editora Norte-Americana. É um Mathrock n’ Roll absolutamente psicadélico com toques de Stoner e Prog. Podem ouvir o primeiro single “Já cedo a sombra se pôs (no poço negro)” no nosso Myspace. Em breve gravarei mais um ep para Ghost Orchid e o tema de estreia dos Musgo, um trio que partilho com o Skimy Farrow e Max Tomé. No meio de tudo isto, e já com outras criações para cinema no horizonte, irei começar a compor o próximo disco de (aura), para o qual ainda não tenho qualquer ideia. Em relação à Abutre Netlabel, em breve irá sair uma compilação gratuita, em formato digital, chamada “New Gaze of Portuguese Rock” que contará com temas (alguns inéditos e studio outtakes) de Miss Lava, Dawnrider, 1 is the Lonely Number, Laia, Löbo, Irmãos Brothers, Black Bombaim, Haniak, Manuel Gião, Alice in Wonderland Syndrome, etc. Para saberem de todas as novidades basta irem ao website da Abutre onde também podem fazer o download de todo o catálogo.

Fenther – Como vês a musica nacional actualmente?
(aura) – Independentemente do que falámos em cima e de praticamente não haver uma verdadeira indústria com espaço para subcategorias e um circuito amplo com condições e público para as bandas se fazerem à estrada, acho que a nível criativo estamos em grande forma e muito mais descomplexados e aventureiros. Isso também tem a ver com as transformações sofridas na mentalidade desta nova geração. Se vivemos uma década passada de caixotes em zonas industriais onde se asfixiava ao som de follow the leaders e love generations (generalizando a tendência dominante) agora testemunhamos um regresso às ruas e, basicamente, ao mundo. E nas ruas outrora desertas as pessoas trocam ideias, e crescem bares, e crescem palcos, e crescem galerias de arte, e isso traz promotoras, traz público e traz vida. Se passeassem à noite pela cidade do Porto há 8 anos atrás nem o mais optimista previa o turbilhão que se levantou nos últimos anos e o número de novas salas e pessoas que atacaram os becos com um genuíno entusiasmo. E o processo é recíproco, o meio também influencia a matéria e considero que vivemos uma fase muito produtiva e efervescente, com tendência para continuar a crescer. Vejo mais espaços alternativos e salas com bom gosto e condições, vejo festivais e concertos de estilos marginais com hype e público, vejo grandes centros de artes com uma programação mais arrojada, vejo novas promotoras com personalidades bem vincadas que trazem a Portugal arte com relevância contemporânea e vejo muita música a ser produzida, essencialmente. No meio de tudo isto vão-se fazendo bons discos e vejo os artistas nacionais a ganhar espaço nas rádios, nos media e nos festivais comerciais pois regressaram a um ponto onde conseguem surpreender e entusiasmar o público. Pessoalmente ouço muita música nacional e há muitas bandas e discos que preenchem obrigatoriamente as minhas playlists.

Fenther – Ultima mensagem...
(aura) – Em primeiro lugar agradecer o facto de estarem a dar espaço a este projecto e, na continuação da resposta seguinte, enaltecer o papel da imprensa online na revitalização da criação musical Portuguesa. Em relação a invisible landscape, podem ouvir o álbum na íntegra no Last FM e saber mais informações no Myspace. Podem adquirir o disco através do website da Valse Sinistre e, claro, para acompanharem todas novidades de (aura) e de todos os projectos da Abutre Netlabel é só se juntarem a nós no Facebook.

Vitor Pinto

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | + REVIEWS

Mensagempor Udenied » terça set 28, 2010 2:11 pm

O álbum tem aparecido em muitos blogs e websites e deixo aqui um apanhado das reviews (punch lines) que têm sido feitas:

Smells like new and fresh... Invisible Landscape, is the visual soundtrack for this Fall. (4/5)
Fenther

It’s an interesting concept that is pulled off quite well.
Sputnik Music

A work to be known.
A Trompa

As experimental as (aura) gets, this title still remain an easy listen. Turned out a good listen. (4/5)
The Sirens Sound

You can feel the emotion released by the minimal elements on each track and by the gentle touch of the nature sounds. Experimental and vanguardist music... quite an ambitious project in Portugal. (74/100)
Ruído Sonoro

Post rock from Portugal. Good!
Shoegazer Alive

...certainly one of the stranger mixtures recently when it comes to music releases.
Vital Weekly

Good ambience, interesting experiment!
Ties of Senses FM

...excellent work, a pleasure to listen!
Le Crépuscule du Soir



Já agora, e como é inevitável, na maior parte destes posts surge um link "pirata" para o download do disco, em formato digital. Não me custa nada que saquem e ouçam o disco, pelo contrário. No entanto, caso gostem do que ouvem, acho que vale a pena adquiri-lo em formato físico, não só pelo som lossy e pelo artwork mas também pelas fotos (que vêm no booklet).

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | + REVIEWS

Mensagempor Udenied » terça out 19, 2010 2:35 pm

...sometimes there are great elements in the music that are refreshing and surprising even...
Lords of Metal | Netherlands
link

...with multiple fusions of many genres being experimented, the listener aims toward free feeling expression.
Izo Dreams | Japan
link

A great record and a finding. Very recommended.
Extreme Cult | Spain
link

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | +++ REVIEWS

Mensagempor Udenied » sexta out 22, 2010 5:15 pm

Podem seguir as novidades sobre (aura) no facebook:
http://www.facebook.com/pages/aura/161318287223000

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) - invisible landscape | Elitarian Music REVIEW

Mensagempor Udenied » quinta nov 11, 2010 10:19 am

Link:
http://www.elitarianmusic.com/aura-%E2%80%93-%E2%80%9Cinvisible-landscape%E2%80%9D


Ambient Post-Rock / Electronica

7/10


Invisible Landscapes, the debut album by Portuguese project (aura), is one you must have an eye for detail and a knack for all things odd and a bit uncommon in music in order to aptly decode. The former has its motivation in the fact that the album itself is sustained by a visual concept, that finds in the nature/landscape inspired photography of 27 years old Portuguese Artist José Ramos its raison d’être. The reason for the latter is that having post-rock, ambient, IDM, avant-pop, roots and electronic music wrapped up so tightly together on this record to the point they’re nearly inseparable, (aura) is able to create a comprehensive and interesting sound that somehow gets to make for a refreshing change.

(aura) is essentially the solo project of multi-instrumentalist, movie scores composer and producer André Rafael Ferreira Fernandes, with guest musicians Jóni Vieira and Bruno Santos earning credit on this album for vocals on the final track and bass tappings respectively. Fernandes produced original music for several mainstream advertising campaigns and wrote music and sound for child-oriented scientific Portuguese TV show Ciência por Miúdos (2010, translates to Science for Kids). He is also active in the cinema field, having provided the lead soundtrack and sound design to the movie Um Funeral à Chuva (2010, Funeral in the Rain) by Portuguese director Telmo Martins, presented in 63rd edition of Cannes Film Festival which took place in May, 2010. This penchant for background-oriented sounds widely translates in the music of (aura), which possesses a distinct soundtrack flavour, but also hits many a musical reference point along the way. The alert listener will likely recognize a few of those here, the most audible being a certain ingenuous, puerile feel typical of Icelandic electronic/post-rock scene. Seeds of (aura) can be found in Múm’s toyish glitchtronica and twinkling music box melodies (Vacuity, Flowing Textures, Warm Winter), Slowblow, younger projects like Kira Kira, and also all over the naturalistic, documentary music-oriented IDM/Ambient scene that sprouted in the wake of Scottish heavyweights Boards of Canada, while certain nervous, pent-up post-rock shudders do exist somewhere on the late Godspeed You! Black Emperor axis, albeit tamed and trapped in a clotted, aseptic structure that doesn’t allow the same quivering, dramatic peaks, which brings me straight to the critical part. Invisible Landscape has obviously drawn its share of criticism, with one point in particular standing out: loosely arranged and lack of cohesion. I for one am of the opinion that is this eclectic flair and heterogeneousness that adds to the antagonic feel that Fernandes seem to be going for; in the case of an album which tracks are meant to portray each one a different picture, different landscapes and different feelings, a ‘loose’ and slightly meandering course can’t possibly be considered as a misstep. But as eclectic as Invisible Landscape can be, at points one wishes it’d be more earthy, less cerebral and rarefied: to put it simple, less like a film score and more lively and pulsating with the violent hues of José Ramos’ unreal and nearly metaphysical landscapes.

Other listeners, especially those who are familiar with the algid and distant character of electronic music, may glean different sensations from Invisible Landscape than I did, and they will have no problems in tuning in with (aura)’s sound. An interesting album nevertheless.

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) @ Caminhos do Cinema Português [18/11]

Mensagempor Udenied » quarta nov 17, 2010 4:49 pm

Está a decorrer em Coimbra a 17ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português. Amanhã, quinta-feira, será exibido o filme Um Funeral à Chuva (às 22h), que conta com uma versão orquestral (também feita por mim) do tema de abertura do álbum "invisible landscape", the furious march.

Para além desta Overture, o filme também conta com mais um tema do disco e 10 temas Originais compostos por mim, para o filme.

Apareçam mas adquiram o bilhete durante o dia uma vez que a sala só tem lotação para 700 pessoas.

Imagem

Avatar do Utilizador
Udenied
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 218
Registado: terça jun 02, 2009 1:14 am

Re: (aura) | tema NOVO

Mensagempor Udenied » terça nov 30, 2010 1:32 pm

Em relação ao post em cima, o filme Um Funeral à Chuva venceu os 3 prémios para melhor filme em discussão; do júri oficial, da imprensa e do público.

Da Banda Sonora Oficial do filme faz parte - entre outros - um tema inédito de (aura) que serve de Overture ao filme. É uma versão mais clássica/ orquestral do tema "The Furious March", do álbum Invisible Landscape.

O tema pode ser ouvido no Myspace e Last FM:
http://www.myspace.com/auraportugal


Voltar para “Arquivo 2006 a 2021”

Quem está ligado:

Utilizadores neste fórum: Nenhum utilizador registado e 1 visitante